por Carlos Rodriguez y Rodriguez, enviado por e-mail
O Correio Brasiliense informou ontem que, a pedido do Ministério Público Federal, quebrou o sigilo de Cláudio Abreu e de Heraldo Puccini Neto, ambos ligados ao esquema de Carlinhos Cachoeira. A quebra de sigilo já foi encaminhada para a CPI.
O Heraldo, aliás, era gerente da Delta para o Sul do Brasil e foi quem assinou vários contratos com o governo do Estado de São Paulo, inclusive o da construção da Nova Marginal.
Outra informação divulgada e que é muito importante é que Heraldo Puccini tinha autonomia para gerir o dinheiro da empresa e logicamente pode aparecer registro de transação com Paulo Preto ou Delson Amador, ambos ex-Metrô.
Assim, a Delta em São Paulo volta ao centro das atenções. Resta lembrar que, nos últimos dias, Paulo Henrique Amorim vem dizendo que a Delta ainda pode dar muita dor de cabeça para o ex-governador José Serra. Como bem diz o PHA, o Serra vai se lembrar por muito tempo do nome de Conceição Lemes…
A propósito: CPI só tem um caminho que é a quebra do sigilo fiscal e telefônico da organização criminosa comandada por Cachoeira, tal como afirma a Polícia Federal. Hoje se confirmou a informação que circula há dias. Os próximos a serem ouvidos farão como seu chefe, ou seja, recorrerão ao silêncio ensurdecedor.
Carlos Rodriguez y Rodriguez é historiador formado pela USP.




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