Requião propõe publicidade democrática e com desconto de 20%

Tempo de leitura: 2 min

Contra o monopólio

REQUIÃO PROPÕE NOVAS REGRAS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PUBLICIDADE

Postado em 4 de junho de 2014

do blog do senador Requião

“Como jornalista tenho um apreço e um reconhecimento fantástico à rede de pequenos jornais e a multiplicidade das rádios que se espraiam por todo o território nacional. Elas são o verdadeiro bastião de resistência da multiplicidade de ideias, do contraditório, da democracia”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB/PR) nesta quarta-feira (04).

No entanto, ele ressaltou que o Poder Público costuma excluir estes veículos na contratação para divulgação da publicidade legal. Atualmente, a Lei nº 12.232/2010 estabelece a adoção obrigatória dos tipos “melhor técnica” ou “técnica e preço” nas contratações de serviços de publicidade pelo governo. Para mudar este cenário, está tramitando no Senado um projeto de lei.

Para Requião, o mais interessante é exigir simultaneamente os critérios de “técnica” e “preço”, já que o processo licitatório baseado apenas na “melhor técnica” tem aspectos subjetivos. E o fator “preço” deverá responder no mínimo por 70% do total de pontos que podem ser obtidos pelos concorrentes na licitação.

O senador também defende que as pequenas empresas de comunicação possam formar consórcios e juntas entrarem no processo licitatório. “Elas somam sua experiência técnica e sua audiência para concorrer a uma licitação de divulgação de interesse público”, explicou.

“Estamos abrindo um mar de possibilidades para as pequenas empresas de comunicação do Brasil, democratizando e mostrando nosso respeito às pequenas rádios, aos pequenos jornais que garantem a democracia e o contraditório no país”, ressaltou.

Desconto – Uma inovação sugerida por Requião é a de incluir o percentual de “desconto padrão” no cálculo da pontuação da proposta de preço. O “desconto padrão” é uma comissão dada à agência pela empresa que veicula a peça publicitária e costuma se situar em 20%.

O senador quer que a agência repasse esse abatimento ao Poder Público e, assim, reduza os custos do serviço a ser prestado. “Quanto maior esse abatimento, menores serão os dispêndios da administração pública, já que o desconto padrão é um percentual da quantia paga pelo anunciante ao veículo de divulgação”, afirmou.

(Com Agência Senado)

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Comentários

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Mário SF Alves

Além do custo absurdo dessas campanhas publicitárias, um outro problema é a falta de delimitação de campo. Aos menos avisados e aos mais jovens certamente fica a impressão de que a mídia, ou seja, o meio utilizado na divulgação é parte integrante ou, de alguma forma, associado ao Governo. E, no caso específico da Globo, a coisa é mais crítica ainda. O uso da denominação NACIONAL como marca de um produto que não tem como justificar este nome pode ser causa de grave mistificação e mesmo de deseducação, embaraço ou desorientação.

Como entender que um noticiário televisivo com tal título num dado instante faça propaganda governamental e no instante seguinte aja como órgão governamental contrário ao governo?

Ou ainda, no que tange ao custo de divulgação das peças publicitárias via TV, ora, não se trata aqui de concessão pública? Por que preços tão escorchantes?

Urbano

O Governo paga uma fortuna ao pig para este fazer sua publicidade, cuja duração é de poucos minutos diários. Aí o pig fascista como ele só, pega o dinheiro e passa o dia inteiro desfazendo não só toda a publicidade do Governo, mas o próprio Governo. Sem contar a mina de dinheiro que entra nos cofres da empresa (para depois escoar para o cofre represa dos donos), em função de uma concessão gratuita dada pelo próprio Governo aos bandidos do pig. Afora esse caso, coisa igual só o relacionamento de gigolô e sua fonte de renda e saco de pancadas…

lukas

Sugiro que se comece pela CEF, BB e Petrobras.

A concorrencia agradece.

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