Uri Avnery: Me segurem!

Tempo de leitura: 7 min

 3/4/2010

por Uri Avnery, Gush Shalom (Bloco da Paz), Israel 

“Me segurem!” é história que todos conhecem da infância. Os meninos, quando se desentendiam com meninos maiores, sempre fingiam que tentavam conter-se para não atacar o grandão, e gritavam para a rodinha em volta: “Me segurem! Me segurem… Ou eu mato esse cara!”

Israel vive hoje situação semelhante. Israel está fingindo que atacará o Irã a qualquer momento e grita para o planeta: “Me segurem ou…” E o mundo, de fato, tem segurado Israel.

É arriscado profetizar nesses assuntos, sobretudo porque se tem de lidar com gente nem sempre inteligente e nem sempre, digamos mentalmente sã. Mesmo assim, arrisco: não há qualquer possibilidade, de nenhum tipo e por seja qual for o cálculo, de Israel mandar seus aviões atacarem o Irã.

Não vou entrar em assuntos militares. Mas… será que a Força Aérea de Israel é capaz de executar tal operação? As circunstâncias de hoje são semelhantes às de há 28 anos, quando Israel conseguiu destruir o reator iraquiano? Será que Israel conseguirá destruir o esforço nuclear iraniano, cujas instalações são dispersas num vasto território e enterradas fundo no subsolo?

Interessa-me focar outro aspecto: será que o ataque ao Irã é politicamente viável? E levará a que consequências?

Em primeiro lugar, uma regra de base, na realidade israelense: o Estado de Israel não pode iniciar nenhuma operação militar de larga escala sem que os norte-americanos concordem.

Israel depende dos EUA em praticamente todos os campos e esferas, mas em nenhum campo ou esfera depende mais do que nos campos e esferas e assuntos bélicos e militares.

Todos os aviões necessários para a missão são fornecidos pelos EUA. O funcionamento e a operação dos aviões dependem de os EUA fornecerem peças de reposição. E seria absolutamente indispensável usar os aviões-tanques dos EUA para reabastecimento.

O mesmo se pode dizer de praticamente todas as armas e materiais de guerra do exército de Israel, além do dinheiro indispensável para comprá-los: tudo vem dos EUA.

Em 1956, Israel entrou em guerra sem o consentimento dos EUA. Ben-Gurion imaginou que bastaria acertar-se com o Reino Unido e a França. Errou imensamente. Cem horas depois de anunciar que “O Terceiro Reino de Israel” estava nascendo, anunciou com voz alquebrada que se retiraria de todos os territórios que acabava de ‘conquistar’. O presidente Dwight Eisenhower e seu colega soviético obrigaram Ben-Gurion a recuar, e foi o fim daquela aventura.

Desde então, Israel nunca mais iniciou guerra alguma sem, antes, obter autorização de Washington. Na véspera da Guerra dos Seis Dias, Israel enviou emissário especial aos EUA, para não haver qualquer dúvida quanto à autorização dos norte-americanos. O emissário recebeu luz verde dos norte-americanos e o ataque foi iniciado.

Às vésperas da Primeira Guerra do Líbano, Ariel Sharon, ministro da Defesa, correu a Washington para pedir autorização para atacar. Encontrou-se com o secretário de Estado Alexander Haig, que concordou com o ataque, mas exigiu que Israel só atacasse se fosse claramente provocado. Alguns dias depois, por coincidência, houve um atentado contra a vida do embaixador de Israel em Londres. E a guerra começou.

Os ataques do exército de Israel ao Hizbollah (“Segunda Guerra do Líbano”, como é chamada) e ao Hamás (a operação “Chumbo Derretido”) só foram possíveis porque foram operações incluídas na campanha dos EUA contra o “Islã Radical”. À primeira vista, o mesmo argumento aplicar-se-ia a um ataque ao Irã, mas… Não. Não. Não, porque um ataque de Israel ao Irã seria desastre militar, econômico e político para os EUA.

Dado que os iranianos também sabem muito bem que Israel não pode atacar sem que os EUA autorizem, os iranianos estão também jogando o seu jogo e reagirão de acordo com as circunstâncias.

Já escrevi aqui, que basta um rápido exame do mapa, para ver qual seria a reação imediata, se o Irã fosse atacado. O pequeno Estreito de Hormuz, à entrada do Golfo Persa (ou Árabe), pelo qual passa quantidade imensa do petróleo do mundo, seria fechado em questão de minutos. O resultado abalaria a economia mundial, dos EUA e Europa à China e Japão. Os preços chegariam às alturas. Países que hoje, a duras penas, começam a recuperar-se da última crise econômica mundial, afundariam na miséria, no desemprego, nos tumultos de rua e na bancarrota.

O Estreito só poderia ser reaberto por ataque por terra. Os EUA simplesmente não têm soldados para desperdiçar nesse tipo de operação – ainda que a opinião pública norte-americana aceitasse outra guerra, e guerra muito mais difícil do que no Iraque ou no Afeganistão, o que é improvável. Duvido até que os EUA se dispusessem a ajudar Israel a defender-se do inevitável contra-ataque por mísseis iranianos.

Qualquer ataque israelense a país islâmico central uniria o mundo islâmico, inclusive todo o mundo árabe. Os EUA passaram os últimos anos labutando muito para formar uma coalizão de países árabes “moderados” (quer dizer, de países árabes governados por ditadores sustentados pelos EUA), contra os Estados ditos “radicais”. Todo esse trabalho iria imediatamente pelo ralo. Nenhum líder árabe conseguiria manter-se neutro, se as massas fossem para as ruas exigindo ação.

Tudo isso é perfeitamente evidente para qualquer pessoa bem informada, e é super evidente para os líderes civis e militares norte-americanos. Secretários, generais e almirantes já foram enviados a Israel para explicar tudo isso aos líderes de Israel, em língua de jardim de infância: Não! No! Nyet!

Assim sendo, por que a opção militar ainda não foi excluída da mesa de discussões? Porque EUA e Israel gostam de tê-la ali, à vista, sobre a mesa.

Os EUA gostam de aparecer como a única força capaz de conter os ferozes Rottweilers israelenses. Assim, todas as demais potências são pressionadas a impor sanções ao Irã. Se alguém não concordar, ali estão os furiosos cães israelenses, sempre a um passo de escapar da coleira. Imaginem o que acontecerá!

E que sanções? Já há algum tempo, não há palavra mais aterrorizante do que essa – “sanções” – no palco das discussões internacionais. Mas se pensarmos um pouco, logo se verá que há mais fumaça que fogo.

Alguns comandantes da Guarda Revolucionária talvez sejam feridos, a economia iraniana talvez sofra algum dano colateral. Mas já ninguém cogita de aplicar “sanções que paralisarão o Irã”, porque não há qualquer chance de Rússia e China concordarem. São dois parceiros do Irã, e “sanções que paralisem o Irã” atingiriam também russos e chineses.

Além disso, a possibilidade de essas sanções interromperem a construção de alguma bomba é mínima; sequer conseguirão retardar o processo. Do ponto de vista dos aiatolás, o esforço nuclear é imperativo de segurança nacional – país sem bomba atômica não tem como defender-se da ameaça norte-americana. Dado que os EUA jamais desistiram de tentar derrubar o regime dos aiatolás, nenhum governo iraniano pensaria diferente. Sobretudo durante o último século, norte-americanos e britânicos jamais agiram de outro modo. As negativas do Irã são perfunctórias. Segundo todos os relatos, até os mais extremistas opositores de Mahmoud Ahmadinejad apóiam o projeto da bomba atômica iraniana e o defenderão se for atacado.

Nesse ponto, a liderança israelense tem razão: nada impedirá o Irã de construir sua bomba, exceto o emprego massivo de força militar. “Sanções” são brincadeiras de criança. O governo dos EUA fala delas em termos tão empolgados, apenas para encobrir a evidência de que nem todo o exército dos EUA pode impedir os iranianos de ter sua bomba.

Quando Netanyahu & Co. criticam a falta de habilidade dos EUA para enfrentar o Irã, os norte-americanos lhe respondem na mesma toada: vocês também não merecem confiança.

De fato, que confiança mereceriam os políticos e militares israelenses? Eles mesmos convenceram a opinião pública em Israel de que o Irã seria questão de vida ou morte para Israel. Que o Irã seria governado por um neo-Hitler, antissemita doente, obcecado negador do Holocausto. Se esse demônio construir uma bomba atômica, não hesitará em lançá-la sobre Telavive e Dimona. Com essa espada sobre as cabeças israelenses, não há tempo a perder, nenhum outro assunto merece atenção – por exemplo, a questão palestina e a ocupação da Palestina.

Assim, quem quer que, hoje, insista em discutir a questão palestina no governo de Netanyahu, é imediatamente interrompido: “Que Palestina? Esqueçam isso! Nosso problema é a bomba atômica iraniana!”

Até agora, Obama e sua equipe têm conseguido inverter a argumentação de Netanyahu: se há alguma ameaça existencial contra Israel, dizem eles, basta raciocinar. Se a questão das construções ameaça a própria existência de Israel, é simples: entreguem as colônias da Cisjordânia… E salvem a existência de Israel. Aceitem a proposta da Liga Árabe, façam a paz com os palestinos, e o mais rapidamente possível. Esse movimento de Israel fará melhorar a posição dos EUA no Iraque e no Afeganistão e liberará nossos soldados. O Irã ficará com um motivo a menos para fazer guerra contra Israel! As massas no mundo árabe terão um motivo a menos para apoiar o Irã!

E os EUA concluem: Se um novo quarteirão exclusivo para judeus em Jerusalém Leste é mais importante para Israel do que a bomba iraniana… A bomba iraniana, evidentemente, é realmente muito menos preocupante, para Israel, do que Netanyahu vive dizendo! Cá entre nós, modestamente, eu também acho: a bomba iraniana, de fato, não é problema.

Há dois dias, a jornalista correspondente do Channel 2, muito popular em Israel, telefonou-me e perguntou, com voz chocada: “É verdade que você deu uma entrevista a uma agência iraniana de notícias?!”

“É verdade”, respondi. A agência mandou-me algumas perguntas por e-mail, sobre a situação política; e respondi por e-mail. “Por que você respondeu?!” – ela perguntou-acusou. “E por que não responderia?!”, disse eu. E a conversa acabou ali.

De fato, por que não? Sim, Ahmadinejad é líder repulsivo. Espero que os iranianos livrem-se dele e deve-se esperar que aconteça logo. Mas as relações entre Israel e o Irã não dependem de Ahmadinejad, seja quem for.

Israel e Irã sempre foram nações amigas, do tempo de Ciro ao tempo de Khomeini (a quem Israel forneceu armas, na guerra contra o Iraque).

Na Israel de hoje, o Irã está sendo apresentado como caricatura; como país primitivo, louco, sem outra coisa na cabeça além da obsessão de destruir o Estado sionista. Mas basta ler alguns bons livros sobre o Irã (recomendaria “Understanding Iran”, William Roe Polk, Harper: EUA, 2009 [1]), para conhecer um dos países civilizados mais antigos do mundo, onde nasceram vários grandes impérios e que tem impressionante contribuição para a cultura humana, uma tradição antiga e honrada. Para muitos especialistas, a religião dos judeus foi profundamente influenciada pelos ensinamentos éticos de Zoroastro (Zaratustra).

Sejam quais forem os desmandos de Ahmadinejad, os clérigos islâmicos, que governam realmente o país, têm implantado e mantido políticas cautelosas e sóbrias, e jamais atacaram qualquer outra nação. Têm interesses, é claro, mas Israel não é assunto que interesse ao Irã. A ideia de que os iranianos sacrificariam o próprio país e seus cidadãos, para destruir Israel é, no mínimo, ridícula.

A simples verdade é que não há meios de impedir que os iranianos alcancem sua bomba atômica. Melhor, portanto, pensar com seriedade sobre o mundo com a bomba iraniana: não se alterará o ‘equilíbrio nuclear’ no campo do terrorismo, como o que sempre houve entre Índia e Paquistão; mas o Irã será elevado à categoria de potência regional; e será indispensável iniciar diálogo racional e sóbrio que inclua o Irã.

A principal conclusão, contudo, é a seguinte: é preciso fazer a paz entre Israel e os palestinos, porque assim de esvaziará o argumento iraniano, de que precisa da bomba para proteger-se contra os israelenses, algozes dos palestinos.

 Este artigo será publicado, em inglês, na página do Jornal Gush Shalom – Uri Avnery’s Column

Nota de tradução[1]: Há interessante “Carta aberta ao presidente Obama”, de outubro de 2009, do mesmo autor e sobre o mesmo assunto, em http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=6748  (traduzida)

Tradução: Caia Fittipaldi


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Comentários

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Uri Avnery: Me segurem! « Projeto ORBIS – Observ@tório de Relações Internacionais

[…] Fonte:  http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/uri-avnery-me-segurem-me-segurem.html […]

yacov

E o BRASIL, que tem uma balança comercial importante com o Irã, não pode apoiar o uso pacífico da energia nuclear pelo país, como nós mesmos fazemos uso, que a mídia venal cai de pau encima do LULA???? Que ten Lôco???? Estes jornalistas marionetes sem cérebro do PIG são, além de tudo, uns vira-casacas, paga-pau de americanos, mesmo. Poderiam se mudar para os EUA ou Israel que não fariam falta alguma aos povos dos trópicos.

FORA PSDBiltres DEMentes e PIg'SS!!!
QUERO LULA DE NOVO QUERO DILMA 2010 MEU POVO!!!

Pitagoras

Interessante, né? Os ianques podem ter o maior arsenal nuclear do mundo (as tais armas de destruição em massa, que acusavam o Iraque de tê-las), podem testá-las, jogando na cabeça de centenas de milhares de civis, reduzindo-os a pó e legando-so uma herança maldita de cânceres e mutações, podem mandar os israelenses ocupar as terras do árabes, derrubar suas casas, torturá-los, eliminando um povo com armas as mais sofisticadas. E isso já dura mais de meio século sem que um pingo de moralidade dos países resista eficazmente. Até quando?
Ahmadinejad, pau neles!

Lau

O que eu não consigo entender é o porque de tanta matança ! São povos irmãos !

A última guerra do IDF contra Gaza foram testadas várias armas algumas proibidas. Foi um laboratório !

Mesmo Israel não querendo a guerra com o Irã, fatalmente poderá ocorrer. O Lobby da indústria armamentista e do petróleo são "gigantescos" . Com a guerra o preço do petróleo dispararia em poucos minutos !

Se o IDF foi parado pelo Hizbalah imagina do que os exército iraniano não faria. Espero que isso seja um bom argumento para os sionistas não atacarem outros povos e países ! O oriente médio precisa viver em paz e ter uma convivência pacífica entre os povos !

Dr Marcelo Silber

Luiz Carlos Azenha
Comentários como " Endureceram o coração igualzinho aos algozes judeus de Jesus!!! são de conteudo claramente anti-semita e foram banidos até pela Igreja Católica desde o pontificado de Angelo Giuseppe Roncalli, de abençoada memória, o papa Joâo XXIII
Me espanto que o " Vi o Mundo" publique comentários deste naipe, sujeitos a punição pela Lei "Afonso Arinos" que PROIBE QUALQUER DIVULGAÇÃO DE CONTEÚDOS ANTI-SEMITAS"
Francamente, liberar um comentário como esse (e alguns outros) é lamentável
Grande abraço neste dia de pascoa Cristã e Judaica

adenilde petrina

Concordo com você!

Jair de Souza

Embora Uri Avnery entenda claramente que a "ameaça iraniana" é apenas um pretexto do estado de Israel para evitar ter de cumprir com as determinações internacionais sobre a Palestina ocupada, ele também deve saber que Israel é dirigido por neo-nazistas e racistas, para os quais a guerra é sua razão de ser. Desde os tempos de Ben Gurion, a grande preocupação de Israel era como encontrar formas de manter o estado de beligerância permanente. Como se trata de um estado dirigido por gente de mentalidade semelhante à dos hitleristas, uma agressão ao Irã não pode de modo algum ser descartada. Também não concordo com a visão de que os EUA representam um entrave às ações agressivas de Israel contra o Irã, muito pelo contrário. Israel, logicamente, sempre precisará da concordância da potência imperialista em mando no momento, sempre foi assim, mas também sempre se esforçou para encontrar um jeitinho de promover suas guerras assassinas. Com gente de mentalidade neo-nazista, é sempre assim.

O Brasileiro

Excelente texto! Muito bom terem publicado.
Uri Avnery falou tudo!

mac

Colômbia: não extraditar israelense é vergonha para Europa

O Governo colombiano considerou hoje uma "vergonha" a decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos de suspender a extradição a Bogotá de Yair Klein, mercenário israelense condenado no país por treinar grupos paramilitares.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI…

    Abdelnur

    Só Comentando e lembrando:- O que será que o Mino Carta, que tanto bate na tecla do caso Batisti, tem a dizer sobre isso?

Cantor

Existe outro problema sério na política interna israelense. A ligação dos partidos políticos mais moderados com seguimentos conservadores da sociedade, especialmente com relação a questões religiosas reforçam justamente os radicais como o Lieberman. Imaginem que em israel não havia até mês passado casamento civil. Sendo judeu você tinha obrigatoriamente que se casar numa sinagoga (e esta tinha que ser ligada ao movimento ortodoxo) ou se casar em outro país para ter seu casamento reconhecido pelo estado. Considerando que a população de religiosos é muito menor do que a de judeus seculares, especialmente entre os relativamente recem chegados imigrantes russos que desejam um estilo de vida mais secularizado, os partidos "secularistas" ganham força – justamente os mesmos partidos que incluem o discurso populista de ataque ao Iran.

Cantor

Questão muito simples na realidade. Israel não foi capaz nem mesmo de atacar o Iraque na guerra do golfo, MESMO debaixo de fogo iraquiano devido ao possível rompimento da aliança EUA-Arabia Saudia-Siria-Turquia. Se israel atacar o Irã atualmente algo parecido poderá acontecer.

Lembrem-se que por mais autocráticos que sejam os governos da peninsula arábica, ainda existe povo lá. E o Irã era um dos paises mais amigos do ocidente antes da revolução islamica. Tudo que Israel não deseja é o pipocar de revoluções islamicas no oriente médio.

mac

"O resultado abalaria a economia mundial, dos EUA e Europa à China e Japão. Os preços chegariam às alturas. Países que hoje, a duras penas, começam a recuperar-se da última crise econômica mundial, afundariam na miséria, no desemprego, nos tumultos de rua e na bancarrota."

Esse é o principal objetivo !

    francisco.latorre

    por aí mesmo.

    petróleo caro…

    mais lucro pras petroleiras.

    estabilidade no oriente médio?… pra que?…

    a guerra é bom negócio.

    aliás é 'o' negócio do império.

    na mosca.

Cristiana Castro

Israel é a Xuxa do Oriente Médio, quer aparecer de qq jeito. Se o cara produz algodão-doce na Síria é pra disseminar diabetes em Israel, tudo descoberto e revelado pelo super serviço secreto de primeira-linha. Caraca, esse povo deve viver no cinema, 5 minutos de realidade, levaria a população inteira para os consultórios psiquiátricos. Parecem mesmo, como já disseram aí, aquelas crianças chatas, que inisistem em fazer um teatrinho qdo os adultos estão conversando na sala. Não pode dar confiança, não. O melhor para quem quer o foco sempre em cima, é apagar a luz..

    francisco.latorre

    dez.

    já pra cama sem jantar.

    e não adianta pisar nas calcinhas.

    ô neura…

Leider_Lincoln

Faz sentido, muito sentido. Então, doravante, torcerei para que Israel continue com sua política de eliminação do "terror palestino" por pelo menos mais dois anos, três de preferência. Depois disso o Irã já será capaz de chamá-los para conversar. Bom! E pensar que o maldito assinou o Tratado de não proliferação… O jeito é torcer para que a Dilma considere-o letra-morta.

Lucas Cardoso

Eu não ia comentar nada, mas “O Terceiro Reino de Israel”!?!?!?

Estou surpreso que alguém achou uma boa idéia chamar o Estado judeu de "terceiro reino". E estou ainda mais supreso que nenhum israelense matou Ben-Gurion quando ouviu ele falar isso.

Além disso, é claro, as ressalvas usuais que ninguém tem provas de que o programa nuclear iraniano não é pacífico (os aiatolás – que mandam no país ainda mais que o a Ahmadinejad – condenam as bombas atômicas), e que, mesmo se não for, as bombas não serão usadas, porque, como todo mundo sabe, Israel tem um programa nuclear "secreto" e os EUA têm o maior poder de fogo atômico do mundo.

    athos

    Israel tem mais de 100 ogivas nucleares. E não, o programa não é secreto. Não tem motivo para se-lo uma vez que todo o mundo sabe.
    Dizem as más línguas que foi tecnologia roubada da França mas não duvidaria se os EUA tivessem passado a tecnologia e posto a culpa nos franceses, como é seu costume.

    Abraço

Marcos José Pereira

Texto muito interessante, mas conserte a chamada, Azenha:

"Israel vive dizendo que atacará ISRAEL (?) a qualquer momento. O autor duvida e explica por quê"

Allan Erick

Ahmadinejad não é líder repulsivo, percebe-se no final das contas que Ury Avnery não tem um discurso tão independente assim. Ahmadinejad é professor de ciências políticas e PHD em engenharia de transportes, nunca ameaçou Israel de destruição, a não ser é claro na "tradução da mídia sionisat". No mais concordo com o articulista, uma ofensiva militar seria desastrosa dada a capacidade bélica dos Persas, a força aérea israelense seria dizimada pelas baterias S-300 iranianas, se forem atacados os iranaianos respoderão imediatamente com um ataque maciço com mísseis Shaab que podem inclusive atingir as usinas nucleares de Israel. De fato, cedo ou tarde o mundo terá que se acostumar com um Irã elevado a categoria de potência regional nuclear. Eu sinceramente espero que isso ocorra o quanto antes pois a sobreviveência dos palestinos e dos próprios iranianos depende dessa arma, que certamente nunca será usada.

    adenilde petrina

    Concordo com você e seu comentário elucidou muita coisa para mim. Obrigada …

    Athos

    Deve ser por aí sim. Israel diz que consegue. Os EUA não acreditam!

    Mas os S-300 ainda não estão operacionais… por isso a correria! :)

Uri Avnery: Me segurem! « Dukrai's Blog

[…] http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/uri-avnery-me-segurem-me-segurem.html […]

Tio Almir

Take care with comments: Mossad's agents are searching anything!!!

    francisco.latorre

    tiozão…

    agora é tarde.

    todo mundo aqui já foi fichado.

    e daí?…

    banana pra eles.

Mc_SimplesAssim

O autor acertou na veia.

Israel é governado(?) por crianças mimadas que não admitem ser contrariadas.

Merecem umas palmadas.

Genghis Khan

Esse cabra tem 'aquilo roxo'. Diz a verdade sem medo das pressões que no caso dos sionistas são terríveis. Eles costumam usar a midia para assassinar reputações. Felizmente existem Judeus (em sua maioria) decentes e com "J" maiúsculo.

Fabio_Passos

Uri Avnery explica e Carlos Latuff desenha: Qual será o “plano de paz” dos racistas que governam israel?

http://fc05.deviantart.net/fs71/i/2010/093/5/7/Is

Marat

O que o Irã precisa, e urgentemente, é investir em mísseis de longo alcance e mísseis antiaéreos, pois os imperialistas e os neocolonislistas estão babando… Se forem atacados, os iranianos não hesitarão em golpear Israel e as bases dos invasores estadunidenses no Oriente Médio…

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