Emir Sader: Esfera pública vs. esfera mercantil

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O professor Emir Sader esteve na abertura do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, quando fez uma breve fala a respeito de um tema que consideramos essencial.

Por isso, pedimos a ele que escrevesse um texto a respeito, para disseminação na rede, pedido que o professor atendeu:

ESFERA PÚBLICA X ESFERA MERCANTIL

por Emir Sader, blog do Emir

O neoliberalismo é a realização máxima do capitalismo: transformar tudo em mercadoria. Foi assim que o capitalismo nasceu: transformando a força de trabalho (com o fim da escravidão) e as terras em mercadorias. Sua história foi a crescente mercantilização do mundo.

A crise de 1929 – de que o liberalismo foi unanimemente considerado o responsável – gerou contratendências, todas antineoliberais: o fascismo (com forte capitalismo de Estado), o modelo soviético (com eliminação da propriedade privada dos meios de produção) e o keynesianismo (com o Estado assumindo responsabilidades fundamentais na economia e nos direitos sociais).

O capitalismo viveu seu ciclo longo mais importante do segundo posguerra até os anos 70. Quando foi menos liberal, foi menos injusto. Vários países – europeus, mas também a Argentina – tiveram pleno emprego, os direitos sociais foram gradualmente estendidos no que se convencionou chamar de Estado de bem-estar-social.

Esgotado esse ciclo, o diagnóstico neoliberal triunfou, voltando de longo refluxo: dizia que o que tinha levado a economia à recessão era a excessiva regulamentação. O neoliberalismo se propôs a desregulamentar, isto é, a deixar circular livremente o capital. Privatizações, abertura de mercados, “flexibilização laboral” – tudo se resume a desregulamentações.

Promoveu-se o maior processo de mercantilização que a história conheceu. Zonas do mundo não atingidas ainda pela economia de mercado (como o ex-campo socialista e a China) e objetos de que ainda usávamos como exemplos de coisas com valor de uso e sem valor de troca (como a água, agora tornada mercadoria) – foram incorporadas à economia de mercado.

A hegemonia neoliberal se traduziu, no campo teórico, na imposição da polarização estatal/privado como o eixo das alternativas. Como se sabe, quem parte e reparte fica com a melhor parte – privado – e esconde o que lhe interessa abolir – a esfera pública. Porque o eixo real que preside o período neoliberal se articula em torno de outro eixo: esfera pública/esfera mercantil.

Porque a esfera do neoliberalismo não é a privada. A esfera privada é a esfera da vida individual, da família, das opções de cada um – clube de futebol, música, religião, casa, família, etc.. Quando se privatiza uma empresa, não se colocam as ações nas mãos dos indivíduos – os trabalhadores da empresa, por exemplo -, se jogam no mercado, para quem possa comprar. Se mercantiliza o que era um patrimônio público.

O ideal neoliberal é construir uma sociedade em que tudo se vende, tudo se compra, tudo sem preço. Ao estilo shopping center. Ou do modo de vida norteamericano, em que a ambição de todos seria ascender como consumidor, competindo no mercado, uns contra os outros.

O neoliberalismo mercantilizou e concentrou renda, excluiu de direitos a milhões de pessoas – a começar os trabalhadores, a maioria dos quais deixou de ter carteira de trabalho, de ser cidadão, sujeito de direitos -, promoveu a educação privada em detrimento da publica, a saúde privada em detrimento da pública, a imprensa privada em detrimento da pública.

O próprio Estado se deixou mercantilizar. Passou a arrecadar para, prioritariamente, pagar suas dívidas, transferindo recursos do setor produtivo ao especulativo. O capital especulativo, com a desregulamentação, passou a ser o hegemônico na sociedade. Sem regras, o capital – que não é feito para produzir, mas para acumular – se transferiu maciçamente do setor produtivo ao financeiro, sob a forma especulativa, isto é, não para financiar a produção, a pesquisa, o consumo, mas para viver de vender e comprar papéis – de Estados endividados ou de grandes empresas -, sem produzir nem bens, nem empregos. É o pior tipo de capital. O próprio Estado se financeirizou.

O neoliberalismo destruiu as funções sociais do Estado e depois nos jogou como alternativa ao mercado: se quiserem, defendam o Estado que eu destruí, tornando-o indefensável; ou venham somar-se à esfera privada, na verdade o mercado disfarçado.

Mas se a esfera neoliberal é a esfera mercantil, a esfera alternativa não é a estatal. Porque há Estados privatizados, isto é, mercantilizados, financeirizados; e há Estados centrados na esfera pública. A esfera pública é centrada na universalização dos direitos. Democratizar, diante da obra neoliberal, é desmercantilizar, colocar na esfera dos direitos o que o neoliberalismo colocou na esfera do mercado. Uma sociedade democrática, posneoliberal, é uma sociedade fundada nos direitos, na igualdade dos cidadãos. Um cidadão é sujeito de direitos. O mercado não reconhece direitos, só poder de comprar, é composta por consumidores.

Na esfera da informação, houve até aqui predomínio absoluto da esfera mercantil. Para emitir noticias era necessário dispor de recursos suficientes para instalar condições de ter um jornal, um rádio, uma TV. A internet abriu espaços inéditos para a democratização da informação.

A democratização da mídia, isto é, sua desmercantilização, a afirmação do direito a expressar e receber informações pluralistas, tem que combinar diferentes formas de expressão e de mídia. A velha mídia é uma mídia mercantil, composta de empresas financiadas pela publicidade, hoje aderida ao pensamento único. Uma mídia composta por empresas dirigidas por oligarquias familiares, sem democracia nem sequer nas redações e nas pautas dos meios que a compõem.

A nova mídia, por sua vez, é uma mídia barata nos seus custos, pluralista, crítica. O novo espaço criado pelos blogueiros progressistas faz parte da esfera pública, promove os direitos de todos, a democracia econômica, política, social e cultural. A esfera pública tem expressões estatais, não-estatais, comunitárias. Todas comprometidas com os direitos de todos e não com a seletividade e a exclusão mercantil.

São definições a ser discutidas, precisadas, de forma democrática, aberta, pluralista, de um fenômeno novo, que prenuncia uma sociedade justa, solidária, soberana. A possibilidade com que estão comprometidos Dilma e Lula de uma Constituinte autônoma permite que se possa discutir e levar adiante processos de democratização do Estado, de sua reforma em torno das distintas formas de esfera pública, desmercantilizando e desfinanceirizando o Estado brasileiro.


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ZePovinho

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Toque de Mídias

Como a RBS virou um partido no Sul

Os gaúchos gostam de dizer que o Rio Grande do Sul é o Estado mais politizado do Brasil. Os italianos também diziam o mesmo sobre seu país, no continente europeu. E os politizados italianos terminaram entregando o poder a Berlusconi – um magnata que é dono de TV, comanda um time de futebol e mantem casas luxuosas por onde circulam moças de fino trato e pouca roupa.

O Rio Grande do Sul caminha por terreno também pantanoso. Só que lá, em vez de um Berlusconi, há uma corporação midiática a espalhar seus tentáculos pelo Estado, pela política.

Li sobre esse quadro aterrador no “RS Urgente”, de Marco Aurelio Weissheimer. O artigo que reproduzo abaixo mostra como a RBS se transformou no grande partido político conservador no Rio Grande do Sul.

A falência das grandes legendas conservadoras no Brasil (DEM e PSDB) é um sinal de que a o caminho da direita nos próximos anos pode ser parecido com o que já vemos no sul. A mídia e o mundo do espetáculo – esse será o celeiro de onde virão os líderes conservadores. A RBS pode ter sido a pioneira. Bom saber como esse fenômeno funciona, para saber o que virá por aí no Brasil.

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RBS, COMO SE FOSSE UM PARTIDO

por Ayrton Centeno

Suponha que Ali Kamel fosse presidente da República. Fantasie um pouco mais e descubra Miriam Leitão, também eleita, subindo a rampa do Palácio do Planalto. Sob o impulso do mesmo delírio coloque Fátima Bernardes candidata ao Senado Federal. Fátima vai disputar a cadeira que o senador Faustão não deseja mais ocupar. Difícil conceber? É possível. Mas não no Rio Grande do
Sul. Ninguém ficaria surpreso. É que este cotidiano sequestrado ao realismo fantástico “naturalizou-se” no território gaúcho. Um exemplo: desde 1994, egressos dos quadros do grupo RBS – a Globo local – disputam todas as eleições para governador naquele que, durante muito tempo, jactou-se de ser o estado mais politizado do Brasil. E, em duas ocasiões, eles venceram. Em
2010, a RBS novamente está no páreo não apenas para o Palácio Piratini, mas também para o Senado, a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..

Donizeti – SP

Inovadora e importante a visão lançada pelo Professor Emir Sader.

Acho que a blogosfera independente trilha justamente por esse caminho, o da democraticação dos meios de comunicação, no sentido que somente haverá essa democratização pela criação de novos espaços para difusão da informação e da produção cultural.

Nunca devemos ter a ilusão ou meta de que vamos conseguir democratizar uma Folha de São Paulo, Veja, rede Globo, Estadão. Essas empresas de comunicação do século passado vão continuar aferrados e ideologias e interesses restritos e ultrapassados.

O importante e fundamental é criar todo um novo espaço democrático de expressão das diversas tecnologias e plataformas midiáticas, tanto de produção, quanto de distribuição e consumo da informação e cultura. ´

É nesse campo do novo e da criação de uma mídia de natureza efetivamente democrática que essa batalha crucial para o futuro do nosso País será travada. Esse é o campo da disputa.

Remindo Sauim

Quem sou eu para debater com o nosso querido Emir. Mas não foram os americanos que inventaram trasnformar tudo em mercadoria, a Revolução Industrial se deu na Europa e a partir daí o escambo, o sistema de trocas entre mercadorias foi totalmente substituído pelo dinheiro. Os norte-americanos apenas sofisticaram em valorizar monetariamente qualquer coisa. Agora, cá entre nós, sem este sistema de saber o preço de cada coisinha, como é que as donas de casa iam fazer seus orçamentos domésticos.

João P.

"O ideal neoliberal é construir uma sociedade em que tudo se vende, tudo se compra, tudo sem preço."

Caro Azenha, acho que o professor Sader quis escrever que "tudo TEM preço", não que "tudo SEM preço". Acho que ele trocou "t" por "s", verbo por preposição. Não acha?

Hiroshi

Além de tudo o que já trataram aqui, acrescento que o neoliberalismo representa a imposição e a legitimação
das relações ultra-autoritárias baseadas no ASSÉDIO MORAL. É o ato de subjugar com formas complexas de violência, qq um que se rebele e ameaçá-lo com o desemprego eterno e perseguição. Isso acontece em todos os trabalhos.
Neoliberalismo e a in-cultura do assédio moral estão intimamente ligados, um depende do outro. É necessário se tornar ordem do dia o seu combate e denúncia em todos os movimentos emancipatórios. Fim do neoliberalismo e seu principal instrumento nas relações, o assédio moral.

Dilma Presidenta primeiro turno.
MERCADANTE GOVERNADOR primeiro turno JÁ.

Eliana Barreiros

É muito alentador saber que podemos contar com pessoas tão brilhantes como o Emir Sader. São pessoas assim que nos enchem de coragem para continuar acreditando que é possível sim evoluir como ser humano, que é possível sim acreditar num futuro melhor. Parabéns Emir, parabéns Azenha.

O_Brasileiro

O texto do Prof. Sader deve ser complementado com a opinião de um psiquiatra ou psicólogo sobre o comportamento dessas pessoas que só acumulam ou que só ambicionam o poder pelo poder! Há ai, com certeza, muitos transtornos obsessivo-compulsivos e de personalidade que não são plenamente identificados. A Dra. Fátima já discorreu um pouco sobre isso aqui no Viomundo.
O que leva uma pessoa a trocar a convivência com a família e com amigos de verdade pelo prazer de ver um número numa conta bancária? (antigamente era contar o dinheiro debaixo do colchão!).
O que leva uma pessoa a explorar seus semelhantes, com os quais convive, em detrimento de acionistas os quais jamais viu em toda sua vida?
A especulação financeira é o auge deste distúrbio mental chamado capitalismo!
Isso sem falar na ilusão que o dinheiro dá! Exemplos:
Na segurança, a mesma coisa! As pessoas se enjaulam e depois ficam vendo os animais pela tv e pelos jornais! Pagam para ficar presos! E às vezes com estranhos (seguranças) dentro de suas casas!

O_Brasileiro

Parte II
O Lula é outro exemplo clássico. Aprendeu na vida o que jamais teria aprendido nas escolas. Isso porque as escolas são lugares teóricos, muitas vezes sem qualquer vínculo com a prática, com o cotidiano. Muitas escolas têm que oferecer estágios extra-curriculares e pós-graduações para suprir tais deficiências, que são estruturais, e decorrentes de mau planejamento e do próprio modelo pedagógico que prioriza o lucro das escolas privadas e o menor custo para os Estados!
Outro exemplo é a ilusão de saúde que o dinheiro dá! Como se ficar fazendo quimioterapia ou radioterapia no hospital de luxo fosse sinônimo de saúde! Saúde depende de bom senso e da genética, e não do bolso como a classe média histérica quer acreditar!!! Por isso adoram quando tem um profissional de saúde lhe enfiando tubos, sondas e cateteres em todos os orifícios de seus corpos! (Voltamos à necessidade dos psicólogos/psiquiatras.)
A pior herança do capitalismo são as fantasias criadas para que ele sobreviva!

Fred Oliva

Brilhante o texto do Prof. Emir…

O neoliberalismo é o corolário da reificação/coisificação humana. Não existem mais diferenças morais e éticas em relação ao valor das coisas e tudo, até a justiça, passa a ter um preço, relegada que está aos valores de mercado.

A reificação da sociedade ocidental é algo que, hoje, extrapola limites impensáveis algumas décadas atrás. Nossos jovens cultuam marcas e objetos com um fervor típico de neo catequisados. Você é o que veste, o que mora e o que usa para se locomover e a aparência conta mais que o conteúdo.

Vai muito mal esta sociedade…

Gerson

Esse artigo deve ser divulgado por todos nós que queremos uma democracia verdadeira.

Especificamente, na questão da informação, é bom deixar claro que não queremos fechar nenhum jornal, rede de TV ou rádio, revista etc., a gente só quer uma coisa:

TER VOZ !
Ter oportunidade de produzir, reproduzir e fazer chegar à quem quiser ouvir e ler o que pensamos.

Cada um que escolha o que melhor lhe agrada ou convém.

Desse direito eu não abro mão.

Marcus

Muito bom. Adoro o Emir Sader (acompanhe no http://www.cartamaior.com.br)

Sobre a mídia ser mercantilista, eu acho que isso foi no passado, hoje ela deu um passo a frente.

Os jornais já foram mercantilistas. Já foi o dia que eles precisavam dar lucros para continuar vivos, para manter a estrutura.

Hoje os jornais não dão lucros, as revistas não dão lucros, as tv não dão lucros….

Como assim? Mas para sobreviver não teriam que dar lucro?

Pense de outra forma: se você quiser fazer publicidade do seu negócio, você acha natural que você terá um custo adicional, não um lucro ao fazer publicidade, certo?

Esse é o novo pensamento da mídia, ela não é mais uma fonte de informações, mas um simples veículo publicitário. Os artigos, as matérias, as pesquisas eleitorais e tudo o mais que está presente num jornal, inclusive as propagandas são tudo a mesma coisa: publicidade!

Simples, algum dia vc viu um panfleto publicitário dar lucro? Imprimir uma propaganda, um outdoor dá lucro???
Na verdade fazer publicidade é custo (ou no máximo um investimento subjetivo)

É com esse pensamento que grandes corporações estão comprando os tradicionais veículos de comunicação (TV, rádio, jornais e revistas). As empresas de mídia não precisam dar lucro, elas é tida como gasto que poderá ajudar a empresa a manipular a opinião pública para que se adeque melhor aos seus lucros.

A mídia mercantilista passou a ser a mídia corporativa, não estão vivas mais para dar lucros (como qq empresa teria como objetivo), mas para servir de panfleto, de publicidade de um determinado grupo econômico, propagandeando idéias que lhes são convenientes.

Não é à toa que mundo afora grandes corporações estão comprando os veículos de notícias, tornando-se sócias majoritárias. Não é para ter lucro, mas para fazer a propaganda mais forte que existe, aquela que o espectador acha que é notícia.

Abraço a todos.

    Ed Döer

    Poderia dar algum exemplo dessas empresas sendo compradas pelo mundo com esse propósito? Jornais são negócios com os dias contados, mesmo o NY Times já considerou abandonar a edição impressa. Fora tantos jornais regionais que já bataram as botas por lá.
    Diria que no geral tá misturando as coisas. Dá lucro e (quase) sempre deu por causa da propaganda, principalmente na TV aberta já que não pagamos nada para assistir, tirando TVs públicas, é claro. No caso dos jornais impressos (e revistas), estamos diante de mídias decadentes e destinadas a sumir. Algo que aconteceria com ou sem PiG graças a Internet.

    Leider_Lincoln

    Muito interessante sua tese. Há, em Goiás, um panfleto marconista chamado "Diário da Manhã" que se encaixa perfeitamente na sua teoria… E se bem me lembro, de fato a Veja não passa de um imenso classificado com imagens, com doutrinação no meio.é

    Carlos

    Leider
    Provável que você saiba, mas deixo o registro: Aloysio Biondi trabalhou no Diário da Manhã entre julho de 1994 e
    novembro de 1995 – uma das razões pra ter voltado a São Paulo: atrasos nos salários…

    Artigos assinados por Biondi publicados no Diário da Manhã: http://www.aloysiobiondi.com.br/spip.php?page=rec

    (A confirmar) Último artigo de Biondi no Diário da Manhã: http://www.aloysiobiondi.com.br/spip.php?article7

    A propósito: Marconi Perillo já era o dono do jornal na época?

Marcio Patriota

Professor, eis um texto de Mestre !!!! Parabéns.

Messias Macedo

Estadão soa o alarme: Mercadante vem aí
Eleição em SP

em http://www.escrevinhador.com.br – ínclito e impávido jornalista Rodrigo Vianna

(…)
O PSDB parece se desmanchar. Talvez Alckmin consiga resistir, até porque ele faz o tipo “circunspecto” e conservador (ao contrário de Serra, que tentou inventar o “Zé”, Alckmin é assim de verdade – conservador e circunspecto) que parece agradar aos paulistas – especialmente no interior e nos bairros da classe média da capital.
Mas o PT nunca teve uma chance tão boa de equilibrar o jogo no Estado.
(…)
##############
A LEITURA DO MATUTO ‘BANANIENSE’ ACERCA DO QUE SIGNIFICA ‘O CIRCUNSPECTO DO ALCKMIN’!:

SUMPAULO, ô locomotiva retardada, siô!

… E aqui, no nordeste, nós estamos é lavando alma – e dando banho nos jegues com água potável!

Messias Franca de Macedo – ‘mais feliz do que pinto no lixo!’
Feira de Santana, Bahia, BRASIL

    Morvan

    Olha, não sei, Messias Macedo, sobre como vai a aceitação do "Cara" aí na Bahia. Mas, com alguma sorte, posso te fazer um pouco de inveja: o índice de não-aceitação do "Cara" aqui no meu Ceará de Alencar é 0; eu disse Zero por cento. Dilminha é votada por 67% dos entrevistados. Vox Populi / Ig.
    "O índice de avaliação negativa de Lula no Ceará é de 0%.". Fonte: IG.
    Tu e outrem podem ver em: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/vox+popul

    Abraço e cuidado para não lavar – com água potável, um TucaDemJegue, o que seria um grande desperdício – de tempo e de esforço…

    Morvan, Usuário Linux #433640

    Messias Macedo

    Prezado Morvan, aqui na Bahia, de cada dez baianos onze(!) se vêem no Lula! Lula traduz a alma do baiano!…
    EXPLICANDO O ONZE DA GRAVIDEZES: é porque os meninos e meninas que estão na barriga das mães baianas já sabem que Lula é o Cara! E Dilma, A Magnífica, a Coroa!

    Felicidades!

    Messias Franca de Macedo – ‘mais feliz do que pinto no lixo!’
    Feira de Santana, Bahia, BRASIL

Remindo Sauim

Um amigo meu, leitor de jornais de papel alertoume para os colunistas de O Globo, Folha e Estadão:
– Para quem eles escrevem afinal.
E depois pensando um pouco:
Acho que para eles mesmo.
E eu emendei:
– E para os patrões!

Messias Macedo

[NOTÍCIAS AO MESTRE EMIR SADER]

FEIRA DE SANTANA-BA DE TODOS NÓS!

Hoje (26/08/10) foi inaugurado o maior hospital público exclusivamente pediátrico do país. O formidável equipamento público contará com 280 leitos e 70 leitos de cuidados intensivos. “Essa é a principal referência de atenção à criança em nosso estado”, afirmou o doutor Jorge Solla, secretário estadual da saúde do [exitoso, transparente e popular] governo Jaques Wagner (PT/BA). O secretário afirmou que o Hospital Estadual da Criança começará a funcionar a partir desta sexta-feira pela manhã, e salientou as especialidades do hospital: “vai ter emergência, ambulatório, toda área de diagnostico por imagem, laboratório, um bloco cirúrgico com oito salas e leitos de terapia intensiva. Outra coisa importante é que esse hospital vai atender pacientes de 0 a 18 anos, e não só crianças.” O hospital dispõe, ainda, de salas de informática, ambientes lúdicos, pracinhas e um heliporto.
NOTA: O mau tempo em Salvador fez com que o presidente Lula cancelasse a participação que faria na tarde desta quinta-feira (26) na inauguração do Hospital Estadual da Criança. O petista chegou à Base Aérea de Salvador em vôo oficial e seguiria para Feira de helicóptero, mas os pilotos advertiram o presidente dos riscos do voo com condições adversas de tempo e a assessoria decidiu por evitar a viagem. Assim, quem inaugurou o hospital representando Lula foi Adson França, assessor especial do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A estada do chefe de estado na Bahia será, portanto, somente para participar do comício que o PT organiza em Salvador,na Praça Castro Alves, logo mais.

BRASIL
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Fabio_Passos

Será que o serra vai desistir?

"No Brasil, a direita vem a reboque da social-democracia. O Serra no meu tempo não era tão conservador. Algumas pessoas, quando envelhecem, ficam burras"
Maria da Conceição Tavares
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_n

David R.Silva

O Professor Emir sabe das coisas. Muito bom! Epluribus unun, do latim – A idéia de todos voltada para o mesmo fim. Valeu professor, volte mais vezes. Valeu Azenha. de Belo Horizonte.

Emir Sader: Esfera pública vs. esfera mercantil

[…] Do VioMundo […]

Morvan

Há que se ressaltar que a própria "mass media" é artífice e co-gestora da "massa falida do Estado". Basta lembrar os "áureos" (para eles) anos do neo-entreguismo brasileiro, onde para ser taxado de "antiquado", "retrógrado", etc., etc., bastaria a mais tênue das defesas do ente Estado. Estes oito anos que estão a se encerrar de "Era Lula" foram / estão sendo para o brasileiro com um mínimo de discernimento um verdeiro alento, pois são oito anos sem ver um patife ou uma cambada destes batendo um martelo, a vender aquilo a que jamais lhe(s) pertenceu. Reporcagens históricas, como aquela manchete "Vai Sobrar Telefone", da Revista Veja corroboram bastante esta assertiva.

Dilma 2010: aprofundando as mudanças com redistribuição de renda. Controle do PIG já!

Morvan, Usuário Linux #433640

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