Internet já bate TV no hábito dos brasileiros: 5 horas por dia

Tempo de leitura: 4 min

Globo sonega

Sexta-feira, 19 de dezembro de 2014 às 11:34

Brasileiros ficam mais tempo conectados que assistindo TV, diz Pesquisa Brasileira de Mídia 2015

do Blog do Planalto

Maior levantamento sobre os hábitos de informação dos brasileiros, a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015) confirma que brasileiros passam mais tempo navegando na internet do que assistindo TV.

No entanto os dados mostram a televisão ainda como meio de comunicação predominante (maioria dos entrevistados diz assistir); o rádio continua o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros; e os jornais são os veículos mais confiáveis.

Os dados foram apresentados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), nesta sexta-feira (19), no Palácio do Planalto.

Os usuários de internet ficam conectados, em média, 4h59 por dia durante a semana e 4h24 nos finais de semana, superior ao tempo médio que brasileiros ficam expostos ao televisor, respectivamente 4h31 e 4h14.

Praticamente a metade dos brasileiros, 48%, usa internet. O percentual de pessoas que a utilizam todos os dias cresceu de 26% na PBM 2014 para 37% na PBM 2015.

O hábito de uso da internet também é mais intenso do que o obtido anteriormente.

De acordo com a pesquisa de 2014, o tempo médio conectado era 3h39 por dia durante a semana e 3h43 nos finais de semana.

“Uma função dessa pesquisa é orientar a aplicação dos recursos do governo em publicidade. Tem que levar em consideração que a internet cresce como meio de comunicação mais utilizado, que os jornais são mais confiáveis, mas têm uma penetração menor. Que a TV tem um alcance gigante, mas capta menos a atenção das pessoas, todas essas informações serão levadas em consideração”, disse o ministro da Secom, Thomas Traumann.

Mais do que as diferenças regionais, são a escolaridade e a idade dos entrevistados os fatores que impulsionam a frequência e a intensidade do uso da internet no Brasil.

Entre usuários com ensino superior, 72% acessam à internet todos os dias, com uma intensidade média diária de 5h41, de 2ª a 6ª-feira.

Entre as pessoas com até a 4ª série, os números caem para 5% e 3h22 – 65% dos jovens na faixa de 16 a 25 se conectam todos os dias, em média 5h51 durante a semana, contra 4% e 2h53 dos usuários com 65 anos ou mais.

O uso de telefones celulares para acessar a internet já compete com o uso por meio de computadores ou notebooks, 66% e 71%, respectivamente.

O uso de redes sociais influencia esse resultado.

Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o Whatsapp (58%) e o Youtube (17%).

Televisão


Apesar do tempo médio conectado na internet ser maior, a televisão segue como meio de comunicação mais utilizado pela população.

De acordo com a pesquisa, 95% dos entrevistados afirmaram ver TV, sendo que 73% têm o hábito de assistir diariamente.

O tempo que o brasileiro passa exposto ao televisor diariamente também cresceu em relação à PBM 2014 que eram 3h29 de 2ª a 6ª-feira, e 3h32 nos finais de semana (4h31 e 4h14, respectivamente na PBM 2015).

Rádio


O rádio continua o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, mas seu uso caiu na comparação entre a PBM 2014 para a PBM 2015, de 61% para 55%.

Em compensação, aumentou a quantidade de entrevistados que dizem ouvir rádio todos os dias, de 21% em 2014 para 30% em 2015.

Jornais e revistas


Permaneceu estável o percentual de brasileiros que leem jornais ao menos uma vez por semana entre as duas rodadas da PBM: 21%.

Apenas 7% leem diariamente, sendo a 2ª-feira o dia da semana mais mencionado pelos leitores (48%).

A escolaridade e a renda dos entrevistados são os fatores que mais aumentam a exposição aos jornais: 15% dos leitores com ensino superior e renda acima de cinco salários mínimos leem jornal todos os dias. Entre os leitores com até a 4ª série e renda menor que um salário mínimo, os números são 4% e 3%.

O uso de plataformas digitais de leitura de jornais ainda é baixo: 79% dos leitores afirmam fazê-lo mais na versão impressa, e 10% em versões digitais.

Foi detectado cenário semelhante ao dos jornais em relação às revistas: 13% dos brasileiros leem revistas durante a semana, número que cresce com aumento da escolaridade e da renda dos entrevistados.

Versões impressas (70%) são mais lidas do que versões digitais (12%).

Mesmo que sejam baixas a frequência e a intensidade de leitura de jornais e revistas, eles são os meios de comunicação com maior nível de atenção exclusiva.

Entre os leitores de jornal, 50% disseram não fazer nenhuma outra atividade enquanto o consome. Entre os de revista, 46%.

Comunicação de governo


Dentre as formas oficiais de comunicação do Governo Federal, o programa “A Voz do Brasil” é a mais conhecida pelos brasileiros: 57%.

Além disso, o conteúdo do programa é bem avaliado por quem o conhece: 45% consideram-no “ótimo ou bom”; 20%, “regular”, e 12%, “ruim ou péssimo”.

Índice de confiança

Cresceu a confiança dos brasileiros nas notícias veiculadas nos diferentes meios de comunicação. Os jornais continuam como os mais confiáveis: 58% confiam muito ou sempre, contra 40% que confiam pouco ou nunca.

Na PBM 2014, esses valores eram de 53% e 45%. Televisão e rádio têm nível de confiança similares.

No caso da TV, 54% confiam muito ou sempre, contra 45% que confiam pouco ou nada.

No caso do rádio, 52% confiam muito ou sempre, contra 46% que confiam pouco ou nunca.

Dentre os veículos tradicionais, a revista é o único que inverte essa equação: 44% confiam muito ou sempre, contra 52% que confiam pouco ou nunca.

Já em relação às novas mídias, a desconfiança predomina. Respectivamente, 71%, 69% e 67% dos entrevistados disserem confiar pouco ou nada nas notícias veiculadas nas redes sociais, blogs e sites.

PBM 2015


Encomendada pela Secom, a PBM 2015 foi realizada pelo Ibope com mais de 18 mil entrevistas entre 5 e 22 de novembro de 2014, por meio de entrevistas domiciliares.

Como principal característica, manteve-se a representatividade nacional da pesquisa de 2014, com uma amostra que retrata adequadamente cada um dos 26 estados e o Distrito Federal.

Leia também:

Leandro Fortes: Governo do PT banca a pior mídia do mundo


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Bacellar

Ponto de inflexão? Aproveitaremos?

FrancoAtirador

.
.
O HORROR ECONÔMICO E A GLOBALIZAÇÃO DA ESCRAVIDÃO HUMANA

A ‘Empresa’ é ‘Cidadã’, e o ‘Cidadão’ ‘Consumidor’.

“Assim, aquela famosa Economia de Mercado considerada ‘fundamental’,
‘séria’, ‘responsável’ pelas populações, uma potência em si – a Potência, na verdade –,
é colocada em dependência, presa na febre, pode-se dizer na droga das negociações,
das manipulações em torno de suas próprias traficâncias, que desembocam, aliás,
em lucros gigantescos, rápidos, brutais, mas que parecem quase secundários
em relação à embriaguez operacional, ao prazer maníaco, ao poder demente,
inédito, que eles suscitam.

Esse é o sentido que assumem as “criações de riquezas”:
tornam-se os pretextos distantes, cada vez mais evanescentes, supérfluos também,
para essas operações obsessivas, para essas danças de São Guido
de que dependem cada vez mais o Planeta e a Vida de cada um.

Esses mercados não desembocam em nenhuma “criação de riquezas”, em nenhuma produção real.
Não necessitam sequer de endereços imobiliários. Não utilizam pessoal,
já que bastam alguns telefones e computadores para atingir mercados virtuais.

Ora, nesses mercados, que não implicam o trabalho de outras pessoas,
que não são produtores de bens reais, as empresas (entre outros) investem,
cada vez com mais freqüência e cada vez mais parcelas de seus ganhos,
já que o lucro aqui é mais rápido, mais importante que em outros lugares; e é para permitir tais jogos neofinanceiros, muito mais rentáveis,
que chegam muitas vezes as subvenções fiscais, as vantagens concedidas pelo Estado,
a fim de que essas mesmas empresas criem empregos!

Nesse contexto, criar empregos a partir das “criações de riquezas” seria humanitário,
já que o crescimento (só do lucro, na verdade) não resulta no desenvolvimento
e nem mesmo na exploração de produtos terrestres, mas sim nessas estranhas estagnações oníricas,
mas não certamente, não absolutamente na necessidade de um labor humano,
‘a for­tiori’ de um labor aumentado.

Em compensação, ele representa geralmente a oportunidade de instalar
ou de aperfeiçoar sistemas tecnológicos e a robotização
que, pelo contrário, são capazes de reduzir o potencial humano
e, portanto, economizar o custo salarial.

Sabemos que empresas em pleno vigor, rentáveis, praticam demissões em massa.

Nada é mais vantajoso, segundo os especialistas.

Tanto que não deixam de conceder-lhes “auxílios ao emprego” [renúncias fiscais],
sem pedir-lhes contas, sem obrigá-las a dar empregos como estava previsto.

Apenas lhes insinuam (com o sucesso que se imagina) que não utilizem
essas doações incondicionais para fins mais vantajosos.

O que acham que elas fazem?

Surpreendemo-nos aqui a jogar com pensamentos culpados:
e se o crescimento, longe de ser criador de empregos, criasse,
pelo contrário, a sua supressão, da qual ele geralmente deriva?

Será que a incapacidade flagrante de administrar a economia social
não permite, pelo contrário, uma administração mais racional dos mercados financeiros?

No fim dos anos 70 e durante os 80 – mas isso continua –,
a empresa era tão sacralizada que, para preservá-la
ou levá-la a se tornar cada vez mais florescente,
valiam todos os sacrifícios.

Ela chegava ao ponto de explicar pedantemen­te
que, a fim de evitar o desemprego,
era necessário demitir.

Como, então, não encorajá-la, e com emoção?

Hoje, sempre pronta a sacrificar-se, ela faz algo melhor:
ela ‘corta as gorduras’ [no original, em francês: ‘dégraisse’].

Essa expressão, cuja elegância deve ser apreciada, significa suprimir a ‘má gordura’
supostamente representada por homens e mulheres que trabalham.

Oh, a questão não é suprimir a eles; fazer sabão com a gordura,
fazer abajur com a pele, seria de mau gosto, fora de moda,
em desacordo com a onda atual; só se suprime o seu trabalho,
o que afinal os coloca dentro da nova moda.

Desempregados? É preciso saber acompanhar a época.

Saber, sobretudo, assumir suas responsabilidades.

‘Cortar as gorduras’, economizar sobre o custo do emprego,
representa um dos melhores fatores de economia.

Num mesmo discurso, quantos homens Políticos, quantos Dirigentes de Empresas
juram criar empregos e se gabam de reduzir efetivos!

O não-trabalho dos não-assalariados representa, na verdade,
uma mais-valia para as empresas; portanto, uma contribuição
para as célebres “criações de riquezas”, uma espécie de ganho
para quem não emprega ou, sobretudo, para quem não emprega mais.

Não seria justo que revertesse aos não-empregados uma parte do lucro
gerado por sua ausência, uma parte dos benefícios conseguidos por não empregá-los?

Mas essas economias sobre o custo do trabalho não deveriam elas resultar
em maiores possibilidades de favorecer algumas das inevitáveis ‘criações de riquezas’
que, como se sabe, são dispensadoras de empregos?

Observar que as riquezas assim criadas só têm por efeito
aumentar algumas fortunas seria realmente mesquinho.

Entretanto, os dirigentes de empresas, os homens que tomam decisões, são tão generosos!

Vamos aproveitar a lição, vamos ouvir um deles falando pelo rádio:
as empresas, segundo o entrevistado, têm uma missão
à qual é preciso dar um sentido, que será, anuncia, o ‘sentido do humano’.

Nada de surpreendente; a empresa é ‘cidadã’, ele confirma; sua única lei: o ‘civismo’.

Ele trava uma guerra econômica, e é ‘uma guerra pelo emprego’.

Ele observa, entretanto, que ‘a sociedade só pode distribuir as riquezas que produz’.

(O ouvinte imagina então que ela pode também não distribuí-las!).

Nosso humanista observa, no entanto, que existe
‘uma lógica da rentabilidade que não se deve esquecer’.

Por isso, ‘empregar por empregar?’. Ei-lo perplexo, dubitativo.

Até que enfim decide: ‘Quando o crescimento permitir o recrutamento’.

Não diz que grau de crescimento autorizará esse gesto valoroso,
mas de repente parece mais alegre, decididamente mais à vontade.

Ouvimos, então: ‘Ganhar mercados, ser mais produtivo’;
ele se anima a ponto de dar uma receita; ‘Aliviar a empresa’.

Sua voz agora soa alegre, prolixa, ela canta:
‘Custo horário diminuído… encargos sociais aliviados, proteção social também…’.
[…]
Nossos sistemas, afirmam eles, pretendem ser, em grande parte,
baseados nesse amor irreprimível daqueles que tomam decisões
pelos seus supostos próximos, na falta de… semelhantes!

Assim, eles conjuram a empresa a chamar-se ‘cidadã’,
e a ‘empresa cidadã’, uma vez proclamada como tal,
a mostrar-se efetivamente cívica.

Eles não obrigam, eles convidam, certos de suas felizes tendências.

Assim solicitada, e uma vez esclarecida sobre o que é o bem e o que é o mal,
como imaginar um só instante que ela não opte pelo bem?

Saudemos de passagem o Sistema:

‘Empresa Cidadã’ – nenhum surrealista teria ousado inventá-la!

Todavia, ‘cidadã’ ou convidada a tornar-se, e com suposta tendência para o bem,
à empresa oferecem-se mil subvenções fiscais, isenções de impostos, possibilidades de contratos vantajosos, a fim de que ela ofereça empregos.

E que não se desloque para outro lugar. Benevolente, ela aceita.
Não emprega ninguém. Desloca-se ou ameaça fazê-lo
se tudo não correr conforme sua vontade. Cresce o desemprego.
Começa tudo de novo.

Mas em nome de quê, meu Deus do céu, o país inteiro acreditou
e os outros países, e os partidos de esquerda em primeiro lugar,
e durante anos, acreditaram que a prosperidade das empresas
seria equivalente à da sociedade, que o crescimento criaria empregos?

E ainda acreditam, esforçam-se para acreditar, ou pelo menos pretendem!

Nós já observávamos em 1980:
Os partidos operários exigem o financiamento pelo Estado de empresas privadas
que poderão continuar a explorá-los em benefício de seus lucros e produzirão,
alternadamente, emprego e desemprego, conforme as ‘Fatalidades do Dia’,
as ‘Cotações da Bolsa’, a ‘Moda das Crises’ e as ‘Crises da Moda’.
[…]
Houve, sem dúvida, tempos de angústia mais amarga, de miséria mais acerba,
de atrocidades sem medidas, de crueldades infinitamente mais ostensivas;
mas jamais houve outro tempo tão fria, geral e radicalmente perigoso.

Se a ferocidade social sempre existiu, ela tinha limites imperiosos,
porque o trabalho oriundo das vidas humanas era indispensável
para aqueles que detinham o poder. Ele não o é mais;
pelo contrário, tornou-se incômodo. E aqueles limites esboroam-se.

Será que se entende o que isso significa?

Jamais o conjunto dos seres humanos foi tão ameaçado na sua sobrevivência.

Qualquer que tenha sido a história da barbárie ao longo dos séculos,
até agora o conjunto dos seres humanos sempre se beneficiou de uma garantia:
o Trabalho era tão essencial ao funcionamento do planeta como à produção,
à exploração das instrumentos do lucro, do qual representava uma parcela.
Elementos que o preservavam.

Pela primeira vez, a Massa Humana não é mais necessária materialmente,
e menos ainda economicamente, para o pequeno número que detém os poderes
e para o qual as Vidas Humanas que evoluem fora de seu Círculo Íntimo
só têm Interesse, ou mesmo Existência, de um ponto de vista Utilitário.”

VIVIANE FORRESTER
(“O Horror Econômico”. UNESP. 1997.)

Íntegra do Livro

Em Português: (http://abre.ai/livro_o-horror-economico_viviane-forrester)
Em Espanhol: (http://www.ddooss.org/libros/Viviane_Forrester.pdf)
.
.

    Bacellar

    Grato FA!

Romanelli

legal ..mas acho que estão misturando ALHOS com bugalhos

Quantos ficam em “redes sociais”, site de sexo, esporte e jogos ?

..é mais um divertimento, como ir ao shopping

COM SORTE, isoladamente, não serve pra mensurar audiência de jornais/revistas e blogs do gênero ..nem como fonte segura e fidedigna de noticia ..ou será que estou enganado ?

Verdade é que pra estes últimos (mídias diversas voltadas a informação, e não a diversão) só com um código de ética nas costas ..caso contrário, os primeiros, institucionalizados, e por conseguirem ser fisicamente localizados e apenados, é que sempre deterão ter a maior confiabilidade entre os que buscam se informar.

FrancoAtirador

.
.
Sobre os ‘Índices de Confiança’ paira uma dúvida razoável:

Quanto ao grau de confiabilidade, a consulta foi feita apenas

entre os que efetivamente usam o respectivo meio de comunicação?

Ou será que foi utilizada toda a base amostral da Pesquisa (18 mil)?

Pois quem não lê jornal não póde afirmar que tal meio é confiável.
.
.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Resposta ao questionamento anterior:

    Como já se suspeitava, a Base Amostral, em relação aos Índices Percentuais

    de ‘Confiança nas Notícias’ veiculadas, a Pesquisa considera “apenas entrevistados

    que usam o meio em questão (TV, rádio, jornal, revista ou internet)”.

    Portanto, não é verdade que a maioria

    dos brasileiros confiam nas notícias

    veiculadas em jornais, mas tão-somente

    58% dos que efetivamente os lêem (21%),

    ou o equivalente a apenas 12,2% do total.

    Da mesma forma, devem ser considerados os ‘Índices de Confiança’ divulgados

    em relação aos demais meios de comunicação (TV, Rádio, Revistas)

    Outro exemplo:

    44% dos que leem Revistas Semanais (13%)

    ou 5,7% (cinco vírgula sete por cento) do total

    acreditam nas notícias publicadas em revistas.

    [Confira na página 94 do pdf abaixo linkado]

    Íntegra da Pesquisa IBOPE/SECOM = PMB 2015:

    (http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf)
    .
    .

abolicionista

Marx estava certo.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Sim, Abô, Marx, na essência,

    sempre esteve certo, e como…

    O que Constitui a Alienação do Trabalho?

    Primeiramente, ser o trabalho externo ao trabalhador,
    não fazer parte de sua natureza, e, por conseguinte,
    ele não se realizar em seu trabalho, mas negar a si mesmo,
    ter um sentimento de sofrimento em vez de bem-estar,
    não desenvolver livremente suas energias mentais e físicas,
    mas ficar fisicamente exausto e mentalmente deprimido.

    O trabalhador, portanto, só se sente à vontade em seu tempo de folga,
    enquanto no trabalho se sente contrafeito.

    Seu trabalho não é voluntário, porém imposto, é trabalho forçado.

    Ele não é a satisfação de uma necessidade,
    mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.

    Seu caráter alienado é claramente atestado pelo fato,
    de logo que não haja compulsão física ou outra qualquer,
    ser evitado como uma praga.

    O trabalho exteriorizado, trabalho em que o ser humano se aliena a si mesmo,
    é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação.

    Por fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador
    é demonstrado por não ser o trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem,
    por no trabalho ele não se pertencer a si mesmo, mas sim a outra pessoa.

    Tal como na religião, a atividade espontânea da fantasia,
    do cérebro e do coração humanos, reage independentemente
    como uma atividade alheia de deuses ou demônios sobre o indivíduo,
    assim também a atividade do trabalhador não é sua própria atividade espontânea.

    É atividade de outrem e uma perda de sua própria espontaneidade.

    Chegamos à conclusão de que o ser humano (o trabalhador)
    só se sente livremente ativo em suas funções animais – comer, beber e procriar,
    ou no máximo também em sua residência e no seu próprio embelezamento –
    enquanto que em suas funções humanas se reduz a um animal.

    O animal se torna humano e o humano se torna animal.

    KARL MARX
    MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS
    PRIMEIRO MANUSCRITO
    1844

    (http://classe-operaria.blogspot.com.br/2014/05/video-manuscritos-economico-filosoficos.html)
    .
    .
    (http://cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/O-verdadeiro-Tempos-Modernos-/2/23876)
    (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cultura/Para-alem-e-para-aquem-do-capital/39/28047)
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    (https://www.youtube.com/playlist?list=PLDA073072E8011665)
    .
    .

    abolicionista

    Obrigado, caro Franco! Assino embaixo. Um abraço!

roberto

Quem vai assistir uma globo da vida que só passa novelinhas xexelentas,tem um noticiário mal feito e parcial,seus programas de auditório são comandados por apedeutas e não produz nem 0,1% de cultura,ciência,música de qualidade ou novidades e curiosidades mundiais ???
A diferença entre os inúmeros canais da NatGeo,Discovery,History,Animal Planet,CNN etc. e a globo, é a diferença entre o Einstein e o Bolsonaro.
A globo e suas clones(o resto de todas as TVs brasileiras), não vão produzir uma série como “Cosmos” da National Geographic, nem daqui há 100, mesmo porque a Internet vai acabar com elas em *tempo recorde.

*pode variar de 1 a 10 anos.

Deixe seu comentário

Leia também