Patrus Ananias: Desgoverno Bolsonaro estimula a violência, a barbárie está de volta

Tempo de leitura: 2 min
Foto: Eduardo Matysiak

Medidas do governo estimulam a violência social

por Patrus Ananias, via assessoria de imprensa

Em entrevista ao programa Ponto a Ponto, da página do Facebook PT na Câmara na quinta-feira (06/06), o deputado Patrus Ananias (PT-MG) criticou as medidas do atual governo que incentivam a violência e defendeu um amplo debate na sociedade brasileira sobre tais medidas, de forma a construir “uma cultura da vida”.

Segundo Patrus, “o que nós estamos vendo no Brasil é a volta à barbárie.”

“Nós precisamos criar no Brasil a cultura da vida”, disse Patrus. “Neste sentido, é importante o debate com a participação de todas das pessoas de boa vontade que querem a paz, a vida, a justiça, que querem uma consciência social mais elevada”.

“O que nós estamos vendo com o desgoverno Bolsonaro é o estímulo à violência, é o presidente apontando armas simbolicamente, ou mesmo de fato, fazendo apologia do uso de armas, da violência”, afirmou Patrus. “E, ainda, liberando as armas e a própria polícia em ações de repressão sem compromissos relacionados com a dignidade humana.”

Para o deputado, a sociedade brasileira deve promover o debate sobre o agravamento da violência, diante de medidas que estimulam nas pessoas instintos relacionados com a morte.

Patrus destacou que as medidas e atitudes do atual presidente “tiram do estado a responsabilidade pelo uso de armas.”

“Querem destruir o estado, que é colocado como se fosse um mal”, disse Patrus. “Mas nós não podemos tirar do estado o seu papel da prestação de serviços eficazes, das políticas públicas fundamentais, como educação, saúde, segurança pública entre outras.”

Ele criticou a visão individualista de Bolsonaro sobre a questão. “Na medida em que se coloca cada cidadão responsável pela sua própria segurança, se está estimulando os instintos relacionados com a morte, com a violência, com a destruição, com ódio, que não são razoáveis na convivência social”, afirmou.

Para o deputado, o país precisa criar e implantar políticas para a segurança pública, envolvendo o governo federal, os governos estaduais e municipais, integrando as Forças Armadas na proteção das nossas fronteiras. E essas políticas devem ser debatidas e implementadas com a participação dos mais amplos setores da sociedade.

“Insisto nisso: é fundamental a participação efetiva da sociedade, dos movimentos sociais, das comunidades, das escolas e das igrejas nesse processo de combate à violência e de criação de valores relacionados com a vida e com a paz”, concluiu o deputado.


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Comentários

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Zé Maria

Desgoverno Da Morte, Pela Morte e Para a Morte …

“Governo Bolsonaro é uma coisa montada para a morte”, diz Jessé Souza

Em seu canal no Youtube ‘O Brasil no Espelho’, sociólogo
discute “o apoio irracional” ao presidente e diz que o racismo brasileiro
é equivalente ao do sul dos Estados Unidos.

“A gente tende a achar a ação humana racional quando obedece a certos interesses econômicos.
Por exemplo, (quando se) vota em alguém que acha que vai contribuir
para (a pessoa) ganhar mais dinheiro. A gente compreende uma ação dessas.
Mas como compreender um cara que não tem projeto?”, questiona.

Ele considera as ações do governo que tomou posse em 1° de janeiro
como protagonista de “uma necrofilia liberal”.

“Só pensa em matar, cortar. Uma coisa montada para a morte.
A quem interessa a destruição e a morte?
Como compreender objetivos tão irracionais?”

Para Jessé Souza, a massa de apoiadores de Bolsonaro é equivalente
aos brancos do sul dos Estados Unidos, extremamente conservadores,
racistas e violentos.
“Nós temos esse racismo também entre nós”, diz.

Assista: https://youtu.be/d7ZZmGXNFh8

https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/06/governo-bolsonaro-e-uma-coisa-montada-para-a-morte-diz-jesse-souza/

Zé Maria

Se o Jair Bolsonaro fosse apenas ignorante,
não haveria tanto a lamentar. O problema
é que esse indivíduo é muito Mau. Por isso
é Perigoso permanecer no cargo que exerce.
É difícil afirmar isto, sem chance de erro:
Qualquer coisa é menos ruim que o Coiso.

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