Sartori: Direção sindical não representa a categoria dos motoristas

Tempo de leitura: 9 min

Foto Nelson Antoine

terça-feira, 20 de maio de 2014

Sindicatos comandados por pelegos cada vez menos representativos

por Flávio Luiz Sartori, em seu blog

Motoristas cruzam os braços em São Paulo sem apoio do sindicato da categoria.

Na semana passada os motoristas e cobradores de ônibus do município do Rio de Janeiro fizeram dois dias de greve. Foi um movimento não encampado pelo sindicato da categoria, que já tinha negociado com os proprietários das empresas de ônibus e inclusive aprovado em assembléia um índice de aumento que uma parte significativa da categoria não aceitou e resolveu se organizar em uma greve paralela, utilizando-se de piquetes, fechamento de vias de acesso, terminais e garagens.

Esta situação também se repetiu ontem, 20/05, em São Paulo, depois que uma parte dos trabalhadores não concordou com o acordo firmado entre trabalhadores e patrões e partiu para uma paralisação organizada em um movimento espontâneo paralelo, que acabou por causar um verdadeiro caos no município.

Em ambas situações as autoridades municipais foram “pegas” de surpresa.

Alguns anos atrás acompanhei uma eleição para o sindicato dos condutores em Campinas. A oposição estava muito bem organizada, só era possível ver a campanha eleitoral deles na rua, não aparecia nada da situação, tudo parecia indicar que a oposição seria vitoriosa.

Depois fiquei sabendo pelos motoristas e cobradores da chapa de oposição que nos dias da eleição apareceram motoristas e até mesmo pessoas se dizendo motoristas, que eles nem sabiam que existiam. Resultado: a situação saiu vencedora.

Os membros da oposição denunciaram aquilo que seria a fraude, mas não aconteceu nada. Faz tempo que a imprensa faz o jogo dos proprietários das empresas de ônibus.

As oposições sindicais se organizam e vencem as eleições, porém não levam, porque são “derrotadas” por arranjos ilegais.

Assim, pelegos que não representam  mais a totalidade da base dos sindicatos que comandam, permanecem negociando em nome de uma categoria de trabalhadores, que na realidade quer vê-los pelas costas há muito tempo.

É exatamente isso que está acontecendo com os sindicatos dos condutores de São Paulo e do Rio de Janeiro.

As manifestações de junho e julho do ano passado mostraram que significativos setores da sociedade brasileira estão cada vez mais descrentes em governos, instituições e representações sociais no Brasil.

Nesse quadro, os sindicatos também estão inseridos, principalmente aqueles comandados por pelegos que perderam o rumo da história e teimosamente, de forma oportunista se negam a deixar o poder.

A perda de controle sobre a base sindical por parte dos pretensos dirigentes dos sindicatos dos condutores em São Paulo e no Rio de Janeiro é um sintoma desse novo momento que a sociedade brasileira vive.

Cansados de serem traídos e passados para trás os motoristas e cobradores estão partindo para fazer valer seus direitos com “suas próprias mãos”.

Simplesmente ignoraram o papel histórico e institucional de seus sindicados porque estes já há muito tempo não representam nada.

As autoridades públicas, principalmente na esfera municipal, terão que se adaptar à nova realidade e passar a buscar interlocução junto a estes novos líderes.

Caso contrário, continuaram sendo pegas de surpresa por movimentos espontâneos que são decorrentes da frustração de trabalhadores que, cada vez mais, perdem a confiança em seus sindicatos.

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Nota da direção do Sindicato:

Diretoria é surpreendida com atitude de alguns trabalhadores (as)

A direção do Sindicato dos Motoristas de São Paulo esclarece que foi surpreendida na manhã de hoje (20/05) com as manifestações realizadas na cidade por alguns trabalhadores (as) que se dizem contrários ao fechamento da Campanha Salarial 2014.

Ontem na Assembleia Geral, que ocorreu no final da tarde, mais de 4 mil trabalhadores (as) compareceram e aprovaram a proposta apresentada que foi de: 10% no salário; ticket mensal de R$ 445,50; PLR de R$ 850,00; melhoria dos produtos da cesta básica (o Sindicato irá determinar as marcas); 180 dias de licença maternidade; fim do Genérico e o reconhecimento da insalubridade, dando o direito a Aposentadoria Especial aos 25 anos de trabalho.

Além disso, ficou determinado a criação de uma Comissão para discutir outras questões como convênio médico, situação do setor de manutenção, ou seja, dar continuidade na resolução de problemas enfrentados pela categoria.

O Sindicato, através do seu presidente Valdevan Noventa e da sua diretoria, irá verificar de onde partem essas manifestações e o motivo real que levou os trabalhadores (as) a tomarem essa atitude, principalmente porque foi logo após terem aceitado e aprovado a proposta em Assembleia.

Sindicato dos Motoristas de São Paulo

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‘Paralisação de ônibus em SP é sabotagem’, diz secretário de Transportes

Motoristas e cobradores de ônibus mantêm paralisação em São Paulo. Jilmar Tatto diz que ‘líderes não aparecem’

De O Globo

21/05/14 – 7h15

SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo não deu garantias de que haverá ônibus em circulação na cidade de São Paulo, no fim da tarde desta quarta-feira. Motoristas e cobradores de ônibus mantêm a paralisação do serviço, com bloqueios em trechos de avenidas importantes da capital, como Brigadeiro Faria Lima e Rebouças. A circulação dos coletivos está afetada nas regiões Norte, Sul e Oeste da cidade. Dez garagens de cinco empresas permanecem fechadas. Dez terminais de ônibus estão fechados. O rodízio de veículos está suspenso. O secretário de municipal de Transportes, Jilmar Tatto, não classifica a paralisação como greve, mas como sabotagem, já que “os líderes não aparecem”.

O superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo Luiz Antônio Medeiros irá à garagem da Viação Santa Brígida, na Vila Jaraguá, na tarde desta quarta-feira, para negociar com os grevistas. Já Tatto, também à tarde, se reúne com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, para definirem uma estratégia de tirar os ônibus estacionados nas ruas, que atrapalham o trânsito.

— Nunca vi greve depois do dissídio. Teve negociação salarial, teve assembleia e dissídio. Estava resolvido. Soa estranho, os líderes não aparecem – disse Jilmar Tatto em entrevista à TV Globo. Questionado se haverá ônibus para os usuários do transporte público no final do dia, Tatto disse apenas que “espera que isso aconteça e que a cidade não pode conviver com isso”.

Pelo segundo dia, a cidade enfrenta problemas. O engarrafamento às 7h já chegava aos 65 km de lentidão, acima da média para o horário. Neste período, o índice máximo esperado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é de 47 km de ruas e vias congestionadas. Ao menos oito ônibus parados propositalmente interditam os dois sentidos da Avenida Guarapiranga, na altura da Avenida Guilherme Valente, Zona Sul de São Paulo. O fluxo na via só foi liberado às 6h30.

As empresas Santa Brígida, Via Sul, Gato Preto, Sambaíba e Vip M’Boi Mirim não estão funcionando. A Transpass funciona parcialmente. A Campo Belo, que tinha parado no início da manhã, voltou a funcionar também por volta das 7h. No Terminal Lapa, na Zona Oeste, está bloqueado. Os ônibus continuam estacionados, muitos deles sem as chaves, bloqueando a saída. Motoristas e cobradores que chegaram para trabalhar continuam dentro do terminal.

Por volta das 10h, os motoristas começaram um protesto na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, segundo a CET. Um grupo ocupa duas faixas perto da Rua Cardeal Arcoverde. Outros dois grupos ocupam uma das faixas da Avenida Eusébio Matoso e uma da Avenida Rebouças, na altura da Brigadeiro Faria Lima. Na Zona Sul, a Avenida Pirajussara foi bloqueada por dois ônibus. Também na Zona Sul, no Jardim Ângela, motoristas e cobradores fazem uma manifestação na manhã desta quarta-feira. Eles estacionaram os ônibus e caminham no sentido centro.

Ônibus pichados

Os ônibus no Terminal Lapa amanheceram pichados com a frase “Fora Noventa”, em referência ao presidente do sindicato. Motoristas que apoiam o movimento afirmaram que o sindicato não deu tempo para que a proposta fosse analisada.

— Esse acordo é deles e não nosso. Ninguém teve tempo de analisar. Esse sindicato não nos representa – afirmou um motorista, que pediu para não ser identificado.

A assistente de logística Roseli Carvalho de Sousa, 40 anos, saiu de casa em Osasco, Grande São Paulo, às 5h e até às 8h20 ainda não havia conseguido chegar ao trabalho, na rodovia Anhanguera.

Ela reclama dos transtornos: — A gente entende que eles estão no direito deles de exigir aumento, mas quem sempre paga o preço somos nós.

A CET informou que o rodízio de veículos está suspenso e carros com placas finais 5 e 6 podem circular.

Desde a terça-feira, a cidade enfrenta o caos no transporte rodoviário, os problemas começaram quando um grupo de trabalhadores descontente com o acordo assinado entre o sindicato da categoria e empresários bloquearam as vias e obrigarammotoristas que estavam trabalhando a abandonar veículos nas ruas.

Eleição no sindicato teve tiroteio

Em julho do ano passado, o Sindicato dos Motoristas de São Paulo suspendeu, por uma semana, a eleição de seus diretores. Os sindicalistas estavam na sede para retirar as urnas, mas houve confusão, tiros e a eleição terminou com oito pessoas feridas. Na época, o presidente era Isao Hosogi (Jorginho), que disputava com Edivaldo Santiago da Silva e Valdevan Noventa. Noventa é o atual presidente.

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GREVE

Embate entre grevistas e sindicato mantém paralisação de ônibus em São Paulo

Trabalhadores não aceitam acordo feito entre o Sindicato dos Motoristas de São Paulo e empresas de ônibus

por Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual, 21.05.2014

São Paulo – A paralisação dos motoristas e cobradores em São Paulo segue nesta quarta-feira (21). Ao menos cinco empresas de ônibus não operam e 14 garagens estão paralisadas. De acordo com os grevistas, não há previsão para o fim da greve e não existe indicativo de conciliação entre trabalhadores, sindicato e empresas. Os funcionários não aceitam o acordo feito entre o Sindicato dos Motoristas de São Paulo e as empresas de ônibus, apresentado em assembleia na segunda-feira (19).

Em entrevista à RBA, um dos articuladores do movimento que opera na garagem da empresa Sambaíba, na zona norte da cidade, que se identificou apenas como Paulo Sérgio, disse que o sindicato “traiu a categoria”. “Ele (sindicato) está nos roubando. Nós tínhamos um ato marcado para segunda. Transformaram em assembleia e aprovaram proposta acordada com os patrões”, destacou.

Além disso, ele garante que grande parte dos trabalhadores não foi informada sobre a assembleia, que teria contado, segundo o sindicato, com 4 mil trabalhadores. No entanto, vários grevistas negam que tenham sido informados. Um folheto sobre a assembleia, que circulava entre as garagens de ônibus, apontava que a realização seria na terça-feira (20), e não na segunda.

O presidente do sindicato, José Valdevan, o Noventa, rebateu a acusação. “É absurda a afirmação de que eu aceitaria uma proposta do sindicato patronal. É inaceitável fazer isso, porque os trabalhadores não tinham nenhuma reivindicação a mais para fazer”, ressaltou.

De acordo com Valdevan, todos os trabalhadores foram convocados para a assembleia e os diretores de garagens – que são os responsáveis por informar a categoria – teriam sido avisados que ela ocorreria na segunda-feira.

A reivindicação dos motoristas é de 19% de reajuste salarial, R$ 1.250 de participação nos lucros e resultados (PLR) e R$ 19 de vale-refeição por dia. No acordo firmado entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Motoristas de São Paulo, o reajuste foi de 10%, a PLR passou para R$ 850 e o vale-refeição ficou acertado em R$ 16.

Além disso, grevistas e sindicato discutiam melhorias nos direitos gerais, como o aumento da licença-maternidade para as mulheres, melhorias na cesta básica e na assistência médica.

A greve começou ontem (20), durante a manhã e, ao longo do dia, afetou a cidade em diversos pontos. Motoristas de ônibus interditaram a avenida Rio Branco, no centro da cidade, e as linhas das empresas Santa Brígida e Sambaíba, que hoje teve a garagem bloqueada por cerca de 400 trabalhadores, tiveram a circulação interrompida.

A assessoria de imprensa da SPTrans afirmou que a prefeitura não é responsável pelo desacordo e não tem poder de definição sobre o salário dos trabalhadores. Ainda não há sinais de que a gestão municipal realize reunião de conciliação entre grevistas, sindicato e empresas de ônibus. Uma entrevista coletiva com representantes do poder público municipal ocorreu esta manhã.

Bloqueios

O cenário na cidade na manhã de hoje mostrava o fechamento de alguns terminais pelos motoristas. No Terminal Lapa, na zona oeste, as entradas estavam bloqueadas por vários ônibus. Identificado somente como Alemão, um dos trabalhadores acusou o sindicato de “não representar a categoria” e “de ser o maior inimigo dos trabalhadores hoje.”

“O sindicato faz acordos com o patronato. A greve é só uma explosão de insatisfações de 16 anos, em que a mesma diretoria está a frente do sindicato. Eles (os diretores) só se revezam nos cargos, mas são sempre os mesmos”, afirmou.

O motorista explica que a insatisfação, além do não atendimento do que seriam as reivindicações dos trabalhadores na atual pauta, também se deve a questões como horas-extras sem registro e a responsabilização dos trabalhadores de arcar com prejuízos causados por acidentes e roubos. “Se o trabalhador não paga os prejuízos, é demitido por justa causa”, enfatizou.

Nas ruas do centro, o vazio é grande. Nas áreas periféricas, os pontos estão lotados de pessoas revoltadas com a situação. “O que que a gente tem a ver com isso? Eu quero trabalhar e não tenho como ir. Ninguém explica o que está acontecendo”, reclamou a recepcionista Isadora Melo, moradora do Jardim Japão, zona norte da cidade. Há pessoas fazendo transporte em veículos comuns, cobrando até R$ 5 por trajeto. Somente as lotações estão operando normalmente.

Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), interditam a avenida M’Boi Mirim, na zona sul da capital paulista, no sentido centro. Os manifestantes são motoristas e cobradores.

De acordo com a SPTrans, os manifestantes da M’Boi Mirim tentaram bloquear a entrada do Terminal Jardim Ângela, mas não conseguiram. O local continua em funcionamento. Outros dois, o da Capelinha, na zona sul, e o do Parque Dom Pedro, no centro, foram bloqueados por motoristas e cobradores durante a manhã.

Negociação

Representantes dos sindicatos patronais e do Sindicato dos Motoristas se reuniram na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo com o objetivo de tentar um acordo para acabar com os protestos. O sindicato anunciou entrevista coletiva para as 13h30.

PS do Viomundo: Este é um fenômeno a ser estudado. Greves espontâneas pipocaram nas obras das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, de trabalhadores que não eram ou não se viam representados por lideranças. No Rio, o mesmo se deu com os garis da Comlurb. Será descrença em lideranças? Gente insuflando o caos? A ver.

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Comentários

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Davi Coelho

O sindicato dos motoristas e cobradores de SP não representa os interesses dos trabalhadores, eles manipulam os trabalhadores e param a garagem p/conseguirem verbas para eles próprios e quem paga a conta somos nós.
Este é um sindicato corrupto e mercenário.

Leo V

Em Goiania também.

Mário SF Alves

Operações de falsa bandeira são operações secretas conduzidas por governos, empresas de mídia e outras organizações (corporações transnacionais, mercenários e serviços de inteligência como a CIA), que são projetados e executados para aparecer como se eles fossem realizados por outras entidades.

O nome é derivado do conceito militar de navegar/voar com cores falsas, isto é, que usem a Bandeira (de quem se quer culpar) de um país que não o seu próprio. Operações clandestinas não estão limitadas a operações de guerra e contra-insurgência, e têm sido largamente utilizadas em tempo de paz.

Adaptado de: http://julearauju.blogspot.com.br/2014/03/falsos-ataques-terroristas-false-flag.html

Relações de causa e efeito:

Carlos Lima

Caro AZENHA, ontem quarta feira 21/05/2014 terminei de assistir o jogo Fluminense e São Paulo, e peguei o controle remoto dando uma olhada nos canais aberto. Na Globo tinha um cidadão vestido de DILMA avacalhando com a presidente vendendo um DVD. Na Bandeirantes tinha um programa no mesmo instante também avacalhando com a DILMA, no SBT a mesma coisa. Eu nunca tinha visto isso, essa união tão articulada de golpistas e usando uma concessão pública para de TV para praticar GOLPE e agindo como partidos políticos nas barbas do TSE e o Ministro da comunicação, não comunica nada e o pior a VERDADE TEM QUE SER DITA, o governo DILMA é um governo MASOQUISTA, derrama o dinheiro dos nossos impostos nessas por assim dizer “porcarias que são as TVs abertas no Brasil. E o Pior pelo que eu vi ontem e os acontecimento noticiados ESTA SIM TENDO UMA TENTATIVA DE GOLPE NO BRASIL, esta muito orquestrado os acontecimentos e as atitudes da mídia. A justiça lavou as mãos, o congresso brasileiro deixou que a Mídia o transformasse numa espécie de PATO MANCO, e o PT, vou usar a gíria popular “GALINHOU PARA A GLOBO” e agora os canais inexpressivos como a BAND e o SBT seguiram imitando a GLOBO como sempre fizeram. E tem mais no caso do SBT houve um rombo violento do PAN-AMERICANO e o PT tampou o buraco do SÍLVIO SANTOS na sua aventura no mercado financeiro. Parece que o POVO do Brasil é um monte de tolos vendo o GOVERNO FEDERAL empanturrar os barões da mídia com dinheiro dos nossos impostos, que falta faz um Requião. Não sei se essa covardia midiática continuar na orquestração que todos estão notando se a DILMA vai permanecer em pé. HÁ SIM UM GOLPE DE ESTADO ORQUESTRADO E ACONTECENDO NO BRASIL. Os blogs Progs estão comendo barriga. O PT AMARELOU DE VEZ, só se defende, não ATACA MAIS NADA. Hoje ouvi na Rádio Inconfidência de BH um POLICIAL FEDERAL que estava manifestando que vai sim buscar alternativa para avacalhar na COPA DO MUNDO porque segundo ele o Governo havia conseguido uma liminar na justiça para impedir a GREVE da PF que aconteceria durante a copa do mundo, mas que eles iriam buscar outras alternativas para fazer cumprir o seu direito de GREVE. O que estamos vendo é que parece que esta faltando vergonha em muita gente. OPORTUNISMO é coisa de FRACO. As nossas instituições não evoluíram, usar da força e do oportunismo, parecem mais ariranhas esfomeadas. Há algo muito podre no ar. Enquanto isso o HELIPÓPTERO da esperrella, ops…esparrella de COCA DO MUNDO continua no nada, todo mundo solto, exceto JOAQUIM BITUCA que esta preso a mais de 3 anos porque estava fumando um cigarro proibido. JUSTIÇA, que justiça? Polícia, que POLÍCIA? A ordem é avacalhar com tudo. Estão sitiando o BRASIL para algo tirar proveito, ainda não imagino o que esta por traz, mas não é difícil imaginar, tem famílias de midiáticos com mais de 64 bilhões, quase tudo oriundo dos impostos que pagamos e o governo distribui para essa turma da monarquia brasileira OS BARÕES DA MÍDIA.

lipe

muito me impressiona um sitio que se diz de esquerda ir contra um movimento legitimo dos trabalhadores e do sindicato.sera que a postura seria a mesma se fosse em um governo tucano? sera que realmente isso aqui é um sitio de esquerda ou apenas para defender os governos do PT?

PROLETARIADO-uni-vos!!

MAURO IASI PRESIDENTE!!

Sagarana

Fora pelego!

José X.

Nossa, me admira a ingenuidade de muita gente, inclusive o Azenha, comprar essa história de “greve”.

Isso não é greve, é terrorismo: pessoas desconhecidas fechando garagens, travando avenidas, parando os ônibus no meio do trajeto deixando os passageiros sem nenhum meio de transporte no meio da viagem, cortando as correias dos motores dos ônibus. e tudo debaixo da complacência da polícia do Geraldinho Pinheirinho, que nunca se mexe quando a prefeitura está envolvida.

Francamente, foi uma decepção ver o Azenha abrir o Viomundo para fazerem a defesa desses atos de banditismo…Com certeza Azenha não depende de ônibus, senão não seria tão complacente a ponto de colocar essa postagem do tal Flávio Luis Sartori. relativizando essa paralisação absurda que não pode ser chamada de greve.

    Luiz Carlos Azenha

    O engano é seu. Você comprou a história de um locaute da direita. Ficou cego pelo partidarismo. Trata-se, sim, de uma disputa sindical, que não é nova no sindicato. O Sartori não defende a greve, apenas ilumina um aspecto dela. Por mim os que abandonam ônibus na rua deveriam ser todos presos. Porém, meu compromisso é com a informação e não com especulações descabidas de que se trata de um locaute de empresários. Não, são dissidentes do sindicato que estão parando os ônibus. abs

    Mário SF Alves

    Seja como for, prezado Azenha, há um quê de totalitarismo em muito de tudo que anda rolando por aí, não?

    Até aí… novidade nenhuma. O problema é que TOTALITARISMO e Democracia são como água e óleo, imiscíveis. No embate entre o mar e o rochedo um dos dois sai perdendo. E o que é pior, em situações onde o rochedo [a Democracia] ainda é frágil, quem perde é o marisco.

    Uma coisa é a autoridade legalmente investida no cargo, outra coisa é o abuso de poder e AUTORITARISMO, ainda que bem intencionado – se é que isso existe – de quem não respeita as regras do jogo.

    Certas atitudes e ações inconsequentes podem ser ainda mais graves se as circunstâncias forem propícias.

    ____________________________________
    E apenas pra recordar:

    Nero incendiou Roma. Ponto.
    Hitler pode até não ter incendiado o Palácio Reichstag¹, mas tinha horror à Democracia. E na Alemanha de 27 de fevereiro de 1933, data do referido crime, que saiu torrada foi a Democracia. E deu no que deu.

    _______________________________________________
    ¹Um mês após a nomeação de Adolf Hitler para o cargo de Chanceler da Alemanha, o prédio foi incendiado. O fogo começou as 21:14h no dia 27 de Fevereiro de 1933. Acredita-se que o incêndio tenha sido iniciado em vários lugares. Quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local, houve uma grande explosão na Câmara dos Deputados. A polícia encontrou Marinus van der Lubbe sem camisa, dentro do prédio.

    Adolf Hitler e Hermann Göring chegaram logo em seguida e quando encontraram Lubbe, um conhecido agitador comunista, Göring imediatamente declarou que o incêndio fora causado pelos comunistas. Os dirigentes do partido foram então presos. Hitler, tirando proveito da situação, declarou estado de emergência e encorajou o então presidente Paul Von Hindenburg a assinar o Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendia a maioria dos direitos humanos garantidos pela constituição de 1919 da República de Weimar.

    Os dirigentes nazistas estavam decididos a provar que o fogo fora causado pelo Comintern. De acordo com a polícia, Lubbe confessou que teria ateado fogo em protesto contra o crescente poder dos nazistas. Com os líderes comunistas presos e deputados comunistas impedidos de tomar seu assentos no Reichstag, os nazistas obtiveram 44% dos votos nas eleições de 5 de março de 1933 e passaram a contar com uma maioria que chegava a 52% no Reichstag, incluído o apoio do Partido Popular Nacional Alemão. Para chegar à maioria de dois-terços necessária à adoção da Lei de Plenos Poderes (Ermächtigungsgesetz, em alemão), os nazistas recorreram então a subornos e ameaças aos demais partidos. Aprovada a lei, Hitler recebeu poderes do Reichstag para governar por decreto e para suspender diversas liberdades civis.
    Van der Lubbe foi condenado à morte e decapitado em 1934.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_do_Reichstag

FrancoAtirador

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Tudo é possível e crível num país em que a Cúpula Safada
de uma das maiores Centrais Sindicais de Trabalhadores,
a FORÇA SINDICAL,
faz um PACTO com os representantes políticos dos Empresários,
quando não diretamente com os próprios PATRÕES.

Além disso, é sabido que a CUT sofre uma Crise de Identidade.

Por outro lado, é preciso analisar com maior profundidade
até que ponto o Anarco-Sindicalismo, que cresce no mundo todo
principalmente por meio do intercâmbio através da Internet,
está influenciando a mudança de atitude de algumas categorias
de trabalhadores que ora se insurgem contra as Direções Sindicais,
formando Comandos de Greve paralelos e tomando atitudes à revelia
das Assembléias Gerais que detêm soberania nas decisões dos Sindicatos.

Um anarco-sindicalista chegou a afirmar que seria melhor
o Governo Federal nas mãos do PSDB – da Direita, portanto –
justificando que só assim a CUT e o PT, uma vez na Oposição,
fortaleceriam a luta unificada da Classe Trabalhadora.

Ora, se um determinado grupo formula essa tese esdrúxula,
cuja aplicação, aliás, levou os NeoNaziFascistas ao Poder
recentemente na Ucrânia, com o Svoboda e o Pravyi Sektor
ocupando importantes cargos no Governo Ucraniano anti-Rússia,
tudo pode acontecer diante de tamanha contradição e insensatez.
.
.

J Tavannes

Não é preciso ser um gẽnio pra perceber que há uma orquestração da oligarquia atrasada que impera em sampa, infiltrada nos movimentos sociais pra desestabilizar o prefeito Haddad. Não é possível querer exigir que em pouco mais de 1 ano se resolvam todos os problemas e desmandos de uma década em gestões anteriores como a de Kassab. O exemplo mais escancarado é a do Movimento dos Sem Teto, que naquela época deveriam estar dormindo na mesma cama dos black blocs e agora depois de Haddad prometer em um fato inédito, 55 mil moradias nos 4 anos de gestão e,pasmem, a exigência do MST que se resolva tudo agora, como em um passe de mágica.

Bonifa

O que houve em São Paulo foi um ataque terrorista em larga escala. Uma ação terrorista muito bem sucedida, que atingiu plenamente seus objetivos, que foram os de espalhar o caos na maior cidade do país e o “nível geral de insatisfação”, como o definem alguns políticos do PSDB. E o pior é que não temos uma instituição preparada para investigar e agir diante de situações como esta. Estamos longe de ter uma instituição como esta. A Polícia Federal não é suficiente, não está preparada para tanto e, ainda por cima, está cheia de membros que seriam capazes até de esquecer o dever policial de investigar, na tentativa de defender pontos de vista e posições políticas pessoais. Seria preciso identificar as pessoas armadas que obrigaram os motoristas a descer de alguns veículos. É imprescindível, para uma ação firme contra este tipo de terrorismo, a identificação destas pessoas e das que as comandam. É preciso chegar ao núcleo que está planejando e executando o terrorismo no Brasil.

    marcos a.m

    Análise perfeita.

    Mário SF Alves

    E por que não dizer, cortina de fumaça para o desabastecimento d’água decorrentes da inconsequência “política” na privatização da SABESP.

Regina Braga

Mensagem clara, falta de representatividade…A sofisticação dos Sindicatos e suas Centrais,permite que qq um,com liderança,faça o estrago que quiser.Num fase delicada qq coisa é permitida.E olhe, que não sou solidária!

denis dias ferreira

As empresas de ônibus são privadas. A greve, portanto, não é de funcionários públicos municipais. Surgiu-me uma dúvida, e eu peço que o autor do artigo, ou algum leitor do blog, que conheca bem o assunto, me esclareça: como é que deve se comportar a Prefeitura, já que a greve é de trabalhadores de empresas privadas? Quem deve negociar com os grevistas (ou com o sindicato, não sei), os proprietários das empresas de ônibus ou o secretário de Transportes da Prefeitura? Se a greve não foi decretada pelo sindicato, mas por grupos que se opõe à atual diretoria do sindicato, e que, portanto, do ponto de vista legal, não podem decretar uma greve em nome da categoria, a greve pode ser considerada ilegal? NO Rio de Janeiro, recentemente, ocorreu a greve dos lixeiros na qual os trabalhadores também se rebelaram contra a direção do sindicato, prosseguiram com a greve e saíram-se vitoriosos.

    Mário SF Alves

    Boa Denis.

    É disso que se trata.

    Desmascarando o golpe geral

    1-Fecomércio e etc apertam as contas da prefeitura com um processo
    2-Em seguida professores fazem a mais resistente greve por salário e ficam irredutiveis após negociações bem boas.
    3-taxistas – que já receberam inúmeros privilégios ultimamente – e alguns deles não nos deixam mentir pois acham o trabalho bom, bom salário etc resolvem apertar o prefeito devido ao corredor. a midia os apoia.
    4-motoristas de ônibus – não se sabe se por si ou por mais alguém – iniciam uma batalha de desconsideração com a população, pois isso é o que foi. E a mídia mormente a Globo, descobre emfim onde ficam os terminais de ônibus de S. Paulo. Nunca houve tanta dedicação da midia para um fato tão longe.
    e por aí vai. Acorda Brasil, após eleger a menos ruim, vamos trocar pelo voto o Congresso, as Assembléias, as Câmaras e Reformar as Instituições que não fizerem um bom serviço.

    Mário SF Alves

    Ou seja, boa até o ponto de interrogação:

    “As empresas de ônibus são privadas. A greve, portanto, não é de funcionários públicos municipais. Surgiu-me uma dúvida, e eu peço que o autor do artigo, ou algum leitor do blog, que conheça bem o assunto, me esclareça: como é que deve se comportar a Prefeitura, já que a greve é de trabalhadores de empresas privadas? Quem deve negociar com os grevistas (ou com o sindicato, não sei), os proprietários das empresas de ônibus ou o secretário de Transportes da Prefeitura?”

Marcos F. L.

Já participei de greves várias vezes e essa me parece estranha, foi deflagrada sem aviso prévio de 72 horas como manda a legislação, pegando toda a população desprevenida.

    Mário SF Alves

    Assunto particular entre empregado e patrão tratado publicamente e em detrimento do interesse geral.

    Até quando?

C.Paoliello

CEMIG LUCRA BILHÕES ESPECULANDO COM CONTA DE LUZ DOS MINEIROS:

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/05/estatal-mineira-tem-lucro-bilionario-especulando-com-a-conta-de-luz-2829.html

Luís Carlos

Nem tudo que surge no meio do povo é do interesse popular. Mais um cavalo de tróia teleguiado com objetivo certo mas sem rosto, sem liderança e sem identificação. Quem “dá o tapa e esconde a mão” o faz por algum motivo, e certamente não é por compromisso popular.

Luís Carlos

Então a decisâo de uma assembléia sindical não tem valor? A participação organizada e deliberativa perde espaço para iniciativas “espontâneas” de quem ninguém sabe quem é? Os derrotados se insurgem e não apresentam proposta alguma? Simplesmente deixam ônibus nas ruas parando completamente as vias públicas e gerando o caos (tão alardeado pelo desesperada oposição, incluído aí o PSOL)?
Quem movimento não tem liderança e não apresenta proposta? Isso é movimento que representa trabalhadores? Ou seria agitação com outra finalidade?
É uma nova face das agitações sem liderança, sem pauta, sem proposta que tem ocorrido em alguns países (escolhidos) no mundo, como a Ucrânia? A quem interessa isso? Aos trabalhadores? Ou interessa a outros segmentos sociais e grupos políticos?

Maria

No alto desta página estão fazendo propaganda CONTRA O PT e a favor do
Aécio.

1) Perguntam quais ações vão subir se o Aécio ganhar a eleição

2) Falam : “Mais 4 anos de PT?

– Gostaria de saber o que está acontecendo aqui, li noutra página uma leitora reclamando da mesma coisa.

    Luiz Carlos Azenha

    Deve ser campanha do Aécio. Providenciamos o bloqueio junto ao Google. abs

    Sidnei

    Que nada!
    Deixa as “propagandas” dos caras.
    Confesso que estava achando divertidas.
    “Veja como você pode perder dinheiro com a reeleição de Dilma”;
    “Quais ações podem subir se Aécio ganhar”.
    E por aí vai.
    “Propagandas” do tipo, num site sério, servem para dar uma desanuviada.
    Faz o seguinte, Azenha: anota as “mensagens publicitárias” dos caras, compile-as, e publique-as na seção “humor”. E aí, é só deixar os comentários com a gente.

    Maria

    Acabei de acessar este blog agora neste minuto (às 17:43) e a propaganda está aí de novo.

    Mário SF Alves

    Sejamos democráticos, Azenha. Deixe-os. Sejamos democráticos ainda que a democracia relativa deles não suporte a verdadeira Democracia. Sejamos democráticos, amigo, mesmo que nosso convívio se dê num contexto de uma democracia infelizmente ainda tão frágil.

Sidnei

Manifestações “espontâneas” antipolítica, como sabemos, ou deveríamos saber, só interessa – ou interessa principalmente – a aventureiros ou a formuladores de soluções antidemocráticas.

De igual modo, greves “espontâneas só servem – ou servem principalmente -para desmoralizar os sindicatos, enfraquecendo ainda mais um tipo de instituição que, em última análise, existe para defender o trabalhador.

Meia hora de conversa com um cidadão médio sobre tais assuntos e logo ouviremos palavras de ordem contra a política e os políticos; o mesmo ocorre contra sindicatos e sindicalistas.

Há todo tipo de sacanagem que justifica o pé atrás com as instituições, não neguemos. Mas há, por outro lado, muita campanha ideológica contra as formas organizadas de atuação política e sindical.

Pensemos a quem mais interessa tudo isso e, sem dúvida, somos obrigados a ser críticos quando vemos tanto movimento “espontâneo” pipocando por aí.

Francisco

É preciso ir devagar com o andor…

O mesmo raciocínio que insinua que deve ser buscado acordo com as “lideranças autenticas” e não com as “formais” é o mesmo raciocínio que divide o poder político, como um todo, entre “eleitos” e “de fato”.

Fora da institucionalidade o trem corre fora dos trilhos, ninguém sabe onde vai dar. Se o prefeito começa a negociar com a oposição sindical derrotada, o que impede os derrotados do sindicato de começar a negociar com Kassab, Serra ou a FIESP?

O papel da prefeitura é tensionar os sindicatos a buscarem seus associados para que eles lá produzam uma pauta a ser negociada e ACATADA. Caso isso não se consume, sem muito salamaleque, que se decrete a ilegalidade da greve: demissão e contratação de outros profissionais.

O problema, para a prefeitura, não é a greve, é que homens devem ter palavra ou a vida em sociedade se torna inviável.

Mardones

Pior do que isso é morar fora de São Paulo (Curitiba-PR) e ser obrigado a ver na tv a cobertura da paralisação em Sampa como se fosse no Brasil inteiro.

Na verdade, onde eu estava, ninguém dava muita atenção ao que passava na tv, mas eu pensei por que cargas d’água o brasileiro precisa ser importunado com uma paralisação que só diz respeito aos paulistanos?

rundfunk hörer

Mal ou bem os caras foram eleitos.
Lutem até o fim para tirá-los de lá.
Eu mesmo já fui dirigente sindical e apanhei muito dos pelegos.
O jogo é pesado mesmo. Os caras costumam ser sujos e até violentos.
Mas não dá simplesmente para desconsiderá-los, pois, repito, foram eleitos. O perigo é muito maior, pois desautoriza e desprestigia a instituição sindical organizada e passa-se ao vale-tudo generalizado, que tanto pode ser para o bem quanto para o mal.
Vira uma Ucrânia, onde qualquer fascista pode se aproveitar e tomar as rédeas.
Daí, mermão, babau democracia.

Lukas

“As autoridades públicas, principalmente na esfera municipal, terão que se adaptar à nova realidade e passar a buscar interlocução junto a estes novos líderes.”

QUEM ELEGEU ESTES NOVOS LÍDERES?

    Hélio Pereira

    Que lideres Lukas ?
    Seriam os liderados de Ney Santos ou do Paulinho da Força ?

Lukas

” …que uma parte significativa da categoria não aceitou e resolveu se organizar em uma greve paralela.” Esta parte significativa que não aceitou era a maioria ou a minoria? Decisão de assembleia só é aceita aquela com a qual concordamos?

Quem representa os trabalhadores não é o sindicato? O que deliberou a assembleia?

Rodrigo

90, Isao, edivaldo estavam todos juntos há dez anos atrás . Você acha mesmo que é peleguismo? Ou Lockout? Azenha essa história é antiga, tem diversos atores e algumas lições. Tem problema de representatividade? Talvez. Principalmente de quem perdeu, mas “as próprias mãos ” são a negação de toda a coletividade e tem gente trabalhando para que fique assim, pois assim o povo fica mais frágil e eles conseguem a chave do cofre. Jogar um milhão de alienados nas ruas é bem mais fácil que conseguir 48 milhões de votos. Eles estão tencionando as coisas pra conseguir um efeito maior que eles .
Efeito manada, começam a assustar alguns e quando se vê é aquela correria.

Cláudio Pereira

“Cansados de serem traídos e passados para trás os motoristas e cobradores estão partindo para fazer valer seus direitos com “suas próprias mãos”.”: nosso articulista, pelo jeito, apóia a colega Rachel Scheherazade no desrespeito à lei. Justicemos o povo, criemos a esperada “explosão social”. Nosso articulista propaga a inutilidade do voto para modificar a realidade – se ela é como ele enxerga e descreve – e se coloca a favor de um golpe nos sindicatos, a sua extinção. Se assim, porque nosso articulista não cologa logo a extinção do voto para tudo, que o golpe na frágil democracia brasileira seja dado de vez e que assuma um ditador qualquer escolhido pelos empresários, pelos EUA e Europa e pela mídia, do qual nosso ínclito articulista faz parte, já que tem um blog e propaga suas suas danosas opiniões, replicadas por outro site que eu julgava sério. “As manifestações de junho e julho do ano passado mostraram que significativos setores da sociedade brasileira estão cada vez mais descrentes em governos, instituições e representações sociais no Brasil.” Dá um tempo, né, caro Flávio Sartori. Você incita ao golpe. Isso é muito sujo.

Hélio Pereira

Existem semelhanças entre os casos ocorridos em Jiráu e Santo António em RO,com os condutores do RJ e agora com os condutores de SP.
Todas estas categorias tiveram reajustes de sálarios acima da inflação e todos os acordos foram aceitos pela maioria absoluta dos Trabalhadores representados por seus sindicatos !
Em minha opinião existe um movimento da DIREITA que tenta desacreditar Sindicatos e Partidos Politicos,causando este tipo de manifestação,contando com a ajuda de sindicalistas que foram derrotados nas urnas e enxergam neste tipo de ação a possibilidade de assumirem o Poder.
Eu acho que sindicalistas ligados principalmente ao Paulinho da Força estão por traz deste tipo de manifestação que visa principalmente tirar Dilma do Poder e contam com a ajuda de militantes do PSOL e de outros Partidos que se dizem de “esquerda” !

    Ana Maria

    Concordo com você Hélio Pereira, na minha opinião Paulinho,PSOL e PSTU vem agindo como lambe botas do PSDB DEM, batendo bumbo em todas as manifestações contra o governo do PT.

Urbano

Mas esse negócio de se usar intrujões nas eleições da categoria é farsa sindical…

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