Caso Marielle e Anderson Gomes: Lewandowski anuncia homologação da delação premiada de Ronnie Lessa

Tempo de leitura: 2 min
A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o seu motorista Anderson Gomes foram executados em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Fotos: Reprodução

Da Redação*

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira, 19/03, que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ex-policial militar, Ronnie está preso sob a acusação de ser um dos executores do assassinato  da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do seu motorista Anderson Gomes, no centro do Rio de Janeiro, em março de 2018.

Também estão presos Élcio de Queiroz, Maxwell Simões e Edilson Barbosa.

O mandante e a motivação do atentado seguem desconhecidos.

Segundo Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será “breve”.

“Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, afirmou o ministro da Justiça.

Quando faz uma delação, o investigado se compromete com a Justiça e com o Ministério Público a contar o que sabe sobre um crime em troca de redução da pena.

Ao homologar, a Justiça reconhece que o acordo de delação é legal e que o depoimento atende os critérios.

INVESTIGAÇÕES NO STF

Na semana passada, as investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes passaram para o STF.

Isso porque, ao longo das investigações, uma pessoa com foro privilegiado no STF foi citada.

Ter foro privilegiado no STF significa que a pessoa deve ser investigada diretamente pelo STF.

Estão nessa condição as seguintes autoridades: presidente da República, vice-presidente da República, ministros de Estado, ministros de tribunais superiores, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e embaixadores.

QUEM É RONNIE LESSA 

Ronnie Lessa era policial militar do Rio de Janeiro. Foi expulso da corporação em razão das investigações do caso Marielle.

Ele foi preso em março de 2019. Na delação de outro acusado de ser executor do crime, Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como autor dos disparos.

Em 2021, Lessa foi condenado a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos.

O Ministério Público afirma que ele jogou as armas no mar da Barra da Tijuca.

Antes de atuar na PM, Lessa passou pelo Exército. Em 1992, como policial militar, trabalho como adido na Polícia Civil do Rio.

*Com informações do g1

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Zé Maria

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União braZil …
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https://t.co/snon2AzU3d
Caso Marielle
“Quando Interventor Militar no RJ, General Braga Netto
foi Responsável por Indicação de Delegado Rivaldo
– preso hoje pela PF – como Chefe da Polícia Civil no Rio”
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https://riocarta.com/braga-netto-foi-responsavel-por-indicacao-de-rivaldo-barbosa-como-chefe-da-policia-civil-no-rio/
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“Isso não é Milícia;
É Estrutura de Poder.”

MARCELO FREIXO
ex-Deputado, Estadual e Federal, RJ.
ex-Presidente da CPI das Milícias
na Assembléia Legislativa do Rio.
https://twitter.com/i/status/1771922696361697473
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Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1771922696361697473

“Isso não é Milícia;
É Estrutura de Poder”

“O esclarecimento do assassinato de Marielle
não diz apenas ao Caso Marielle, mas ao
Rio de Janeiro.

Ele diz respeito a ideia de que crime, política e polícia
não se separam no Rio.

A esse projeto em que matar é forma de fazer política.

A operação da Polícia Federal hoje irá nos ajudar a entender
o tamanho do buraco que está o RJ.”

“A primeira fake news que li sobre a morte de marielle
foi enquanto estava ao lado do corpo dela.
O IML ainda nem tinha retirado o corpo.

Não podemos nos esquecer que o MBL
ajudou a espalhar mentiras associando
marielle ao narcotráfico, e nunca foram
responsabilizados”

MARCELO FREIXO
ex-Deputado Federal (RJ).
Presidente da @EmbraturBrasil.
https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1771922696361697473
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Zé Maria

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“GRANDE DIA”

Além das três prisões neste domingo [Irmãos Brazão e Delegado Rivaldo], foram expedidos pelo Supremo 12 mandados de busca e apreensão, nas
sedes da Polícia Civil do RJ e do Tribunal de Contas do Estado do RJ.

Entre os Alvos da Busca estão o Delegado Giniton Lages, titular da Delegacia
de Homicídios, à época do Atentado à Marielle – e o primeiro a investigá-lo [!] e Marcos Antônio de Barros Pinto, um dos principais subordinados dele.

O ministro Alexandre de Moraes determinou o Afastamento
dos Dois Policiais das Atuais Funções e o uso de Tornozeleira.

Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher do Delegado Rivaldo,
também teve busca e apreensão decretada, bens bloqueados
e a suspensão da atividade comercial de sua empresa, que,
segundo a PF, lavava dinheiro para o marido. [Globo].
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https://twitter.com/i/status/1771907192460898340

“Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia!

Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas
que tanto nos perguntamos nos últimos anos:
‘quem mandou matar a Mari e por quê?’

Reconhecemos o empenho da Procuradoria Geral da República,
da Polícia Federal, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
e do Ministro Alexandre de Moraes do STF para avançar por respostas
sobre o Caso.

Queria aproveitar aqui também o trabalho de @FlavioDino
quando decide federalizar o caso, o que propiciou esse desfecho
e também ao Ministro Lewandowski do @mjspgov que manteve
a seriedade necessária para que não virasse palanque
para especulações.

Agora aguardamos o resultado da condução da investigação e
a eventual denúncia dos mandantes e de todos os responsáveis
pelas obstruções da Justiça.

É importante não perdermos de vista que até o momento
ninguém foi efetivamente responsabilizado por esse crime,
entre os apontados como executores e mandantes.

Todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa
a ser investigada e elucidada, principalmente sobre o
esclarecimento das motivações de um crime tão cruel
como esse.

Mas, os esforços coordenados das autoridades são
uma centelha de esperança para nós familiares.

Estamos mais perto da Justiça!

GRANDE DIA!”

ANIELLE FRANCO
Ministra da Igualdade Racial
Governo Lula (2023-2026).
Professora e Jornalista.
https://twitter.com/AnielleFranco/status/1771846827861479810
https://twitter.com/AnielleFranco/status/1771889968962511135
https://twitter.com/AnielleFranco/status/1771889966202724855

“A prisão dos irmãos Brazão não é o fim da novela;
chegaram apenas ao ‘Segundo Escalão’.

Vai ser preciso arrancar uma delação do Segundo Escalão,
para escalar até o Topo do Rio Das Pedras,
onde estão os verdadeiros mandantes
e beneficiários desse assassinato.”

https://twitter.com/gomes_adv/status/1771962256361701804

Zé Maria

“Abin Paralela Monitorou Promotora de Justiça do Caso Marielle”
https://pbs.twimg.com/media/GJcEi9yWsAA614v?format=jpg

PAPUDA NELES!

“Polícia Federal acaba de prender no Rio de Janeiro, neste Domingo (24)
Chiquinho Brazão, Deputado Federal (do União Brasil, Partido dos Cônje !?!),
Domingos Brazão, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), e
o Delegado Rivaldo Barbosa, ex-Chefe de Polícia Civil Estadual do RJ
indiciados pelos Assassinatos da Vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ)
e do Motorista Anderson Gomes.”

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ‘Operação Murder’, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral
da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
e pela Polícia Federal (PF).

O caso era investigado pela PF, desde Fevereiro do Ano Passado (2023),
por Determinação do então Ministro da Justiça Flavio Dino, hoje no STF.

Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota –
na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto
Galeão e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

O ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo da investigação.

O Relatório da PF – citado por ele na ordem de prisão dos suspeitos –
indica que o assassinato de Marielle foi idealizado pelos irmãos Brazão
e meticulosamente planejado pelo Delegado Rivaldo Barbosa. [Globo].

O Deputado Federal Chiquinho Brazão (União Brasil/RJ) é Empresário
do Ramo de Postos de Venda de Combustíveis, e foi Vereador na Câmara
Carioca, à época do Assassinato da Vereadora do PSOL Marielle Franco.

“GRANDE DIA!

Agora só falta prender os que ajudaram
a acobertar os mandantes e
a atrapalhar as investigações!

Braga Netto e toda a FAMÍLICIA”

https://twitter.com/CrisMorelo/status/1771889980001960013
https://twitter.com/lazarorosa25/status/1771851952936116581
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Zé Maria

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“O Que Marielle Deixou de Viver Nesses 6 Anos

Nós, que nos inspiramos em você,
sentimos a sua perda de várias formas
– mas seguimos firmes e fortes
dando continuidade à luta,
lado a lado com a sua

Por Lígia Batista (*), na CartaCapital

No dia 14 de março foram seis anos sem você com a gente na luta, Mari.

Seis anos desse crime cruel cometido em uma das maiores cidades do Brasil
e da América Latina, laboratório de políticas de segurança pública que
historicamente colocam em xeque a vida da população preta e favelada,
no marco daquela fatídica intervenção federal-militar na segurança pública
do Rio.
Como pode?
Ainda assim, esse assassinato – fratura exposta da nossa democracia
inconclusa – fez germinar tantas sementes de luta por justiça pelo Brasil
e pelo mundo.

Nesses seis anos, muita coisa aconteceu por aqui, Mari.

Passamos por momentos difíceis, em que forças ultra conservadoras
se fortaleceram ainda mais no poder a partir da eleição de Bolsonaro
à presidência, alavancadas por uma onda de fake news e discursos
de ódio que aprofundaram a polarização política da sociedade, com
incentivos à violência e à desinformação – inclusive sobre você,
sobre sua vida, suas ideias e sua atuação.

Foram tempos sombrios de desmontes de políticas sociais e pastas
importantes.

Tempos de descaso com uma pandemia que assombrou o Brasil e fez
com que o nosso povo fosse abandonado para morrer de tiro, de fome
ou de COVID-19.

Tempos em que o acesso a armas e munições foi facilitado, admitindo
a terceirização de uma responsabilidade que deveria ser do Estado
em garantir vida digna e livre de violência para todo mundo.

Tempos de sucateamento do programa de proteção a defensores de direitos
humanos, tanto a nível nacional como dos estados, fragilizando ainda mais
a luta de quem segue na linha de frente contra a intolerância religiosa,
por igualdade de gênero e justiça racial, por direito à terra e território,
pelo fim da violência policial.

Tempos em que a violência política se acirrou contra mulheres, LGBTQIA+,
população negra, de favela e periferia – mostrando que continua não sendo
seguro para pessoas como nós travar disputas por transformação da cultura
política desse país.

Foram tempos em que com certeza caminhar ao seu lado para travar essas
lutas teria feito muita diferença.

A construção de uma frente ampla para enfrentar o avanço da extrema-direita exigiu resiliência e perseverança.

E o papel daquelas que lutaram a partir das margens do poder político
e econômico, organizando verdadeiramente as bases, foi crucial para
começarmos a virar o jogo.

Nesse meio tempo, conquistamos mais direitos para ampliar
a representatividade política de pessoas como você e vimos
florescer a primavera das sementes de Marielle por todo o país.

A partir do Instituto, lutamos por financiamento paritário e
mais tempo de televisão para candidaturas negras no marco
dos nossos processos eleitorais e criticamos a anistia dos
partidos por descumprimento de regras de paridade de gênero
e raça.

Apresentamos uma agenda política de compromissos para
candidaturas defensoras do seu legado e exigimos o fim da
violência política de gênero e raça em todas as suas formas.

Provocamos parlamentares em diversas partes do país
a apresentarem projetos de lei inspirados nos seus.

Defendemos sua memória com unhas e dentes, levando inspiração
para as novas gerações.

Durante os últimos seis anos, nós – feministas antirracistas que
nos inspiramos em você e acreditamos na construção de um
mundo de bem-viver e dignidade – sentimos a sua perda de
várias formas.

Mas apesar dessa dor de perdê-la, seguimos firmes e fortes
dando continuidade à luta por justiça e no enfrentamento
às desigualdade de gênero, raça e classe, lado a lado
com a sua família.

Seguimos na luta por você e por todas aquelas pessoas
que tiveram suas vidas interrompidas por serem quem são
e por lutarem contra o patriarcado, o racismo e o poder
das elites sociais, econômicas e políticas.

A chegada de um novo governo no ano passado nutriu
nossa esperança de um novo horizonte de possibilidades,
ainda que sigamos enfrentando muitos desafios.

Nesse sentido, seguimos confiantes na disputa pela retomada
de um projeto de democracia real a partir das bases.

Por aqui, o Instituto Marielle Franco segue lutando para dar continuidade
ao seu projeto de “florir e colorir a Primavera das Mulheres” por onde
passamos, pela construção de uma democracia feminista e
verdadeiramente inclusiva, como você defendia.

MulheRaça, Presente!

(*) Lígia Batista é Diretora do Instituto Marielle Franco.
Formada em Direito e Mestranda em Políticas Públicas
e Direitos Humanos.
Atua há 10 anos em Organizações de Direitos Humanos,
focando em Justiça Racial e de Gênero.
É “Fellow” da Década Afro-Descendente da ONU.

https://www.cartacapital.com.br/opiniao/o-que-marielle-deixou-de-viver-nesses-6-anos/

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Zé Maria

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“Caso Marielle: Quem já foi Preso pelo Crime
e Quais os Próximos Passos da Investigação”

“Seis Anos Após a Morte da Vereadora do PSOL
e de seu Motorista, Anderson Gomes,
Investigação Ainda Falta Responder
Quem Foi o Mandante do Crime”

CartaCapital (14/03/2024)

O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL)
e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro,
completou 6 anos na quinta-feira 14.

Apesar dos avanços recentes nas investigações,
a polícia ainda não foi capaz de chegar ao real
mandante do crime.

A motivação do assassinato também segue em aberto.

Até o momento, quatro suspeitos foram presos.

O último, Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como
Orelha, foi detido no final de fevereiro.
Ele é apontado como o responsável por desmanchar
o carro utilizado no crime.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, outros dois presos, são os
principais envolvidos.
Eles estão na cadeia desde março de 2019.

Lessa é apontado como o autor dos disparos.

Queiroz teria sido o motorista do veículo usado no atentado.

Os dois são ex-POLICIAIS MILITARES [PMs].

Lessa, por sinal, foi expulso da PM do Rio recentemente.

Ele foi também condenado a 4 anos e meio de prisão
pela ocultação das armas que teriam sido usadas na
morte da vereadora. Em grau de recurso, a pena imposta
foi aumentada para 5 anos.

Além de POLICIAL MILITAR , Lessa é sempre citado como
um MILICIANO. Ele é conhecido no meio desde 1992,
ano em que começou a se envolver com atividades
criminosas, integrando as milícias e outras organizações,
como o jogo do bicho.

Queiroz, por sua vez, é ex-Sargento da POLÍCIA MILITAR.
Também foi expulso da corporação em 2015.

Após 4 anos preso, ele firmou um acordo de delação
premiada para reduzir a sua pena.

No relato, ele admitiu que dirigiu o veículo no dia do crime
e apontou também a participação do ex-bombeiro Maxwell
Simões Corrêa, o Suel, no planejamento do assassinato.

Assim como seus pares, Suel é ex-MILITAR e integrante da MILÍCIA.

Ele é acusado pelo crime por ter, entre outras coisas, cedido
um carro para perseguir Marielle.
Ele também ajudou Lessa a esconder e descartar as armas
utilizadas no crime.

Primeira Tentativa de Atentado contra Marielle, ocorreu em 2017

Segundo a delação de Queiroz, ele [Suel] também teria participado
de uma tentativa de atentado contra a vereadora, ainda em 2017.

Na ocasião, ele dirigia o carro para Ronnie Lessa, mas não teria
conseguido emparelhar o carro junto ao táxi que conduzia Marielle.

Os três envolvidos diretamente no atentado estão presos em
penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgado
pelo Tribunal do Júri. Ainda não há data para os julgamentos.

Além dos quatro presos citados, outras quatro pessoas também
já foram detidas pelo crime.

Em 2019, uma operação prendeu a mulher de Lessa, Elaine
de Figueiredo Lessa e o cunhado, Bruno Figueiredo.
Eles foram apontados como responsáveis pelo sumiço
das armas utilizadas nos homicídios e pelo apagamento
dos vestígios deixados pela quadrilha.

José Márcio Mantovani foi outro preso em flagrante ao retirar
armas do apartamento de Lessa, na Zona Oeste do Rio.

Por fim, o último detido é Josinaldo Lucas Freitas, que teria sido
o destinatário das armas recolhidas do apartamento.
Ele teria utilizado um barco para se livrar dos itens em alto-mar.

Os quatro últimos citados, porém, já foram soltos e respondem
pelos crimes em liberdade.

Atualmente, o caso é investigado pela Polícia Federal,
após o então ministro Flávio Dino, autorizar a federalização
das investigações.

Conforme mencionado, falta ainda a conclusão sobre o mandante
do crime e as suas motivações.

Andrei Rodrigues, que comanda a Polícia Federal, prometeu
uma resposta final ainda no primeiro semestre de 2024.

A PF não comenta o andamento das investigações,
sabe-se, porém, que avança.

https://www.cartacapital.com.br/politica/caso-marielle-quem-ja-foi-preso-pelo-crime-e-quais-os-proximos-passos-da-investigacao/

Zé Maria

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Pode ser que, finalmente, o Povo Brasileiro saiba

“quem mandou matar Marielle; e por que mandou”.

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Zé Maria

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Vê-se que Ronnie Lessa “Não é ‘só’ um CPF”.
Olha só a Ficha Corrida do ex-PM Bandido:

“Egresso dos quadros do EXÉRCITO,
foi incorporado à POLÍCIA MILITAR (PM)
do Estado do Rio de Janeiro em 1992,
atuando principalmente no 9º BPM
(Rocha Miranda), até virar adido da
Polícia Civil, trabalhando na extinta
Delegacia de Repressão a Armas e
Explosivos (DRAE), com a mesma
função da atual Desarme, na
Delegacia de Repressão a Roubo
de Cargas (DRFC) e na extinta
Divisão de Capturas da Polinter Sul.”

“Ninguém jamais havia investigado Ronnie Lessa … [SIC]
[…]
Embora os corredores das delegacias conhecessem a ‘fama’
do sargento da PM-RJ reformado, de 48 anos, associada a
crimes de mando pela eficiência no gatilho e pela frieza nas
ações, Lessa era, até a operação desta terça-feira [12],
um ficha limpa [SIC].”

“Junto dele, estaria o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz,
que foi Expulso da Corporação [Polícia Militar] ao
se tornar Réu na ‘Operação Guilhotina’.

[ Reportagem: Chico Otávio, Vera Araújo & Arthur Leal;
O Globo, 12/03/2019, Terça-Feira. ]
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