“Mensalão”: Ao vivo, Barbosa prossegue voto; Lewandowski dará parecer

Tempo de leitura: < 1 min


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Jota Maués

Todos os ministros do STF sabem que o mensalão não passa de um caixa 2, usado e abusado por todos os grandes partidos (os nanicos não se utilizam do caixa 2 porque não têm grana nem para o lanche dos seus poucos funcionários). Mas, em resposta à opinião publicada (do PIG), vão se pegar na denúncia do ex e do atual procurador geral para condenar os petistas. O internauta Bonifa tem razão quando diz que o ministro Joaquim Barbosa está atuando mais como advogado de acusação do que como julgador. Até a aprovação pelo TCU dos contratos do Banco do Brasil com a agência de publicidade foi contestada pelo ministro. Enquanto isso, ninguém fala no mensalão tucano comandado pelo hoje senador Azeredo, ocorrido anos antes do apelidado mensalão petista.

Bonifa

O detalhismo de contador de Barbosa, com profusão de datas e numeros, dificulta a compreensão de seu voto. Mas pelo que se depreende, a Visanet, por conta de seu contrato publicitário, conta esta tratada sempre como “dinheiro desviado do Banco do Brasil” por Barbosa, repassou dinheiro à agência de Valério como antecipação de serviços (Se tais serviços foram objeto de contestações posteriores, isso não vem ao caso. Parece ser procedimento normal, este repasse antecipado. O dinheiro é repassado à agência, que vai contratando serviços e efetuando pagamentos posteriormente.) e este dinheiro da Visanet teria servido de lastro para os empréstimos feitos ao Rural e ao BMG tendo como destino o caixa dois do PT. Entretanto, Barbosa disseca o caso como se dinheiro público do Banco do Brasil tivesse pura e simplesmente sido desviado para pagamento a políticos do PT e aliados. Ademais, dá a entender que a agência não era uma agência de publicidade, não tinha outros clientes nem outras contas bancárias, vivia únicamente em função de canalizar dinheiro para o PT. No mínimo, Barbosa perdeu o sentido geral das coisas e a visão de conjunto da Ação Penal 470.

Alexandre

Em muitos cargos não se pode escolher alguém por critérios de representação de classe, raça ou ideologia, etc, mas por competência, senão dá nisso, incompetência aloprada!

    Paulo Felipe

    Penso que determinada visão do Min. Barbosa nesse particular – que é diferente da minha e, provavelmente, da sua – não pode servir de cartucho contra a biografia dele, como você pretende. O problema do Barbosa não é a falta de capacidade intelectual, mas sua vontade de condenar. É o wishful thinking.

    Abs.

Mauro Alves da Silva

Acho que devemos estar mais atentos ao que de fato está acontecendo.
O “fatimmento” do julgamento acontecerá apenas na tomada de votos para o caso de condenação, quando será necessário estabelecer a pena.
Cada ministro tem pelo dirieto de ler o seu voto por inteiro, e apresentá-lo da forma que melhor lhe convier.
O que se exige é que o relator apresente todo o seu voto; e que o revisor também apresente todo o seu voto. Somente, então, é que os demais ministros começa a votar…

P.S.: Sobre o BV (Bônus de Volume), vale destacar que o Banco do Brasil tinha um contrato específico dize4ndo que este “bônus” deveria ser revertido para o próprio Banco do Brasil. Se o fundo Visa Net éra público ou privado, isto é um tema interessante para se debater. mas o dinheiro do BV era, por contrato, do Banco do Brasil.

SP, 20/08/2012
Mauro Alves da Silva
Presidente do Gremio SER Sudeste – Promoção da Cidadania e Defesa do Consumidor.
http://gremiosudeste.wordpress.com/

    Bonifa

    O contrato específico falava de bônus, não precisava se seria ou não de volume.

Bonifa

Barbosa prossegue, e prossegue totalmente equivocado quanto ao bônus de volume. Não entende, ou não quer entender, a natureza do bônus de volume. Mesmo que o cliente seja o titular da subcontratação de mídia, o bônus de volume é propriedade da agência de propaganda envolvida no contrato, isso é tranquilo. Entretanto, Barbosa se meteu a detalhar imprecisamente as prestações de serviço, tentando meter o bônus de volume como fazendo parte de outras bonificações que são genéricamente descritas no contrato. Isso é apenas parte dos equívocos.

    Bonifa

    Continuando seu voto, há consistência na condenação de Barbosa a Henrique Pizolato, diretor de marketing do Banco do Brasil. Principalmente quando falou que outra agência de Valério repassou à Câmara dos Deputados o tal bônus de volume, quando prestou serviços a ela. Gozado é que este contrato com a Câmara foi desqualificado antes pelo próprio Barbosa quando tentava condenar o deputado João Paulo. O que não poderemos ver, o que mais gostaríamos de ver e não conseguiremos, seria uma defesa última contra estas últimas acusações de Barbosa. O que diria a defesa diante destas conclusões da acusação que só agora são concatenadas através de Barbosa? Barbosa está sendo nítidamente o último advogado de acusação e isso simplesmente configura a não observância do pleno direito de defesa.

Marcelo de Matos

Enquanto o “mensalão” petista é julgado de afogadilho outras sentenças demoram décadas. A Justiça Federal do DF condenou por improbidade administrativa o ex-senador José Roberto Arruda por conta da violação do painel eletrônico do Senado em 2001, na votação secreta que levou à cassação do senador Luiz Estevão. O painel foi violado por motivo fútil: Arruda e ACM queriam saber se Heloisa Helena tinha votado a favor ou contra a cassação de Estevão. Serão necessários mais 11 anos para que Arruda seja julgado por sua participação no mensalão do DF? Se a justiça do DF tivesse sido mais ágil ele nem participaria do mensalão distrital. Faltou agilidade da Justiça e coerência do eleitorado.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Se o Arruda fosse petista já teria sido julgado até pelo STF.
    .
    .

    Maria Thereza

    Julgado E condenado. Para o PT restam apenas os tribunais internacionais, como protesto contra esse circo e as manchetes escandalosas. Ao se dobrar aos apelos (?) da mídia antiga, o supremo se acabou, como acabou a oposição, pelo mesmo motivo.

Deixe seu comentário

Leia também