Mauro Santayana: Para FHC, somos todos “capiaus”

Tempo de leitura: 3 min

O desprezo pelos pobres

por Mauro Santayana, no JB, via Conversa Afiada

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é um dos brasileiros mais bem sucedidos de sua geração. A natureza e o lar concederam-lhe inteligência que boas escolas e um grande mestre da sociologia, Florestan Fernandes, aprimoraram. Filho de  honrado chefe militar, que a memória nacional respeita, Fernando viveu uma juventude favorecida. Mas parece não ter aprendido muito com o pai que, tendo acompanhado de perto a ascensão do nazismo, optara pelo lado esquerdo da estrada. Muito cedo, a sua elegância verbal conquistava os interlocutores. Jânio Quadros de tal maneira ficou fascinado pelo jovem sociólogo que incumbiu José Aparecido de  convida-lo para o Conselho Nacional de Economia, então o mais importante órgão consultivo do governo. Anos depois, com sua língua afiada, Aparecido explicava por que Fernando Henrique declinara do convite: “era muito pouco para ele”.

É provável que, com sua astúcia,  tenha pressentido a brevidade do histriônico arrivista, e, precavido, preservado o  futuro. Em uma coisa, todos os que convivem mais de perto com o ex-presidente, concordam: sua postura, onde quer que esteja, é a de um chefe. Ele não conversa: expõe; não pergunta: adianta sua posição sobre o tema em pauta. É, sempre, o professor e o líder. É difícil imagina-lo apenas aluno. Não nasceu para aprender, mas, sim, para ensinar.

Lembro-me da confidência que me fez, certa vez, o grande  Josafá Marinho: Fernando só aparecia no plenário do Senado por alguns minutos, para justificar a presença. Não tinha paciência para ouvir seus pares. Na realidade só ouvia um único orador, com atenção: ele mesmo. Não obstante, quando estava inscrito, mandava avisar a todos os senadores, para que o fossem ouvir.

A sorte o levara ao Senado, como suplente de Franco Montoro – que, ao eleger-se governador, deixou vaga a cadeira. A mesma sorte o ungiu, quando o presidente Itamar Franco, ao descuidar-se da velha cautela montanhesa, escolheu-o como sucessor. Na presidência, confirmou a sua personalidade. Várias vezes demonstrou  desapego ao povo brasileiro. Transferiu para as massas o  próprio sentimento, ao qualificar o brasileiro comum como fascinado pelo estrangeiro e, surpreendeu a intelligentsia nacional, ao citar Weber e estabelecer uma ética particular para os governantes. Fomos, para ele, um povo de capiaus, o que levou Jô Soares a apresentar-se em seu talk-show, no dia seguinte, de chapéu de palha. Mesmo  aposentado compulsoriamente antes dos 40, classificou como vagabundos os aposentados por tempo de serviço.

Suas atividades não são as de um ex-presidente. Ele quer liderar a oposição. É assim que já emitiu várias encíclicas, como a última, em que aconselha a esquecer o povão e investir na classe média. Como se os setores conscientes da classe média, que influem, pudessem se esquecer do desemprego, das privatizações, e da humilhação diante do FMI. Os pobres, ele pontifica, já foram “comprados” pela política assistencialista do governo, e serão fiéis à sucessora de Lula, por isso não merecem atenção, nem cuidados.

Falta-lhe a capacidade de ver o Brasil como um todo, o que é comum a muitos políticos de São Paulo. O Brasil que eles conhecem não vai além da periferia da grande cidade, que, a contragosto, visitam em vésperas eleitorais.

Ninguém deve estranhar a posição do ex-presidente. Ele mantém a sua coerência. A oposição, de resto moderada, que fez ao regime militar, era a de um homem cheio de talentos, que o golpe enviara para o exílio. Para ele, as circunstâncias especiais que o conduziram à Chefia do Estado eram naturais: naquele momento, e em seu próprio juízo, Itamar não poderia encontrar outro. Ele era o príncipe. Não devia ao mineiro a indicação. Devia-a ao seu auto-avaliado saber, que ele quer usar hoje para, sem mandato, liderar a oposição. Resta saber se se curvarão diante de sua grandeza.

Leia aqui a entrevista em que Rudá Ricci diz que Lula “é” a classe C que FHC pretende atrair

Leia aqui a íntegra do que escreveu o ex-presidente FHC (não é para esquecer, tá?)


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Comentários

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Fabiano Araujo

Creio que Mauro Santayana perde tempo analisando a trajetória política e intelectual de FH. Do ponto de vista intelectual, sua Teoria da Dependência é pobre teoricamente. Não passa de uma plataforma ideológica para sustentar a aliança de setores da burguesia paulista com o império estadunidense, onde se reserva para aquela burguesia o papel de sócia menor, ou, parodiando, uma frase de FH, trata-se de colocar essa burguesia com um pé na Casa Grande e outro na senzala. É possível afirmar que, FH é o teórico de uma nova classe social: uma espécie de "lumpen-burguesia" ou de outro modo FH se apresenta como uma espécie de ideólogo de classes sociais sem projeto político próprio, inclusive essa classe média, consumista, que ele propõe que o PSDB lidere.
Do ponto de vista político, trata-se de um líder (?) pouco confiável. Se observarmos sua campanha, em 1994, nunca mencionou, na TV, pelo menos que eu me lembre, que seu governo promoveria as escandalosas privatizações e uma vergonhosa concentração da renda, semelhante ou pior do que aquela ocorrida durante o período militar (segundo dados do IBGE).

HCCoelho

O Mauro Santayana gasta seu tempo lendo FHC? Tanta coisa interessante a ser comentada e ele joga fora seu tempo.

HCCoelho

Vocês gastam muita vela para o FHC. Li parte do artigo e nada dos comentários. Estão gastando muita vela para defunto que não presta. Parem.

fátima mattos

Ele (Fernando Henrique),já declarou aos quatro cantos que nós somos caípiras lembra não?

Alberto

Depois de vários anos de atividade profissional, e outros tantos de vida acadêmica, cheguei a uma conclusão estarrecedora: "nunca conheci ninguém que tivesse lido qualquer coisa escrita por FHC".
Será mera coincidência a conclusão do Santayana?

Leonardo

Êta cabra abêstado esse Farolfa!
Levem-no para as areias da Praia Grande e o deixem lá, comendo um churrasquinho de gato, um sabugo de milho verde e ,de preferência, assistindo também ao programa de Regina Casé – O ESQUENTA – onde ele, o Príncepê Farolfa, recentemente compareceu para fazer exercício de pura demagogia e falsa generosidade.

Bonifa

Para mim, FHC sempre foi um homúnculo intelectual. E olhem que o conheço desde que cometia seus estúpidos artigos no jornal Opinião. Aliás, nunca entendi porque o Opinião dava-lhe crédito. Era como querer botar rabo em nambu, quando se sabe que nambu não tem rabo.

Mauro Santayana: Para FHC, somos todos “capiaus” « Blog do EASON

[…] também publicado no Blog Vi o Mundo de Luiz Carlos Azenha […]

Irton Fel

Somente está midia podre que temos no Brasil para dar ouvidos a este lixo humano chamado FHC. Pai desnaturado, que só reconheceu o filho bastardo após18 anos. Este fato, por si só, já o desqualifica para assumir qualquer cargo que seja, até mesmo o de síndico de condomínio.

Marcelo de Matos

Os grandes intelectuais só chegam ao poder se as circunstâncias conspirarem nesse sentido. No caso de FHC: 1) um bem urdido golpe de Estado contra o presidente Fernando Collor. Agora, numa perspectiva histórica, não conseguimos entender porque Collor foi forçado a renunciar. Faltou-lhe, como já ocorrera com Jânio Quadros, apoio político: havia muitos interessados em ocupar seu lugar, entre eles Serra, FHC, o próprio vice Itamar, Ulisses Guimarães, entre outros. Alegou-se caixa dois e desvio de dólares para o exterior. O futuro próximo, porém, encarregar-se-ia de mostrar que todos os partidos fazem caixa dois e, no caso Banestado; houve um desvio de dólares 15 vezes maior; 2) O Plano Real, efetivamente, elegeria até um poste. O agraciado foi o sociólogo de Higienópolis; 3) Lula era muito temido pelos banqueiros, empresários e mídia, o que fez com que grande parte da sociedade apoiasse a candidatura FHC. Isso explica porque FHC, ao contrário de Rui Barbosa e Mario Vargas Lhosa, conseguiu sucesso político.

valter

FgagaC deveria recolher à sua insignificância. Já morreu e esqueceu de cair.

graciliano

Fernando Henrique deveria estar no Perú, ajudando a candidatura da filha do seu amigo e inspirador Fujimori, que disputará o segundo turno eleitoral. Caso ela vença, como disse o insuspeito escritor de direita Vargas Llosa, "sairão da cadeia os assassinos e ladrões". O velho parceiro de Fernando Henrique está preso por roubalheira e por crimes contra os direitos humanos (FHC foi leal, e depôs em um processo em defesa do seu companheiro de golpes constitucionais – foi Fujimori que o inspirou a comprar a reeleição).
Esta é a "elite" latino-americana, tão bem representada num Fernando Henrique, num Fujimori, num Ménen…

Gerson Carneiro

Interessante é que o Príncipe dos Ociólogos escreveu essa encíclica depois de ter comparecido ao programa "Requenta" da Regina Casé. Eu não sabia que o povo de sangue azul frequentava aquele programa e gostava de um pagodão.

Yes we créu !!!

Deu no Conversa Afiada:

Em 1999, FHC após quebrar o Brasil mais uma vez, foi à Florença (Itália) com o pires na mão, implorar aos países ricos que impusessem controle internacional de capitais.

Deu vexame e levou um sermão desconcertante de Bill Clinton, quando o então presidente estadunidense disse que isso era da competência dos governos nacionais de cada país (praticamente chamando FHC de bobo por acreditar na globalização desenfreada), explicando que o Chile impunha controle de capitais e não afugentava investidores. Se o Brasil não conseguia o mesmo, era por conta da má gestão e falta de credibilidade do governo demo-tucano.

Agora, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, impôs medidas ao mercado financeiro, o controle de capitais, taxando com uma alíquota alta de IOF (6%) sobre capitais que ficam menos de 2 anos no país. É o que o Chile conseguia fazer e o governo demo-tucano não.

Mais do que isso, agora é o FMI quem segue o receituário do Brasil e muda de posição sobre o tema. O FMI sempre condenara qualquer medida de controle de capitais, e passou a endossá-las neste ano, justamente por influência do Brasil e outros países emergentes.

douglas da mata

Azenha, agora falando sério,

O príncipe pode ser tudo, menos burro.

Ele está de olho no capital políitco de 44 milhões de votos, acumulados nas útlimas eleições, e que se mostraram sensíveis a uma agenda neoconservadora, mas associada a eficiência e proteção do Estado, principalmente, no tocante aos novos serviços que entram na agenda da classe C.

Alguns estudiosos, eu já comentei isso aqui, como Jessé de Souza, apontam que é um erro denominar esse novo estrato como "nova classe média", porque ela ainda não associou o caldo de cultura da "velha classe média". Essa nova classe trabalhadora era o que ele chama de "ralé estrutural", e estava totalmente alijada dos processos de produção e consumo do capitalismo brasileiro, e agora, foram incorporadas pela ascenção promovida pelas políticas de Lula.

O que o príncipe faz é uma leitura que devemos fazer também: Conforto econômico não basta, é preciso disputar ideologicamente esse pessoal que chega agora, e que indica que é mais propenso a aceitar os paradigmas da classe média que ela quer ser (aí incluídos os temas polêmicos como aborto, políticas afirmativas, direitos humanos, a questão tributária, etc, etc).

Não é demais repetir o que já disse: de cada dois mortos em homicídos, dois são negros, as mulheres ainda ganham menos que os homens para fazerem o mesmo trabalho, ocupam menos cargos de chefia, assim como os negros, a violação de direitos humanos e execuções extra-judiciais ainda encontram legitimidade na sociedade, a esmagadora maioria dos presos e julgados ganha menos que 3 mínimos e também é negra, boa parte da sociedade rejeita a revisão e punição dos crimes militares, uma grande parte ainda é refém da televisão aberta e não conta com fontes alternativas de informação, a maioria da população aceitou a presença inconstitucional das Forças Armadas no "Alemão", e por fim, a Igreja ainda está misturada ao Estado, dentre outros aspectos que revelam o "caráter" dessa nação.

Ou seja: A luta só começou.

Um abraço.

FeLiPe Vargas Zillig

O pequeno detalhe é que o povão , mais próximo da misèria e dependente do assistencialismo , está terminando , quem acompanha a trajetória social brasileira devia perceber e incluir este detalhe nas avaliações sobre este tema , estão se tornando classe c e este movimento tem empurrado outros para as classes mais elevadas , em pouco tempo a qrande maioriia será classe média . É o FHC.

duarte

Vontade também consola, fhc teve seu tempo, não soube tirar proveito, ficou perdido, hoje tá perdido junto com as elites nazistas nacionais. Aliíá pra quem é o principie dos sociólogos falar tanta bobagem como ele falou quando era presidente mancha sua reputação.

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r godinho

Correndo o risco de ser execrado: FHC (o venenoso fluor-hidro-carbono) está certo. O PSDB deve correr atrás da nova classe média e esquecer as classes D e E.
Primeiro ele está certo porque a nova classe C é conservadora. Seus valores são os das igrejas católica-opus dei e pentecostais. Como ela percebe que sua ascensão se deveu ao governo Lula, e ele tem um carisma gigantesco, ainda o seguem, mas basicamente por gratidão. Quando esta se esvair – e ela se esfuma rápido, muito rápido – as vozes de sempre (malafaias, bispos de guarulhos, novelas globais, casal 45, etc, etc, etc) os conduzirão para o velho caminho do conservadorismo, até porque, até lá, sua nova posição social já estará consolidada.
Segundo porque, a maioria de nós, do lado de cá do espectro político, tem se comportado como se a nova classe C fosse progressista e fosse votar sempre conosco.
Acho que o pilantra atirou no que viu, e acertou no que não viu. Ou isso, ou ele é muito bom mesmo – mas nessa não dá pra acreditar.

dukrai

no enterro de JK Brasília foi para as ruas e gritava "eleito pelo povo". eu imagino o enterro de FgagaC, em julho de 2011, no Cemitério da Consolação, uma tarde cinza com uma garoa paulistana caindo e um monte de velhos políticos demotucanos pseudo inconsoláveis, o Lula, a Dilma e outros menos notáveis. uma semana de falatório na falha de sp, abEstado e gLobo e em todos transpira um sentimento de alívio. Vaya com Dios, cabrón, não sentiremos a sua falta.

    Gerson Carneiro

    Ele não vai morrer, ele será arrebatado (pra bem longe daqui, pra perto de Toninho Malvadeza, ou seja: os quintos do inferno).

Jair

Chineses ensinam capitalismo a brasileiros

O canal estatal CCTV 13, que é apenas de notícias, aproveitou a cobertura do evento para comentar as economias dos países do grupo. Sobre o Brasil, o destaque da reportagem foi a alta taxa de juros brasileira. “Um dos maiores problemas do País é o juro alto, que atrai capital especulativo, o que pode trazer problemas para o País no futuro”, dizia a reportagem.

A indústria brasileira também foi mencionada. Para os chineses, o Brasil tem um setor manufatureiro deficiente e menos desenvolvido que o da China. A TV chinesa também afirmou que Brasil e China podem cooperar na indústria financeira em um futuro próximo, sem dar detalhes de como a China espera que essa cooperação ocorra.

FHC: O papel da oposição | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Mauro Santayana, à mineira, senta a pua nos escritos de FHC   […]

Yes we créu !!!

Interessante o artigo de Santayana, no entanto, discordo de um pequeno ponto:
"Ele [FHC] não conversa: expõe; não pergunta: adianta sua posição sobre o tema em pauta. É, sempre, o professor e o líder. É difícil imagina-lo apenas aluno. Não nasceu para aprender, mas, sim, para ensinar."

Quem viu FHC reunido com Bill Clinton desconheceria o perfil de professor altivo descrito no trecho acima. Como dizem por ai sobre Serra, FHC tambem fala grosso com a Bolivia e fino com os EUA. O sapo da sociologia nao passa de um politico subalterno que entrou no ostracismo pra nunca mais sair. Que fique por la.

Ed Araujo

Não acho que ele tenha grandeza, acredito ter ele no máximo 1 metro e 75 centímetros de altura e olhe lá !

Rudá Ricci: Lula “é” a classe C que FHC quer atrair | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Leia aqui a paulada que Mauro Santayanna dá no ex-presidente FHC   […]

José Cláudio

"..da sua grandeza" ou da sua torpeza?

    Luis

    Da grandeza da torpeza dele. A ética cardosiana não tem problemas sequer para livrar-se de bastardos inglórios. Quem o adorar que o babe!

luiz pinheiro

O ex-presidente Lula comentou em Londres, nesta quinta-feira, as recentes declarações de Fernando Henrique Cardoso. Em artigo publicado nesta semana, FHC escreveu que se os tucanos continuarem tentando dialogar com o "povão", acabarão "falando sozinhos". Na opinião dele, o PSDB deve investir "nas novas classes médias".
Para Lula, as afirmações foram incompreensíveis. "Eu, sinceramente, não entendi o que ele quis dizer. Nós já tivemos políticos que disseram preferir cheiro de cavalo do que de povo. Agora, tem um ex-presidente que fala para não ficar atrás do povão, esquecer o povão", disse o petista, citanto declaração do general João Batista Figueiredo, o último presidente durante a ditadura militar.
Lula foi além, e disse: "Não sei como alguém que estudou tanto, depois diz que quer esquecer do povão. O povão é a razão de ser do Brasil. E do povão fazem parte a classe média, a classe rica, os mais pobres, porque todos são brasileiros".

luiz pinheiro

O tucanato tá desesperado porque o povinho tá virando povão de verdade.

francisco

nunca vi nada tão patético quanto o artigo do FHC (toc toc toc)!!!

E pensar que as elites, a mídia como abre-alas, continua a "babar" para personagem "tão sem noção" ( neste sem noção, entendam muitas coisas, por favor!!!!!)

Quem nasceu pra FHC, jamais chegará a Victor Hugo que assim se referiu aos seres humanos:

"haverá sempre infelizes mas é possível deixar de haver miseráveis".

quase coloquei o escrito do victor hugo em caixa alta (rsrsrsrsrs) . Ele merece, não?

realmente, o "sociólogo" não entende nada de humanidade e num país com menos manipulação midiática esse senhor seria execrado.

Niveo Campos e Souza

Graças a Deus, eu não perco meu tempo lendo nada que o dito sociólogo escreve.
Ainda bem, pois geralmente "é de doer" !!!!

Niveo Campos e Souza

    Jairo_Beraldo

    Mas o distinto acima supra-citado não nos aconselhou certa vez, em um lampejo de lucidez, que esuqecessemos tudo que disse e escreveu? Será que era para saber se algum trouxa tivesse lido ou escutado sua boca de suvaco vomitar merdas?

    Thiago_Leal

    Onde/quando ele falou isso? Digo; uma vez mencionei isso e tomei uma invertida de um tucano, que me disse que era mito e, ao perguntar da fonte, não soube dizer. Queria muito saber, mas não acho a fonte! Alguém pode passar?

MA_Jorge

Imbecis agem como ele, é normal. Assim como para muitos outros tantos que se consideram acima de tudo, uma só coisa poderá aproximá-lo da realidade única de toda uma sociedade, povo ou nação; para ele atingir este sublime ponto, será necessária sua morte. Pior é saber que muitos, em ambos os lados, esperam por ela, muitos inclusive já a alardearem os odores do final de sua existência, ainda que apenas na vida política que não mais o deixa conformar-se com sua atual e fugaz pequenez.

Luiz Bastos

Oracao para papai do ceu.

Papai do céu. Eu tenho sido um bom brasileiro cumpridor da lei e tenho pago meus impostos religiosamente, mas neste dia gostaria de lhe fazer uma simples pergunta: Por quanto tempo ainda teremos que aguentar o sr FHC (O Traíra) entre nós? Tantra gente boa o senhor levou e me deixa este pulha a proferir imbecilidades como estas do "povão". Isto não é justo. Já tivemos que aguentar seu desgoverno por 8 intermináveis anos, será que nao basta? `Por favor Deus, dê um descanso pra nós. Amem.

douglas da mata

Caros comentaristas e Azenha:

Hommer Simpson ou Capiau? Da abissal distância da academia do prínicpe e o púlpito global do "pit" bonner, o ponto de inflexão: O desprezo pelo povo brasileiro!

Um abraço.

J. Ferrarius

Mas FHC tem um lado bom: mostra com clareza, com crueza, pesadamente, o que é a elite demo-tucana. Parece o Bush. Com ele não tem máscara, ele é o que é a elite do país, é ruim, ególatra, elitista, anti-Brasil, pró-EUA, arrogante. Por isso, presta um grande serviço ao povo e ao País, enterrando de vez as possibilidades demo-tucanas de voltar ao poder. Que bom para nós e para o Brasil…. hehehehehe

Luis Armidoro

Mauro Santayana é sensacional. Se FHC tiver um pouco de vergonha naquela cara feia, pede para sair e some de vez; deixando todo mundo livre de ouvir e ler suas besteiras

Maria Dirce

O Brasil reza para o total desaparecimento dessas pessoas que foram nefastas ao país, e pensar que ainda tem pessoas que falam que o "milagre"economico do Brasil chama plano real, cujo pai falam que foi FHC, esquecem o Itamar que foi subornado.

    Alan Patrick

    Pois é, o governo FHC além de ter subornado o Plano Real do governo Itamar,ainda quer ser reconhecido como o "pai" dos avanços sociais e econômicos do governo Lula. E muita cara de pau!

Thiago_Leal

Falar em "Crepúsculo de um Ídolo" é dar muita hora extra para o Príncipe? Hahaha.

    dukrai

    fica a anos-luz, mas lembra os personagens do filme "Crepúsculo dos Deuses" em português, no original "Sunset Boulevard":
    "…Seu título original é o nome da rua homônima que atravessa as cidades de Los Angeles e Beverly Hills, na Califórnia.
    O filme é estrelado por William Holden como o roteirista azarado Joe Gillis, e Gloria Swanson como Norma Desmond, uma decadente atriz da era do cinema mudo que atrai Gillis para seu mundo fantasioso no qual ela sonha em fazer um triunfante retorno às telas. Erich von Stroheim, Nancy Olson, Fred Clark, Lloyd Gough e Jack Webb interpretam os papéis secundários. O diretor Cecil B. DeMille e a colunista de fofoca Hedda Hopper interpretam a si mesmos. Buster Keaton, H. B. Warner e Anna Q. Nilsson, estrelas do cinema mudo, fazem participações especiais no filme. …" http://pt.wikipedia.org/wiki/Crep%C3%BAsculo_dos_

Leider_Lincoln

Mas pelo menos o PSDB têm quadros, ainda que pagos…
Não é mesmo, Carmem Leporace/Suzana Alves/Paulo Amaral Ubaldo/Henderson Souza?

    Aline C. Pavia

    Faz tempo que os trollzinhos não dão as caras por aqui… Voltem! Precisamos de vocês para rir às suas custas, seus trouxas, otários, chorumezinhos da inveja e despeito mais basal destilados por seus príncipes FHC, Serra e Alckmin!
    Precisamos de vocês para esfregar em suas caras brancas de olhos azuis, como bem definiu Claudio Lembo, o sucesso econômico e político da visita de Dilma à cúpula do BRICS na China; ou o sucesso de Lula ("nosso chefe", segundo Bono Vox; o homem que "ajudou a mudar o equilíbrio do mundo", segundo o historiador Eric Hobsbawm) em sua agenda internacional como consultor e palestrante.
    Voltem!!
    Precisamos esfregar em suas caras o Brasil que está mudando a olhos vistos – enquanto isso vocês aí parados num congestionamento na Marginal? Ou indignados com o fechamento da Daslu? Ou lamentando que os edifícios em que vocês querem comprar apartamentos na Vila Olímpia e na Zona Sul não têm habite-se nem alvará da prefeitura? Ou ainda, chorando com a "traição" de Kassab que agora leva uma "pá" de gente das suas hostes para um partido-biruta (que muda ao sabor do menor ventinho) tarimbado de base governista??
    Voltem!! Voltem!! Voltem!! Queremos que vocês expliquem se também têm "nojo de pobre" como FHC disse ontem e Serra replicou hoje!!
    VOLTEM!! Aguardamos ansiosamente, seus trollzinhos trouxas, babacas, idiotas, incoerentes e despreparados!!

    Bonifa

    Pior é que o PSDB, pão duro como é, não paga ninguém. Prá quem será que está indo a conta? Prá americano otário ou prá empresário fanático?

Társilo

As recentes declarações do sociólogo (!) e a ratificação do discurso por parte de josé cerra comprovam, irrefutavelmente, que o psdb não é um partido político. É um clube, simplesmente, um clube. Uma espécie de Ordem Elitista de São Paulo (OESP) ou Associação dos Abastados da República Paulistana (AARP) ou até possivelmente Conferência de Lordes Pró-Monarquia (CLPM). Eles mesmos utilizam o termo "tucanato" como se fosse uma dinastia. A última sugestão seria União dos Senhores Feudais da Província Tucanista (USFPT).

    Luiz Carlos Azenha

    Curioso, um partido que despreza os eleitores.

    Andre Diniz

    Azenha, o PSDB despreza os eleitores porque acreditam no Poder através do Golpe. O Povo? O povo não é nada, o Estado é Higienópolis-Jardim Botânico.

    Luiz Carlos Azenha

    Epa! Eu sou do Estado de Higienópolis!

    Gerson Carneiro

    Ah Príncipe! (nas periferia a gente falamos "Ah muleque!").

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