Laurindo Leal: A mídia esconde sua partidarização

Tempo de leitura: 5 min

A mídia esconde sua posição política, diz especialista

Ana Cláudia Barros, no Terra Magazine

Considerada mito sob os olhares mais críticos, a imparcialidade nos meios de comunicação sempre foi objeto de discussões infindáveis, sobretudo, do lado de dentro dos muros acadêmicos. Em tempos de corrida eleitoral, a questão, polêmica por excelência, volta a monopolizar os debates, na maioria das vezes, inflamados pelas paixões partidárias. Estaria a grande imprensa se portando de maneira equilibrada em relação aos candidatos, principalmente, no que diz respeito aos postulantes à cobiçada vaga de “comandante-mor” da nação? Na análise do sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), a resposta é não.

“A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando”, afirma. Categórico, ele diz que a mídia brasileira esconde sua posição política.”É praticamente impossível a isenção total”, dispara.

Leal defende que a mesma postura adotada por outros países seja incorporada pelos veículos impressos daqui, para evitar que gatos e lebres sejam colocados em um balaio comum. “É o caminho mais honesto. Do contrário, você acaba enganando o leitor com a suposta imparcialidade que, na verdade, não existe.”

Terra Magazine – Como o senhor avalia a atual cobertura eleitoral feita pela mídia? Na sua opinião, os candidatos são retratados com equilíbrio?

Laurindo Leal Filho – Não. A mídia, de uma maneira geral, não só no Brasil, mas em todos os países mais desenvolvidos, sempre assume uma posição, principalmente, nos pleitos majoritários, como é o caso de uma eleição para presidente da República. É praticamente impossível a isenção total. Os meios de comunicação, na maioria dos países, não têm nenhuma preocupação com isso. A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando. Isso não quer dizer que vão fazer uma cobertura distorcida do pleito. Eles não escondem que têm preferência por esse ou aquele candidato. Isso, na França, na Inglaterra, é muito comum. Os jornais acompanham uma determinada tendência política, e o leitor sabe disso.

Estabelece-se uma relação mais franca com o leitor…
Infelizmente, no Brasil, alguns jornais ou a maioria deles anuncia que é independente, equidistante dos candidatos, mas, na verdade, acabam exercendo isso, que é muito ruim. Acabam escondendo do leitor a sua posição política. Acho que duas honrosas exceções no Brasil, na mídia impressa, são o Jornal O Estado de S.Paulo – que, nas duas últimas eleições, tem apoiado os candidatos do PSDB explicitamente – e a revista Carta Capital, que tem apoiado os candidatos do PT.

O senhor acredita que esse deveria ser o caminho adotado pela mídia impressa de maneira geral?
É o caminho mais honesto. Do contrário, você acaba enganando o leitor com a suposta imparcialidade que, na verdade, não existe. Basta ver o que os jornais já estão fazendo hoje nesta eleição, com posições claramente a favor do candidato da oposição. Os três grandes jornais brasileiros, Globo, Folha (de São Paulo) e Estado (de São Paulo) estão nitidamente se colocando a favor do candidato da oposição. E as revistas semanais, com exceção da Carta Capital, também. Especialmente, a Veja. Claramente, estão fazendo uma cobertura da cena política brasileira muito favorável à oposição.

Para o senhor, isso torna a disputa desleal?
Contribui. No Brasil, é pior ainda, porque os jornais impressos têm uma abrangência de cobertura relativamente pequena em relação à população, mas eles acabam pautando o rádio e a televisão. Estes, sim, atingem, praticamente, toda a população brasileira. Acompanham essa tendência não só por serem pautados nas suas linhas editoriais, nas suas coberturas, pelos grandes jornais, mas por também assumirem as candidaturas da oposição. Estou falando das grandes redes, o que é pior, porque se trata de uma ação ilegal. A televisão e o rádio são concessões públicas, diferente da mídia impressa, que são empresas particulares. São concessões públicas que estão usando o espaço público para interesses privados, que são os interesses políticos em relação a determinados candidatos. Então, eu acho que, para responder claramente, há uma distorção do processo eleitoral brasileiro no que diz respeito à cobertura da imprensa. Jornais impressos e revistas deveriam claramente divulgar para o leitor qual é a sua posição, e o rádio e a televisão deveriam se abster de fazer esse tipo de opção. Deveriam buscar o máximo possível a insenção, coisa que não fazem.

Na sua opinião, a imprensa tem o poder de eleger um candidato?
Não tem poder absoluto, porque se defronta com outras variáveis, mas contribui. Em outros momentos, a imprensa já teve mais força. Hoje, no caso específico das últimas eleições, está provado que a ação política do governo tem superado o jogo eleitoral da imprensa, mas não de uma forma absoluta.

Quais seriam essas variáveis?
Por exemplo, ações do governo que atingem diretamente o cidadão e melhoram sua condição de vida.

O Bolsa Família (programa de transferência de renda do Governo Federal), por exemplo?

Bolsa Família, projetos urbanos de habitação, de transporte. O Bolsa Família talvez seja o principal. Eles atingem de forma tão direta o cidadão que, por mais que a imprensa tome posição contrária, não consegue mudar a tendência de voto. Agora, não que isso seja absoluto. Nas eleições de 2006, a ação da imprensa foi decisiva para levar o candidato Geraldo Alckmin para o segundo turno. No final do primeiro turno, quando se previa uma vitória de Lula, a ação concentrada dos meios de comunicação a favor do candidato Geraldo Alckmin mudou o panorama. Não determinou a vitória dele, mas o levou ao segundo turno. A história do dossiê, que supostamente o PT teria comprado, colocada nas primeiras páginas dos jornais. Mas não foi só. Foi colocada no Jornal Nacional. Em outros momentos mais antigos, como no famoso debate Lula x Collor, foi decisiva a ação da televisão, editando o debate na véspera da eleição, mostrando que um dos candidatos tinha melhores condições e qualidade do que o outro. A ordem da Globo foi editar o debate com todos os momentos ruins de Lula e os minutos bons do Collor. Aquilo foi decisivo. Acho que a imprensa não define 100% um pleito, mas ela influi bastante.

O senhor acha que o eleitor brasileiro está preparado para fazer uma leitura crítica disso tudo?
Infelizmente, não. Temos no Brasil um processo de concentração da mídia que impede ao leitor, ao telespectador, ao ouvinte estabelecer comparações, alternativas. Temos uma mídia praticamente homogênea. Então, isso dificulta muito o que chamamos de leitura crítica da comunicação. Há a possibilidade de estabelecer essa crítica de que você está falando ou nos bancos escolares, o que não existe, ou então através de um outro leque de opções de meios de comunicação, que deem a possibilidade de você perceber que um trata a política de um jeito e outro, de outro jeito. Aí, você pode fazer escolha crítica. No Brasil, não existe isso. Há uma situação quase que homogênea dos veículos, então, o telespectador, o leitor, o ouvinte têm dificuldade para fazer a crítica.

Isso, de certa forma, não compromete o processo democrático?
Sem dúvida. Tenho convicção de que, enquanto não tivermos uma redefinição do quadro de comunicação no Brasil, uma legislação, por exemplo, no caso do rádio e da TV, que estabeleça critérios mais rígidos, não para censurar, mas para aumentar a diversidade. No caso dos meios impressos, que se tenha mais atores nesse processo, jornais de outras tendências, enquanto não tivermos isso, nós não teremos completado o processo democrático. A democracia continuará meio capenga.

Para o senhor, a internet pode ser um instrumento nesse processo, uma vez que ela abre espaço para o debate?
Ela já é uma alternativa. Só que é muito restrita no Brasil. Às vezes, as pessoas acham, porque é na classe média onde os formadores de opinião circulam, que toda a população está sendo beneficiada pela internet. A internet só atinge, hoje, 18% da população brasileira. É uma parcela muito pequena. Ainda vai demorar um bom tempo para a democratização dela, 18% é o acesso domiciliar à internet, e não são 100% que têm acesso à banda larga. Acho que, no Brasil, a internet é um instrumento de democratização, mas ainda limitado a uma parcela pequena da sociedade.


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Comentários

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Laurindo Leal: A mídia esconde sua partidarização

[…] Do vi o mundo […]

Julio Cesar

Causa espanto que isto já seja consenso a tanto tempo e não vemos as autoridades tomarem providências. Por onde tem andado o Ministério Público Eleitoral esse tempo todo?

daniel

"E eu acho que vocês (Azenha, Conceição) perdem tempo demais comigo… eu na minha opinião NEM deveria ser VETADO mais… eu se tivesse um leitor que comenta REGULARMENTE há mais de 2 anos eu no mínimo, no mínimo eu o trataria bem… e talvez até procuraria conhecê-lo também… Mas sei que vocês não tem tempo… nem eu também… "
Nossa, que chororô :P

Ricardo

Bom dia Azenha,
O assunto abaixo é um pouco diferente da materia, porém acho importante vossa avaliação e se possível divulgação.
Em Minas Gerais os professores da rede estadual estão em greve já a 03 semanas e a mídia (PIG) não noticia nenhuma informação sobre o fato.
Porque será?
Interessante que quando ainda Governador de Minas, Aécio (o Netinho do Vovô), anunciou o aumento para os professores, fato plenamente divulgado na mídia, o que resultou no final da greve naquele momento.
Porém, para surpresa dos professores o aumento salarial não foi creditado conforme informado pelo então Governador de Minas e a Mídia não divulga nada a respeito.
Gostaria que tu divulgasse isto no teu Blog.
Obrigado,
Ricardo

    Erivaldo de Souza

    Diz um cientista político aqui de Minas que Aécio é 'FILHO DO AVÔ",

O Brasileiro

Infelizmente vivemos num país onde há o cerceamento do direito à informação porque o Congresso Nacional é refém dos grandes grupos de mídia, para os quais parece trabalhar.
É sistemática a censura que os grandes grupos de mídia fazem sobre qualquer virtude e, ou também, conquistas do socialismo. Sempre tentam associar o socialismo ao utópico comunismo ou ao socialismo "nos moldes soviéticos" (se é que a violência e a corrupção tiveram algo a ver com o socialismo por lá!). Tentaram, até 2008, mistificar o capitalismo radical, sem controle, que é de onde tiram seus privilégios e seu poder.
Concordo com o professor. Sem um povo com educação suficiente para se tornar crítico, ainda não temos uma democracia plena.

    O vice do Lula?

    O Brasileiro,Temos que pensar fora do quadrado burguês,mais conhecido entre nós,como PIG. Voce afirma; "…o Congresso Nacional é refém…" O Estado brasileiro é burguês,capitalista,vivemos sob uma sociedade de luta de classes.Vou mostrar só a ponta do icebrg capitalista. No parlamento são (513 dep. federais) e (81 senadores).Em se tratando de uma luta pelo poder entre explorador e explorado(patrões x assalariados),eu digo que a elite bate de goleada,no quesito organanização politica/partidaria,vejamos os numeros; —15% são donos dos bancos,industrias,… —16%são donos das fazendas,agronegócios,…—15% são donos de radio,tv,…—1% são donos de escolas,faculdades,…—1% são donos dos hospitais,convenios,… Ou seja,os donos do capital(patrões),estão organizados na surdina lá no congresso,eles são,no minimo 48% do congresso,quem é refem de quem?
    Querem saber mais,esta aqui; http://www.excelencias.org.br/@casa.php?bc=conces

    francisco.

A OPOSIÇÃO QUE NÃO COMBINA COM O POVO « LIBERDADE AQUI!

[…] O professor Laurindo, também, aqui. […]

Arnaldo

Há um artigo muito bom também sobre isso. Os comentários que foram feitos a respeito, mostram o descontentamento com alguns meios de comunicação, mais precisamente a imprensa marrom ou PIG, pela falta de isenção, de ética, de equilíbrio e de respeito com seu público.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos….

Gerson Carneiro

"Gente, gostaria de declarar publicamente apenas três coisas:

1. Sou imparcial e totalmente confiável.
2. Não pretendo dar pretexto para ser acusada de tendenciosa.
3. E por fim, não divulgarei pesquisas que mostrem a candidata do Lula empatada com, ou à frente do, José Serra".
Rede Globo de Televisão

Ah tá. Dêxeu trabaiá.

Tem algum otário aí?

    kakak

    Claro deixaram, não tiveram alternativa, porque somos o povão que elegemos o maior estadista do Brasil.. kakakaka.

Antônio Máximo

A internet é o fim da mais-valia intelectual. Com a remuneração dos blogueiros, não haverá mais força de trabalho tão disponível e será acelerada a decadência em curso do poder de difusão da superestrutura.

Um abraço
Antônio Máximo http://www.vilaisabel28.blogspot.com

    Gerson Carneiro

    Não entendi muito, mas achei o Antônio Máximo!

Explorando as contradições da coalizão governista | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O professor Laurindo, também, aqui. […]

Gerson Carneiro

Parte I
Como havia dito em resposta a um comentário, este reles comentarista aqui e observador dos fatos também afirma que a resposta é não.

Antes da 1ª pesquisa suspeita do Datafolha, a Rede Globo anunciou que noticiaria apenas pesquisas do Datafolha e Ibope. Apenas por isso está caracterizado um caso de suspeição.

A notícia no JN de que só publicariam as pesquisas daqueles dois institutos torna clara a falta de isenção de ânimo da Rede Globo, portanto o comprometimento claro e evidente com um dos pólos dessa disputa eleitoral, e a preferência das pesquisas a divulgar revela que a Rede Globo está sim comprometida com a campanha daquele que está liderando as pesquisas que ela escolheu divulgar.

    kaka

    Claro, nenhuma pessoa pode divulgar algo que não seja correto, não é….

Gerson Carneiro

Parte II
Portanto, a escolha da Rede Globo rechaça a afirmação da própria Central Globo de Produções de que “…a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa e está suspendendo a veiculação do filme”.

Não há pretexto maior e evidente do que a escolha das pesquisas a divulgar, Rede Globo.

Esta é simplesmente a conclusão do que a própria Rede Globo deixa transparecer. Ou seja, a Rede Globo jogou em nossas caras a clara intenção de desmerecer o Vox Populi e Sensus apenas porque revelam uma outra realidade das pesquisas, e agora não poderá pretender dizer que seja quem for estar fazendo acusações.

Vander Resende

Leal diz: "a mídia brasileira esconde sua posição política.”É praticamente impossível a isenção total”, dispara."

Perguntas de um néscio:
Para qual público as grandes empresas de comunicação, ou pequenas, esconde sua preferência?
Quem, ainda hoje, acredita em isenção e objetividade de jornalistas ou de qualque profissional, mesmo que parcial dos meios de comunicação?
Será que a todo momento precisaremos nos catalogar como petistas, demos, psdebistas ou agnostícos?

Só lembro um dado divulgado pelo MEC, a mais de uma década, no documento de introdução ao PCN (parametros curriculares nacionais):
"em 1990, apenas 19% da população do País possuía o primeiro grau completo; 13%, o nível médio; e 8% possuía o nível superior ".
Se alguem tiver os dados, gostaria de saber qual é a situação hoje.
e perguntar novamente:
Para qual público as grandes empresas de comunicação, ou pequenas, esconde sua preferência?

Ubaldo

O Laurindo Leal diz que a mídia brasileira esconde a partidarização. Pois é exatamente o que ele fez nesse artigo. Ele, para mostrar transparência deveria ser o primeiro a dizer que é partidário do governo e mostrar a honestidade.

    daniel

    Se ele tivesse dado a entender que um candidato é melhor que o outro você teria razão. Mas ele criticou a imprensa e não os candidatos. Portanto ele não tem a menor obrigação de demonstrar sua partidarização.

    Erivaldo de Souza

    Ué, Ubaldo, se a mídia, a grandona, seja, nacional, estadual ou municipal (uma segue a outra) é partidarizada e contra Lula ou qualquer coisa que se relacione ao seu governo, por que então os meios de comunicação mais progressistas deveriam ser os únicos imparciais?

    Mas estes não mentem, não inventam tramoias, como acontece com, para irritar, o PIG.

    Que ideia mais boba.

Laurindo Leal: A mídia esconde sua partidarização | EntreversõeS

[…] Do vi o mundo […]

Antônio Máximo

A superestrutura sempre dispõe de freiras de prostíbulo. Moralistas, da porta pra fora. É certo que a "pequena burguesia", os "autônomos" e o "lumpen", constitutivos da mídia e do fator de contradição da superestrutura, necessitam recursos. E nada mais justo do que receber recursos públicos para defender o interesse público. Não é preciso ter vergonha. O que a superestrutura quer é um udenismo redivivo. Só pra lembrar: A udn e seus moralistas da Conde Lage demoliam Samuel Wainer e a "Última Hora", que era o único sustento do governo popular de Getúlio, acusando-a de "chapa branca", bancada pelo Banco do Brasil, ao mesmo tempo em que, malandra, sórdida e hipocritamente, mantinham silêncio sobre as dívidas e os calotes de toda a imprensa do capital, diários associados, o globo, o diabo.
A diferença entre independência e "enlatados" é justo essa: coincidir a remuneração com a consciência e o interesse público.

Um abraço
Antônio Máximo / desenhista e estudante de História / UERJ
Vila Isabel – RJ /http://www.vilaisabel28.blogspot.com

Cícero Zimmerman

Estão dizendo por ai a "boca pequena" que o Psdb, Demo e Pps estão com o caixa baixo. Mas, que a Dilma já está muito na frente do Serra, devido este fato do caixa baixo da Oposição e a Dilma dispararando na frente, os doadores de campanha não enfiarão a mão no bolso pra ajudar o Serra. Afinal quem vai querer dar dinheiro para o perdedor?
Mas, baseado nos boatos, o Pt sabe que a Dilma já ultrapassou o Serra e muito, mas isto por enquanto tem que ficar escondido senão eles não arrecadam. Acordo de cavalheiros! Quem me afirmou isto foi um alto procer Petista. Vocês sabem que faz sentido, pois esta passividade do Pt assusta!

O vice do Lula?

A hipocrisia deste post do Laurindo Leal,é igual ao do Washington Araujo,não existe inversão de papéis e nem partidarização da midia.Este papo de comparar o Brasil com o estrangeiro(G7),leva-me a crer que voces ,como "boa" classe média,não conseguem se desfazer de suas mentes colonizadas,made in EUA.O capital atua de forma global,e sua ferramenta principal e estratégica,hoje,é o PIG mundial,pra continuar manipulando e explorando a classe trabalhadora,inclusive os da comunicação,o que menos importa para eles(patrões) é a informação por inteiro,a verdade é essa aqui;http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/washingto
Ou aqui; Será que tudo isso acontece porque a "imprensa livre" esconde que esta escondendo que vivemos numa sociedade de luta de classes,ou seja,não é sincera (esconde),e nunca sera verdadeira,(sempre escondera as origens das mazelas da sociedade que vivemos),por isso, jamais a imprensa sera neutra? A hipocrisia da imprensa será contínua,enquanto houver,senhores e servos,exploradores e explorados….

francisco.

Conceição Lemes

Gustavo, o Leandro está providenciando a volta do Palanque. Esperamos que logo estajea no ar. Abs

Marc

O negócio tá ficando perigoso…

luiz alberto barbosa

Gostaria de saber noticias da Transposicao do Rio Sao Francisco e tambem entender porque ninguem noticia, como se fosse uma obra qualquer;

Renilton Cruz

"Temos no Brasil um processo de concentração da mídia que impede ao leitor, ao telespectador, ao ouvinte estabelecer comparações, alternativas."

Esta é a questão central: concentração da mídia.

A democracia não estará madura até que democratizemos os meios de comunicação.

Franco Atirador

.
Não dá para comparar a mídia brasileira com a do exterior, que é plúrima.
Aqui existe um monopólio pró-Serra (PSDB/DEM).
Ainda que assumissem publicamente um lado,
todos os meios de comunicação brasileiros
assumiriam o mesmo lado: o da direita,
como, de fato, a realidade mostra.
.

    sergio pinto

    Mas já assumiram, via Dna. Judith.

    Agora, o negócio deles é não repercussão do ato falho.

Mirabeau Bainy Leal

.
18% da população brasileira são 34 milhões de pessoas.
A grande mídia quer que seja pouco, mas não é.
Hoje, pode decidir a eleição.
.

    José

    População brasileira: 192 milhões.
    Há que se considerar apenas habitantes acima de 16 anos.

duarte

Quem é louco de ir contra o presidente Lula com aceitação de 80% do povo brasileiro? É aí que os covardes se escondem, redes ficam de bico calado escondendo seu candidato temendo perder assinaturas.

    Cícero Zimmerman

    Talvez seja por isto que o Caixa do Psdb esteja raso. Ninguém ira querer doar dinheiro para o perdedor. É a mesma coisa de queimar dinheiro. Uns trocados va lá! Mas o grosso das doações são direcionados para a Candidata Dilma. Vocês não acham que faz sentido?

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