Antônio David detona infográfico da Folha sobre inflação: “Piada”
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O “pico” de Dilma é menor do que o índice na maioria dos anos do governo FHC
de Antônio David, via e-mail
Inflação – vejam que piada o infográfico da Folha, denunciando o “pico” no governo Dilma.
Comparem os índices no governo FHC e nos governos Lula/Dilma. O “pico” de Dilma é menor do que o índice na maioria dos anos do governo FHC. Essa imprensa é ridícula.
Antônio David é pós-graduando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
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Comentários
anac
O publico médio da Folha é formado de Homers Simpsons que acreditam piamente em boimate.
Rogério Martins
Além disso, os valores (da meta e do teto) do sistema de metas foram se alterando com o passar dos anos. Basta analisar os dados a seguir do BACEN:
1999 = (Inflação: 8,94%) (Meta: 8,0%) (Teto da Meta:10,0%) (FHC)
2000 = (Inflação: 5,97%) (Meta: 6,0%) (Teto da Meta: 8,0%) (FHC)
2001 = (Inflação: 7,67%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,0%) (FHC)
2002 = (Inflação:12,53%) (Meta: 3,5%) (Teto da Meta: 5,5%) (FHC)
2003 = (Inflação: 9,30%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2004 = (Inflação: 7,60%) (Meta: 5,5%) (Teto da Meta: 8,0%) (Lula)
2005 = (Inflação: 5,69%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 7,0%) (Lula)
2006 = (Inflação: 3,14%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2007 = (Inflação: 4,46%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2008 = (Inflação: 5,90%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2009 = (Inflação: 4,31%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2010 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
2011 = (Inflação: 6,50%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
2012 = (Inflação: 5,84%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
2013 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
Nos anos de 2001, 2002 e 2003 tivemos estouro do teto.
Retirar informações de contextos diferentes e interpretá-los como se fossem homogêneos e pertecentes a um mesmo movimento, é ignorância estatística ou má-fé.
Fabio Passos
Este pessoal do PiG-psdb não erra uma! rsrs
São visionários…
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FrancoAtirador
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Hilário!
Com o auxílio dos próprios gráficos e respectivas observações do jornal Folha de S.Paulo,
e baseado nos índices históricos, relativos à Economia Brasileira, divulgados nos últimos 25 anos pelo BACEN e pelo IPEA (http://imgur.com/kG7xQCI), pelo IBGE (http://imgur.com/m52c7xT)/PNAD (http://imgur.com/jhd9VfV) e pelo BNDES (http://migre.me/kbJOu), os quais são de amplo conhecimento público,
mas que são constantemente, de forma deliberada, omitidos ou distorcidos pelo Consórcio de Mídia Empresarial Tucana (COMET) G.A.F.E.*, especialmente o Jornal da FamíGlia Frias,
pode-se afirmar o que ocorreu nos anos seguintes à implementação do Plano Real, em 1994, por Itamar Franco, depois que o Governo do PSDB assumiu o Poder Executivo Federal em 1995:
1) Dando seqüência ao Plano de Privatizações do Governo Fernando Collor de Mello (1990/1992)/Itamar Franco (1992-1994),
o Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), sob o eufemismo da ‘Desestatização’ Neoliberal [a mesma que ataca os países da Europa até os dias de hoje],
vendeu a preços módicos ao Setor Privado – e após muito investimento de dinheiro público – a maioria das empresas estatais de Telecomunicações, Energia, Petroquímica, Mineração e Siderurgia, dentre outras,
e uma série de Bancos Federais e Estaduais (BANESPA e BANESTADO-PR à frente)
e, não satisfeito, ainda privatizou metade da Petrobrás.
2) Mais da metade (53%) de todo esse Patrimônio Nacional alienado em todo o período (fundamentalmente em 1997 e 1998) pela Equipe Econômica de FHC (principalmente Armínio Fraga, Gustavo Franco, Gustavo Loyola, os irmãos Mendonça de Barros, Pedro Malan e Persio Arida: http://migre.me/kbTFT)
foi entregue ao Capital Estrangeiro.
3) Naqueles oito anos sucessivos em que o País esteve sob o Comando dos Tucanos [leia-se: United States of America e FMI], o valor total arrecadado pelas Privatizações não passou da literal bagatela de 93 bilhões e meio de Dólares Norte-Americanos, precisamente US$ 93,424 bilhões.
4) Efetivamente nos primeiros anos de Governo, o PSDB segurou [artificialmente] a cotação do dólar, até 1998, quando deu o Golpe da Compra de Votos dos 300 Picaretas do Congresso Nacional para a Reeleição da Dupla Fernando Henrique Cardoso/Marco Maciel (PFL).
5) A partir de 1999, já reeleita a chapa PSDB/PFL para o segundo mandato, a Equipe de Pedro Malan/Armínio Fraga definitivamente tomou conta do Governo e liberou total (http://migre.me/kbX4w):
– Desvalorizou abruptamente o câmbio, colocando a cotação do dólar nas alturas;
– Por conseqüência, reduziu drasticamente, em pouco tempo, as já escassas reservas cambiais internacionais do Brasil;
– A inflação saltou de 1,8% em 1998 para 8,9% em 1999, atingindo absurdos 12,5% em 2002 (http://imgur.com/m52c7xT),
com juros altíssimos e desemprego em massa (Vide Gráfico da Folha: http://imgur.com/k5rLNkp).
6) Assim FHC iniciou o mandato presidencial ampliando a Dívida Líquida do Setor Público para R$ 210 bilhões correspondente a 30% (http://imgur.com/qrBbSXN) do PIB de 1995
[ou melhor, ‘Pibinhozinho’ de R$ 700 bi, em valores correntes: (http://migre.me/kbVD5)],
e chegou ao término do segundo mandato com um endividamento nominal, mais que quadruplicado, de R$ 892,291 Bilhões ou o equivalente a 60,4% do PIB de 2002
[esse já dá pra dizer ‘Pibinho’ de R$ 1 trilhão e 478 bilhões, também em valores correntes] (http://imgur.com/kG7xQCI).
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FrancoAtirador
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“O governo de FHC está chumbado
porque seguiu uma politikekonômica ruinosa,
baseada num populismo cambial
que perseguia o mesmo objetivo central
de seu primeiro mandato: a reeleição”.
Jornalista Elio Gaspari, em 15/9/99,
no artigo em Zero Hora/Folha SP/O Globo
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FrancoAtirador
(http://migre.me/kc4zL)
evair da costa nunes
Franco , você é mais certeiro que Robert de Niro em “O Franco Atirador, mata a cobra e mostra a cobra morta!!!!!!!
Fabio Passos
A situação é evidente: Lula e Dilma foram muito mais competentes que fhc no controle da inflação.
O PiG-psdb não é apenas contra o PT e os interesses dos trabalhadores.
O PiG-psdb resolveu combater a matemática, a lógica… e a própria razão.
É claro que vão perder! rsrs
Julio Silveira
Fazer o que? Quem não se lembra da matemática do mestre Chirico na sala de aula. Essa turma tucana toda tiveram os mesmos mestres, na sacanagem.
Fabio Passos
Sabem tudo. rsrs
Só não aprenderam ainda a perder com dignidade… mas tem uma nova oportunidade agora em Outubro.
Francisco
Vai ter uma hora que o PT vai ter que dizer com todas as letras: o partido que mais fez para o Real dar certo foi o PT, apesar de ter sido contra ele no inicio.
O PSDB não manteve metas como o PT vem fazendo. Ainda que o Real tivesse sido parido pelo PSDB (e não foi, o pai foi o presidente Itamar), pai não é quem bota no mundo, pai é quem cuida, quem “bota na meta”.
Aliás, quando é que é o PSB vai reivindicar a paternidade formal o Real? Itamar era do PSB, certo?
Marcelo
Na verdade a paternidade do Plano Real é do FMI.
Marcos
É o cartel (pig/psdb) criando a realidade virtual! Democratização da mídia já!
carlos
O Aécio sempre aprontando vejam,
País rico é país sem pobreza”, diz cartaz de Aécio Neves, plagiando slogan do governo petista; em nota oficial, tucano jura que fora “surpreendido” com o material na convenção do PTB (clique na imagem para ampliar – Foto: Daniela Lima/Folhapress). plajeando o slogan do PT
Mardones
“Essa imprensa é ridícula.”
Discordo!
Essa imprensa é criminosa! E deveria responder na justiça por suas manipulações.
Luiz
Desculpe, mas pode esclarecer “economia estabilizada” com um salto de 1,8 para 9,0 % (1998 p/ 1999), seguido de viés forte da alta com pico de 12,5% em 2002? Não esquecer o quadro em que o País se encontrava, com arrocho na máquina e liquidação do patrimônio público?
Rodrigo Leme
Esta claro para qualquer um que enxerga que os graficos dividem dois momentos do pais, um logo apo o plano Real e outro de economia estabilizada. Não adianta não saber ler e querer dar chilique.
Xilique tem que dar quando um governo trata teto da meta como meta. Mas ah, quem aqui vai falar disso…
fernando
Exato. A economia somente se estabilizou a partir de 2005. Durante o governo FHC a inflação estava descontrolada.
carlos
O Fernado anda meio desinformado, veja o que diz Itamar antes de morrer,
“Alguém precisa dizer ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (e a muita gente por aí, inclusive à apresentadora Sheherezade) que o Plano Real é fruto do governo de Itamar Franco [PMDB] e não do seu. O ex-presidente, ao que parece, de tanto afirmar ser o pai do plano, acabou acreditando na própria mentira que espalhou durante as duas eleições que o conduziram ao Palácio do Planalto e que continua ecoando até hoje nas páginas da chamada Grande Imprensa. Com essa atitude, FHC confirma uma das mais conhecidas máximas de Confúcio, segundo a qual “uma mentira repetida mil vezes vira verdade”.
Fernando Henrique foi ministro da Fazenda do governo Itamar mas, sendo sociólogo e não economista, não teve nenhuma participação na elaboração do Plano Real, fruto do esforço de uma equipe de técnicos que, obedecendo à orientação do presidente, queimaram muitos neurônios na sua confecção. FHC só teve o trabalho de levar o documento à apreciação de Itamar que, aprovando-o, o executou. Afinal, todo mundo sabe que é o Presidente da República o responsável por qualquer plano econômico do seu governo, assumindo o ônus ou o bônus por seu fracasso ou sucesso. Por isso, os planos levam o seu nome, como o “Plano Cruzado do Sarney” e “Plano Collor”, entre outros.
Rodrigo Silva
Em 2000, 2001 e 2002 o país ainda não estava estabilizado? Então me contaram a história errada.
atila rodrigues
Que interessante Rodrigo. Segundo sua afirmação o plano real e a estabilidade econômica também foram obra do Governo Lula.
Quer saber, concordo plenamente com você. Tudo que FHC fez foi quebrar o País.
Godinho
1 – Economia estabilizada não é economia com inflação baixa. Se há desemprego persistente acima da média histórica, onde a estabilidade? E isso para citar só um indicador.
2 – Aceitando por verdadeiro esse critério falso, o período FHC teve uma inflação média de 9,10% (em 8 anos) e o petista, 5,85% (em 11 anos). Se excluirmos o primeiro ano de Lula, como inflação herdada, a média cai para 4,50%, menos da metade de FHC (e nem se argumente que então deveria tirar o primeiro ano do PSDB, porque esse era simples continuação da política econômica implantada pelo próprio Fernando Henrique, por conseguinte, parte da mesma política econômica).
3 – Existe o centro da meta e a meta, que é ficar entre um mínimo e um máximo. Deixar a inflação ficar um pouco mais perto do máximo em troca de manter ou melhorar o nível de emprego e evitar quedas no PIB (como a ocorrida no último trimestre nos EUA, por exemplo) não é qualquer descalabro administrativo, exceto para quem vive de juros, e precisa de inflação mais baixa para aumentar os ganhos reais – muito embora as taxas hoje sejam mais do que atrativas.
Ricardo JC
E quando um governo estoura a meta? Que adjetivo você daria e este governo? Só quero esta resposta. Se não responder é porque o patrão não deixa…ou porque a má fé impera.
Márcio Gaspar
Nos tempos do FHC nem no teto da meta conseguia ficar, ficava bem acima do teto: http://www.dieese.org.br/notatecnica/2013/notaTec122inflacao.pdf vá lá na página 6.
Sidnei
O Plano Real já tinha ido pro vinagre em 1999, com a maxidesvalorização.
A pá de cal foi 2002, com a inflação na sempre temível casa dos dois dígitos.
A bem da verdade, a estabilidade só se tornou um valor realmente seguro mesmo a partir da primeira metade do primeiro governo Lula.
O resto é papo furado midiático.
Julio Silveira
Então tá certo Rodrigo, fazemos assim nós continuamos torcendo para o Brasil e você continua torcendo pelos Estados Unidos.
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