Repórter da CNN diz que faltam pasta e escova de dentes na Venezuela; mas é desmentido; veja vídeos

Tempo de leitura: < 1 min

Da Redação

Apesar da falta de tradução, o entendimento é fácil.

O repórter da CNN diz, em sua transmissão ao vivo, que faltam biscoitos nutritivos, pasta e escovas de dentes na Venezuela, coisas básicas, por causa do regime de Nicolás Maduro.

Mas… outro repórter norte-americano, do Grayzone (zona cinza) vai a um supermercado de Caracas e encontra uma grande variedade de produtos, a preços exorbitantes.

Em seguida, ele vai a um mercados dos barrios, onde há comida subsidiada pelo governo.

De fato, nos mercados populares, a variedade é muito menor e faltam alguns itens básicos — leite em pó, por exemplo (diz o Viomundo, que esteve na Venezuela).

Porém, além da inflação causada parcialmente pela falta de dólares para importar comida, desde que o preço internacional do petróleo despencou, há outras questões não mencionadas pela mídia ocidental.

Dentre eles, o fenômeno da especulação dos comerciantes e o do estrangulamento econômico do governo pelos Estados Unidos e aliados.

O repórter conta que um saco de ração para cães custa o equivalente a 20 dólares, o que daria no Brasil cerca de 90 reais — os sacos de 25 quilos no Brasil custam bem mais que isso, dependendo da qualidade.

Querem culpar Hugo Chávez e Nicolás Maduro? Digam que desde 1998 eles não foram capazes de livrar o país da “doença holandesa”, o nome que se dá à dependência de um país de sua própria riqueza — no caso, o petróleo.

Como o ex-presidente Lula no Brasil, fizeram reformas superficiais, programas sociais que representaram grande avanço para os mais pobres, mas que agora sofrem pela escassez de dólares.

Mas isso não interessa. É muito sofisticado para o grande público. Por isso, a propaganda de que faltam pasta e escovas de dentes!


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Comentários

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Zé Maria

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“O mundo acabando e o Trump escondendo as notas
que tirou no vestibular e na faculdade. [Rodou no Teste de QI.]
Já imaginaram as do Bolsonaro?”

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https://twitter.com/Slate/status/1101202283692478464
https://twitter.com/akarl_smith/status/1100785082963496960

lulipe

Realmente, a situação na Venezuela tá uma maravilha, isso é propaganda dos “isteites” pra ficar com o petróleo…Coisa da Cia e do Mossad….

Lukas

Triste fim ter que defender o Maduro. É o que resta.

    Viviane

    Mais triste é comentar sem ter lido o texto até o fim…
    “Querem culpar Hugo Chávez e Nicolás Maduro? Digam que desde 1998 eles não foram capazes de livrar o país da “doença holandesa”, o nome que se dá à dependência de um país de sua própria riqueza — no caso, o petróleo.

    Como o ex-presidente Lula no Brasil, fizeram reformas superficiais, programas sociais que representaram grande avanço para os mais pobres, mas que agora sofrem pela escassez de dólares.

    Mas isso não interessa. É muito sofisticado para o grande público. Por isso, a propaganda de que faltam pasta e escovas de dentes!”

Zé Maria

Crônica dos Tempos de Dominação Tosca Dissimulada
.
“Ninguém canta como eu a palavra ‘fome’ ou a palavra ‘amor’.
Sem dúvida, porque eu sei o que há por trás dessas palavras.”
(Billie Holiday)

A Dominação Trocou Coturnos por Sapatos – e até Chinelos

Por Milton Rondó*, na Carta Capital

No século XXI, a dominação não deve dizer o próprio nome.

Na obscuridade do anonimato, ocupou o lugar que fora do amor pelo mesmo sexo, o qual, no século XIX, tampouco podia dizer o seu, na definição do gênio da literatura irlandesa, Oscar Wilde.

Mas não de amor a dominação trata; ao contrário, trata de ódio, preconceitos e espoliação.
Para isso, passou por mutação que lhe dificultasse a identificação; adaptou-se, modernizou-se, para continuar atingindo objetivos inconfessáveis, quais sejam:
submeter povos, roubar riquezas, destruir soberanias.

Mudou, para que tudo continuasse como sempre, no dizer de
Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor do “Leopardo” (“Il Gattopardo”),
romance que se tornaria também uma obra-prima do cinema universal,
sob a direção do diretor antifascista Luchino Visconti.

Dessa maneira, no início do milênio, a dominação trocou coturnos por sapatos e até chinelos (de elegância duvidosa, é certo); tanques por carros blindados; batalhas imundas por diplomacia tão ou ainda mais infecta.

No campo teórico, ela chega a confundir filosofia com filosofia política, Wittgenstein com Gramsci, numa sopa de letrinhas pouco original, mas bastante indigesta.

Sob o disfarce, manipula massas, de sorte a não perceberem golpes de estado, mais uma vez sob tutela militar, mais uma vez sob a dissimulação da lealdade, que, no entanto, dolorosa e criminalmente trai, como o fez no Chile, em 1973.
Entretanto, se a troupe é tosca, sofisticado é o projeto que lhe tocou executar, elaborado em outras latitudes, of course.

Mas em demasia é afoita a tosca troupe, pois tem memória recente da escravidão; não acredita estar cerceada sequer por limites de tempo e espaço (alguns de seu círculo – ou circo – rejeitam até a forma da terra e a força da gravidade).

Por isso, pensa a tosca que suas artimanhas podem ser exportadas, como faz com a soja glifosada, a carne invasora de terra indígena ou o minério empapado de sangue e lama tóxica.

Por que deve a existência a amos de outras plagas, não vê dificuldade em ser parte coadjuvante de tragédia – sob disfarce humanitário – para agredir o próprio vizinho.
Destarte, rasga a Carta das Nações Unidas e desrespeita a soberania alheia, pois a própria vilipendiada há muito está.

Acredita que poderá ser vitoriosa em seu intento porque venceu, assimilando aplicativos a armas.
Uma vez no poder, passou a ter encontros diretamente com os fabricantes de revólveres, aos quais a falsa legalidade garantirá muitos lucros, conquanto o sangue – negro, principalmente – seja ainda mais caudaloso.

*Diplomata Aposentado.
Foi secretário socioeconômico do Instituto Ítalo-Latino Americano;
Vice-presidente do Comitê Consultivo do Fundo Central de Emergências da Organização das Nações Unidas (ONU) e
Representante, alterno, do Ministério das Relações Exteriores
no extinto Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA).

https://www.cartacapital.com.br/opiniao/a-dominacao-trocou-coturnos-por-sapatos-e-ate-chinelos/

Hell Back

“doença da vaca holandesa” (sic)?
Não seria “doença holandesa”?

chico

… bom clip, ontem vi varios mostrando q apesar da linda Venezuela precisar importar a maioria d seus alimentos, eles nao tem falta de nada, apenas a falta de carater e humanidade daquele paises que querem apenas a mudança d regime e fazer do povo e governo venezuelano uma coloniazinha, um miquinho amestrado como fizeram do Brasil recentemente para chupar toda possivel riqueza do solo e deixar o povo a Deus dara, sim porque os gringos e a elite de quatro brasileira nao estao nem ai para o povo e ate raiva deste tem… mas veja uma carta sobria e de alguem que se importa com o povo da Venezuela, publicada no Off-Guardian, uma revista que desmascara a falsidade e submissao o The Guardian tem para com as elites internacionais… : https://off-guardian.org/2019/02/24/venezuela-an-open-letter-to-the-un-secretary-general/

Zé Maria

Aqui no braZil, também há falta de alguns produtos adquiridos
por governos, via licitação, e não há variedade de Marcas.

Pergunta aos Professores das Escolas Públicas se há carência
de Material que deveria ser fornecido pelas Secretarias de Educação.

Jardel

Só os bolsominions mais tansos é que acreditam que essa falta de abastecimento na Venezuela deriva de alguma culpa do governo Maduro.
Ignoram totalmente o boicote ao abastecimento da Venezuela promovido pelos EUA e pela UE.
Ignoram porque querem ignorar. Prova de que são tansos ao cubo.

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