As fontes do Marco Aurélio “cantam”

Tempo de leitura: < 1 min

por Marco Aurélio Mello, em seu blog

Da série ficção, a preferida dos internautas. O jornalista se despede de mais de meio milhão de seguidores numa rede social pela internet. Alega problemas de saúde e falta de tempo. Considerada uma das pessoas mais populares daquela rede de comunicação direta (sem intermediários) foi, inclusive, premiado internacionalmente. No entanto, foi também alvo de críticas e cometeu uma ou outra gafe, porque ninguém é de ferro. O que teria feito ele renunciar ao seu maior prazer? Um cuidadoso pedido da Corte do Cosme Velho, que alegou que sua ação extramuros poderia interfer no trabalho e criar uma espécie de “poder paralalelo”, que cedo ou tarde transbordaria e teria que ser confrontado. Permitir que ele abastecesse sua rede também abriria um precedente perigoso para outros funcionários, o que impediria a política de controle absoluto de conteúdo, que deverá ser imposta de agora até outubro, quando a firma pretende eleger seu candidato à presidência da República. Se fosse para “militarizar” o discurso, diria que é como se estivesse em curso um exercício de ordem unida, imposto pelo Guardião da Doutrina da Fé. Para o nosso jornalista, como ter um pé em cada canoa não seria possível, o melhor foi apostar na consagrada fórmula de sustentar a família e manter seus milhões de incautos cativos. Assim, optou por renunciar e escolheu um lado, o do patrão. E depois tem outra, não para sempre. No ano que vem ele volta com tudo. Claro que se alguém perguntar para ele se houve uma negociação nesse sentido vai negar até a morte. E se eu for torturado para dizer quem me contou tudo isso vou dizer candidamente: – Não me lembro. E se me perguntarem se é verdade, eu nego!


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Tweets that mention As fontes do Marco Aurélio “cantam” | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by Mauricio Alves. Mauricio Alves said: As fontes do Marco Aurélio “cantam” (@viomundo) http://is.gd/bRKNZ […]

Roberto Louzada

Tenho a impressão que o Azenha tem uma enorme dívida de gratidão ao Marco Aurelio, o que ele faz não é nem de lonje jornalismo, está mais pra revista de fofoca, sem compromisso com a verdade.

Cristiana Castro

Se fosse jornalista mesmo, não trocaria meio milhão de leitores ( seguidores ) seus pela audiência de uma TV. O telespetador não é " dele" e sim do JN. Eu não sei, não. Abrir mão de meio milhão de leitores em tempos de internet, não me parece muito inteligente. Tudo bem que qdo patrão manda a gente obedece… mas entre liberdade de expressão e liberdade de empresa, um jornalista deveria optar pela primeira.

    francisco.latorre

    tudo por dinheiro.

    funciona assim.

    ..

Marat

Os meios de comunicação brasileiros são, praticamente todos, do status-quo dominante, ou seja, os conservadores, os extremistas de direita, ruralistas, patrões, capitalistas/especuladores. Se não se democratizar os meios de comunicação, ainda levar-se-ão muitos e muitos anos para que os "ouvintes" aprendam a discernir o que é fato e o que é manipulação, mesmo que tosca.

@murilorg

N nos esqueçamos, Bonner é publicitário!

Márcia Aranha

Sempre que vejo o Bonner fazendo aquela "cara de conteúdo" na tela do JN, não consigo deixar de lembrar daquele apalarmado âncora da série Mary Tyler Moore.

Bonner tem uma função higiênica no JN. Manter a sensação, nas donas de casa, que o galã da próxima novela (e da anterior também) continua no ar. E isso ele faz muito bem…

Mas quando começa a achar que é jornalista, são visíveis as expressões contrariadas de sua esposa, ali do lado, com a sobrancelha esquerda levantada a lembrar-lhe que focinho de porco não é tomada.

cezar arrue

Esse twitter é ferramenta de nerds e esse Bonner é um saco. A quem interessa a opinião particular dele sobre qualquer assunto?

    Carlos

    Na visão do André Vargas – secretário nacional de comunicação do PT -, taxistas, motoristas e cobradores de ônibus, caminhoneiros, carrinheiros, camelôs, garçons, balconistas de bares e lojas do comércio popular, escriturários, metalúrgicos, eletricistas, pintores, pedreiros, borracheiros, atendentes de hospitais,… todos e todas, absolutamente todos e todas, "tuitam" todos os dias, todas as horas, antes de dormir e ao acordar, têm tempo pra isso…

Glecio_Tavares

O cargo de editor chefe custou bastante para este 'jornalista'.

beattrice

Azenha
as historietas de ficção do Marco Aurélio são mais elucidativas que muita não-ficção.

Geraldo Chaves

Lula e a ‘Time’: o triunfo do homem comum
Publicado em 01/05/2010

RIO – A inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os líderes mais influentes do mundo, na lista promovida pela prestigiada revista Time, é um importante atestado da enorme popularidade angariada pelo ex-metalúrgico nascido em Pernambuco, mas forjado na metalurgia política de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Chega em um momento no qual, no fim do segundo mandato, presidentes em geral costumam buscar muito mais a sombra amena do anonimato do que uma exposição em escala planetária. Rezam os manuais de ciências políticas que, em geral, quem é brindado pelo eleitor com um segundo período eletivo nunca consegue repetir o desempenho do primeiro. Lula, entre outros aspectos, encerra seu segundo governo, nesse quesito, subvertendo todas as expectativas. Por isso, a inclusão na lista não se apresenta como algo episódico, fortuito, mas justificado tanto quanto a do presidente americano, Barack Obama. Não à toa, Obama, num encontro multilateral de presidentes de todo o mundo, saudou o brasileiro com um singelo “He’s the guy” (“Ele é o cara”). Quem tem carisma reconhece isso nos outros.

O triunfo de Lula como um estadista – homem de Estado em sentido lato – é também embasado por sua trajetória. É a comprovação de que o homem comum pode triunfar e ascender a postos e cargos inimagináveis em um país onde a desigualdade social sempre foi uma constante. O presidente é um desafio a essa percepção como uma barreira intransponível. Se foi escolhido entre os “líderes mais influentes do mundo”, é muito porque soube como perseguir seus objetivos ignorando regras econômicas e sociais mantidas em grande parte para evitar que isso acontecesse. A maneira como conduziu o Brasil deixou claro aos outros países que ser carismático é importante, mas ser persistente é muito mais. Ao longo de sua trajetória política – marcada por vários reveses – Lula soube aprender a compreender a alma do cidadão brasileiro por se identificar com ele. O grito das ruas não é algo que o assusta, mas que molda sua atuação enquanto homem público. Que norteia o raciocínio no caminho da objetividade capaz de eliminar a desconfiança histórica contra os conceitos políticos. O discurso é direto, a identificação muito mais forte. Essa é uma situação rara, e que, poucas vezes na história brasileira, a sociedade viu. Um presidente com alta aceitação interna ao longo de oito anos e, ao mesmo tempo, com uma presença internacional indiscutivelmente marcante. Em que outros momentos um presidente brasileiro mereceu tanta atenção dos seus colegas? Em que outro momento, recente ou não, os ouvidos poderosos das potências concederam atenção às propostas vindas de um país emergente como o Brasil?

Os presidentes brasileiros, em geral, são reconhecidos internacionalmente em uma ocasião especial, a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo discurso inicial é privilégio histórico. Desde que Lula passou a representar o país, a plateia passou a prestar mais atenção ao que é dito. E ao que o brasileiro faz ou declara nos outros dias. É isso que a ele confere o direito de acreditar que pode ajudar a encontrar soluções para problemas complicados como a situação do Oriente Médio. Para chegar aonde chegou, o homem comum precisou superar muitos outros desafios. E, se o fez, é porque aprendeu a encontrar saídas onde outros, até mais preparados, não viram escapatória. Lula é influente por merecimento: a Time está certa. Editorial, Jornal do Brasil,23:04 – 30/04/2010

M. Iack

Quando soube que o Bonner saiu do twitter achei estranho.
Mas continuo achando que ele é perfeitamente integrado por sua livre e espontânea vontade aos desejos da Vênus Platinada.
Acho que não é um sacrifício; é simplesmente mudança de estratégias.

Oliveira

http://maureliomello.blogspot.com/

Maria Rita

Doladodelá:http://maureliomello.blogspot.com

wagner paulista

Perdoando minha ignorância: Que blog é (foi) este do Marco Aurélio ?

    francisco sampaio

    doladodelá.com.br

Fernando Ferreira

Azenha, reproduza o EDITORIAL DO JORNAL DO BRASIL de 10/05.
Título: O Triunfo do homem comum.
Fiquei pasmo após ler o mesmo.
Nunca vi na mídia brasileira, um jornal centenário reconhecer os méritos do presidente Lula.
Procure lê-lo e transmita para seus leitores postadores as suas considerações.
JB:A escolha da TIME não é casual: Lula é realmente um dos lideres mais influentes hoje.
Enquanto a grande mídia nos esconde, o JB nos mostra o que o mundo pensa do nosso presidente Lula.

    Márcia Aranha

    Lula e a 'Time': o triunfo do homem comum
    Editorial, Jornal do Brasil

    RIO – A inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os líderes mais influentes do mundo, na lista promovida pela prestigiada revista Time, é um importante atestado da enorme popularidade angariada pelo ex-metalúrgico nascido em Pernambuco, mas forjado na metalurgia política de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Chega em um momento no qual, no fim do segundo mandato, presidentes em geral costumam buscar muito mais a sombra amena do anonimato do que uma exposição em escala planetária. Rezam os manuais de ciências políticas que, em geral, quem é brindado pelo eleitor com um segundo período eletivo nunca consegue repetir o desempenho do primeiro. Lula, entre outros aspectos, encerra seu segundo governo, nesse quesito, subvertendo todas as expectativas. Por isso, a inclusão na lista não se apresenta como algo episódico, fortuito, mas justificado tanto quanto a do presidente americano, Barack Obama. Não à toa, Obama, num encontro multilateral de presidentes de todo o mundo, saudou o brasileiro com um singelo “He's the guy” (“Ele é o cara”). Quem tem carisma reconhece isso nos outros.

    O triunfo de Lula como um estadista – homem de Estado em sentido lato – é também embasado por sua trajetória. É a comprovação de que o homem comum pode triunfar e ascender a postos e cargos inimagináveis em um país onde a desigualdade social sempre foi uma constante. O presidente é um desafio a essa percepção como uma barreira intransponível. Se foi escolhido entre os “líderes mais influentes do mundo”, é muito porque soube como perseguir seus objetivos ignorando regras econômicas e sociais mantidas em grande parte para evitar que isso acontecesse. A maneira como conduziu o Brasil deixou claro aos outros países que ser carismático é importante, mas ser persistente é muito mais. Ao longo de sua trajetória política – marcada por vários reveses – Lula soube aprender a compreender a alma do cidadão brasileiro por se identificar com ele. O grito das ruas não é algo que o assusta, mas que molda sua atuação enquanto homem público. Que norteia o raciocínio no caminho da objetividade capaz de eliminar a desconfiança histórica contra os conceitos políticos. O discurso é direto, a identificação muito mais forte. Essa é uma situação rara, e que, poucas vezes na história brasileira, a sociedade viu. Um presidente com alta aceitação interna ao longo de oito anos e, ao mesmo tempo, com uma presença internacional indiscutivelmente marcante. Em que outros momentos um presidente brasileiro mereceu tanta atenção dos seus colegas? Em que outro momento, recente ou não, os ouvidos poderosos das potências concederam atenção às propostas vindas de um país emergente como o Brasil?

    Os presidentes brasileiros, em geral, são reconhecidos internacionalmente em uma ocasião especial, a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo discurso inicial é privilégio histórico. Desde que Lula passou a representar o país, a plateia passou a prestar mais atenção ao que é dito. E ao que o brasileiro faz ou declara nos outros dias. É isso que a ele confere o direito de acreditar que pode ajudar a encontrar soluções para problemas complicados como a situação do Oriente Médio. Para chegar aonde chegou, o homem comum precisou superar muitos outros desafios. E, se o fez, é porque aprendeu a encontrar saídas onde outros, até mais preparados, não viram escapatória. Lula é influente por merecimento: a Time está certa.

O Brasileiro

Censura do século XXI.

Fabio_Passos

A rede globo está tão acostumada a mentir e manipular que até a hérnia do sujeito doeu.

Klaus

Realmente esta série é de ficção…

Deixe seu comentário

Leia também