Lula, o perfume das madames e o das empregadas domésticas

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Foto Ricardo Stuckert, do Instituto Lula

terça-feira, 30 de setembro de 2014 – 14h59 Atualizado em terça-feira, 30 de setembro de 2014 – 15h05

Lula ironiza mercado: “Voto se pede para as pessoas”

da Band

Ex-presidente fez carreata para pedir votos para Alexandre Padilha e Dilma Rousseff

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou, nesta terça-feira, durante caminhada em apoio à candidatura de Dilma Rousseff em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, a reação do mercado a uma possível reeleição da petista. Segundo o ex-presidente, o PT vencerá sem pedir votos ao mercado, porque “voto se pede é para as pessoas”.

“Hoje eu fiquei sabendo que o mercado está nervoso porque a Dilma vai ganhar. Eu não pedi voto para o mercado em 2002, 2006 e ganhei. A Dilma não pediu em 2010 e ganhou. E agora vamos ganhar sem pedir voto para o mercado. Voto se pede é para as pessoas”, afirmou Lula, que alertou o povo a ficar atento com “mentiras” que passarão a ser divulgadas, segundo ele, até o dia da eleição.

O ex-presidente destacou também os avanços sociais obtidos em seu governo e na gestão de Dilma. Segundo Lula, as gestões anteriores priorizavam os ricos em detrimento dos pobres que, a partir de 2002, passaram a usufruir de bens antes exclusivos dos mais abastados, em sua análise.

“Hoje, de vez em quando, eu vejo uma madame nervosa porque ela vai jantar na sexta-feira com o seu marido na alta sociedade, e ela passa um perfume. Na segunda-feira, a empregada doméstica vai trabalhar com o mesmo perfume que ela usou na sexta-feira. Ela comprou pra pagar em 12 vezes, em 10 meses, não importa. Ela tem o direito de ter a mesma coisa”, disse o ex-presidente.

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