Marcos de Oliveira traduz o corte de gastos

Tempo de leitura: 2 min

Traduzindo o corte de gastos

Termos técnicos do pacote de gastos escondem que se trata de tirar dinheiro de quem precisa para entregar a rentistas

Por Marcos de Oliveira, no Monitor Mercantil

Os termos do pacote de corte de gastos exigido pelo mercado financeiro nem sempre permitem uma compreensão do que será feito.

Vamos dar uma olhada em algumas propostas (esta coluna foi escrita antes de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se imolar em TV pública com o anúncio oficial).

Uma das medidas é a restrição do ganho real do salário mínimo: o piso salarial teria reajuste pela inflação mais um crescimento real entre 0,6% e 2,5%, seguindo o que o calabouço fiscal determina para as contas do governo.

Traduzindo, em 2025, em vez de 2,9% (PIB de 2023) + IPCA, o mínimo aumentaria no máximo 2,5% + IPCA, perda de 0,4 ponto percentual (pp); na pior hipótese, 0,6% + IPCA, com perda de 2,3pp.

Estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made) da USP aponta que a medida pode intensificar a desigualdade e agravar a pobreza.

Caso a restrição do ganho real estivesse vigente desde 2000, o índice Gini, que mede a concentração de renda, teria avançado de 0,529 para algo entre 0,546 e 0,549 (quanto mais perto de 1, mais desigual).

O impacto sobre o BPC levaria a uma “economia” de R$ 50 bilhões, mas a desigualdade subiria 0,75%.

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Poderia ser pior: deputados (como Pedro Paulo, cria do prefeito do Rio, Eduardo Paes) articulam na Câmara a “desvinculação do aumento do salário mínimo das aposentadorias”.

A tradução deixa o corte menos técnico: pagar aos aposentados menos do que o piso. Ou, explicando melhor, tirar de aposentados para garantir o pagamento de juros para rentistas (leia “No Brasil, rentistas dobram patrimônio em 11 anos; nos EUA, levariam 173 anos”).

Como citado na coluna de ontem, “0,01% [dos brasileiros], apenas 15.366 pessoas, com renda média bruta anual de R$ 26,5 milhões, que ficavam com 5,8% da Renda Nacional Disponível Bruta (RNDB) das famílias brasileiras em 2022; 81% é de renda sobre o capital ou rural”.

Mas os efeitos do corte de gastos já podem ser vistos na versão “contingenciamento de despesas”.

Tradução: tirar de áreas sociais e de investimentos. Exemplo: com recursos “contingenciados”, o governo paralisou a distribuição de carros-pipa no Nordeste, deixando a população sem água.

O complô dos rentistas contra a economia brasileira.

Leão desnutrido

Apesar de a arrecadação com autuações pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf, que decide sobre multas impostas pela Receita Federal) ter aumentado (de 2,25% para 2,94% em relação ao valor total das autuações mantidas pelo Conselho), o percentual segue muito baixo, indicando que menos de 3% dos valores são efetivamente arrecadados, calcula o Tribunal de Contas da União (TCU).

*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.

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Zé Maria

https://chicobuarque.com.br/arquivos/Disco/bdc9b1bf-8330-4140-a8e1-0679a0feabc8_medium.jpg
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CADEIA (im)PRODUTIVA
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O MALANDRO
(Chico Buarque de Hollanda)

Por MPB4

O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé

O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português

O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor

Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis

O usineiro/Nessa luta
Grita(ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Banco/Do Brasil

Nosso banco/Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assustador

Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais/O que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber

A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Banco/Do Brasil

O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador

Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?

O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçom

O garçom vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão!
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado
Culpado pela situação

https://www.youtube.com/watch?v=6lz0_v96DiE&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=1
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HINO DE DURAN
(Chico Buarque de Hollanda)

Por Chico Buarque & A Cor do Som

Se tu falas muitas palavras sutis
Se gostas de senhas sussurros ardís
A lei tem ouvidos pra te delatar
Nas pedras do teu próprio lar

Se trazes no bolso a contravenção
Muambas, baganas e nem um tostão
A lei te vigia, bandido infeliz
Com seus olhos de raios X

Se vives nas sombras freqüentas porões
Se tramas assaltos ou revoluções
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de dobermam

E se definitivamente a sociedade
só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo,
és um estorvo, és um tumor
A lei fecha o livro, te pregam na cruz
depois chamam os urubus

Se pensas que burlas as normas penais
Insuflas agitas e gritas demais
A lei logo vai te abraçar infrator
com seus braços de estivador

Se pensas que pensas estás redondamente enganado
E como já disse o Dr Eiras,
vem chegando aí, junto com o delegado
pra te levar…

https://www.youtube.com/watch?v=Ivk5t2DBs54&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=2
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O CASAMENTO DOS PEQUENOS BURGUESES
(Chico Buarque de Hollanda)

Por Chico Buarque & Alcione

Ele faz o noivo correto
E ela faz que quase desmaia
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a casa caia
Até que a casa caia

Ele é o empregado discreto
Ela engoma o seu colarinho
Vão viver sob o mesmo teto
Até explodir o ninho
Até explodir o ninho

Ele faz o macho irrequieto
E ela faz crianças de monte
Vão viver sob o mesmo teto
Até secar a fonte
Até secar a fonte

Ele é o funcionário completo
E ela aprende a fazer suspiros
Vão viver sob o mesmo teto
Até trocarem tiros
Até trocarem tiros

Ele tem um caso secreto
Ela diz que não sai dos trilhos
Vão viver sob o mesmo teto
Até casarem os filhos
Até casarem os filhos

Ele fala de cianureto
E ela sonha com formicida
Vão viver sob o mesmo teto
Até que alguém decida
Até que alguém decida

Ele tem um velho projeto
Ela tem um monte de estrias
Vão viver sob o mesmo teto
Até o fim dos dias
Até o fim dos dias

Ele às vezes cede um afeto
Ela só se despe no escuro
Vão viver sob o mesmo teto
Até um breve futuro
Até um breve futuro

Ela esquenta a papa do neto
E ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a morte os una
Até que a morte os una

https://www.youtube.com/watch?v=P0ZwsfxkDvk&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=7
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SE EU FOSSE O TEU PATRÃO[TUA PATROA]
(Chico Buarque de Hollanda)

Por Turma do Funil

Eu te adivinhava
E te cobiçava
E te arrematava em leilão
Te ferrava a boca, morena
Se eu fosse o teu patrão

Ai, eu te tratava
Como uma escrava
Aí, eu não te dava perdão
Te rasgava a roupa, morena
Se eu fosse o teu patrão

Eu te encarcerava
Te acorrentava
Te atava ao pé do fogão
Não te dava sopa, morena
Se eu fosse o teu patrão

Eu te encurralava
Te dominava
Te violava no chão
Te deixava rota, morena
Se eu fosse o teu patrão

Quando tu quebrava
E tu desmontava
E tu não prestava mais não
Eu comprava outra morena
Se eu fosse o teu patrão

Pois eu te pagava direito
Soldo de cidadão
Punha uma medalha em teu peito
Se eu fosse o teu patrão

O tempo passava sereno
E sem reclamação
Tu nem reparava, moreno
Na tua maldição

E tu só pegava veneno
Beijando a minha mão
Ódio te abrandava, moreno
Ódio do teu irmão

Teu filho pegava gangrena
Raiva, peste e sezão
Cólera na tua morena
E tu não chiava não

Eu te dava café pequeno
E manteiga no pão
Depois te afagava, moreno
Como se afaga um cão

Eu sempre te dava esperança
D’um futuro bão
Tu me idolatrava, criança
Seu eu fosse o teu patrão

https://youtu.be/8L8Hw_MM6lU (TV Tupi 1979)
https://www.youtube.com/watch?v=4-yXZBjjMfc&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=13
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O MALANDRO (2)
(Chico Buarque de Hollanda)

Por João Nogueira

O malandro/Tá na greta
Na sargeta/Do país
E quem passa/Acha graça
Na desgraça/Do infeliz

O malandro/Tá de coma
Hematoma/No nariz
E rasgando/Sua banda
Um funda/Cicatriz

O seu rosto/Tem mais mosca
Que a birosca/Do Mané
O malandro/É um presunto
De pé junto/E com chulé

O coitado/Foi encontrado
Mais furado/Que Jesus
E do estranho/Abdômen
Desse homem/Jorra pus

O seu peito/Putrefeito
Tá com jeito/De pirão
O seu sangue/Forma lagos
E os seus bagos/Tão no chão

O cadáver/Do indigente
É evidente/Que morreu
E no entanto/Ele se move
Como prova/O Galileu

https://www.youtube.com/watch?v=CZs-j4ZRwZc&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=17
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HOMENAGEM AO MALANDRO
(Chico Buarque de Hollanda)

Por Moreira da Silva

Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem, que conheço de outros carnavais
Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
Que aquela tal malandragem não existe mais.

Agora já não é normal,
O que dá de malandro Regular profissional,
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital,
Que nunca se dá mal

Mas o malandro para valer (não espalha)
Aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe, chacoalha, no trem da Central.

https://www.youtube.com/watch?v=4hNlT5hMWds&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=8
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ÓPERA
(Chico Buarque de Hollanda)

Por Cantores Líricos:
Alexandre Trick, Diva Pierante,
Glória Queiroz e Paulo Fortes.

[João alegre]
Telegrama
Do Alabama
Pro senhor
Max overseas
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

[Teresinha]
Chegou a confirmação
Da united coisa e tal
Que nos passa a concessão
Para o náilon tropical

[Max]
Então nós vamos montar
Em São Paulo um fabricão

[Teresinha]
Depois vamos exportar
Fio de náilon pro Japão

[Max]
Sei que o náilon tem valor
Mas comça a me enjoar
Tive ideia bem melhor
Nós vamos ramificar

[Teresinha]
Já ramifiquei, ha ha
Fiz acordo com a shell
Coca-cola, rca
E vai ser sopa no mel

Que beleza
Que riqueza
Tá chovendo
Da matriz
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

[Max] que tal juntarmos
Esses capitais
Abrindo um banco
Em Minas Gerais

[Teresinha]
Que brilhante ideia, meu amor
Que plano original
Com fundos no exterior
Você fundar
Um banco nacional

[Capangas]
E eu que já fui
De max um pobre marginal
Sem documento
E sem moral

Hei de ser um bom profissional
Vou ser quase um doutor
Contínuo da senhora
E do senhor
Bancário ou contador

Que sucesso
O progresso
Corta o mal
Pela raiz
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

[Chaves]
Irmão
Nem começar eu sei
Receio te inibir

[Max]
Tua vontade é lei
É falar
É mandar
É exigir

[Chaves]
É que
Num mundo tão cruel
Cheio de inveja e fel
Não lhe fará mal
Ter à mão
Proteção
Policial
Quer os meus préstimos?

[Max]
Eu acho ótimo

[Barrabás]
Serve um acólito?
(Auxiliar de chaves)

[Max]
Também vou te empregar

[Lúcia]
Eu não
Tenho com quem deixar
Meu filho que já vem

[Max]
Barrabás é um par
Exemplar
Quer casar

[Barrabás]
E adoro neném

Maravilha
Que família
Dois pombinhos
E um petiz
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

[Vitória]
Só tenho um único
Breve reparo
A tão preclaro
Genro viril
É o esquecimento
Do sacramento
Afinal

Se casou
Só no civil
Oh oh oh
Oh oh oh

Só no civil
Oh oh oh
Oh oh oh
Só no civil

[Max]
Mas nesse ínterim
Mudei de crença
Já peço a bênção
No santo altar

[Vitória]
Que maravilha
Não perco a filha
E um varão
Bonitão

Eu vou ganhar
Ah ah ah
Ah ah ah

Eu vou ganhar
Ah ah ah
Ah ah ah
Eu vou ganhar

[Duran]
Minha filha eu desejo pedir teu perdão

[Teresinha]
Oh, meu pai, isso é bom demais!
Finalmente! Até que enfim!

[Duran]
Não sei como fui pra você tão durão
Tão mandão, tão sem coração
Tão malvado assim

[Max]
Meu sogro, o senhor não sabe
Quanta alegria
Me dá, ao dizer que já se juntou
Aos nossos

[Duran]
Só Deus sabe há quanto tempo
Eu tanto queria
Poder apertar esses ossos

Que euforia
Quem diria
Como os grandes
São gentis
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

[Duran]
Não quero ser
Nas suas costas um fardo
Porém, talvez
Eu necessite um resguardo

[Max]
Tua instituição
Tão tradicional
Vai ter um padrão
Moderno
Cristão e ocidental

[Funcionárias]
Vamos participar
De duran dessa evolução
Vamos todas entrar
Na linha de produção

Vamos abandonar
O sexo artesanal
Vamos todas amar
Em escala industrial

[Todos]
O Sol nasceu
No mar de Copacabana
Pra quem viveu
Só de café e banana
Tem gilete, kibon
Lanchonete, neon

Petróleo
Cinemascope, sapólio
Ban-lon
Shampoo, tevê
Cigarros longos e finos
Blindex fumê

Já tem napalm e kolinos
Tem cassete e ray-ban
Camionete e sedan
Que sonho
Corcel, brasília, plutônio

Shazam
Que orgia
Que magia
Reina a paz
No meu país
Ai, meu Deus do céu
Me sinto tão feliz

https://www.youtube.com/watch?v=dqvpaoyuKgs&list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W&index=16
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ÓPERA DO MALANDRO (LP Duplo 1979)
(Chico Buarque de Hollanda)
https://www.chicobuarque.com.br/obra/album/22
https://www.youtube.com/playlist?list=PL4sGazkNfnu0fwe16kZHAq0qgrq0ge51W
https://youtube.com/playlist?list=PLjKPgQUCZ3zRQ49xxaL5hyJNvkmWbEk5R

Espetáculos Teatrais:
https://youtu.be/lkH0nPiF7mE (2003)
https://youtu.be/HFukMYL-C1I (2016)
https://youtu.be/YyJ1bO4UyNQ (2020)

(Inspirada na “Ópera dos Mendigos”, de John Gay, e
na “Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht e Kurt Weill.
O Musical estreou na cidade do Rio de Janeiro, em julho de 1978
e foi recriado na cidade de São Paulo, em outubro de 1979,
ambos sob a Direção de Luiz Antônio Martinês Corrêa)

https://www.discogs.com/release/1628533-Chico-Buarque-%C3%93pera-Do-Malandro
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EDUARDO PEREIRA

O mercado venceu. O Bacen venceu. A midia golpista venceu. E o Governo dos Trabalhadores perdeu. Fizeram com a Dilma e agora, a mesma coisa com o Lula.

Zé Maria

Parece que o Príncipe e a Princesa da Área Econômica do Governo não conseguiram “incluir o Pobre no Orçamento” como pretendia o Rei.

Zé Maria

Parece que o Príncipe é a Princesa da Área Econômica
do Governo não conseguiram “incluir o Pobre no Orçamento” como pretendia o Rei.

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