Freixo convoca internautas a disseminar vídeo de Eduardo Bolsonaro, a quem se refere como “tchutchuca do Centrão”

Da Redação

Foi na mesma convenção do PSL em que o general Alberto Heleno famosamente cantou uma música de sua própria composição: “E se chamar pega Centrão, não fica um meu irmão”.

Em seu discurso, com o dedo acusatório, o deputado federal Eduardo Bolsonaro fez um desafio aos presentes: quero ver quem, em 2019, vai se entregar ao Centrão e quem vai ficar com [Jair] Bolsonaro.

Naquela época, 2018, Jair Bolsonaro era o candidato “limpo”, antipolítica.

Três anos se passaram e o presidente da República, para se salvar do colapso provocado por seu próprio desgoverno, vai entregar a Casa Civil a um senador do Centrão — hoje, o PP é o partido de sustentação de Bolsonaro, o PP de Arthur Lira, Ricardo Barros e Ciro Nogueira.

Este, aliás, já se referiu a Bolsonaro como “fascista” e “preconceituoso” em 2017.

Agora, será uma espécie de primeiro-ministro do governo militar, na tentativa de reeleger Bolsonaro em 2022.