Papa autoriza perdão católico a mulheres que abortaram

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do G1, via Agência Patrícia Galvão

O Papa Francisco vai dar permissão a todos os padres para perdoar formalmente as mulheres que tiveram abortos e buscarem perdão durante o Ano Santo da Igreja Católica, que vai de dezembro de 2015 a novembro de 2016.

A medida é o mais recente passo do Papa argentino para promover uma igreja mais aberta e inclusiva.

Em uma carta publicada pelo Vaticano nesta terça-feira (1º), Francisco descreveu o “calvário existencial e moral” enfrentado por mulheres que terminaram sua gravidez, e disse que conheceu “tantas mulheres que carregam em seus corações a cicatriz dessa decisão angustiante e dolorosa”.

Na doutrina católica, o aborto é um pecado tão grave que aqueles que o realizam ou sofrem são excomungados automaticamente.

O aborto só pode ser formalmente perdoado pelo confessor chefe de uma diocese – conhecido pelo termo italiano “penitenziere” – ou por um missionário cristão, disse o padre Ciro Benedettini, porta-voz do Vaticano.

Acesse no site de origem: Papa autoriza perdão católico a mulheres que abortaram  (G1, 01/09/2015)

 


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Comentários

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Alberto Furtado

O Papa Chico fazendo média pra mídia;Mais nada. Dá nojo

Luiza

É mesmo de revirar o estomago..
Essa coisa de ” confessor chefe ” ou seja quem for com poder para “perdoar” pecados é o cúmulo da prepotencia. Quem eles pensam que sao? Ah,,ia me esquecendo, eles se intitulam representantes de Deus na Terra, nao é assim?? Acham mesmo que sao donos do Trono. Sei…
Um igreja que gosta, convenientemente, de misturar religiao com Estado, o dos outros, aliás, eles sao um Estado, o Vaticano, e sabem muito bem preservar os seus próprios interesses além de interfer nas decisoes dos Estados alheios e que nao lhes diz respeito.
Papa…
Sei..

manoel

Somos seres individuais,e cada um tem o alcance de entendimento , que lhe é peculiar. O alcance se dá pelo ganho conquistado em idas e vindas. Há a primeira ( instinto) ,a segunda (sensação) e a terceira( razão). O Genoma decodificado ,vem confirmando o que os nobres espíritos já haviam anunciado.Devemos respeitar a todos eles,sem preconceito,ou referências pejorativas.

Edgar Rocha

Acho que o Papa está certo. O perdão vem com o arrependimento e a reflexão. Deve ser dado e não pode ser negado a ninguém. Agindo assim, o Papa chegou ao limite do que a fé cristã pode conceber sobre a questão do aborto. De fato, é uma decisão difícil para toda mulher interromper uma gravidez e as razões para isto são tão diversas que julgar já é, em si, um pecado. Que a fé deva manter seu compromisso em colocar a vida acima de todos os valores, isto é inegável até para a mais ferrenha feminista. Afinal de contas, quem poderia negar tal referência moral? Talvez a única a ser inquestionável!
Ainda sou favorável que se discutam teologicamente e filosoficamente, sob a luz do que a ciência já oferece em discernimento sobre a geração de uma vida, o período mais adequado para se interromper uma gravidez sem o risco de estar gerando sofrimento a uma vida íntegra e autônoma em relação ao corpo materno. Conheci algumas pessoas que nasceram de cinco ou seis meses e vivem uma vida plena. Seria possível não pensar um aborto neste período de gestação senão como um assassinato? Creio que não. No entanto, já se sabe que um embrião não é mais que um emaranhado de células ainda sem destino certo até os três meses de gestação, enquanto não se desenvolveram todos os órgãos de percepção externa. Além do que, estima-se que mais da metade das gestações até este período são naturalmente interrompidas sem que muitas vezes nem a mãe saiba que estava grávida. Seria Deus um “abortista” ou um genocida? Também não acho esta possibilidade correta. Outro dado importante é o fenômeno do quimerismo: dois óvulos ou mais, fecundados por espermatozoides diferentes, acabam se unindo no útero e gerando um único corpo íntegro, com tecidos de diversos embriões. Teria esta pessoa, portanto, mais de uma alma, já que na visão cristã, a fecundação pressupõe a formação de uma alma humana? Acho que os escritores da Bíblia não detinham conhecimento pleno sobre estes fenômenos naturais para decidirem com clareza o que é correto. No entanto, a validade de se priorizar a vida deve ser considerada sempre. Nisto eles acertaram. É bom lembrar, portanto, que uma das premissas da “boa fé” é a busca pelo conhecimento, a sabedoria, sempre aclamada desde o Antigo Testamento e tão negligenciada em favor de dogmas e de egocentrismos. É possível buscar-se um meio termo nesta questão. A declaração do Papa é um bom começo neste sentido.
A propósito, já fiz um comentário semelhante sobre o tema em outra ocasião. Infelizmente, houve muitas críticas e até quem se propusesse apenas a desqualificar-me pessoalmente. Bem, vão ter que fazer o mesmo com o Francisco, se puderem.

Urbano

Caso a humanidade soubesse da violência que vem ser o aborto e o débito a ser pago…

Carlos Reis

Esse papa é uma decepção completa!!! Vendido!!!

manoel

Apesar da boa nova Papal,não acredito que o mesmo possa conceder perdão ,sobre crimes por outrem cometido. A vítima ,no caso o feto , é o possuidor de tal mérito. O Espirito em ascenção ,teve prematuramente sua escalada interrompida ,e ele ,fatalmente vai reivindicar ¨Justiça¨. Logo após a fecundação ,o Espirito reencarnante se integra paulatinamente ao feto, e seu completo comprometimento ao corpo físico se dará aos sete anos ,na formação total do cérebro. A estas ou estes que interromperam tal escalada, esperem por dias tormentosos, tais como ; nas mulheres .nódulos,tumores úterinos , e todo tipo de sequelas no aparelho genital, nesta ou em outra vida ,pois desencarnamos como vivemos, ou seja com os mesmos males. O aborto só é permitido em casos extraordinários. Deus nos deu a Vida , e não nos é permitido marcar a hora de retira-la.

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