“O mais preparado para governar: Collor 48%, Lula 30%”

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por Luiz Carlos Azenha

Frequentemente as pessoas se esquecem de detalhes relevantes, absolutamente relevantes, do famoso episódio do debate entre Fernando Collor e Lula que antecedeu o segundo turno das eleições presidenciais de 1989.

Logo depois do resumo do debate, em que o Jornal Nacional, da Globo, escolheu para exibir os melhores momentos de Collor e os piores de Lula, veio uma pesquisa telefônica do Vox Populi, que tinha trabalhado a imagem eleitoral de Collor durante a campanha, sobre o debate da noite anterior.

Resultados da pesquisa:

Melhor desempenho — Collor, 44,5%; Lula, 32%.

Ideias mais claras — Collor, 45%; Lula, 34,1%.

O mais preparado para governar — Collor 48%; Lula, 30%.

Ou seja, a Globo deu um minuto e dez segundos a mais de tempo para Collor, escolheu as melhores falas dele e ainda veio com uma pesquisa que, aos olhos do telespectador incauto, era uma sentença: Collor, o mais preparado para governar.


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Antonio Alvaro Guedes

Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff
Mudanças climáticas: hora de se recobrar o bom senso

São Paulo, 14 de maio de 2012

Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Excelentíssima Senhora Presidenta:

Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou, oportunamente, que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a Humanidade necessita, de fato, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Com igual propriedade, a senhora assinalou, também, que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.

Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, observando que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.

1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:

A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real, que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a Revolução Industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.

Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.

A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo esses efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.

O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, a temperatura média global aumentou 0,74oC, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.

Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a Civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2oC a 3oC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1oC superiores às atuais.

Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que os gradientes das temperaturas e dos níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza superiores aos verificados desde o século XIX.

Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8oC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.

Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – média de 4 metros por século.

Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.

Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.

2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência:

A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da Humanidade.

A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as Ciências Agrícolas e Biológicas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a Genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma “ciência burguesa e antirrevolucionária”. O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do “lysenkoísmo”, que tem custado caro à Humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.

Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência.

Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais).

A propósito, o decantado limite de 2oC para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).

3) O alarmismo climático é contraproducente:

As mudanças constituem o estado permanente do sistema climático – pelo que a expressão “mudanças climáticas” chega a ser redundante. Por isso, o alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre o tema é extremamente prejudicial à atitude correta necessária diante dos fenômenos climáticos, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.

No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.

Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da Humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pela Tecnologia modernas.

Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina.

No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fosse empregada na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, boa parte dos quais sequer foi digitalizada; e numerosas outras.

4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria:

Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.

O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar – ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e a Austrália, sob grande rejeição popular; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.

Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.

5) É preciso uma guinada para o futuro:

Pela primeira vez na História, a Humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.

Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.

A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.

Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia
Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP)
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências

Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas
Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman)

José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e meio ambiente (Atual, 2011)

José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera
Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia
Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos–USP
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA)

Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)

João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia
Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ

Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental
Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009)

Paulo Cesar Soares
Geólogo, Doutor em Ciências e Livre-docente em Estratigrafia
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia
Professor Associado do Departamento de História da
Universidade de São Paulo (USP)

Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências

Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB)

Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009)

Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior)
do Serviço Geológico d Brasil – CPRM
Mestre em Geociências – Opção Geoquímica Ambiental e Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências

Wilson Nascimento

Eu é que não sabia!
A tucanada ta atacada.
Tomaram fumo,na inesquecível campanha de 2010, com o nefasto candidato Padim Pade Cerra.
A tucanada ta mais perdida que o coitado do cachorro que foi dispensado na mudança.
Quem sabe os supositórios com bitolas expressivas sejam capazes de amenizar a ira, a cólera e até mesmo a febre da tucanada.
Supositórios neles.
Ou melhor, Lula neles.
Abraços

Renato Meirelles: 17% acham que mal vestidos deveriam ser barrados | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] de Renato Meirelles a partir dos dados sobre as novas classes médias e a internet: “A manipulação da edição do debate eleitoral de 1989 (entre Fernando Collor e Lula, pela Globo) seria impossível […]

cumequie

O governo competente do neoliberal FHC/PSDB eh um mito que precisa ser desmascarado para que nao se repita Ele atrasou o pais em 8 anos, se foi por incompetencia administrativa, ingenuidade em aceitar os ditames do CONSENSO DE WASHINGTO, ou pura e simples desonestidade fica a escolha do fregues.

Dizer que o governo lula/ PT teve lgum sucesso devido ao desgoverno FHC eh querer distorcer a realidade, prefiro acreditar que as limitacoes TEORICAS do operario Lula o permitiu fazer o feijao com arroz padrao que a economia brasileira precisava.
Fazer a roda economica girar injetando dinheiro na base da economia (salario minimo e bolsa familia)
Nao aumetar automaticamente o preco dos combustiveis, so essa decisao eliminou 90% do potencial inflacionario
Gastar o dinheiro do governo aqui dentro, tipo ressucitar a industria naval
Economizar algum, fazer reservas

O Brasil nao pode recuar, essa turma nao pode voltar

Paulo Cesar

cumequie

Uma divida 60% do pib e razoalvel para paises que pagam taxas honestas de juros e nao os 28% a que chegou no final do governo FHC. se comparar-mos o servico da divida 28% para o Brasil contra 3% dos EUA e europa, 9 veze menor, e como se a relacao divida pib do brasil fosse 540%, se pagassem uma taxa de juros honesta era preciso uma dividade mais de 5 vezes o PIB para pagar o mesmo valor em juros.

Nao he a toa que FHC tomou um pito publico de Bill CLinton com relacao a conducao da economia

procure FHC CLINTO NO youtube

Fora o fato de que FHC governou para 30 milhoes de Brasileiros, o resto ou era vagabundo ou nao tinha solucao era o destino da Belindia Brasil

continua ..

cumequie

O problema foi a pratica de quem se beneficiou do sucesso inicial do PLANO REAL: FHC/ PSDB

Aumento da carga tributaria para a classe media via IRPF, aumento dos impostos do setor produtivo de forma direta e principalmente indireta via COMBUSTIVEIS, subia o preco do barril la fora subia a gasolina aqui, quando baixava o preco la fora esqueciam de baixar aqui. O preco da gasolina/dielse influencia em toda cadeia produtiva de forma automatica.

Privatizacoes a la TUCANA agente vende para nossa turma e pegamos emprestado do BNDES, FUNDOS etc
Pago com o dinheiro do estado e a administracao privada, vejam o capital da VALE, mas antes de vender tinha que baixar bastante o preco.

O principal trabalho do PSDB FHC foi o perfil da divida, de menosde 30% do pib para quase 60%, basicamente a polititica (titi mesmo) adotada foi nao pagar o juros, incorpore a divida.

continua …

cumequie

Sempre eh bom lembrar que o Plano Real foi uma realizacao do governo ITAMAR FRANCO do PMDB,
lembrar tambem, que para nao fugir do padrao o plano foi uma imposicao de Wall Street a todos os paises sulamericanos subordinados ao ditames economcos americanos.
Mudou-se o padrao de financiamento do Estado, a pura e simples emissao de moeda (inflacao) para pagar a contas nao mais servia.
Tornou-se necessario adotar o pacote de RESPONSABILIDADE FISCAL, ou seja gastar dentro do que arrecada, para tanto aumento-se a carga tributaria, a divida publica e a diminuicao do tamanho do estado via privatizacoes.

Na teoria tudo bem, o percetual de carga tributaria brasileira era baixo podia aumentar, a diminuicao do estado via privatizacoes nao e de todo condenavel, principalmente usando os recurso das privatizacoes para mudar o perfil da divida e criar reservas garantidoras.

continua ..

Souza

Termino lendo alguns lixos na internet, e, mesmo não acreditando neles, fica difícil quando vejo alguém defendendo pessoas que integram PSDB-DEM-PPS, mas, indubitalvelmente, o mais crítico é quando vejo alguém querer convencer outros, insinuando que a Globo é boa para o país, é boa para o povo, é um veículo democrático e imparcial. Ora, por favor, pro inferno essas pessoas. Nenhuma instituição foi e é tão satânica, nefasta, amaldiçoada, etc, etc, etc. Faça-se um favor, mate a Globo sem a sua audiência. Ela vinha manipulando a troco de dólares a sua livre consciência.

Rede Globo: “O mais preparado para governar: Collor 48%, Lula 30%” « Ficha Corrida

[…] “O mais preparado para governar: Collor 48%, Lula 30%” | Viomundo – O que você não vê n… Sirva-se:Like this:LikeBe the first to like this post. Deixe um comentário […]

Elza

Eu sei q o assunto foge da pauta. Mas ñ li nenhuma palavra sobre a saída do governo do ex Ministro do Trab, Carlos Lupi nesse blog, pq será?

Marcia Costa

O fato é que tudo o que Collor congelou a poupança do povo, destruiu as empresas estatais com demissões absurdas, aparelhou a máquina pública com pessoas que sequer haviam feito concurso público. Lembro-me que trabalhava em uma empresa de projetos em uma equipe da mais alta excelência técnica. Havia um engenheiro que possuía mestrado em estrutura metálica de uma universidade japonesa. Em maio/1990 esse engenheiro ficou desempregado e passou a viver de conserto de eletrodomésticos. Essa foi a herança de Collor e de seus sucessores: um país arrasado e sem futuro. O tão decantado "apagão de mão de obra" iniciou-se neste tempo. Há quase 9 anos se tenta reerguer esse país desta lama onde todos esses aí o enterraram.. E isso, meus caros, não é história: eu vivi. Foram os anos mais difícies de minha vida e posso afirmar que eu sou uma vencedora porque sobrevivi. e agradeço ao Lula pelo emprego que possuo, pela casa em que moro, pelo país com maiores oportunidades para todos.

    Mário SF Alves

    Não só ao Lula, Marcia. Agradeça ao Lula, ao partido que ele criou, à generosidade dos militantes (esses sim militantes de verdade, e não meros cabos-eleitorais, como se vê a toda hora hoje em dia), aos intelectuais que o fortaleceram e a você mesma.
    O Lula é o que é. É único. Mas, devemos ter claro um dos ensinamentos políticos mais importantes do próprio PT e que era a negação do culto à personalidade.

    Lucas Fernandes

    Negação ao culto da personalidade? Sinceramente, nesse sentido o Lula foi um dos presidentes que mais evidenciou sua imagem. Nunca antes nesse país se gastou tanto com propaganda pra se provar o quão bom o lula e seu governo (no caso, o LULA, pois ele associou absolutamente tudo a ele) eram.

    Norberto

    " e agradeço ao Lula pelo emprego que possuo, pela casa em que moro, pelo país com maiores oportunidades para todos. "

    já eu, agradeço a meu pai por ter pago meus estudos, agradeço a Deus por ter saude, e me parabenizo por ter corrido atrás de um bom emprego e da casa q tenho…

    agradecer ao governo (qualquer governo) pelo emprego e pela casa q se tem é se achar mediocre demais

Geraldo Maia

Azenha, o Boni só abriu o bico porque conhece muito bem a nossa justiça e sabe muito bem que nada será mudado. Caso vivessemos num país onde a constituição fosse levada a sério, a rede Globo e todos os personagens envolvidos seriam seriamente punidos pelo crime eleitoral que praticaram. Este fato vergonhoso foi o segundo maior golpe de estado vivido pelo povo brasileiro. A sua delação hoje, por um dos seus primcipais atores, mostra o desrespeito que esse pessoal tem pelo povo brasileiro e por nossas instituições.

alicio

Efeitos do thc em eunaosabia:
Efeitos no controlo psicomotorDesajustes no controle e coordenação motora
Redução da actividade psicomotora
Alterações da percepção sensorial e temporal
Perturbações da comunicação oral
Inibição do movimento
[Influência em processos hormonais por interagir com o eixo hipotálamo-hipófise
Inibição da motilidade gástrica e do esvaziamento gástrico
Aumento do risco da progressão da fibrose na hepatite C crónica
Influência na resposta humoral e na resposta imunitária dos linfócitos T (estudos experimentais)
Decréscimo na contagem de espermatozóides; inibição da reacção do acrossoma e diminuição da motilidade dos espermatozóides (estudos in vitro)
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Giorgio

E logo depois que Lula ganhou as eleiçoes, deu uma entrevista exclusiva para a rede Globo. Porque nao para todas as outras juntas? A mesma coisa com Dilma, que foi alem, participando de um programa de culinaria na rede globo. O mundo da voltas!!

FrancoAtirador

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O LEGADO DE JOSE SERRA & MARINA SILVA.
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A Oposição na Sociedade

Por Marcos Coimbra*

O que chamamos oposição, na maior parte das vezes, diz apenas respeito ao mundo da política institucionalizada. Fundamentalmente, aos partidos oposicionistas, seus representantes, organizações e (poucos) filiados.

Uma das razões para isso é que é modesta, no Brasil, a atuação de grupos de pressão e associações civis voltadas para a política. Existem, mas são, ainda, pouco relevantes.

Há, no entanto, outra oposição, extra-partidária e fora do Estado, que se manifesta no âmbito da sociedade. Ela é diferente da anterior, e tende a ser, a cada dia, mais significativa.

Não estamos nos referindo, simplesmente, aos eleitores de oposição, aqueles que, de maneira sistemática, votam nas legendas hoje oposicionistas, não votam no PT e costumam não gostar de Lula, dos petistas e de tudo que fazem. Os que se definem como antagônicos ao “lulopetismo”. Esses existem desde sempre.

Entre a oposição formal, exercida pelos partidos, e o eleitorado de oposição, constituído por cidadãos individualizados, estamos vendo nascer e se desenvolver uma “nova militância” oposicionista.

Não foi em 2011 que começamos a perceber sua existência. Desde a eleição de 2010, no mínimo, já era identificável.

Por enquanto, é incipiente, mas parece crescer e se tornar mais vigorosa ideologicamente. É um fenômeno espontâneo, que acontece à margem dos partidos e que não resulta de sua atuação.

Seu lugar por excelência de formação e desenvolvimento é a internet. É nela que seus integrantes se reconhecem, estabelecem comunicação, fazem proselitismo.

Não é unificada por um ideário. Ao contrário, seu denominador comum fundamental é uma negação: o antipetismo. No fundo, não se entusiasma na defesa de nada. O que quer é “acabar com o PT”.

Essa hostilidade ficou particularmente evidente quando Lula foi diagnosticado com câncer. Foram tantas as manifestações enraivecidas, misturando júbilo, espírito de vingança e condenação por ele estar sendo tratado em um hospital de ponta, que até alguns adversários mais bem educados se assustaram.

Em suas ideias, misturam-se noções de várias origens. Algumas são típicas do conservadorismo clássico, outras vêm do nacionalismo de direita. Às vezes, são ultraliberais, outras de um antiliberalismo feroz.

Ela desconfia dos partidos e dos políticos, repele a “intervenção do estado na vida privada”, e quer acabar com os impostos. Costuma detestar o esquerdismo e abominar o “politicamente correto”.

Uma parte da mídia, especialmente algumas revistas e jornais, se reporta, cada vez mais, a ela. Nessas publicações estão alguns de seus heróis e os porta-vozes mais radicais, facilmente reconhecíveis pelo uso de violência verbal. São os valentões da palavra.

A agressividade que consomem é transferida para sites de relacionamento, blogs e intervenções pessoais, em comentários nas redes sociais e no noticiário. O twitter é um dos lugares onde mais aparece, pois enseja a expressão emocional imediata.

Há certa semelhança entre essa militância e a ultradireita americana do chamado Tea Party: ambas surgiram naturalmente (ainda que com o incentivo do grande capital, lá de empresários da indústria química, aqui dos conglomerados de mídia), querem “purificar” a política e são fortemente anti-estatistas e antitributação.

A diferença é organizacional, pois o Tea Party, que nasceu em 2009, já está estruturado, embora continue a ser um movimento sem liderança centralizada, composto por entidades locais e indivíduos sem vínculos estreitos. (Apesar disso, houve mais de cem candidatos ao Congresso americano, na eleição de meio-período de 2010, que receberam a chancela do movimento – dos quais 32% se elegeram).

Por aqui, essa nova militância ainda não conseguiu passar pelo teste da mobilização. Permanece verbal e passiva, com baixa capacidade de se apresentar nas ruas. Os protestos anticorrupção convocados pela internet no segundo semestre, por exemplo, que pareciam significativos, terminaram sendo fracassos de público.

Que relação se estabelecerá entre essa oposição na sociedade e a oposição partidária? Estará em gestação um Tea Party à brasileira?

Em 2010, Serra procurou fomentar os sentimentos dessas pessoas, para os utilizar na campanha. Seus assessores chegaram a criar peças de comunicação específicas para açular o antipetismo na internet. A onda anti-aborto foi deflagrada e sustentada por lideranças religiosas ligadas a ele.

Quem cria ventos, se arrisca a colher tempestades. O PSDB precisa pensar se o que quer é ser a voz partidária desses militantes.

*Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-oposic

CLÁUDIO LUIZ PESSUTI

Bem, de qualquer forma "aquele Lula " e "aquele PT" não ganharam a eleição em 2002.O PT teve enorme mudança de lá para 2002.Me lembro que a Convergência Socialista fazia parte do PT e foi expulsa.Aliás, paradoxalmente, o próprio Lula já disse em recente entrevista que agradece por não ter ganho a eleição em 1989.Disse que o governo dele teria sido um fracasso.
O triste é o seguinte:agora o PT está no poder.E não faz nada contra o poder oligopolista midiático.Pelo contrário, quer é se dar bem com ele.Aliás, já prevejo o dia em que andarão de braços dados, ante a ameaça das teles na mídia.

Leandro

Admiro o lula pela maneira como ele consegue esconder a realidade e vender a ideia de que tudo está a mil maravilhas. Basta ter um pouco de boa vontande e pesquisar para entender as farsas do governo petista.

Mas o povo ignorante compra a idéia lulista como verdade absoluta. pobres coitados!

    SILOÉ-RJ

    Esconder como??? Se o PIG não larga do calcanhar DÊLE e nem da DILMA.
    Sendo assim o mundo todo é ignorante, Pois todos os países admiram o governo do LULA
    Teve até um que disse que ele era o CARA!!! Lembra???

    Mário SF Alves

    Leandro,
    Vou repetir uma observação política da lavra do professor *Plínio de Arruda Sampaio. Para mim é inesquecível; espero que lhe seja útil. É o seguinte: "uma coisa é conquistar o governo, outra coisa, muito distinta, é a conquista do poder."
    Att.,
    Mário.
    *Em tempo: nesta época ele ainda cerrava fileiras com o PT.

Cláudio

Apesar de toda manipulação e sujeira patrocinada pela Globo, mais uma vez a estrela de Lula brilhou, pois ele mesmo já declarou que não estava tão preparado naquela época para governar o Brasil.Não basta ser competente, sorte é fundamental.

Marcio H Silva

Azenha, me lembro deste dia. Assisti ao JN. Me lembro também que vários artistas foram para a porta da globo no Jardim Botânico protestar, entre eles Chico Buarque. Nem por isto votei no Collor.
Após a posse, alguns poucos meses depois, Zelia Cardoso e Collor lançaram o plano que confiscou a grana de quase todos os Brasileiros. Teve gente que se suicidou e teve gente que teve a grana liberada, mesmo após o decreto. Um amigo meu tinha vendido um apartamento 1 mes antes, aplicou a grana da venda, e estava a procura de outro. A grana ficou presa e ele desesperado nunca mais conseguiu comprar outro no mesmo padrão. E Zélia cardoso nunca mais morou no Brasil porque tem medo.

Walter Decker

O FATO é: Enquanto os ditos " preparados " governaram o país, o povo só se ferrou e ficou cada vez mais pobre. Os empesários também, quebradeira generalizada. Quando Lula entrou o processo se inverteu. os ibvejosos e recalcados com seu sucesso podem dar milhões de explicações, mas esses são os FATOS. Resultado: Lula entrou pra História como o melhor presidente do Brasil, aprovado por quase 90% do povo. Já Collor e FHC ficaram como fracassados. Mas fizeram por merecer….

Julio Silveira

Engraçado é constatar que todos os que eles (veementemente) defenderam, inclusive desonestamente, demonstraram a que vieram. O Collor como sabemos e vivemos entrou como entrou e saiu como saiu, o FHC entrou como entrou, graças ao Itamar (e das mesmas forças que elegeram o Collor), que sequer teve reconhecimento de seus méritos, e ainda teve surrupiada a patente do real. Alem do que, mostraram no decorrer da gestão do plano como se poder ser incompetênte na administração de um projeto que eles, alegam, até hoje serem, exclusivamente, seus. Demorou, adiaram, mas o povâo conseguiu se colocar no poder, e, como podemos constatar, com sucesso. Putz como são persistentes na tentativa de indução do povo ao erro.

    Mário SF Alves

    Pois é. E ainda de sobra – caso único – a burguesia Casa-Grande-Brasil-Senzala teve seu herói, um intelectual [um intelectual à soldo, claro, mas, ainda assim um intelectual] vindo diretamente da Sorbone. Era ou não era pra ser feliz e não querer largar mais o osso? Não é à-toa que ela e seus lacaios o amam tanto.

SILOÉ-RJ

Tão preparado que além de ferrar com o povo , levou um impeachment pela cara.
E olha que ele pretende tentar de novo!!! PODE!!!

Mário SF Alves

É a síndrome dos dois Brasis; o Brasil-Casa-Grande em eterna luta para a conservação do Brasil-Senzala.
A propósito, essa é do Luis Nassif. Sensacional! Eis um fragmento:
… "Porém, no caso da Ley de Médios Argentina, o mais surpreendente não é o fato de inexistir na mesma um único vestígio de arbitrariedade, ou, ameaça à liberdade de expressão. O mais surpreendente (e de certa forma assustador) é que a Ley de Medios traz exatamente uma idéia contrária, ou seja, trata-se, na sua essência, de um monumental benefício à liberdade de expressão e opinião no país. É assustador, pois, constatar a que ponto chegou a falta de escrúpulos da mídia brasileira – que não titubeia em deturpar e atacar as intenções de uma lei simpática aos Direitos Humanos e que vai contra os interesses das corporações mau acostumadas em fazer o que quiser em países onde são frágeis as leis que disciplinam o direito fundamental à comunicação. E é exatamente desta fragilidade que eles encontram guarida para se perpetuar em sua condição oligárquica, concentrando há anos o poder da informação; a milionária verba publicitária das empresas…
A íntegra está em http://blogln.ning.com/forum/topics/onu-desmente-

Adilson

Resultado final em 1989:

O mais preparado para manipular — Globo 98%; Veja 0,8%, Folha 0,6%, Estadão, 0,4%, Resto do PIG, 0,2%

EUNAOSABIA

Klaus, você disso tudo ….

Todo mundo sabe disso Klaus, esses fanáticos falastrões por aqui também, não creio que esses seres sejam tão incultos assim de não perceberem isso, é claro que sabem disso, todo mundo sabe que o governo de Lula seria um fiasco completo se ele tivesse vencido a eleição em contra Collor.

Seria vítima de sua falta de experiência, seria vítima de sua falta de conhecimento formal, seria vítima dos stalinistas neanderthais do PT e seria vítima da crise dos anos 80, essa sim, a maior crise econômica depois da crise de 29.

O Brasil é governado até hoje pelos pilares macro econômicos e sociais implantados por Fernando Henrique, e que Lula e o PT foram contra, quais sejam, estabilização monetária, Lei de Responsabilidade Fiscal, superávit primário e metas de inflação, além do saneamento bancário do PROER e de normais de fiscalização mais rígidas a partir do Banco Central, apesar de serem contra tudo isso, hoje eles estufam o peito, dizendo nas rádios e canais de notícias que “estamos com a inflação dentro da meta”, “vamos manter o superávit primário”, “A Lei de Responsabilidade Fiscal é fundamental para o bem das contas públicas da nação”… dito por Aloísio Mercadante, menos de uma semana depois de Lula ser eleito, em resposta a alguns governadores críticos da Lei… no caso, Itamar Franco.

Os seus comentaristas espalhados pela rede também garganteiam tudo isso que vai acima, como se isso fosse obra deles ou pelo menos que tivessem sido a favor na época, pensam que enganam alguém, nem a si mesmo.

Mas é isto Klaus, Lula é o mero e medíocre copia e cola e mais do mesmo do governo FHC, manteve tudo, copiou tudo, ficou oito anos fazendo o NADA, cacareja sobre ovos que não são seus.

Quem levou o Brasil nestes oito anos foi a China e a grande quantidade de moeda em circulação na economia mundial, com taxas reais de juros negativas no principais mercados do mundo, essa enorme quantidade de moeda flui desses mercados para outros que pagam juros mais “atrativos”, isso cria a base monetária que permite o crédito, isso por sua vez permite a compra a prazo e o paraíso consumista que nos faz crer na Noruega que só existe na cabeça de Lula e de seus seguidores incautos e fanáticos.

Mas é a vida amigo…. ainda bem que tivemos alguém que ficou oito anos se fazer NADA, poderia ter sido pior.

PS1 do ENS: Crescimento da economia brasileira nos últimos 3 meses: ZERO.

Ainda volto ao tema.

    SILOÉ-RJ

    Engraçado, os fatos mostraram exatamente o contrário.
    Fiasco foi o governo do Collor com a apropriação indépta do nosso dinheiro, você se esqueceu disso???
    Se LULA não tivesse sido garfado por essa famigerada e nefasta GLOBO, A situação do país e do povo seria muito melhor. OU vc duvida disso também??? Ainda bem que o feitiço virou contra o feticeiro.
    Porquê então em 8 anos de governo FHC não aplicou as medidas que vc diz que ele criou???
    O que LULA fez e muito bem, foi aproveitar o que havia de bom de outros governos, melhorar as que não eram tão boas e criar outras que realmente beneficiasse o país e a população. Simples assim!!!
    Vcs tiveram em 8 anos a mídia toda à seu favor, e só fizeram merda!!!
    Agora cara, não adianta chorar sobre o leite derramado.

    João

    Você ainda não percebeu que esse discurso do "o Lula não fez nada…", "o Lula só fez dar andamento àquilo que o FHC começou…", "o Lula é incompetente…", "o Lula não tem curso superior…", "o Lula não tem experiência…", "o Lula blá… blá… blá… blá… blá…" não cola mais?
    Se fosse como você escreveu, alguma coisa, ao menos alguma coisa de bom teria sido feita nos oito anos de governo PSDB.
    O Plano Real, na verdade, foi uma imposição dos americanos, assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal e por aí vai.
    O que você queria? Que o Lula assumisse o governo e mudasse tudo?
    Na verdade o Lula tinha que começar de algum lugar e, no caso, administrar o país com as leis vigentes. E assim ele fez. E bem. Fez muito bem feito, assim como a Dilma está fazendo.
    O que o PSDB fez, quando esteve à frente do Governo Central do Brasil, foi dilapidar o patrimônio público, privatizando tudo o que pode de forma açodada e obscura, não medindo consequências para isso (cadê o dinheiro das privativações que, diziam eles, era para amortizar a dívida, a qual, só fez aumentar no período? Foi tudo para o ralo.)
    Pra refrescar sua memória que tal acessar o site abaixo:
    http://www.consciencia.net/o-brasil-nao-esquecera

    Ali está descrita a verdadeira competência do PSDB.

    Orsola Ronzoni

    Para SILOÉ-RJ
    Que diabos quer dizer "indépta"

    Luiz Moreira

    Como tu sabe, EUNAOSABIA. Os Fascistassempre sabem tudo, como HITLER e sua trupe. Teu lugar é aquele dos traidores do povo e mentirosos. e dos covardes que escondem a cara, pois ficam com vergonha de falar abertamente. Aqueles que mandam soldadinhos para o VIETNAME, não só os generais, mas os donos deles, os ideólogos da reação, e seus patrões, os donos do dinheiro e detentores do poder real, aquele que prega a miséria e vida desgraçada de escravo para o povo. Escravo mesmo, onde se pode votar até o momento em que isto não é conveniente, pois tiraria o poder das classes abonadas. Aí não vale mais o voto. Aí vem a ditadura esclarecida (de classe rica)

    Orsola Ronzoni

    Para Luiz Moreira
    "Os Fascistassempre sabem tudo, como HITLER e sua trupe," bem como a trupe de STALIN, FIDEL, HOXHA, POL POT, CEAUSESCU

    Mário SF Alves

    Eis o oráculo! O mais paradoxal de todos os oráculos, o EUNAOSABIA. Pena que foi forçado a aprender a subestimar o poder de fogo do maior partido da história desse País.

    Du'Martins

    O que posso dizer. Apenas que a Rede Globo e pessoas como você empurraram o Brasil para mais 12 anos de atraso alem dos 21 da ditadura militar. Agora imagina, se pessoas como você fossem consciente e não tivessem deixado nosso pais cair nas mãos dos políticos espúrios como Collor de Melo, FHC e sua turma da privataria, o Brasil hoje estaria entre os melhores países para se viver. Mas não tarda a gente recuperara com muito esforço o tempo perdido. A pena é que alem de termos que lutar por um pais melhor, temos ainda que enfrentar no dia a dia pessoas sem a minima noção de cidadania e que se deixa se pautar pela mídia, com certeza isso dificulta muito o trabalho de que quer um brasil mais igualitário.

    roger

    Corrigindo: a Rede Globo e pessoas como ele ( a elite reacionária ) empurraram o Brasil esses 33 anos de atraso. Voce esqueceu que o Golpe de 64 foi obra desses reacionários…

    P Pereira

    Problema do Azenha. Por mim, mesmo que aprenda a escrever "esbulho", não voltaria não. Chega de falácias e cantilenas.

    alicio

    Você é cheio de THC doidhão!!!!!!

    Nelson

    Ora, se os 2 governos FHC foram essa maravilha toda, como é que você explica a derrota de Serra e Alckmin pro Lula ? E a derrota do mesmo Serra pra Dilma ? E a "alta" popularidade de Fernando Henrique desde então ? Aguardo ansiosamente suas respostas.

    José Carlos

    Numa coisa você tem razão. O que não faltava no governo de FHC eram pilares.
    1 – Paridade real x dólar, com as consequências que todos conhecemos.
    2 – Estagnação econômica. Se tivesse sido apenas por 3 meses, eu teria lembrado disso agora?
    3 – Estatais vendidas a preço vil com financiamento nosso, via BNDES
    4 – rendição acrítica e servil ao neoliberalismo e à desregulamentação do mercado financeiro, responsáveis pela crise atual nos EUA e Europa
    5 – A "confusão" entre gastos governamentais e investimentos, jogando na conta "Gastos" o que deveria entrar na conta "Investimentos"… e cortando investimentos
    6 – Arrocho salarial (a estabilização da moeda só teve impacto inicial)
    7 – Desinvestimento no setor elétrico – responsável em grande parte, pela calamidade do caos elétrico. O apagão e o racionamento eu entendo como metáforas vívidas do Brasil que não se enxerga.
    8 – Desregulamentação de vários setores, via criação das Agências… reguladoras

    É verdade que o governo Lula não foi um rompimento total com a política econômica passada. Dos oito pilares listados, podemos considerar que o oitavo continua atravancando o edifício, mas não há dúvida de que o saguão está bem mais arejado.

    Mário SF Alves

    O saguão está bem mais arejado, com toda a certeza. E só não está melhor em razão de o PT não ter conseguido estancar a corrupção endêmica que ao longo de séculos vem marcando a história do País. E isso é problema nosso. Um problemão, por assim dizer. Mas, afinal, não fomos nós mesmos quem mais alto levantou a bandeira da luta contra a corrupção, os corruptores e os sonegadores?
    Interessante que o mesmo não se poderia dizer deles, cujas principais bandeiras de campanha eram:
    1) Choque de capitalismo (logo-logo trocado por choque de radical neo-liberalismo);
    2) Competência acima de tudo {deve ser isso que o Clinton tão gloriosamente observou (http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ&feature=related)}.

    Abel

    Pois é… e com tudo isso hoje o Collor é da base aliada – um mero adesista. Imagine se fosse o contrário? ;)

    Daniel

    Caramba, só no Brasil dos seus sonhos é possivel crescer a economia durante A MAIOR CRISE FINANCEIRA DOS ULTIMOS ANOS. A Europa está falida, com risco de separação, EUA está falido (E com risco de separação!), o que mais você quer?

    Mário SF Alves

    Daniel, se perguntarmos para esse oráculo às avessas aí encima com qual lado em ele mais se identifica, se do lado do povo brasileiro ou se do lado dessa minoria detentora do poder econômico e grande parte do poder político, que convencionamos chamar de elite, é de se esperar que a segunda opção sej a resposta. Aliás, pensando melhor, não é de duvidar que a resposta seja uma pergunta de tipo "e existem dois lados?"
    Infelizmente.

    LimboAosReacionarios

    Sr eunaosabia, sua arrogância é evidente em seu comentariozinho reacionário. O nome correto para os "pilares economicos" de FHC é NEOLIBERALISMO. Se o governo do PSDB era tão bom, porque o FHC não conseguiu eleger o Serra para seu sucessor? Provavelmente porque o PSDB só recebeu votos de reacionários que não gostam de "gente diferenciada".

    Mário SF Alves

    LimboAosReacionarios,

    Havendo tempo, veja este video: http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ&fe

    Aviso importante: chega a dar pena ver o Clinton espinafrando o FH.

    Em tempo: Será que é esse o resultado prático da tão *propagada COMPETÊNCIA tucana?

    *Por propagada entenda-se" trombeteada aos cantos do Brasil".

    Orsola Ronzoni

    Grande EUNAOSABIA. Disse tudo e mais nada. Assino o que você disse. E continue dando traulitadas nesta turma de baba ovos. Vire e mexe o Azenha não publica os meus comentários. Por isso restringi bastante as minhas intervenções neste site. No entanto, passo sempre por aqui para me divertir com os contorcionismos do dono do site e de seus leitores para explicar o inexplicável. Ah! o sétimo está a caminho!

baader

pois vou dizer do mais lamentável disso tudo: os corações e as mentes dos brasileiros médios continuam sendo monitorados, manipulados, esvaziados pela mesma concessão pública, acompanhada de outras igualmente medíocres. é duro às vezes ter que admitir que se cansa depois de tanta luta…nadar, nadar e morrer na praia, que desgraça!

Daniel

Hoje o Collor faz parte da base aliada. E os comentaristas desse site ainda acreditam nessa balela de esquerda e direita…

    Daniel

    Me negativaram, não vou conseguir dormir.

    Marcelo

    Quem manda ser um menino mau. Vai acabar não ganhando presente no Natal… Depois não adianta reclamar (também) do Papai Noel, viu?

    SILOÉ-RJ

    Já que não vai dormir, aproveita para refletir.
    Você sabe que esquerda, direita, capitalismo, socialismo, são doutrinas políticas e econômicas bem elásticas e abrangentes. Independente dessas, existe também o MEUNALISMO, onde se enquadra a maioria dos políticos corruptos brasileiros, entre eles o Collor, que nem dança conforme a música, sai rodopiando feito as baianas das escolas de sambas, só para não ser percebido.
    Creio que ninguém aquí gosta do Collor. Mas… como política é estratégia e os parlamentos precisam da maioria para aprovar leis, eis o porquê de se engulir sapos.

    Daniel

    Obrigado pela informação, não sabia que a política funcionava dessa maneira.

    Orsola Ronzoni

    Para SILOÉ-RJ
    Nossa e como vocês gostam de "engulir" sapos: Sarney, Renan, Garibaldi, Rossi, Lupi, Nascimento, Requião, Jucá, Lobão, Novais, Orlando, etc, etc. Claro tudo em nome da governabilidade. Gente que vocês tanto condenavam no passado. Tá bom….

    SILOÉ-RJ

    E como!!! Só aqui incluindo vc deve ter uns 10.

    ALEXANDRE

    Sr. Daniel, o conteúdo da Reportagem tem como objeto a discussão acerca da ÉTICA JORNALISTICA e da legitimação do discurso midiático enquanto pretenso representante das pretensões da sociedade, e NÃO da coerência política acerca de seu arranjo no chamado "pacto de governabilidade". Não me leva a mal, mas se você não consegue fazer essa distinção, de quais são os valores que estão em jogo em um texto crítico, constitui a mais fiel representação das pessoas incapazes de perceber a ideologia por traz do discurso, difundindo-a como interesse próprio, sem a exata noção de sua lesividade a seus interesses enquanto classe social.

    Daniel

    Entendi perfeitamente o texto. Lembro me até que na época acompanhei a transmissão da apuração dos votos e quando o Collor passou à frente de Lula (em quem votei) era nítido o contentamento dos apresentadores da Globo.
    Mas achei oportuno comentar o que comentei. Acho que você é que não entendeu. Chama-se ironia, caso nunca tenha ouvido o termo. Ou sou obrigado a comentar o que está em seu manual de debates em blogs?

henrique de oliveira

Deus me livre dos mais preparados .

Luiz (o outro)

Alexandre Garcia falando de democracia… que piada…

    Mário SF Alves

    E de educação… que loucura!

    M.S. Romares

    E de ética…que nonsense.

Klaus

A Globo salvou Lula dele mesmo. Se Lula tivesse sido eleito em 89, estaríamos livres do PT por um século. Eu fiz minha parte naquela época…

    Mário SF Alves

    É a replicação dos oráculos!

    Julio Silveira

    E para que possamos entender, fez a sua parte agora votando nele? é isso?

    M.S. Romares

    É a estupidez levada às últimas consequencias. Acho que já passou da hora de voce se definir e parar de nhem-nhem-nhem por aqui.

    Orsola Ronzoni

    Klaus, eu também fiz a minha

Rogério Floripa

Essa nossa "grande" imprensa de quinta, fede.

Filme – Doces Poderes
O Papel do jornalismo e dos publicitarios em uma campanha eleitoral http://is.gd/lwG6Mk

Lu_Witovisk

A Globo carrega junto com o Collor e companhia a culpa pelos suicídios da poupança confiscada. Acabaram com a vida de muita gente em maior e menor escala e quem pagou por isso??

Esse foi o "preparo". Depois pra aliviar a barra, incentivaram a queda.

Nada como um dia após o outro… ainda quero ver esta corja de arrasto.

Carla Lipton

""""veio uma pesquisa telefônica do Vox Populi""

Prestem bem atenção de quem era a pesquisa, muita atenção.

Eu nem falo em credilibilidade. Eu pergunto, uma pessoa assim merece confiança?

    Rodrigo Rod

    Ninguém questiona a credibilidade da pesquisa.
    Foi feita uma encomenda de pesquisa por telefone com as relacionadas perguntas.
    A amostra era viesada devido ao fato de não haver popularização do telefone residencial à época. Isso não tem nada a ver com a credibilidade do pesquisador. Qualquer que fosse o contratado, a resposta seria semelhante.
    O erro metodológico não foi do pesquisador, mas de quem divulga fazendo parecer que essa é uma opinião que pode ser inferida à população como um todo, quando na realidade refletia a opinião da classe média alta e alta.
    Talvez, se a pesquisa fosse feita na saída de uma fábrica no ABC a resposta fosse diametralmente oposta, o que mostra os perigos de extrapolar resultados de amostras viesadas.

    baader

    (tenho a impressão de que carla se refere ao sr.marcos coimbra, vox populi, que à época trabalhou para collor, quero dizer, também ajudando a criar uma grande mentira para o país.)

    ferdinand

    Vamos a um detalhe da pesquisa (sem os méritos do Vox, Globo, Collor e trupe).

    Pesquisa telefônica na década de 80. Vejamos, quem tinha telefone neste período?
    Se fizermos a mesma pesquisa hoje em certos rincões abastados de São Paulo não mudará muito o resultado – os leitores dos mesmos jornais e revistas e espectadores das mesmas novelas responderão da mesmíssima forma. e possívelmente terão os mesmo números de telefones (com acréscimo de números iniciais) e provavelmente devem ter ações da Telebrás ainda.

    Ou seja, representava a opinião de um pequeno grupo (que até hoje – vide os amiguinhos alí em cima klaus e EUNAOSABIA – só duvido do poder econômico de ambos, devem labutar como todos nós, o problema que são obrigados a escrever aquilo – trollllllll)

    Samuel Velasco

    Eu questiono a credibilidade da pesquisa. O "erro" cometido pela Vox Populi era conhecido e destrinchado pela literatura específica desde 1936, quando o Literary Digest previu a vitória de Alfred Landon sobre Franklin Roosevelt. O Literary Digest previu que Landon derrotaria Roosevelt por mais de 15 pontos percentuais, e como todos sabem, Roosevelt acabou ganhando a eleição. O erro cometido pela Literary Digest consistiu em fazer uso da lista telefônica e listas de registros de automóveis, o que resultou por deixar de fora da amostra da pesquisa eleitores pobres que não tinham telefone ou automóvel. Devido à Depressão, este contingente estava muito elevado e foi pouco representado na pesquisa feita pela Literary Digest.
    Como pode um instituto de pesquisa como o Vox Populi cometer um erro conhecido pelos pesquisadores e trabalhadores da área desde a década de 30? Não pode. Ou é atestado de incompetência ou de má fé.
    Discordo também que "qualquer que fosse o contratado, a resposta seria semelhante". Um instituto de pesquisa capacitado e/ou honesto não selecionaria como sampling frame os donos de linha telefônica: é evidente que haverá bias na amostra, e não inconsciente, um bias completamente consciente. Houve erro metodológico sim, e grave. E mais: nenhum instituto de pesquisa em sã consciência poderia selecionar deliberamente a "saída de uma fábrica no ABC" para fazer perguntas concernentes a uma populacional (conceitual) muito mais ampla que o estrato utilizado na sua argumentação. Infelizmente, a má vontade (para não chamar de outra coisa) dos institutos de pesquisa brasileiros dá margem para influenciar mentes e corações, o que também não é, de longe, o objetivo de uma pesquisa de opinião.

alicio

E, deu no que deu! Hoje sabemos quem é o mais preparado para governar: Lula. E, também o mais preparado para enganar: GLOBO

Luiz

O dia deles vão chegar, tenho certeza disso, a vaca já está indo pro brejo, o IBOPE está derretendo MUITO BOM, vamos nos livrarmos desse LIXO ( MADRASTA GLOBO )

Francisco niterói

Azenha. Naquele tempo a telefonia era só fixa e concentrada em segmentos de maior renda. Ou seja, foi uma pesquisa sem critério nenhum quanto a amostra considerada. Observando-se tb o fato da amostra, além de não representar o todo, ser escolhida em grupo onde um dos candidatos, o Collor, tendia a ser majoritário.E o TSE engoliu. Um crime eleitoral perpetuado por uma concessionária de serviço público. Aliás, até hoje eu não entendo ninguém provocar o MPF sobre estes fatos, especialmente depois da entrevista do Boni. Mesmo que já tenha havido decadência, serve pra começar a educar a população sobre Regras na comunicação social. E o MPF, sempre tão rápido em certos casos (ENEM, por ex.), parece que dorme mesmo após a confissão do Boni.

    Francisco niteroi

    Errata: perpetrado

    Marcio H Silva

    Caro Francisco não acredito nas pesquisas de hoje e muito menos nas pesquisas daquela época, independentemente de quem foi entrevistado. Estas empresas de pesquisa são especialistas em manipulação.

    Francisco Niterói

    Tudo bem, mas as pesquisas eleitorais tem registro, etc. É claro que pode ter manipulação, mas pode ser responsabilizada aquela que sair da metodologia cientifica. Agora pesquisa telefônica é crime ser apresentada em eleição sem amostra que representa o universo. Qq estatistico, independente de opinião a pesquisas atuais, sabe que o que esta sendo dito é que foi um crime pois não havia critério estatistico pra tal pesquisa. Imagine uma pesquisa pra saber quem já foi à Disney: se ligar pra casa em Ipanema com criança dará 100 por cento. Na mangueira o resultado seria outro. Qq critica a pesquisa atual é critica a pesquisa e métodos. A pesquisa a que se refere o Post é um crime perpetrado por concessionária de serviço publico. Amostra deturpada de forma descarada, sem registro de método é algo que hoje é bem mais difícil refazer.

Marco Aurélio Mello

É Luiz Carlos, é dureza. Seguem 2 links para você rever qualquer hora dessas…
http://maureliomello.blogspot.com/2011/12/recorda
http://maureliomello.blogspot.com/2011/12/o-dia-e

Abraço, amigão!

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