Heloisa Villela: Presidente Lula tem que explicar à população a luta de classes posta no Congresso. VÍDEO

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Heloisa Villela, jornalista do ICL Notícias, e o traidor Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados. Fotos: Reprodução de vídeo e Edilson Rodrigues/Agência Senado
 
 
 
 
 
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Traidor do Brasil

Motta surpreende governo com armadilha

Por Cleber Lourenço, ICL Notícias 

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, de pautar e colocar em votação nesta quarta-feira (25), de forma inesperada, o projeto que derruba o decreto do governo federal sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pegou Planalto e seus aliados de surpresa e aprofundou a crise de confiança entre o comando da Casa e a base governista.

A manobra foi uma traição aos acordos políticos que haviam sido costurados para evitar constrangimentos ao governo em uma pauta crucial.

A derrubada do decreto do governo federal sobre o IOF pela Câmara dos Deputados, em votação realizada, aprofunda a crise de confiança entre o comando da Casa e a base governista.

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Comentários

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Bernardo

Verdade. Até já começou mas de forma ainda tímida. É necessário expor a realidade com clareza e sem rodeios. Houve traição e traidores não se perdoa na política, como dizia Brizola. Os 383 picaretas têm o comando do presidente da Câmara; no Senado idem. Aproveitaram o IOF para tirar da pauta a isenção do IR, além das maracutaias para a área de energia com as PCHs e eólicas, um estória pessimamente contada e que será paga pelo povo. É preciso esclarecer que são os traidores para que não sejam reeleitos em 2026. Canalhas.

Zé Maria

“VOCÊ TEM QUE BUSCAR DIALOGAR,
MAS TAMBÉM TEM QUE FAZER
O ENFRENTAMENTO POLÍTICO”

Conselho de Guilherme Boulos
ao Presidente LULA e ao PT.

“Derrubada do Decreto do IOF foi Inconstitucional”,
diz Guilherme Boulos

[Reportagem: Júlia Motta | Revista Fórum Edição Nº 169]

O Deputado Federal Guilherme Boulos (PSOL-SP)
esteve no Fórum Onze e Meia de quinta-feira (26)
(https://www.youtube.com/watch?v=Zv67kqgiRqE&t=4470s) para falar sobre o clima no Congresso Nacional após a derrubada pelo Centrão
e Direita [e Extrema-Direita] de medidas do governo
Lula (PT), como o decreto do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF).

Para Boulos, a derrota do governo na derrubada
do decreto do IOF reforça que há uma disfunção
institucional no Congresso desde que o ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL) e o deputado e ex-presidente da
Câmara Arthur Lira (PP-AL) inauguraram o “orçamento
secreto”.

“O poder do Congresso já vem crescendo desde 2015
com o Eduardo Cunha, quando eles tornaram as
emendas parlamentares impositivas.
Com o Orçamento Secreto, o Congresso sequestrou
parte do orçamento da União sem levar a responsabilidade
junto”, afirma Boulos.

Se algo dá errado, a responsabilidade recai
sobre o [a culpa é atribuída ao] presidente Lula,
mesmo que sejam os parlamentares que estejam “comendo uma parte expressiva da capacidade
de investimento”,
de acordo com o deputado.

Boulos afirma que, para “quebrar essa relação
viciada”, é preciso enfrentar o problema com
recondução política e mobilização da sociedade.

O segundo ponto que explica a atuação do
Congresso contra o governo Lula é o lobby
que atua no Parlamento para “defender o
interesse do 1%, dos grandes empresários,
dos bilionários e do agronegócio”,
segundo Boulos.

“E foram eles que derrubaram o decreto do IOF.
É uma coisa absurda!
E ainda tentam vender para o povo que o Lula
queria botar imposto no povo e eles derrubaram,
o que é mentira.
O IOF ia pegar os privilegiados”,
esclarece Boulos.

O terceiro ponto explicado pelo deputado é
a relação política entre o Legislativo e o Executivo.

Para Boulos, a estratégia de aliança entre o Centrão
e o bolsonarismo não é com o objetivo de abrir um
processo de impeachment contra o presidente,
mas sim “forçar Lula a tomar medidas impopulares”.

“Eu acho que a estratégia deles é tentar forçar o Lula
a tomar medidas impopulares, porque, se você derruba
o decreto do IOF, o resultado disso tem que ser
o contingenciamento no Orçamento, corta da
Saúde, corta da Educação, para fazer o Lula
chegar mais fraco para a eleição do ano que vem
e eles tentarem emplacar essa alternativa do
famoso bolsonarismo ‘moderado'”,
esclarece Boulos.

Boulos também falou sobre a necessidade do governo
se reposicionar para lutar no campo das ideias e da
mobilização da sociedade para conseguir mais apoio
popular, já que é minoria no Congresso.

Para o deputado do PSOL, há um clima para isso
no governo, mas é preciso considerar também que
a situação é bem mais “atípica” do que nos mandatos
anteriores de Lula.

“Se você comparar o que era o governo Lula 1 e 2
com Lula 3, nós temos um Congresso muito mais
ofensivo, nós temos uma oposição que antes era
o PSDB, agora é a extrema-direita, no tempo da rede
social, metendo 10 fake news por segundo, fazendo
enfrentamento e tomando a iniciativa da narrativa”,
diz Boulos.

Além disso, há o “cerco da Faria Lima e do mercado
financeiro ainda mais brutal”.

“Então, o cenário é mais difícil também para o governo
reagir e se reposicionar do que foi em outros momentos”,
afirma o deputado.

“Agora, eu não vejo outra alternativa.
É preciso levar em conta, porém, que há um jogo
de xadrez, onde não se pode ‘chutar o balde’.
Nós temos, nos dias bons, na Câmara, 130 votos de 513. Então, é a arte da gente, ao mesmo tempo, fazer
o enfrentamento necessário, fazer a disputa na
sociedade e ter também as pontes de negociação
necessárias para não deixar a coisa explodir”,
explica o parlamentar.
“Nós também não podemos também ir para a porradaria
sem olhar o amanhã.
Nós temos que fazer o enfrentamento duro e necessário
com a sociedade sem estourar os canais de negociação.
Eu acho que esse é o xadrez delicado que, nesse momento,
está o governo Lula”,
considera Boulos.

O deputado afirma que esse é o sonho da oposição,
que opera com uma “hipocrisia tremenda” para atingir
esse objetivo.

“Falam em corte de gastos, dizem que o governo não faz
ajuste, mas nenhum ali, se você falar em abrir mão das
emendas parlamentares, topam sentar na mesa para
começar a discutir”,
diz Boulos.

Ele cita, por exemplo, a análise do STF sobre as emendas
parlamentares, conduzida pelo ministro Flávio Dino que,
de acordo com Boulos, tem tido uma conduta “bastante
corajosa” nessa condução, o que tem mexido com a
estrutura de poder e grana que se consolidou na maioria
do Congresso Nacional.

Boulos ainda defende que diante desse cenário, o governo
precisa “comprar a briga e o enfrentamento”.

“O Congresso, o centrão e a direita vão ter que assumir
a responsabilidade na sociedade de não quererem fazer
com que os privilegiados paguem a conta e de botarem
a conta nas costas do povo”, diz.

Para o deputado, o governo tem que recorrer ao STF
em relação à derrubada do IOF.

“Até porque a derrubada do decreto foi inconstitucional,
é importante dizer isso, gente.
O aumento da alíquota de IOF é prerrogativa presidencial, do [Poder] Executivo; e na Constituição
a derrubada de decreto só pode haver, se um decreto foge das prerrogativas do Executivo; perde a razoabilidade”,
explica Boulos.

“Então, isso é inconstitucionalidade pura.
Se entrar no Supremo, vai ser derrubado o PDL
e o decreto do IOF volta a valer.
E é isso que o governo tem que fazer e fazer a disputa
política na sociedade, fazer o enfrentamento”,
acrescenta o deputado.

Boulos considera também que não se pode adotar
somente a tática de “botar fogo na relação com o
Legislativo”, é preciso estabelecer diálogo, uma vez que
o campo progressista é minoria na Câmara [“nos dias bons nós temos 130 deputados de 513].
No entanto, ele afirma que o diálogo” se dá também com demonstração de força”.

“Você tem que sentar na mesa, buscar acordo, buscar
dialogar, mas você também tem que fazer o enfrentamento
político e ir pra ofensiva, tanto no debate com a sociedade –
para ficar nítido para a sociedade inteira o jogo que está
sendo feito pela direita e pelo centrão, – como também
levando isso a todas as instâncias, inclusive ao Judiciário”,
finaliza o deputado.

Íntegra da Entrevista:
https://www.youtube.com/watch?v=Zv67kqgiRqE&t=4470s

https://revistaforum.com.br/politica/2025/6/26/guilherme-boulos-derrubada-do-decreto-do-iof-foi-inconstitucional-182269.html

https://semanal.revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2025/06/Revista-Forum-169-27.6.2025.pdf
.
.

Stalingrado

O presidente Lula não é marxista e nunca se posicionou como tal, esperar que ele faça o trabalho dos marxistas é infantil.
O PT, enquanto partido se coloca no campo do socialismo, mas não faz o trabalho de comunicação diário, como a direita faz.
Como dizia o filósofo Abelardo Barbosa, o Chacrinha, quem não comunica se trumbica.

marcio gaúcho

Contra Lula e o PT, do pescoço para baixo tudo é canela!
É o vale-tudo para implantar o parlamentarismo tupiniquim no Brasil na marra! Junto a isso, a teocracia.

marcio gaúcho

Contra Lula e o PT, do pescoço para baixo tudo é canela!
É o vale-tudo para implantar o parlamentarismo tupiniquim no Brasil na marra! Junto a isso, a teocracia.

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