Artistas pelo impeachment: Petição agora aberta a toda a sociedade; já tem 24.413 assinaturas; vídeos e manifesto

Tempo de leitura: 12 min

Em live, artistas lançam manifesto pelo impeachment de Bolsonaro

Dezenas de nomes conhecidos do grande público apresentaram o abaixo-assinado e convidaram a sociedade a entrar na luta pelo fim do que chamaram de ‘pesadelo’

Por André Rossi, na Rede Brasil Atual

São Paulo – Eles estão acostumados a levar entretenimento ao Brasil. Nas telas, palcos, museus e até na rua, para rir, chorar, curtir um som ou apenas passar o tempo. Desta vez foi diferente. Vieram para fazer um chamamento de luta contra o desastre que se abateu no país após a eleição de Jair Bolsonaro.

A arma é o manifesto Artistas Pelo Impeachment, um abaixo-assinado (na íntegra, ao final) apresentado à sociedade em uma live realizada na noite desta segunda-feira (10).

O documento, lançado por mais de 2,5 mil artistas de todas as áreas da cultura no país, é aberto a todos: basta acessá-lo e preencher alguns poucos campos para atender à convocação.

O DJ Eugênio Lima foi o mestre de cerimônias e comandou a turma.

A atriz Georgette Fadel entrou com a missão de ler o manifesto (na íntegra, ao final).

Logo depois, um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 420 mil mortos, vítimas não apenas da pandemia da covid-19, mas também de um governo que tanto fez pouco caso do crise, quanto contribuiu para que ela fosse ainda pior. A necropolítica de Bolsonaro foi lembrada o tempo todo durante as duas horas de apresentação.

Lido o manifesto Artistas Pelo Impeachment e feita a solene homenagem, Renata Carvalho foi a primeira a aparecer.

Começou certeira:

“Que bom que vamos começar com uma travesti. Estamos aqui por Paulo Gustavo, por todas as mães que perderam seus filhos e filhas”.

Além da pandemia, ela lembrou das vítimas de chacinas e dos intermináveis escândalos envolvendo a família Bolsonaro: rachadinhas, Queiroz, cheques para a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente, compra de deputados em alusão ao Bolsolão, crimes ambientais, mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro e por aí foi. “Quem mandou matar Marielle Franco e Anderson?”.

Ela terminou com palavras de ordem: “Ele não, Ele nunca, impeachment já!

Edgard Scandurra, icônico guitarrista da não menos icônica banda Ira!, lembrou que

“há coisa de muitos anos apareceu um homem na televisão falando que a ditadura matou muito pouca gente, deveria ter matado mais. Depois essa pessoa foi extremamente ofensiva com os quilombolas, faz piada com as pessoas que precisam de oxigênio. Ele imita, achando que está sendo engraçado, a pessoa sufocada.

Essa mesma pessoa autoriza o desmatamento de maneira indiscriminada, de uma maneira como nunca antes foi feito. Essa pessoa provoca um grande parceiro nosso que é a China, criando teorias de conspiração e uma crise internacional perigosíssima.

Essa pessoa é o presidente do Brasil, talvez um dos piores seres humanos aqui deste país. Temos mais de cem pedidos no Congresso pelo impeachment desse senhor, que eu não digo o nome”.

Emoção, riso e tristeza

Talvez a fala mais emocionada tenha vindo do ator, autor e diretor Marcello Airoldi.

Lembrou uma experiência própria para passar o recado.

“Tem uma sala no museu do holocausto, que quando você entra, já se encontra com milhares e milhares de velas acesas. Por espelhos, vê uma sequência de velas infinitas.

E cada uma dessas chamas representa uma criança que foi morta na segunda guerra mundial pelos nazistas. E a medida que você caminha, ouve o nome das mais de um milhão de crianças que foram assassinadas pelo nazismo.

Você ouve o nome e vê a luz que cada pessoa representava. Nós precisamos pensar que tipo de memorial nós queremos para o nosso país. Será que a gente consegue se imaginar ouvindo mais de 420 mil nomes?”

Ailton Graça, famoso por interpretar personagens bem-humorados, citou um trecho da obra O Nome da Rosa, de Umberto Eco, para dizer que é preciso enfrentar Bolsonaro com o riso, com a arte, não se render à tristeza que ele tenta impor.

“Quando o abade cego pergunta ao investigador William de Baskerville: ‘o que você realmente deseja?’ Baskerville responde: ‘Eu quero o livro grego, aquele que, segundo vocês, nunca foi escrito. Um livro que trata de comédia, que você odeia tanto quanto o riso. É provavelmente a única cópia preservada de um livro de comédia de Aristóteles. Existem muitos livros que tratam de comédia, porque esse livro é precisamente tão perigoso?’

O abade responde: ‘porque é de Aristóteles e vai fazer rir’. Baskerville pergunta: ‘o que é perturbador no fato de os homens poderem rir?’ O abada responde: ‘o riso mata o medo e sem medo não pode haver fé. Quem não teme o diabo, não precisa de Deus’”.

Matheus Nachtergaele, de tantos papéis emblemáticos no cinema e no teatro, começou usando o espaço para “declarar meu amor pelo Brasil, principalmente o Brasil que a gente vinha construindo com bastante alegria há uns vinte e tantos anos”, disse, antes de chamar de “suicida” o voto vencedor das eleições de 2018.

“Eu percebo ao meu redor uma grande tristeza e uma grande insatisfação, que acontece muito antes de a pandemia chegar.”

A seguir, mostrou otimismo.

“Não vamos abandonar o sonho. O Brasil pode ser um lugar que vai ensinar a novidade para o futuro. Ainda pode ser. Mas se esse governo continuar, talvez não consiga mais. A devastação é muito grande”. Ele reforçou que que o manifesto Artistas Pelo Impeachment parte dos artistas, mas é um chamado para todos. “Quando mais assinaturas a gente conseguir, mais a gente vai ser ouvido.”

‘Barrar a nossa própria morte’

A jornalista Eliane Brum deixou um vídeo gravado com uma mensagem forte, encerrada com uma frase que foi lembrada por muitos que a sucederam na live: “Precisamos ser capazes de barrar a nossa própria morte”.

A fala dela foi imponente do início ao fim. “Como um povo que se acostumou a morrer e se acostumou a assistir a outros morrerem, será capaz de barrar o seu próprio genocídio? A resposta que daremos é a mais importante da nossa geração”, disse.

“Livros e filmes vão contar que um homem, chamado Jair Bolsonaro, executou um plano de disseminação do vírus para promover o que chamam de imunidade de rebanho. Esse extermínio já aconteceu e já matou quase meio milhão de pessoas”, acrescentou.

“Se não formos capazes de barrar Bolsonaro, se barrar Bolsonaro não se tornar causa comum, em breve teremos que viver com a cabeça baixa”.

Projeto de continuidade

Já o ator Marco Ricca apareceu na cena dando um salve a todos e todas, e entrou de sola chamando a atenção para

“a necessidade de tirar esse processo que está acontecendo. Há um método, sim. Não é coisa de um louquinho. Isso tem um projeto de poder que tá sendo passado diariamente.

Temos que acabar com isso, porque está matando gente, matando a esperança do brasileiro, matando o futuro da nossa nação.

Venho aqui apenas pedir que a gente consiga fazer as assinaturas necessárias para essa petição para forçar esse Congresso a colocar na pauta o processo de impeachment desse assassino e sua corja. É isso que precisamos. Eles são assassinos e temos que derrubá-lo. A luta é dura, mas ela é boa”.

O método visto por ele também foi notado por Denise Fraga.

“Eu tenho me perguntado muito porque a gente tem aguentado tanto. O que está acontecendo com a gente?”, começou. “É tristeza”, respondeu.

“É tomar na cabeça todo dia. E tem um projeto de continuidade, de um absurdo por dia. E não é conta-gotas, é pedrada, e vai nos abatendo. Então eu vou usar uma expressão muito boa que o Paulo (Betti) usou. Vamos ousar lutar? Ousar vencer? Mas para isso a gente precisa usar uma coisa que eles têm, que é continuidade”, disse.

Ela seguiu:

“Esse homem está cometendo um crime de responsabilidade por dia. Ele é um criminoso desde a campanha, podia ser preso. Na nossa Constituição tem coisas para isso, porque não estão usando? Porque a gente precisa pressionar como população e falar do nosso desgosto. Eu estou sendo desrespeitada todo dia e não posso minguar, ficar em casa chorando. Eu convoco vocês”, acrescentou. “Eu preciso lutar pela minha sanidade. A questão do impeachment é por nós. Estamos afrontados, desrespeitados.”

Frases, convocações, rituais

E muitos outros se manifestaram: Ivan Lins, GOG, Sandra Nanayna, Elisa Lucinda, Malu Gali, Luis Miranda, Maria Bopp, Paulo Betti, Anna Muylaert, o ambientalista Ailton Krenak, Dira Paes.

Todos, à sua maneira, foram expressando revolta, cobrando ações do Congresso Nacional e conclamando todos a participarem do manifesto Artistas Pelo Impeachment.

“Peço apoio”, “divulguem”, “vamos nos unir”, “hora da raiva”, “hora de revolta”, “estamos numa guerra”, “não podemos nos acostumar com esse números”, “é muito grave o que estamos vivendo no país”, “desgoverno”, e, claro, “Fora Bolsonaro” e diversas palavras de apoio às vítimas da covid-19 no país.

Bolsonaro foi qualificado como “inominável”, “assassino”, “genocida”, “psicopata”, “ofensa pessoal”, “figura asquerosa”, “governo da morte”.

O pintor Nuno Ramos resumiu: “Ele é a violência, aquilo que o político devia excluir”.

Avelin Buniacá Kambiwá, vestida com trajes típicos, reforçou a necessidade de a voz indígena ser ouvida.

“Estamos sendo alvo desse genocida desde a campanha eleitoral quando ele disse que não ia ter mais um centímetro de terra indígena”.

Em um pequeno ritual, com um canto forte, pediu força e coragem aos brasileiros.

Preta Ferreira protestou: “Aos ricos, vacina, aos pobres, chacina”.

Zeca Baleiro cantou uma canção.

Brincadeira tem hora

Teve também Emicida explicando porque é “completamente e radicalmente contra a gestão genocida de Jair Bolsonaro”.

E, por isso, a favor de seu afastamento.

“O estado de pesadelo contínuo que o Brasil entrou nos últimos anos faz com que a população implore por alguma humanidade de seus governantes. Esse é o tamanho da tragédia a qual todos nós estamos submersos. Por isso, e por uma série de outros fatores, que não são poucos, eu sou completamente e radicalmente contra a gestão genocida de Jair Bolsonaro. E por isso sou a favor de seu afastamento”.

O show dos artistas foi encerrado, com muito poder, por Lucas Afonso e sua poesia da quebrada matadora Brincadeira tem hora, que ganhou as redes e está logo abaixo, no vídeo.

Ouça e, logo depois, assine o manifesto. Basta clicar aqui.

ÍNTEGRA DO MANIFESTO 

Para apoiar também o manifesto, clique aqui  

ARTISTAS PELO IMPEACHMENT

Quando o Titanic afundou, em 1912, a humanidade perdeu 1.500 vidas numa única noite.

A catástrofe, por suas gigantescas dimensões, é lembrada até hoje. Já nos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, em 11 de setembro, perdemos 2.996 vidas. Ambas, catástrofes de repercussão mundial.

Atualmente assistimos, de maneira estranhamente naturalizada a um número maior de perdas diárias.

Se pudessem ser enfileirados, os mortos pela COVID-19, apenas no Brasil, formariam um inacreditável corredor capaz de cobrir uma vez e meia a distância entre a Terra e a Lua.

Estamos no epicentro mundial da Pandemia e seguimos em clara progressão. Os números do mês de abril ultrapassaram todas as métricas mundiais e a tendência é de piora no quadro. Todos os dias o país afunda, desaba, morre sufocado.

O comandante deste barco que naufraga, e segue em direção aos recifes, tem nome e sobrenome conhecidos: Jair Messias Bolsonaro.

Diversas medidas poderiam ter sido tomadas para reduzir o número de mortes, mas não foram.

A estratégia seguiu direção contrária. O descaso e a negação das conquistas cientificas continuam sendo incentivados. Com isto aumenta a cada dia o número de vidas humanas perdidas.

Ou seja, vivemos sob a tutela de um governo criminoso que, por diligência engendrada e condução irracional da crise sanitária, causa um número de óbitos muito superior ao que seria o inevitável.

E a pergunta feita todos os dias por milhares de brasileiros estarrecidos – já que nesse momento a soma de mortes diárias supera os nascimentos – é: O que estamos esperando? O Brasil tem instrumentos para começar a estancar esta mortandade, de imediato.

Para a atual tragédia há um remédio. O impeachment! Já enfrentamos diversas lutas inomináveis na história. Vencemos várias delas através de um instrumento único e fundamental: a participação popular que pressupõe a democracia.

O descaso e a ineficiência do governo no combate à pandemia são motivo mais do que suficientes para um pedido de impeachment, mas não os únicos. Muitas das ações anti republicanas do atual mandatário também devem ser levadas em consideração.

A atual condução da política econômica, por exemplo, tem levado milhões de pessoas em estado de vulnerabilidade a buscar formas de sobrevivência nas ruas, sendo expostas à pandemia de forma cruel.

Eis a verdade. A política do atual governo as enxerga como pessoas descartáveis.

A democracia, hoje, não é uma abstração, é uma afirmação da cidadania e uma convocação à vida.

O Congresso Nacional tem em seu poder mais de CEM PROCESSOS de impeachment aguardando apreciação.

Nós convidamos a nação brasileira a um PLEITO ÚNICO, urgente e fundamental para que tenhamos a possibilidade de enxergar um futuro através da discussão pública e ampla do processo de impugnação do atual mandato da presidência da república.

O presidente da Câmara e os congressistas têm que colocar em discussão imediata o assunto, já que este é o desejo maior de grande parte da sociedade brasileira.

Não podemos mais assistir impassíveis a essas manobras macabras e irresponsáveis que nos fazem perder, diariamente, milhares de vidas humanas para a Covid-19 através de calculado genocídio.

Isto posto, nós infra-assinados, NOS JUNTAMOS A TODOS OS PEDIDOS DE IMPEACHMENT agora em tramitação no Congresso Nacional. Na certeza de que a representação legislativa cumpra a vontade popular.

“Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro…” Belchior

Foto: Rede Brasil Atual

Assinam esta carta:

Adriana Monteiro – Assessoria de Imprensa Cultural
Afonso Tostes – Artista Plástico
Ailton Graça – Ator
Ailton Krenak – Escritor e Ativista Direitos Indígenas
Alain Fresnot – Cineasta
Alexandre Cioletti – Ator
Aline Fanju – Atriz
Amir Haddad – Encenador
Ana Kfouri – Atriz e Encenadora
Ana Rosa Tendler – Produtora
Anderson Negreiros – Ator
Andre Cortez – Arquiteto e cenógrafo
Andrea Beltrão – Atriz
Andrea Dantas – Atriz
Angela Rebello – Atriz
Ângelo Antônio – Ator
Anna Muylaert – Cineasta
Anna Sofia Soares – Produtora
Antônio Pitanga – Ator
Arícia Mess – Cantora e Compositora
Arlindo Lopes – Ator
Augusto Madeira – Ator
Beatriz Seigner – Cineasta
Bel Teixeira – Atriz
Bia Lessa – Atriz e Encenadora
Bruno Capinan – Cantor e Compositor
Cabelo – Artista Plástico
Cacá Carvalho – Ator e Diretor Teatral
Cacá Machado – Compositor
Caco Ciocler – Ator e Encenador
Caetano Gotardo – Cineasta
Camila Márdila – Atriz
Camila Pitanga – Atriz
Carmen Silva – Atriz, Liderança MSTC
Cecília Boal – Presidente do Instituto Augusto Boal
Celso Frateschi – Ator, Dramaturgo e Encenador
Chico Buarque de Hollanda – Cantor, Compositor e Escritor
Chico César – Cantor e Compositor
Cibele Forjaz – Encenadora e Docente
Cibele Santa Cruz – Diretora de Elenco
Clarissa Kiste – Atriz
Cláudia Abreu – Atriz
Cláudia Barral – Dramaturga, Poeta e Psicanalista
Claudia Missura – Atriz
Claudia Priscila – Cineasta
Claudia Shapira – Encenadora, Dramaturga e Figurinista
Claudio Mendes – Ator
Claudius Ceccon – Cartunista
Cristina Pereira – Atriz
Daniel Dantas – Ator
Daniela Thomas – Cineasta
Danilo Cesar – Historiador e Produtor Cultural
Danilo Grangheia – Ator
Denise Fraga – Atriz
Débora Bloch – Atriz
Débora Duboc – Atriz
Débora Lamm – Atriz e Encenadora
Diógenes Muniz – Documentarista
Dira Paes – Atriz
Djamila Ribeiro – Filósofa e escritora
Drica Moraes – Atriz
Dudu Bertholini – Stylist
Eduardo Moscovis – Ator
Elena Nikitina – Artista Plástica
Eliane Brum – Escritora e Jornalista
Eliane Café – Cineasta
Elias Andreato – Ator
Ellen Oléria – Cantora
Eloisa Elena – Atriz
Emílio de Mello – Ator e Encenador
Emicida – Rapper e Empresário
Enrique Díaz – Ator e Encenador
Eric Nepomuceno – Escritor
Eryk Rocha – Diretor de Cinema
Eugênio Lima – DJ e Diretor
Evandro Fioti – Artista e Empresário
Fabiana Winits – Diretora de TV
Fabio Mazzoni – Produtor Cultural
Fabio Rezende – Ator e Encenador
Fabrício Boliveira – Ator
Felipe Hirsch – Encenador
Felipe Rocha – Ator e Encenador
Fellipe Barbosa – Cineasta
Fernando Bonassi – Escritor
Fernando Nitsch – Ator e Encenador
Francis Hime – Compositor e Músico
Francisco Gil – Músico
Gabriela Carneiro da Cunha – Atriz
Georgette Fadel – Atriz e Encenadora
Gisele Fróes – Atriz
Guilia Gam – Atriz
Glória Menezes – Atriz
Gregório Duvivier – Escritor e Ator
Guilherme Cesar – Roteirista e Produtor Audiovisual
Guilherme Weber – Ator e Encenador
Guilherme Wisnik – Arquiteto
Gustavo Machado – Ator
Gustavo Vinagre – Cineasta
Heitor Goldfluss – Ator e Encenador
Heloisa Passos – Cineasta
Inez Viana – Atriz e Encenadora
Isabel Gomide – Atriz
Irandhir Santos – Ator
Ivan Lins – Cantor e Compositor
Jeferson De – Cineasta
Jefferson Miranda – Encenador
João Velho – Ator
José Celso Martinez Corrêa – Ator e Encenador
José Miguel Wisnik – Músico e Ensaísta
Julia Lemmertz – Atriz
Kiko Goifman – Cineasta
Kiko Mascarenhas – Ator
Laís Bodanzky – Cineasta
Laura Vinci – Artista Plástica
Leonardo Netto – Ator, Dramaturgo e Encenador
Letícia Lima – Atriz
Letícia Sabatella – Atriz
Liniker – Cantora
Linn da Quebrada – MC
Lu Maza – Dramaturga e Diretora
Lui Seixas – Ator
Luaa Gabanini – Atriz, MC e Performer
Luah Guimarães – Atriz
Lucas Afonso – Poeta e escritor
Lucia Helena Gayotto – Diretora Vocal e Atriz
Lucia Koranyi – Ilustradora
Luciano Chirolli – Ator e Encenador
Luiz André Cherubini – Ator e Encenador
Luís Miranda – Ator
Luiz Henrique Nogueira – Ator
Luiz Zerbini – Artista Plástico
Luz Ribeiro – Poeta e escritora
Malfeitora (Helen Sousa) – Criadora e tatuadora
Malu Galli – Atriz
Marcelo Drummond – Ator e Encenador
Marcelo Marcus Fonseca – Ator e Encenador
Marcello Airoldi – Ator e Encenador
Marcia Rubin – Bailarina e coreógrafa
Márcia Tiburi – Profa. de Filosofia, Escritora, Artista Visual
Márcio Boaro – Encenador e Dramaturgo
Márcio Abreu – Ator e Encenador
Marco Ricca – Ator e Encenador
Marco Antonio Rodrigues – Encenador e Docente
Marcos Palmeira – Ator
Maria Augusta Ramos – Cineasta
Maria Bopp – Atriz
Maria Flor – Atriz
Maria Luisa Mendonça – Atriz
Maria Rita Kehl – Escritora e Psicanalista
Mariana Lima – Atriz
Marianna Lima – Cantora Lírica
Marieta Severo – Atriz
Mariza Leão – Produtora audiovisual
Mart’nália – Cantora
Matheus Nachtergaele – Ator
Maurício Farias – Diretor de TV
Mawusi Tulaní – Atriz
Mini Kerti – Diretora e Produtora
Miwa Yanaguizawa – Atriz e Encenadora
Mônica Iozzi – Atriz
Mônica Raphael – Atriz
Olívia Hime – Cantora
Osmar Prado – Ator
Oswaldo Faustino – Jornalista e Escritor
Otávio Muller – Ator
Otto Jr – Ator
Pascoal da Conceição – Ator
Patricia Pillar – Atriz
Paula Lavigne – Produtora Musical
Paula Sacchetta – Documentarista
Paulo Betti – Ator
Paulo Flores – Ator e Encenador
Preta Ferreira – Atriz, Cantora, Liderança MSTC
Raul Mourão – Artista Plástico
Renata Sorrah – Atriz
Renato Aroeira – Cartunista
Renato Borghi – Ator
Roberta Estrela D’Alva – Atriz-MC, Diretora e Slammer
Roberto Audio – Ator e Diretor
Roberto Lage – Encenador
Roberto Gonçalves de Lima – Produtor e distribuidor audiovisual
Rodolfo Vaz – Ator
Rudifran Pompeu – Ator, Encenador e Dramaturgo
Rubens Rewald – Cineasta
Ruy Guerra – Cineasta
Sérgio Mamberti – Ator
Sergio Roveri – Jornalista e Dramaturgo
Silvio Tendler – Cineasta
Sergio Siviero – Ator e Performer
Sônia Braga – Atriz
Stella Marini – Produtora
Tânia Farias – Atriz, Figurinista e Encenadora
Tarcísio Filho – Ator
Tarcísio Meira – Ator
Tati Lenna – Atriz e Encenadora
Thiago Bernardes – Arquiteto
Thiago Lacerda – Ator
Thiago Vasconcelos – Encenador
Toni Venturi – Cineasta
Tonico Pereira – Ator
Tuca Andrada – Ator
Vik Muniz – Artista Plástico
Vadim Nikitin – Dramaturgo
Yara de Novaes – Atriz
Zezé Polessa – Atriz

 


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Nêmesis

Parte considerável do Legislativo é composta pela casta que comanda o Brasil desde os tempos coloniais. E estão pouco se lixando para o povo, já que têm os seus “currais eleitorais” (sic). Voto de cabresto continua sendo uma amarga realidade.

E o Judiciário é um feudo. Via de regra, os juízes são filhos e netos de juízes.

Quanto ao Bollsonaro, infelizmente teremos de aturá-lo até 2022. Ele já pagou o “pedágio” (com o dinheiro dos pagadores de impostos) para as castas superiores deste país semi-feudal. E está seguindo fielmente as determinações da Metrópole.

Vamos combinar, elle não chegou “lá” à revelia, ao contrário do que o gado gosta de pensar. E quem o pôs “lá”, não tem porque o tirar.

Sebastião Farias

Infelizmente, a Constituição Federal do Brasil, não tem o respeito e valor para a maioria das autoridades dos 03 Poderes da República, nomeadas nos termos do Parágrafo Único do Artigo 1º da Constituição Federal, que assim confirma: “ Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Associe-se a tudo isso, em sua execução pelos 03 Poderes, o Artigo 2° dessa mesma CF, que em outras palavras, nos mostrar como deve funcionar o Estado Brasileiro para o bem dos cidadãos e da nação, como assim dispõe : “ Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.
Essa sequência institucional, visto acima, na prática seria a garantia de às Políticas Públicas e o Orçamento da União por interesse do povo, com foco no Artigo 3° da CF, seriam respeitados e bem implementados, para o bem-estar e justiça social do povo e da nação brasileira, o que dispõe o Artigo 3° da CF do Brasil como seguem : “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Se os membros dos Poderes Legislativos (representantes do povo e do Estado Brasileiro, legisladores, fiscais do povo e do Estado Brasileiro, etc..) e Judiciário do Brasil, fossem éticos, fiéis ao povo, justos e Brasileiros, não haveria miséria, desigualdade, pobreza e corrupção, bem como não haveria golpes, ditadura e todos os males que na atualidade, grassa pelo Brasil e afetam seu povo.
Esses poderes, são tão responsáveis pelos os males e desconformidades constitucionais produzidas pelos 03 Poderes da República, consultem a CF e os comportamentos e atos históricos dessas pessoas e ajam, meu povo, a que o poder pertence.
Conheçam e relembre a história e seus protagonistas, para que suas decisões e opiniões sejam fundamentadas na verdade e justiça, palavras muito desvalorizadas em nosso dia-a-dia.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm ;
https://jornalggn.com.br/brasil/links-para-a-historia-do-brasil-de-1894-a-2018/ ;
https://www.viomundo.com.br/blogdasaude/pesquisadores-denunciam-em-plena-pandemia-proposta-do-governo-privatiza-o-sus-e-faz-a-festa-dos-planos-de-saude-conheca-as-18-armadilhas.html ;
https://youtu.be/WF7pz0NKscg.
Sebastião Farias.
Um cidadão brasileiro nordestinamazônida

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