Maringoni defende exumação de Sarney e fusão PT-PSDB

Tempo de leitura: 3 min

por Gilberto Maringoni, via e-mail

PELA EXUMAÇÃO DO CORPO DO EX-PRESIDENTE SARNEY

Cientistas de várias nacionalidades enviaram ofício à Presidente Dilma Rousseff, solicitando a exumação do corpo do ex-presidente José Sarney. O objetivo é esclarecer um mistério que de décadas: afinal, o ex-presidente está vivo ou não?

Alguns especialistas consideram que Sarney já morreu, mas ainda não sabe. “O enigma é que, mesmo nessa condição, ele continua mandando no Maranhão e no Ministério das Minas e Energia”, confidenciou um médico que preferiu manter o anonimato.

O ministro Edison Lobão, amigo do beletrista, desmente tais rumores. “Como imortal e membro da Academia Brasileira de Letras, o ex-chefe do Executivo não está sujeito a tais parâmetros”. Lobão assegura que as distinções esquerda-direita e vivo-morto são coisas do passado. “Depois da queda do Muro de Berlim, isso se tornou irrelevante”, assegura.

Pelo sim, pelo não, Sarney declarou que deseja se candidatar novamente à presidência do Senado em 2114. “Se me encherem o saco eu volto”, declarou num raro rompante de informalidade..

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A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO BRASIL: FUSÃO PT-PSDB

Defendo a urgente necessidade da fusão entre os dois grandes partidos brasileiros. Com os resultados das eleições internas ao PT e com as minguadas chances de Aecio Neves chegar ao Planalto, a opção torna-se ainda mais imperiosa.

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As chapas petistas de situação – encabeçadas por Rui Falcão e Paulo Teixeira – obtiveram 90% das cadeiras no Diretório Nacional da sigla. São as correntes versadas no contorcionismo realizado para explicar tudo que o governo faz como sendo a invenção da roda.

O único empecilho, a ânsia de José Serra para colocar seu nome à disposição para qualquer coisa, também teria engenhosa solução, como se verá adiante.

Uma união entre petistas e tucanos traria grandes vantagens para ambos.

A saber:

1. Teriam o maior tempo de TV entre todos os demais partidos;

2. A base aliada – que envolveria aliados de ambos — conformaria pouco mais de 98% do Congresso Nacional;

3. Para privatizar, elevar juros, cortar orçamento e tanta coisa bacana, o PT contaria com a competente assessoria do plantel da Casa das Garças, que faz a mesma coisa com argumentos mais sinceros;

4. Afif Domingos – vice de Alckmin e ministro de Dilma – economizaria um bom dinheiro gasto em analista. Não teria nada a explicar a ninguém, nem a ele mesmo;

5. Antonio Palocci, Candido Vaccarezza, Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann e tantos outros se sentiriam em casa;

6. Todos têm excelentes relações com a grande mídia, a quem adoram financiar;

7. Demetrio Magnoli e Reinaldo Azevedo perderiam seus empregos, por absoluta falta de assunto para escrever;

8. O preço do PMDB cairia, contribuindo para a redução da inflação. Sem poder ameaçar se juntar á oposição ou apoiar outra candidatura, a agremiação perderia seu poder de chantagem;

9. Ninguém mais brigaria pela paternidade das políticas sociais, do combate à inflação e do grande objeto de desejo de ambos, o inigualável tripé macroeconômico;

10. O Instituto FHC e o Instituto Lula poderiam também se juntar em uma só iniciativa. Sobraria dinheiro para a construção de um anexo que abrigasse os egos de ambos;

11. E o melhor de tudo: haveria uma forma de acalmar José Serra. Todos apoiariam sua candidatura (já vitoriosa) à presidência do Palmeiras. Como chefe do Executivo de uma nação (mais ou menos) amiga, ele daria sossego pelos próximos anos.

Para acomodar todos os interesses em jogo, bastaria dobrar o atual número de Ministérios, perfazendo um total de 78 pastas. Não há problema aqui também. A Esplanada tem espaço para muitos puxadinhos.

Seria um grande passo para a consolidação de um governismo de coalizão. E pouparia o país de aturar debates sem fim, como os de que “concessão não é privatização”, “eles copiaram nossas propostas” e genialidades afins.

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