Mensalão: Começa julgamento do repasse de recursos do Rural a Marcos Valério

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Marcelo de Matos

Julgamento de banco? Conta outra. Salvatore Cacciola deu um prejuízo de R$ 1,5 bi aos cofres públicos e foi condenado a 13 de reclusão, dos quais cumpriu, apenas, 3 anos e 11 meses. Isso porque marcou bobeira: obteve uma habeas corpus do Supremo, da lavra do eminente ministro Marco Aurélio Mello e ficou no bem bom, lá na Itália. Só foi preso porque resolver dar um passeio no principado de Mônaco, que permite a extradição. Foi solto porque, como disse a juíza, tinha mais de 60 anos, cumpriu 1/3 da pena e não cometeu falta grave nos últimos doze meses anteriores à concessão do benefício. O presidente do Banco Rural tem alguns inconvenientes a mais: 1) tem apenas 51 anos; 2) pior que isso: fez empréstimo para o PT, que é o réu oculto desse processo. E o Edemar, do Banco Santos? Sofreu umas duas breves prisões e foi posto em liberdade pelo próprio STF. Efetivamente, no Brasil cadeia não é lugar para banqueiro.

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