Lelê Teles: O valor da cabeça do João Batista

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As doutoras cubanas que vão atender em Melgaço agradecem

por Lelê Teles, via e-mail, do Fala Que Eu Discuto

Um fato curioso: o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Dr. João Batista Soares, acaba de entregar a própria cabeça em uma bandeja de prata.

Mas com mil diabos, quanto valia a cabeça de João Batista?

Primeiro temos que saber o que se passava nela.

Vejamos. O nosso bom João travou uma luta insólita, inusitada e inútil contra o Programa Mais Médicos.

Chegado a bravatas, chegou a dizer que chamaria a polícia para prender os médicos que não tivessem o diploma revalidado no Brasil e a carteirinha do CRM-MG.

À polícia, diria que aqueles caras de jaleco branco eram farsantes, charlatães e curandeiros. E a lei? ora a lei, o doutor desdenhou da Medida Provisória e levaria – batia no peito ao dizer isso-, a sua insolência às últimas consequências. Com isso,insuflou o ódio e o preconceito.

Deu com os burros n’água.

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Obrigado, pela força da lei, a emitir os papéis, derrotado, renunciou na véspera do fim do mandato para não ter que passar pelo vexame de admitir a derrota.

Renunciou às vésperas do fim do mandato?

Como se vê, a bandeia de prata valia mais que a cabeça do doutor.

Não nos esqueçamos que alguns colunistas aconselharam o nosso inefável Joaquim Barbosa a renunciar à toga caso os embargos infringentes fossem aceitos na MP 470 que trata do mensalão.

Barbosa renunciaria às vésperas de perder a relatoria do caso. Não faltou que lhe oferecesse uma bandeja.

Curioso, tem gente que realmente não sabe perder.

A derrota, faz muita gente perder a cabeça.

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