“Você não está vendo que é minha última oportunidade?”

Tempo de leitura: 10 min

Durante encontro a sós numa madrugada de março, o então governador José Serra usou com Aécio Neves o argumento que mostra sua obstinação em buscar a Presidência da República

12 de junho de 2010 | 0h 01

por Christiane Samarco, Brasília,  O Estado de S.Paulo

Ele sonha com a Presidência da República desde menino e trabalha metódica e obstinadamente para chegar lá há exatos 12 anos, 2 meses e 12 dias, desde que assumiu o comando do Ministério da Saúde, em 1998. Mas quando tudo parecia resolvido, com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já fora do páreo, no final de janeiro deste ano José Serra vacilou.

A indecisão assombrou os cinco políticos mais próximos do candidato, a quem ele mais ouve. Foi o mais ilustre membro deste quinteto – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – quem deu o ultimato e acabou com a indefinição: “Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir”.

O comando tucano estabelecera prazo até o Carnaval para que Serra desse uma demonstração pública que não deixasse dúvidas quanto à decisão de enfrentar o mito Lula e a máquina petista do governo. Serra ainda silenciou por quase uma semana. Voltou à cena, pedindo ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e ao amigo deputado Jutahy Júnior (BA), que organizassem uma programação para ele participar dos carnavais de rua do Recife e de Salvador, na semana seguinte.

A pressão pela definição era tão grande, que até a reportagem de uma revista semanal britânica repercutiu no Brasil. A respeitada The Economist que circulou na primeira semana de fevereiro trazia um artigo afirmando que o governador José Serra esperava, “com paciência demais” pela Presidência. Disse ainda: “Serra precisa subir no banquinho e começar a cantar seus elogios agora. Do contrário será lembrado como o melhor presidente que o Brasil nunca teve.”

Bem no clima do dito popular sobre o calendário do Brasil, no qual o ano só começa depois do carnaval, Serra assumiu mesmo os compromissos pré-eleitorais no embalo do Momo. “As dúvidas do Serra nunca foram hamletianas. Sempre foram objetivas”, diz o governador Alberto Goldman.

Em conversas reservadas, Serra já havia reclamado da “falta de estrutura” do partido. Boa parte da dúvida vinha da falta de sustentação partidária. Diferentemente do PT, o PSDB não é um partido de base e de organização, com estrutura para dar o suporte que uma disputa acirrada pela Presidência da República requer. Para o amigo Jutahy, os momentos de indefinição decorreram do fato de que Serra “nunca jogou com uma alternativa única”. Da mesma forma, acrescenta, ele jamais seria candidato só para marcar posição. “O Serra acredita na possibilidade de vitória”.

O convite explícito ao ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para que aceitasse a vice na chapa puro-sangue do PSDB, demorou mais 30 dias – veio na primeira hora da terça-feira 3 de março, no Hotel Meliá em Brasília. Na conversa reservada, sem testemunhas, que avançou pela madrugada, Serra não hesitou em usar seus 68 anos de idade como argumento, para convencê-lo a aceitar a dobradinha café com leite.

“Você não está vendo que esta é minha última oportunidade?”, ponderou, para salientar que Aécio é jovem e que um dia, “fatalmente”, o neto de Tancredo Neves chegará a Presidência da República. Em resposta, o mineiro repetiu a tese de que a melhor forma de ajudá-lo seria dedicando-se à campanha de Minas, disputando o Senado – e o governador Antônio Anastasia, a reeleição.

No voo de volta a Belo Horizonte, no dia 10 de abril, depois do Encontro dos Partidos Aliados – quando Serra apresentou a candidatura e Aécio foi recebido por 3 mil militantes aos gritos de “vice, vice, vice” – o governador de Minas confidenciou a um interlocutor o temor de que o anúncio da dobradinha com Serra fosse um “fato político efêmero”.

Admitiu que sua presença na chapa poderia até dar um “upgrade” à candidatura tucana, mas também avaliou que o entusiasmo seria rapidamente consumido. “Muita gente fala que é importante eu ser vice, mas um anúncio desses só alimentaria o noticiário por 15 dias”. Ainda assim, ele não fechou de todo a porta à chapa café com leite.

Serra já estava avisado de que, com Aécio, não adiantaria pressão. O recado velado veio embutido no discurso de homenagem ao centenário de nascimento de seu avô Tancredo, realizada uma semana depois. Da tribuna do Senado, em sessão solene para lembrar Tancredo Neves, Aécio fez questão de citar a frase com a qual o avô respondera à pressão do então deputado João Amazonas (PC do B) em 1985, para que assumisse posições radicais: “Não adianta empurrar. Empurrado eu não vou.”

Não foi por pressão ou por temor do confronto que Aécio decidiu sair do páreo. Na lógica de um dirigente tucano que o acompanha, ele não quis “ir para o pau” porque não poderia construir uma candidatura a presidente rompido com o candidato a governador de São Paulo. Além disso, ao final do ano passado as pesquisas eleitorais mostravam que ele não havia empolgado o País. Ficou claro que insistir na disputa interna seria um desgaste político.

Boa parte dos movimentos de Aécio rumo ao Planalto foi feita no embalo da resistência de companheiros a mais uma candidatura de São Paulo. Desde 2002, o tucanato das várias regiões amarga um incômodo e um certo cansaço em relação à hegemonia paulista. A queixa geral é de que ser um candidato a presidente “fora do establishment” é muito difícil em qualquer circunstância. Praticamente impossível, se houver um concorrente de São Paulo.

Esse sentimento tomou conta das regionais do partido depois da morte de Mário Covas. O câncer que tirou Covas do governo de São Paulo levou junto o candidato natural do PSDB a presidente da República e também a possibilidade da construção pacífica de uma candidatura de consenso.

Já bastante doente, Covas recebeu, em 2000, a visita de Tasso no Palácio dos Bandeirantes. Em meio à conversa sobre cenário político nacional e a sucessão presidencial, o anfitrião abriu o jogo. “Não vou ter saúde para ser candidato. Essa disputa vai ficar entre você e o Serra. E meu candidato é você”, avisou. Em seguida, fez questão de telefonar para o presidente Fernando Henrique, comunicando sua preferência.

Tasso lançou-se na disputa presidencial em 2001, ao final do seu terceiro mandato de governador do Ceará. Além do incentivo de Covas, morto em março daquele ano, arrebanhou apoios públicos no PFL do senador Antonio Carlos Magalhães (BA). Mas acabou desistindo, com queixas de que havia “uma espécie de conspiração paulista em favor de Serra, desequilibrando a disputa interna”.

“Eu vim aqui comunicar que não serei mais candidato a presidente. Estou saindo fora”, disse Tasso ao presidente Fernando Henrique. Era dezembro de 2001, quando o cearense chegou ao Palácio da Alvorada, já muito irritado e disposto a protestar contra “setores do PSDB no governo” que estariam dificultando a liberação de recursos para o Ceará e, pior, investigando sua vida.

Na chegada ao Alvorada, deparou-se com o ex-ministro da Justiça e secretário-geral da Presidência, Aloysio Nunes Ferreira, mas não amenizou as críticas. Ao contrário: Tasso tinha Aloysio como o “ponta de lança” de Serra contra ele e ainda achava que FHC atuava para desequilibrar a disputa sucessória em favor de São Paulo. Pior, suspeitava da influência de Aloysio sobre uma operação da Polícia Federal que colocou agentes em seu encalço, em meio a uma investigação de lavagem de dinheiro.

Neste cenário, o que era para ser um jantar de autoridades no salão palaciano descambou para as ofensas em tom crescente, a ponto de Tasso apontar “a safadeza e a molecagem” do ministro, que agiria para prejudicá-lo. Bastou um “não é bem assim” de Aloysio para o bate-boca começar.

“Vocês jogam sujo!”, devolveu Tasso.

“Vocês quem?”, quis saber Aloysio.

“Você… o Serra… Vocês estão jogando sujo e eu estou saindo (da disputa presidencial) por causa de gente como você, que está me fodendo nesse governo”, reagiu Tasso.

“Jogando sujo é a puta que o pariu”, berrou Aloysio, já partindo para cima do governador. Fora de controle e vermelho de raiva, Tasso chegou a arrancar o paletó e os dois armaram os punhos para distribuir os socos. Foi preciso que um outro convidado ilustre para o jantar no Alvorada, o governador do Pará, Almir Gabriel, entrasse do meio dos dois, com as mãos para cima, apartando a briga. Fernando Henrique, estupefato, pedia calma.

Diante da desistência pública do cearense e das indagações da imprensa sobre o racha no PSDB e sobre o que Serra poderia fazer para unir o partido, Arthur Virgílio disse diante das câmeras de televisão que falar com Tasso era fácil. “Basta discar o DDD 085 e o número do telefone”, sugeriu.

“Mas o que é isso? Você me ensinando a falar com Tasso pela TV?”, cobrou Serra. “Não fiz para te sacanear. Só respondi à pergunta de como vocês iriam se falar. Você é o meu candidato a presidente”, amenizou Virgílio. O telefonema não aconteceu e Tasso acabou optando pela candidatura presidencial do amigo e conterrâneo Ciro Gomes, que lhe pedia apoio e ajuda e com quem nunca se atritou.

Também foi nos braços de Ciro que os aliados do PFL se jogaram na eleição de 2002. Serra estava rompido com os pefelistas, hoje rebatizados de DEM, desde o desmonte da candidatura presidencial de Roseana Sarney, a partir de uma operação da Polícia Federal que investigou fraudes na Sudam. Em 1º de março de 2001, a PF encontrou R$ 1,34 milhão em cédulas de R$ 50 no cofre da empresa Lunus Participações e Serviços Ltda, de propriedade de Roseana e seu marido Jorge Murad. O casal não esclareceu a origem do dinheiro. O episódio deixou sequelas.

O PFL demorou a se aproximar de Serra. O cacique Antonio Carlos Magalhães dizia que Serra fazia aquilo que era a especialidade do baiano: atropelava todos de quem não gostava. Contava que ele próprio fora atropelado por conta da amizade do paulista com Jutahy.

Nos últimos meses de Serra à frente do Ministério da Saúde, em 2002, quando agilizava os convênios com prefeituras de todo o Brasil para deixar a pasta, o ministro recebeu um telefonema de ACM com um recado direto: “Eu quero que Jutahy perca esta eleição. Quem ajudá-lo não é meu amigo”. O pedido ali embutido era para que o ministério não assinasse convênios com prefeituras ligadas ao deputado baiano. Serra ponderou que não tinha como ajudar Jutahy. “O senhor é o presidente do Senado e ele está sem mandato”, argumentou.

Mas, em vez de vetar o acesso dos prefeitos da base de Jutahy aos programas da Saúde, Serra o alertou: “Trate desta eleição como se estivesse tratando da sua vida”. Abertas as urnas, ACM acusou o golpe com outro telefonema: “Quero te informar que seu amigo se elegeu”. Serra ganhou ali um adversário de peso na Bahia.

Aloysio lembra que, antes mesmo da derrota de 2002, Serra já amargava uma campanha sofrida, mal organizada e sem estrutura, da qual saíra muito abatido. “Até o coordenador se mandou no meio da campanha”, recorda bem humorado, referindo-se à saída de Pimenta da Veiga. “Mas, naquele momento, foi muito sofrido. Ele se levantou porque não é homem de ficar chorando pelos cantos”.

Talvez por isto, correligionários e aliados já identificassem em 2004 um Serra bem diferente, e hoje enxerguem nele um “candidato humanizado” pelas derrotas. Afinal, depois de ser o presidenciável do partido que forçara Lula a disputar dois turnos para chegar ao Palácio do Planalto, ele teve que pedir voto aos próprios companheiros.

Sem mandato, só lhe restava a opção de presidir o partido. “Ele conheceu bem o outro lado. Com 33 milhões de votos, teve que lutar para ser presidente do PSDB”, conta Virgílio, que lhe emprestou o gabinete da liderança do governo no Congresso para a campanha interna, sem adversário.

Do comando partidário, Serra ainda foi forçado a assumir a contragosto a candidatura para prefeito de São Paulo. “Você é o único capaz de vencer a Marta Suplicy” diziam todos os tucanos de São Paulo e do Brasil, referindo-se à prefeita petista, que disputava a reeleição. O apelo mais forte veio do ex-presidente Fernando Henrique.

Ele sabia que a Prefeitura complicaria seu projeto mais importante: a Presidência da República. Queria continuar presidente do partido e estava certo de que era o caminho para chegar como candidato mais forte ao Planalto em 2006. Mas não teve como resistir à pressão de dirigentes nacionais e paulistas, por conta da convicção geral de que, se Marta fosse reeleita, a hegemonia do PT se tornaria irreversível.

Mas foi assim que também se tornou tributário de uma dívida de apoio para a pretensão de 2010. A parceria com o DEM nas eleições municipais de 2008 foi iniciativa de Serra, já mirando o Palácio do Planalto mais adiante. Foi ele quem, na condição de presidente nacional do PSDB, procurou o presidente do PFL para propor a dobradinha. Àquela altura, o PFL tinha um candidato – José Pinotti – que aparecia com cerca de 15% da preferência do eleitorado nos levantamentos do partido.

Bornhausen sugeriu Kassab para vice e o tucano resistiu. Argumentou que Kassab fora secretário do Planejamento na gestão de Celso Pitta, uma ligação com potencial de desastre eleitoral. Queria Lars Grael, o velejador campeão mundial que tivera uma perna mutilada em um acidente e fora secretário nacional de Esportes no governo FHC. Mas Grael era cristão novo e Bornhausen bateu o pé. Praticamente impôs Kassab.

Habilidoso, Kassab nunca agiu como o nome imposto nem se ressentiu do veto. Dizia que a postura de Serra sempre foi muito transparente e que suas ponderações eram de caráter político eleitoral, e não pessoais. E se apresentou ao parceiro de forma objetiva: “Serei uma pessoa leal à chapa. Pode contar comigo”.

Na construção da disputa municipal de 2008, Serra teve de administrar duas candidaturas do mesmo campo político, uma delas de seu próprio PSDB. Kassab sabia que era o preferido por para continuar o trabalho em parceria com tucanos do primeiro time.

Três ex-ministros de Fernando Henrique – Aloysio, Andrea Matarazzo e Clóvis Carvalho – participaram da Prefeitura. Ao final, no entanto, acabou tendo que engolir o apoio público de Serra a Alckmin.

Goldman ainda articulou e coordenou uma reunião com Serra e Aloysio no Palácio dos Bandeirantes, em que propuseram a Alckmin desistir da Prefeitura em troca do apoio garantido do trio para a volta ao governo, dois anos mais tarde. “Governador eu já fui. Quero muito ser prefeito.”

A construção da unidade interna só foi possível depois de Kassab se reeleger prefeito. Derrotado, Alckmin sabia que o único caminho para voltar ao governo de São Paulo seria dentro do próprio governo. Mas, no tucanato, ninguém acreditava que Serra o convidasse e, tampouco, que o outro aceitasse.

Não foi tão difícil. Se o acerto era o passaporte de Alckmin para uma nova candidatura, também era fundamental ao projeto Serra criar um ambiente de unidade interna a partir de São Paulo. Serra investiu na operação certo de que ela teria serventia dupla, além do fato de trazer votos. Mais do que resolver a sucessão paulista, a ofensiva serviria ao projeto mais arrojado de mudança de imagem no plano nacional.

Como Aécio construía a candidatura presidencial vendendo o modelo de político agregador, capaz de aglutinar mais apoios fora do PSDB do que Serra, chegara o momento de o paulista desfazer este entendimento. E nada melhor, para se livrar da pecha de desagregador, do que uma demonstração nacional de que ele seria poderia, sim, encarnar o figurino de político competente também para agregar apoios e unir o partido.

O presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, e o presidente da regional paulista, José Henrique Lobo, foram encarregados de fazer a sondagem para poupar o governador de uma eventual recusa. Além deles, apenas Serra, Goldman e Aloysio sabiam do encontro e não deixaram vazar o convite para não subtrair impacto do fato político.

Na tarde de 23 de dezembro, antevéspera do Natal, Alckmin foi tomar um café com Serra a pretexto de lhe desejar boas festas, e deu o OK. O convite aceito foi o fator de aglutinação que faltava para dar seguimento à estratégia de chegar ao Planalto.

Mas nem por isto a pendenga com Aécio estava resolvida. Embora Serra ocupasse o primeiro lugar da fila de presidenciáveis tucanos, o ex-governador de Minas também estava convencido de que sua melhor hora para entrar na corrida sucessória era aquela. Depois de oito anos de administração bem sucedida no governo de Minas, ele avaliava que este seria o melhor momento para apresentar sua candidatura.

Foi aí que Sérgio Guerra teve seu papel mais relevante na construção da candidatura tucana. Foi ele quem administrou a dupla de presidenciáveis e convenceu Serra a acatar a ideia das prévias que Aécio exigia. O governador paulista chegou a se irritar com a pressão de Aécio, que se sentia liberado para correr o País em busca de apoios, depois de sete anos de administração bem sucedida em Minas.

Serra, ao contrário, avaliava que não podia se afastar um milímetro do governo estadual para tratar de eleição, sob pena de perder o voto dos paulistas – que já haviam amargado sua saída da Prefeitura de São Paulo no meio do mandato. Com muita habilidade e alguma paciência, impediu um atrito entre os dois assegurando ao paulista que as prévias acabariam não acontecendo. E assim foi.


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Comentários

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Guilherme Milani, SP

A reportagem reforça o que todos já sabem. Serra quer ser presidente porque simplesmente quer ser presidente. Não tem nada a oferecer, apenas satisfazer seu desejo obsessivo de conseguir a presidência a qualquer preço. Seu programa de governo é tão vazio quanto o lamentável legado que deixou para o sucessor no Estado de SP. Serra, dá um tempo… Volta pra caverna, é lá que vampiros e sanguessugas se escondem.

kimparanoid

Mais um motivo pra não votar no Serra.
Um presidente não pode ser refém de picuinhas no interior do próprio partido.
O ninho de tucanos mais parece um ninho de cobras!

    Tavaresdemello

    Motivos pra NÃO votar em Serra não faltam.
    Mas só um detalhe, ele não é "refém de picuinhas no interior do próprio partido"… Serra é o própro provocador de picuinhas, dentro e fora do partido!

    ana cruz

    Não voto em serra e em nenhum candidato tucano ou do DEM porque não quero ver o BRASIL retroceder. É simples assim. Depois de Lula so penso GRANDE, DILMAIS.o
    O ninho tucano esta mais para um de cobra. É cobra comendo cobra. Eles se mrerecem. E como Tasso disse JOGAM SUJO, COM DOSSIÊ E TUDO QUE TEM DIREITO…

    ana cruz

    Serra no oriente medio já tinha lançado a BOMBA ATÔMICA.

Agnaldo

Vamos boicotar o Jornal Nacional, a revista Veja, a Folha, a rádio CBN, o Estadão etc, etc, e comecemos a prestar atenção à mídia alternativa, principalmente ao blog do PHA o conversaafiada.com, ao tijolaco.com do deputado Brizola Neto do RJ, ao viomundo.com do jornalista da Record Luis Carlos Azenha, todos eles estão antenados e podem nos informar e nos alertar ao que ocorre hoje em nosso país. Não dá mais pra acreditar na mídia. Ela perdeu completamente o respeito pela verdade dos fatos. É uma vergonha.

Vieira

O jornal nacional é uma vergonha.

Vieira

Ninguém aguenta mais tanta mentira da Globo.

Coringa

É o jeito Serra de tratar as coisas: no pau. Foi assim com o Tasso, com o Alckmin, com a Roseana, e agora com o Aécio. Quem estiver na frente ele destrói. Como disse o Ciro certa vez, se for preciso, passa com um trator por cima da mãe, para atingir seus objetivos. É esse tipo de gente que quer chegar à Presidência da República pelo PSDB. Cabe ao eleitor dizer não.

Marcos

Para quem viu o Jornal Nacional ontem, foi um verdadeiro "horário politico" de Serra.
Essa Globo elegeu Collor e não se emenda…

daniel

Acho que só agora caiu a ficha nesse pessoal do Estadão. Acho que eles descobriram quem é o verdadeiro "terrorista".

Messias Macedo

[ENTENDA OS OLHOS GORDOS DO (S)ERRA E A NATUREZA DOS TUCANOS!]
“Você não está vendo que é minha última oportunidade?” Durante encontro a sós numa madrugada de março, o então governador José Serra usou com Aécio Neves o argumento que mostra sua obstinação em buscar a Presidência da República
12 de junho de 2010 | 0h 01
por Christiane Samarco, Brasília, O Estado de S.Paulo

em http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/voce-nao-

RESCALDO: os DEMotucanos estão em polvorosa! É primeiro turno!
República Deste Banana Candidato da Vez da DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista eterna, corrupta, antinacionalista, anti-povo, golpista
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Messias Macedo

TÓPICOS TROPICAIS!

# … José (S)erra aceitou a incumbência de carregar a pecha ‘a primeira derrota para uma mulher a gente nunca [nunca!] esquece!’

# José (S)erra em Salvador: a festa da derrota anteciPIADA!

# “Iremos erradicar totalmente a miséria neste país!” José (F)erra a Nação plagiando a proposta original de Dilma Brasileira Rousseff!

# Agora, é o dossiê do Eduardo Jorge, ou seja, os DEMotucanos via PIG pretendem reduzir a [mais] um “dossiê” o conteúdo científico do livro do ínclito jornalista Amaury Ribeiro Júnior.

RESCALDO: os DEMotucanos estão em polvorosa! É primeiro turno!

República Deste Banana Candidato da Vez da DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista eterna, corrupta, antinacionalista, anti-povo, golpista
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

robledo

A matéria parece mais um epitáfio, a candidatura parece que deu água mesmo…..

Romanelli

puts que FOFOCAIDA, hein?!
.
por isso que a política brasileira é essa água, sem conseqüência alguma..
.
PAPO é o seguinte, querem GANHAR pra serem síndicos do condomínio BRASIL ..PROPOSTAS, idéias, projetos, tem? ..NÃO tem, e quando tem, esconde, e quando falam, MENTEM, e quando prometem, não cumprem
.
então vão PASTAR !! ..simples assim ..no resto é uma embromação pra fazer a gente gastar tempo em ler

Parrilho

Serra, no brasil existe mais de 10.000 times de futebol, Escolha um de várzea e se candidate a presidente.

Uma dica um pouco melhor: o Íbis, de pernambuco, também chamado de Pássaro Preto porque é dessa cor que o Íbis pássaro é, está precisando de um presidente não remunerado (que traballhe de graça). Como você nesses últimos tempos tornou-se um candidato "muito humano", não custa nada dar uma mãozinha ao pior time do mundo.

Depois que você tirar o Íbis da condição de pior time do mundo e torná-lo campeão pernambucano, eu pensarei em votar em você: mas para vereador por Recife. Esta é a única maneira de você se manter na política porque, em outubro, o seu nome será riscado das páginas dos jornais para sempre. Ou melhor, será transferido para as páginas policiais.
Lembre-se: o livro do Amaury Jr. será lançado depois da Copa.

Outra coisa: eu nunca votarei num candidato porque ele está ficando velho.

Jairo_Beraldo

Que se dane o Zé. O povo brasileiro não lhe dará este gostinho de usar a faixa de honra de governar este país chamado BraSil, e não o que ele quer, o BraZil.

De Paula

Se o Estadão publicou este lixo é porque tem muito mais lixo escondido. Foi pela insistencia na "política do café com leite" que resultou a "política do chimarrão" nos anos trinta.

Guanabara

Me surpreendeu o texto sair dessa forma no Estadão, inclusive com o vocabulário utilizado pelos grandes líderes do partido. Bem interessante esse desejo incontrolável pela presidência. Mas, afinal de contas, o que eles pretendem fazer se assumirem o cargo? Engraçado como não vejo isso em lugar algum! Mostram todas as táticas para montar uma campanha "vencedora", mas não dizem uma palavra de quais as intenções uma vez (de volta a) no governo federal.

Edvaldo

Muito romântico para meu gosto? Penso que a história é um tanto diferente.

Rosamaria C. Costa

Estava vendo o mentiroso JN e o reporter Francisco José falava do lançamento da camapanha do
FH_Serra. em Salvlador. Ora, haja a falar no plano de governo do candidato tucano. Vamos ver se eles
apreseenta o plano de governo da candidata Dilma, durante 5 minutos…..
PS. O FH_Saliére não quiz aparecer com medo de ser vaiado, ao que parece e mandou uma Video dando
apoio a filhote.

    Julio

    Rosamaria concordo com voce, foram 35 segundos de PDT + PMDB + DILMA contra 5 minutos de PSDB + (S)erra , eu estou revoltado com o PIG e não aguento mais. Devemos sair às ruas e acabar com essa canalhice, eles passaram de todos os limites, eu não quero esperar livro/dossie eu quero acabar com essa injustiça….

    Jairo_Beraldo

    E o vice? Quem é o vice do Zé?

Ana Bednarski

O que mais me surpreende não éo texto, ele so corrobora o que se sabe a respeito de PSDB e PFL, me surpreende é o veículo, Estadão!!!Foi inavdido por Venezuelanos, cubanos….risos….

Hugo Albuquerque

Bem, é a cara do PSDB, um partido que nasce de um racha de cima para baixo das lideranças mais capazes do PMDB de São Paulo contra o quercismo. Se disse social-democrata, mas sempre partilhou uma visão de social-democracia estranha, mais ou menos com a do seu xará português, na prática, um social-liberalismo; escolheu uma via decididamente pró-capitalista – alternativa, no entanto, ao direitismo linha-dura dos militares e suas vivandeiras, e contrário à estratégia petista, maior, mais profundo e mais complexo projeto modernizador surgido nos momentos finais da Ditadura e na transição para a Democracia. O ponto é que todo o exercício de luta pelo poder e o esvaziamento da "boa nova", do "fim da história" e tudo mais que FHC fez o partido aderir – e que aderiu não só como forma de sobrevivência eleitoral, mas sobretudo existencial -, o partido viu não só a história não acabar como o PT, uma opção histórica, assumir o poder. Paralelamente a todas as crises do seu rival, o PSDB assistiu sua deterioração se agravar dia após dia, superando o próprio rival em degenerescência. A construção de todas as candidaturas, de Serra em 02 para cá, beiram um texto kafkaniano – a aliança de Serra com o pior da mídia corporativa e sua aliança com as oligarquias nordestinas carlistas são sintomáticas. Serra é um homem idoso, obsecado pelo poder e desesperado pela perspectiva de não ocupa-lo jamais, um belo instrumento para as elites primitivas e incivilizadas do Brasil – que refutam até mesmo a possibilidade de modernização dentro do Capitalismo, o que o PT tão bem propõe e põe em prática. A primeira candidatura Serra foi uma tragédia, a segunda é uma inescapável farsa.

Washington

Ô Aécio, é a última opportunity dele! O homi tá com medo de vestir terno de madeira antes de usar a faixa. Padre Marcelo, vamos fazer uma missa…rezar uma novena, sei lá…bater um tambor. Mas, eu tenho a solução. Vamos sem vice mesmo. Aí, como não deu para falar: "Vote num careca e leve dois". Diremos: "Vote num careca que vale por dois (Arrudas)!"

Polengo

A constatação de que serra tira o sapatinho até pro Aécio leva a concluir quão calamitosa seria sua eleição.

Edv

Este relato demonstra que a tônica da política demotucana é sempre o interesse do Brasil e seus brasileiros, já que este interesse está sempre "impregnado" nas discussões internas, como se pode depreender pela leitura. (hehe)

    Jairo_Beraldo

    Edv, faça sua inscrição no intensedebate, para ter pontuação! Fica no rodapé de onde voce escreve seus comentários, em azul.

Corbulon

Só uma correção: João Amazona foi deputado constituinte em 1946, em 1985 ele era o líder do PCdoB, (que naquela época era um partido clandestino).

Marat

Caramba… o texto é longo demais, porém, corrobora a tese de que PSDB/PFL são bem diferentes daquilo que a imprensa pinta…

william porto

Os notaveis pilares do tucanato sao tambem protagonistas de baixarias, essa quase briga entre o coronelzinho que quando se enfeza fala fino e outro notavel devia ter ido pro casseta e planeta. Serra esta cercado por chatos de galocha. Mas ele faz parte tambem desse time.

HÉLIO TATATU

Isso mostra que Serra está "interessado em ser presidente, e não disposto, o que é bem diferente. Interesse remete a vaidade passoal, desejo possível de se realizar. Dispoaição alude a vontade de realizar algo, a se colocar a serviço. Resta a nós, eleitores, diferenciarmos, nas próximas eleições, quaal dos candidatos estão dispostos, e quais estão interessados.
Abraços fraternais!!

Vlado

Eu não entendo a cobertura do Estdão para a disputa eleitoral. É uma no cravo e outra na canela do cavalo!
O Serra vai acabar enlouquecendo antes de 3 de outubro…

sergio

que singelo, serra humanizado é a maior piada, mas, convenhamos ele tem o perfil perfeito para perder.

    Jairo_Beraldo

    Melhor não há…nem o ex-comunista poderia ser melhor!

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