Cidadãos de bem: pastora Flordelis mandou matar ex-namorado da filha e cristão apoiador de Trump via esposa transar com jovem amigo

Da Redação

A hipocrisia não tem fim.

Para alegadamente não arruinar a imagem do Ministério Flordelis com um divórcio, a pastora evangélica, cantora gospel e deputada federal pelo PSD-RJ,  Flordelis dos Santos de Souza, mandou matar o ex-marido, ex-filho adotivo e ex-namorado da filha natural dela, Simone.

De acordo com o diário Extra, a rotina da família de Flordelis e do marido Anderson — que tinham mais de 50 filhos adotivos — era fora do comum.

“Não se trata de uma família, mas de uma organização criminosa”, disse o delegado que investigou o caso, que resultou na prisão de três filhos biológicos da deputada, além de uma neta e três filhos afetivos.

Eles teriam tramado a morte do pastor Anderson, inclusive com várias tentativas de envenenamento na comida e bebidas.

Pra quem, como eu, não sabia que o Anderson do Carmo havia sido filho adotado e genro da Flordelis, segue trecho da matéria que foi ao ar hoje no RJTV 2 pic.twitter.com/QrzN1jx80L

— Maria Martha Bruno (@mmarthabr) August 24, 2020

O pastor foi morto em junho do ano passado, em Niterói. O filho Flávio admitiu ter atirado no padastro, num assalto simulado. 

Duas tentativas anteriores de matar Anderson, que controlava as finanças do grupo, foram descritas pela polícia.

O ministério hoje se chama Comunidade Evangélica Cidade do Fogo.

A deputada Flordelis pode ter a imunidade parlamentar suspensa pela Câmara dos Deputados.

Ela se diz próxima da ministra Damares Alves e da primeira dama Michelle Bolsonaro. Teve o privilégio de receber um passaporte diplomático do governo federal.

Uma das testemunhas ouvidas pela polícia disse que se envolveu sexualmente com Flordelis depois de aderir ao grupo, num “ritual de purificação”, ainda de acordo com o Extra.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, um dos maiores apoiadores do presidente Trump na direita evangélica, Jerry Falwell Jr., afastou-se da presidência da Universidade Liberty depois de um escândalo sexual.

Oficialmente, o afastamento aconteceu depois que Falwell, filho de um líder histórico dos televangelistas dos Estados Unidos, postou uma foto no Instagram com uma assessora da esposa com o zíper da bermuda semi-aberto.

Porém, o casal foi abalado por denúncias anteriores de um jovem que Jerry e Becki conheceram como cuidador de uma piscina.

Giancarlo Granda, depois de uma disputa econômica com o casal evangélico, denunciou publicamente que transava com a esposa de Falwell enquanto o pastor assistia.

O triângulo amoroso teria durado quase oito anos.

Para provar que falava a verdade, Giancarlo entregou à Reuters a gravação de um telefonema com Becki.

Na ligação, Becki diz que chorou durante um dia quando soube que Gian tinha transado com uma jovem que conheceu através do Tinder.

Falwell vem ao telefone durante a conversa para dizer a Gian que “você vai deixá-la com ciúmes”.

A gravação demonstra que líder evangélico, muito próximo do presidente Donald Trump, mentiu.

Quando o escândalo estourou, ele atribuiu a escapada sexual exclusivamente à esposa, afirmando que não tinha nada a ver com isso.