Eu sempre vou ao estádio com o meu Blackberry. Como vocês sabem, sou santista.
Com o celular, fotografei o senador Eduardo Suplicy alguns lances de escada acima de onde eu estava sentado.
Suplicy é um santista histórico.
Tudo bem, ele já foi boxeador, talvez futebol não seja a praia dele.
Enquanto Suplicy ficava na arquibancada, com os santistas, o pré-candidato tucano, José Serra, palmeireinse, estava na cabine da rádio Transamérica, comentando o jogo.
No primeiro tempo o Santos sofreu um “apagão”, como descreveu um portal (terminou 3 a 2, de virada).
Ainda não disseram que foi a partir dos comentários de José Serra que o técnico do Santos tirou o Neymar e colocou André, o que resolveu o jogo.
“Serra acabou com o apagão santista”, diriam as manchetes.
Ao sair do estádio, ouvi algumas observações do comentarista:
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“O Santo André é um time de muito brio”.
“Quando um time vai bem, até os reservas jogam bem”.
Há quem diga que é exatamente o contrário: o bom time não tem reservas permanentes, mas um grupo de atletas que permite flexibilidade tática ao treinador.
Como não ouvi a transmissão, não me arriscaria a avaliar os palpites do candidato.
Nem a argumentar que concessões públicas estão sendo usadas para alavancar esta ou aquela candidatura. Bobagem. É só um jogo.
O que posso dizer com certeza é que André, que substituiu Neymar, salvou Serra.
No primeiro tempo, quando o Santos teve um apagão, ouvi um torcedor próximo dizendo: “E ainda tem de ouvir o José Serra. Vai secar o Santos, como fez com o Palmeiras”.
Ah, sim, a rádio vai dizer que convidou Serra em nome da “objetividade jornalística”.





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