”O latifúndio não tem futuro, a sociedade não o aceita mais como forma de explorar a natureza”, diz Stedile

Tempo de leitura: 2 min
O líder do MST João Pedro Stedile em depoimento à CPI do MST, na Câmara, nesta terça, 15/08. Foto: Myke Sena/Câmara dos Deputados

‘O agronegócio produz riqueza, mas não desenvolve o país’, diz Stedile em CPI do MST

O dirigente do movimento saiu em defesa da reforma agrária diante de deputados defensores do agronegócio

Por Caroline Oliveira, no Brasil de Fato 

O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criticou o agronegócio brasileiro depois que deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, saiu em defesa do modelo de produção, nesta terça-feira (15).

Antes mesmo de ser ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), Salles advogou a exploração da Amazônia seguindo princípios “capitalistas”.

Ele sustenta a regularização de áreas previamente invadidas, inclusive na região amazônica, visando favorecer o agronegócio, a mineração ilegal, garimpo e a invasão de territórios indígenas.

Em maio de 2020, Ricardo Salles proferiu uma das suas declarações mais notáveis em relação ao meio ambiente: que o governo “passasse a boiada” em normas que desmontassem o sistema de proteção ambiental brasileiro.

“Eu gostaria de ouvir a sua opinião sobre o agro. Se o agro presta do ponto de vista de receitas ao país, desenvolvido, tecnologia, emprego, todos esses indicadores ao país. Se o senhor entende que esses país são suficientemente relevantes para reconhecer que o agronegócio cumpre um papel relevante no país”, disse Salles na CPI.

Em resposta, Stedile reconheceu que o agronegócio produz muita riqueza, mas que não distribui equitativamente entre a população.

“No Mato Grosso, que é o paraíso do agronegócio, se a riqueza fosse distribuída para toda a população, haveria uma renda de R$ 54 mil por pessoa. O Mato Grosso seria o país mais desenvolvimento do mundo. Mas para onde vai a riqueza? Vai para multinacional e banco”, afirmou Stedile.

“São grandes propriedades, usam as técnicas mais avançadas e agrotóxico, e produzem muita riqueza, mas produzem commodities para exportação, portanto repete o modelo agroexportador colonial, que não necessariamente representa distribuição de riqueza para a nossa sociedade.”

Stedile ainda afirmou que tais “grandes propriedades” não são as mesmas que sofrem com a ausência de infraestrutura e apoio estatal.

Ele citou uma pesquisa feita pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que aponta para falta de estrutura em 61% das fazendas para armazenar a produção de grãos do país.

“Perguntaram a eles [fazendeiros] quais são os principais problemas. Primeiro, preço dos insumos que as multinacionais vendem para nós, porque nós não temos controle nenhum. Segundo, nós não encontramos mais mão de obra para explorar. E terceiro, as mudanças climáticas estão afetando a produtividade da nossa agricultura. São fazendeiros espertos. Estão se dando conta do problema”, afirmou Stedile.

“O latifúndio não se interessa em produzir. Ele quer apropriar os bens da natureza para acumular a riqueza. Então ele se apropria de terra pública, madeira, minérios, água, biodiversidade e acumula riqueza. Mas qual é o benefício para a sociedade desse modelo? Nenhum. Qual é a contradição deles? Não têm futuro. A sociedade não aceita mais o latifúndio como forma de explorar a natureza.”

Edição: Thalita Pires

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Vídeo: Íntegra do depoimento de João Pedro Stedile à CPI do MST

Vídeo: Destaques do depoimento de João Pedro Stedile à CPI do MST

Stedile leva debate sobre questão agrária para CPI e mostra por que o MST caminha para os seus 40 anos; nota


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Zé Maria

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“19 de Agosto: Dia do Orgulho Lésbico no Brasil.
A história da data remete à luta das mulheres lésbicas
pelo seu direito à visibilidade, ao livre exercício do amor
e da organização política.”
https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692961502112657891
“O dia ficou marcado quando em 1983, o proprietário de um bar
chamado Ferro’s, em São Paulo, local de encontro de um público
progressista e LGBTQIA+, proibiu a circulação do jornal ‘Chana
Com Chana’, editado pelo Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF).”
https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692961504016896025
“Em tempos de altos índices de violência contra a vida das mulheres lésbicas, a luta por direitos e políticas públicas para a população
LGBTQIA+ é permanente, urgente e necessária.”
https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692961505371714029
“A lesbofobia e os ataques às mulheres lésbicas têm contornos e
dimensões específicas que exigem, portanto, políticas públicas
dirigidas.
Graças à luta incansável das mulheres lésbicas,o ‘estupro corretivo’
tornou-se um agravante para o crime de estupro.”
https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692961506755789097
“Somos diversas e inteiras.
Nós nos queremos livres com saúde, dignidade e respeito.
Não mais tirarão nossas vidas, desrespeitarão nossas vivências
e invalidarão nossos amores!” #LGBTSemTerra #OrgulhoLésbico
https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692961508865544242

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Por um País Livre de Qualquer Forma de Preconceito!

Patria o Muerte! Venceremos!

Hasta La Victoria! Siempre!

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F30R8ZiWgAAmVPu?format=jpg

“O MST tomou posse no Conselho Nacional de Desenvolvimento
Rural Sustentável (Condraf) no MDA. Entre @s 60 Conselheir@s,
Débora Nunes, da Coordenação Nacional do MST, assume
Cadeira Titular e Gilvan dos Santos como Suplente.

Composto por 60 conselheiros e conselheiras, o Condraf é o espaço
responsável pela proposição de políticas públicas para a agricultura
familiar e camponesa.”

https://twitter.com/MST_Oficial/status/1692528777476083815

https://mst.org.br/2023/08/18/mst-passa-a-integrar-conselho-nacional-de-desenvolvimento-rural-sustentavel-condraf-no-mda/

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F34_oCsXYAANPd5?format=jpg
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https://pbs.twimg.com/media/F34_pbLXsAADJp-?format=jpg

“O @pcbpartidao_rj esteve ontem no Armazém do Campo
em solidariedade ao @MST_Oficial e à @marinadomst
e em memória de mãe Bernadete. Não aceitaremos perseguições,
não permitiremos que a extrema direita nos intimide!
Vamos pras ruas! Sobreviveremos e lutaremos até a vitória!”

https://twitter.com/LucasAsc1922/status/1692860498256036292

https://pbs.twimg.com/media/F3ritGGWwAArC0x?format=jpg

“Alegria poder contar com a solidariedade da Ministra das Mulheres,
minha amiga Cida Gonçalves, que está junto na luta contra a violência
política e todas as formas de violência contra as mulheres nesse país.”

MARINA DO MST
Deputada Estadual (PT/RJ)
https://twitter.com/MarinaDoMST/status/1691913876802289970
https://pbs.twimg.com/profile_banners/1465395158103597065/1687605531/1080×360

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Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1692723935379689948

“Gigante e muito importante o ato de hoje
no Armazém do Campo do RJ.

Em solidariedade à companheira @marinadomst,
em defesa da reforma agrária e movimentos sociais,
e pelo #ElasFicam – contra a cassação dos mandatos
das 6 deputadas combativas no Congresso Nacional.”
#TôComMST

https://twitter.com/SamiaBomfim/status/1692723935379689948

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Zé Maria

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“ONU Condena Assassinato de Liderança Quilombola”

Organismo pede investigação “célere, transparente e imparcial”

Reportagem: Luciano Nascimento | Edição: Fernando Fraga | Agência Brasil.

A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o assassinato da liderança quilombola Maria Bernadete Pacífico, Mãe Bernadete, ocorrido nessa quinta-feira (18), no Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho (BA).

Em um comunicado divulgado neste sábado (19), o escritório regional para a América do Sul da ONU Direitos Humanos manifestou solidariedade com a família e a comunidade e convocou o Estado Brasileiro a realizar uma investigação “célere, imparcial e transparente” sobre o homicídio.

“A ONU Direitos Humanos manifesta sua solidariedade com a família e a comunidade dessa reconhecida mulher negra, quilombola, representante de uma religião de matriz africana e defensora do seu território”, diz o comunicado.

Mãe Bernadete era coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e ex-secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho.

Ela foi morta a tiros em sua casa e terreiro religioso, enquanto assistia televisão com dois netos e mais duas crianças.

Ela já vinha denunciando há algum tempo a diversas instâncias governamentais que estava sendo ameaçada de morte.

No comunicado, a ONU Direitos Humanos ressaltou que Mãe Bernadete também estava empenhada na busca da justiça pela morte do seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo, também assassinado a tiros em 2017.

A nota diz ainda que a Yalorixá sempre denunciou a violência enfrentada pelas comunidades quilombolas.

“A ONU Direitos Humanos convoca o Estado brasileiro a realizar uma investigação célere, imparcial e transparente, e que sejam respeitados os mecanismos de proteção legal para o amparo das comunidades quilombolas, bem como medidas de proteção e reparação para os familiares e a comunidade de Bernadete Pacífico”, diz o texto.

“Diante da constante violência, o organismo reforça o apelo pela proteção a lideranças e pessoas defensoras dos direitos humanos.

Nesse sentido, chama o Estado a cumprir seu dever de proteger a vida, a integridade pessoal, os territórios, a liberdade religiosa e os recursos naturais desses povos”, ressalta o comunicado.

O representante da ONU Direitos Humanos na América do Sul, Jan Jarab também repudiou o crime. “Este crime terrível não pode ficar impune.

É um lamentável novo exemplo dos perigos que as comunidades quilombolas enfrentam diante da violência daqueles que ameaçam seus territórios e sua cultura”, disse.

Em entrevista à TV Brasil, o filho de Mãe Bernadete, Jurandir Wellington Pacífico, informou que a mãe era ameaçada de morte desde 2016 e avaliou que o assassinato dela é uma consequência da impunidade do assassinato do irmão dele, Flávio Gabriel Pacífico dos Santos.

“É crime de mando, crime de execução, não tem para onde correr, igual ao de Binho do Quilombo”, afirmou o filho de Mãe Bernadete.

“Eu já perdi meu irmão, já perdi minha mãe, só resta eu, eu sou o próximo”, concluiu.

O sepultamento de Mãe Bernadete foi às 11h em um cemitério da capital baiana.

Antes, ela foi homenageada com samba, ritual candomblecista e caminhada pelas ruas de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-08/onu-condena-assassinato-de-lideranca-quilombola

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Zé Maria

“A Morte [por Execução] de uma Ialorixá
na frente dos Netos deveria parar o País.
Mas não comove…”
https://twitter.com/MorenaMariah/status/1692609696501211637
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Foram 12 Tiros no Rosto!…
Fosse só um no Coração,
já seria um Crime Bárbaro!

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Zé Maria

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ALTIVEZ: https://pbs.twimg.com/media/F30KCMkXYAAYXZP?format=jpg

Doze (12) Tiros no Rosto da Líder do “Quilombo Pitanga dos Palmares”:

Execução Sumária por Discriminação Social e Preconceito de Classe.

Crime de Ódio Político-Ideológico a Mando da Elite do Atraso.

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https://www.correio24horas.com.br/minha-bahia/e-um-crime-de-mando-desabafa-filho-sobre-assassinato-de-mae-bernadete-0823

“Aos Nossos Mortos
Nenhum Minuto de Silêncio,
Mas Uma Vida Inteira de Luta.”
“Mãe Bernadete,
Que a Ancestralidade a Receba!”
https://twitter.com/AnaLuizaMahin/status/1692545880555950458

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F31urRbWQAEDQFq?format=jpg

“Com pesar e preocupação soube do assassinato de Mãe Bernadete, liderança quilombola assassinada a tiros em Salvador.

Bernadete Pacífico foi secretária de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial na cidade de Simões Filho e cobrava justiça pelo assassinato
do seu filho, também um líder quilombola.

O governo federal, por meio dos ministérios da Igualdade Racial e
dos Direitos Humanos e Cidadania, mandou representantes e
aguardamos a investigação rigorosa do caso.

Meus sentimentos aos familiares e amigos de Mãe Bernadete.”

Luiz Inácio LULA da Silva
Presidente da República do Brasil
https://twitter.com/LulaOficial/status/1692523060245463335

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F300WAKWYAE_JWB?format=jpg

“Justiça para mãe Bernadete Pacífico!
Nós, do Partido dos Trabalhadores prestamos toda a nossa solidariedade
aos familiares, amigos, à Comunidade Quilombola Pitanga dos Palmares
e ao Axé Abassá de Ogum, enlutados por essa grande perda.
Mãe Bernadete, Presente!”

https://twitter.com/PTbrasil/status/1692568339871068171

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Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1692580592179622082

“Mãe Bernadete já havia denunciado ameaças e violências
contra sua comunidade à Ministra do STF!
O seu assassinato brutal a tiros, após alertar sobre os perigos
que enfrentava, é um atentado prenunciado!”

DANDARA TONANTZIN
Deputada Federal (PT/MG)
https://twitter.com/ToDandara/status/1692580592179622082

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Zé Maria

#LiviaVazNoSTF
#LugarDeNegrxÉemQualquerLugar
https://pbs.twimg.com/media/F3PQIrPWsAAbN7O?format=png

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/F306RRTXwAITttX?format=jpg

“Que possamos dar a Bernadete Pacífico
– líder quilombola de relevância para a luta
pela equidade racial neste país – e toda a
sua família, bem como para a sociedade
brasileira, uma resposta contundente
diante deste assassinato brutal.”
#Quilombolas #MulheresNegras #Conaq

Lívia Sant’Anna Vaz
Promotora de Justiça MP/BA.
Escritora e Palestrante.
https://twitter.com/LiviaSantanaVaz/status/1692573108530495596
https://twitter.com/i/status/1680571449118019586

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Zé Maria

https://imagens.ebc.com.br/5CIVoKRRPeqIznxi_Qk75l_eZwk=/463×0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/maria_bernadete_pacifico_-_divulgacao_-_conaq.jpg

Maria Bernadete Pacífico é Assassinada em Quilombo na Bahia

A Líder do Quilombo Pitanga dos Palmares, Yalorixá e
ex-Secretária de Promoção da Igualdade Racial do
Município de Simões Filho (BA), na região metropolitana
de Salvador, foi executada a tiros por Criminosos que
invadiram a comunidade quilombola fazendo inclusive
os familiares de reféns.

Maria Bernadete é mãe de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos,
mais conhecido como Binho do Quilombo, assassinado há quase
seis anos, no dia 19 de setembro de 2017.

Para Denildo Rodrigues, da Coordenação Nacional de Articulação
das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Bernadete
foi assassinada pelo mesmo grupo responsável pela execução de Binho.

“Ela sabia e a Justiça sabia que quem mandou
matar Binho tava lá, perto da comunidade.
Só que não deu nada.
Ela nunca ficou quieta. Agora foi silenciada.
Muito triste para nós”, lamentou Denildo.

De acordo com ele, as lideranças das comunidades quilombolas e terreiros
de Simões Filho são ameaçadas permanentemente por grupos ligados
à especulação imobiliária, interessados em ocupar os territórios.

O município fica na região metropolitana de Salvador.

A capital da Bahia foi identificada pelo Censo Quilombola do IBGE
como a capital com a maior população quilombola do país.
São quase 16 mil quilombolas e cinco quilombos oficialmente registrados.

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, a Conaq exige que o Estado brasileiro tome medidas imediatas para a proteção das lideranças do Quilombo de Pitanga de Palmares.

“A família Conaq sente profundamente a perda de uma mulher tão sábia
e de uma verdadeira liderança.
Sua partida prematura é uma perda irreparável não apenas para
a comunidade quilombola, mas para todo o movimento de defesa
dos direitos humanos”, ressalta a entidade.

“É dever do Estado garantir que haja uma investigação célere e eficaz
e que os responsáveis pelos crimes que têm vitimado as lideranças
desse Quilombo sejam devidamente responsabilizados.
É crucial que a Justiça seja feita, que a verdade seja conhecida
e que os autores sejam punidos.
Queremos Justiça para honrar a memória de nossa liderança perdida,
mas também para que possamos afirmar que, no Brasil, atos de violência
contra quilombolas não serão tolerados.”

Uma comitiva liderada pelos ministérios dos Direitos Humanos,
da Igualdade Racial, e da Justiça e Segurança Pública será enviada
nesta sexta-feira (18) para realizar reuniões presenciais junto a órgãos
do estado da Bahia e prestar atendimentos às vitimas e familiares para
que seja garantida proteção e defesa do território.

O Ministério da Igualdade Racial irá convocar reunião extraordinária
do grupo de trabalho de enfrentamento ao racismo religioso.

O Quilombo Pitanga dos Palmares, liderado por Bernadete, é formado
por cerca de 289 famílias e tem 854,2 hectares, reconhecidos em 2017
pelo Relatório Técnico de Identificação e Delimitação – RTID do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A comunidade já foi certificada pela Fundação Palmares, mas o processo
de titulação do quilombo ainda não foi concluído.

Levantamento da Rede de Observatórios de Segurança, realizado com apoio
das secretarias de segurança pública estaduais e divulgado em junho deste
ano, já apontava a Bahia como o segundo estado do Brasil com mais
ocorrências de violência contra povos e comunidades tradicionais.

Atrás apenas do Pará, a Bahia registrou 428 vítimas de violência no intervalo
de 2017 a 2022.

Reportagem: Juliana Cézar Nunes | Edição: Carolina Pimentel | Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-08/lider-quilombola-de-pitanga-dos-palmares-e-executada-na-bahia

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