Breno Altman: Elite parasita e corrupta, acostumada a viver de dinheiro público, comanda o golpe na Venezuela

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Caracas 23 01 2019-Manifestações pró Nicolas Maduro nas ruas de Caracas no dia de protestos da oposição e favoraveis ao governo de Maduro.foto Twitter de oficial

Breno Altman: “Elite parasita e corrupta comanda o golpe na Venezuela”

Interesses econômicos dos EUA nas riquezas naturais ajuda a entender o “ódio” a Maduro dentro e fora do país

por Juca Guimarães, em Brasil de Fato

A crise política e econômica enfrentada pelo presidente Nicolás Maduro na Venezuela foi provocada pela conjugação de interesses entre os Estados Unidos e seus aliados, de olho nas riquezas minerais do país, e a própria burguesia venezuelana.

Essa é a interpretação de Breno Altman, jornalista e fundador do portal Opera Mundi, sobre a tentativa de golpe registrada nesta quarta-feira (23). Para ele, as manobras dos últimos dias não têm o objetivo de fortalecer a democracia.

Altman classifica a elite venezuelana como “parasita” e “corrupta”, acostumada a viver da renda do petróleo e do desvio de dinheiro público.

Em relação ao reconhecimento do governo autoproclamado de Juan Guaidó pela diplomacia brasileira, o jornalista aponta que o bolsonarismo faz um “jogo de subserviência” aos EUA e, ao mesmo tempo, aproveita-se para atacar os setores progressistas do Brasil – que manifestaram apoio ao governo Maduro.

Confira os principais momentos da entrevista:

Brasil de Fato: O que motiva a pressão internacional sobre a Venezuela?

Breno Altman: São duas razões fundamentais que mobilizam os EUA e seus aliados na questão venezuelana. A principal é o controle das riquezas naturais, principalmente do petróleo, mas também do gás e do ouro.

Cada vez mais, essas riquezas naturais são fundamentais para o desenvolvimento do capitalismo. Portanto, ter o controle, através das suas corporações, é um elemento essencial para o crescimento da lucratividade do capitalismo.

A segunda razão é geopolítica. O mundo assiste hoje a uma crescente polarização entre EUA e China. Os americanos [estadunidenses] estão se posicionando para se defender do avanço da economia chinesa pelo mundo.

E como a Venezuela se encaixa nessa nova configuração geopolítica?

O espaço fundamental dessa disputa hegemônica [entre EUA e China] acontece justamente na Venezuela. É um país de grande importância na América do Sul, por suas riquezas naturais e pelo seu papel estratégico na disputa por hegemonia.

Mesmo depois de uma ofensiva conservadora que já dura mais de dez anos, que conseguiu derrubar os governos progressistas no Brasil, na Argentina e em outros países, a Venezuela é um bastião de resistência contra a hegemonia americana na América do Sul.

E é também um país aliado da China e da Rússia. É por isso que os EUA querem derrubar o governo Maduro.

Qual é a “cara” da oposição ao governo de Nícolas Maduro?

Os principais quadros da oposição conservadora da Venezuela vêm das elites, da burguesia e das camadas médias altas. Ela é uma burguesia parasitária, ou seja, parasita ao redor do petróleo.

A atividade da burguesia, desde que o petróleo passou a ser a principal atividade econômica do país, é a importação e a exportação. Ela se apropria dos recursos do petróleo, importa bens e vende esses bens no mercado interno.

O termo que se usava antigamente para definir isso era uma “burguesia compradora”. É uma burguesia que não está comprometida com o desenvolvimento do país, com a industrialização, com nada disso. Ela parasita na renda do petróleo.

Como, a partir do governo Hugo Chavez, esse parasitismo foi interrompido, foram fechados os dutos pelos quais a renda do petróleo passava para a burguesia parasitária da Venezuela, isso gerou uma oposição tremendamente raivosa.

Como se deu esse processo?

O chavismo tirou o “ganha-pão” de parte expressiva das classes dominantes e da classe média alta. Porque essa transmissão da renda do petróleo para a burguesia se dava por meios legais e ilegais. Por contratos superfaturados da PDVSA com empresas capitalistas, parte destes contratos era fraudada.

A Venezuela chegou a ser um dos países com o maior número de fundações do mundo.

O que eram essas fundações? Um grupo de ricos de um determinado bairro criava uma fundação com foco em uma determinada ação social, recebia da PDVSA dez milhões de dólares para essa fundação e colocava um milhão em algum “projetinho” e embolsava nove milhões de dólares. Era esse o mecanismo que existia por lá.

Nas últimas 25 eleições, desde 1998, o chavismo venceu 23 e perdeu duas só. A maioria população do país apoia o projeto socialista?

Sim, o chavismo construiu uma maioria sólida ao longo de vinte anos. É evidente que a crise econômica afetou essa maioria. Houve um abalo em 2015, quando perdeu a maioria para a Assembleia Nacional, mas ainda assim o chavismo tem conseguido manter, não uma maioria sólida como antes, mas uma maioria relativa.

Levando-se em conta as sanções internacionais, a pressão midiática, a sabotagem, a guerra econômica e todas as outras dificuldades, considerando todas as medidas de desestabilização às quais foram submetidas o chavismo e o governo Nicolás Maduro, ter mais da metade do país apoiando o Maduro é um ativo político extraordinário.

Qual o papel da assembleia nacional venezuelana nesta manobra de golpe?

É o papel central. A estratégia do golpismo na Venezuela, desenhada pela Casa Branca, é a instituição do governo interino a partir do único foro controlado pela direita, que é a Assembleia Nacional.

A tese do golpe passa por criar uma institucionalidade que possa funcionar como uma ferramenta para dividir as Forças Armadas, para então abrir espaço para o chamado “apoio internacional”.

A Assembleia Nacional é a fonte da institucionalidade deste governo interino autoproclamado, que passa a receber o apoio dos países que são inimigos do chavismo. E também pode vir a receber os fundos venezuelanos que estão congelados nos EUA.

O Trump pode decidir que o governo interino é o legítimo controlador desses fundos financeiros e transferir para a Assembleia Nacional a gestão dos fundos que foram congelados como parte das sanções contra o governo Maduro.

E qual poderia ser a consequência disso?

Esses fundos podem ser usados, por exemplo, para a Assembleia financiar as suas próprias Forças Armadas. Em uma situação de conflito, com levante de quartéis, com o início de um cenário de guerra civil, este governo interino pode pedir apoio internacional e a OEA (Organização dos Estados Americanos) poderia enviar uma das suas famosas missões de paz – que outra coisa não é do que intervenção estrangeira.

Sob um manto de missão de paz, poderiam então agregar um determinado número de países, para estabelecer uma força de intervenção para derrubar o governo Maduro.

O governo brasileiro reconheceu rapidamente o governo autoproclamado na Venezuela. Que interesse pode haver por trás desse movimento?

Isso faz parte do projeto do “bolsonarismo” de alinhamento automático com o Departamento de Estado Norte-Americano.

O Bolsonaro acredita que, quanto mais próxima, íntima e carnal for a sua aliança com os EUA, mais fácil para que os fluxos internacionais de capital venham para o Brasil.

A lógica é de uma dependência estrita aos centros capitalistas mundiais, e a solidariedade aos interesses americanos é fundamental.

Um segundo elemento a ser levado em conta é que esse alinhamento contra o governo legítimo da Venezuela faz parte da guerra política, ideológica e cultural que o bolsonarismo faz dentro do Brasil contra as forças progressistas.

De certa maneira, o governo Bolsonaro mira o governo Nicolás Maduro para acertar a esquerda brasileira.

Edição: Daniel Giovanaz

 


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Comentários

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euclides de oliveira pinto neto

Estados Unidos da América não é um país. É o nome de fantasia da USA Inc., sucessora da Cia. das Indias Ocidentais, que arrendou as colonias britanicas situadas na América do Norte e se apoderou de territórios pertencentes ao antigo Império Espanhol, e dizimou as populações amerindias com o intuito de apoderarem-se de suas terras. É controlada por um grupo de capitalistas sionistas khazarians de origem européia, comandado pelos Rothschilds, que se propõem implantar um Governo Mundial, com sede em Israel – país artificialmente criado pela ONU, em 1948, após a II Guerra Mundial, em território do povo palestino, para aglutinar o chamado povo “judeu” disperso pelo mundo. A ONU funciona como braço legal para validar as decisões imperialistas dos sionistas khazarians, e utiliza o povo norte-americano como força militar para impor a dominação, pela força, de países que não se submetem aos seus ditames. A partir da fraudulenta criação do FED-Federal Reserve System, em 1913, passou a imprimir a moeda dólar, moeda imposta ao resto do mundo como moeda de trocas internacionais, e que é utilizada para chantagear os demais países, pela sua utilização quase compulsória, principalmente para aquisição de petróleo, matéria-prima essencial na produção energética de todos os países. A partir dessas premissas, os USA Inc. promovem ataques contra todos os países que não aceitam suas determinações, como foi o caso do Irã, Iraque, Libia, Siria, Somália, Yemen, entre dezenas de outros e os mais recentes. Dominam completamente a educação e a mídia, em quase todo o mundo, buscando transmitir uma imagem positiva do “país” como “defensor da liberdade e dos direitos humanos”, quando na verdade buscam a dominação absoluta do mundo, mantendo as populações idiotizadas.

Marys

Nem Bolsominios de YouTube são Voluntários da Pátria pra massacraram a Venezuela.
Nem a Venezuela é o Paraguai que a Tríplice Aliança massacrou e deixou como está: nação pobre, pequena, corrupta e marginalizada.

Julio Silveira

Semelhança com o Brazil não é mera coincidência. E a aceitação é fruto do condicionamento mental imposto pelas Oligarquias, durante eras, acostumadas a usarem o povo e a patria como pano de fundo e massa de manobra para suprir seus egoisticos interesses comuns da classe.

Zé Maria

Jornalista destitui Vladimir Putin da Presidência
e se “Autodeclara” Imperatriz da Rússia, na RTTV

https://twitter.com/i/status/1088573660095545346

Zé Maria

Os United States of America estão saqueando todos os Ativos da Venezuela
Com o Banco Goldman Sachs na Linha de Frente…

Tribunal dos EUA ordena Confisco de Ativos da Petrolífera Citgo
Um tribunal dos Estados Unidos autorizou confiscar ativos da Citgo Petroleum Corp, petrolífera venezuelana nos EUA, para “honrar uma dívida” do Governo da Venezuela, noticiou hoje o The Wall Street Journal (WSJ).

Segundo o WSJ, a Venezuela ao perder o controle da Citgo
poderá perder uma das poucas fontes de receitas petrolíferas.

https://www.dn.pt/lusa/interior/venezuela-tribunal-dos-eua-ordena-confisco-de-ativos-da-petrolifera-citgo-9704685.html

“A Citgo, subsidiária da petroleira venezuelana PDVSA nos EUA,
que importa cerca de 200 mil barris por dia da Venezuela,
tem três refinarias no país (Texas, Louisiana e Illinois),
48 terminais de abastecimento e 6.000 postos pelos EUA,
onde trabalham 46 mil pessoas. (FLECK, 2017)”
http://euclidesmance.net/docs/o_golpe.pdf
.
26 agosto 2017
Da BBC Mundo em Caracas
Reportagem: Daniel García Marco

Quais as Consequências do Bloqueio Econômico dos EUA
para a Economia da Venezuela?

O cerco financeiro contra o governo da Venezuela está se fechando
e isso pode trazer graves consequências para a economia do país
e para a crise política…

“Nova medida do presidente [Trump] proíbe realizar
transações com títulos da dívida venezuelana
e comprar bônus de sua empresa estatal petroleira (PDVSA)”
diz o comunicado da Casa Branca.

Isso é um golpe nas finanças de um país que arrecada,
com a exportação de petróleo, US$ 96 de cada US$ 100
em divisas
e que, por causa da necessidade de importar alimentos,
medicamentos e bens de primeira necessidade,
depende muito do desempenho do petróleo no exterior.

Segundo o comunicado da Casa Branca,
a nova ordem executiva de Trump também
“proíbe as transações com certos bônus existentes
que pertencem ao setor público venezuelano,
assim como os pagamentos de dividendos ao governo da Venezuela”.

A maior parte do sistema financeiro mundial
tem atividades nos Estados Unidos.

Por isso, as sanções terão um grande impacto na economia do país.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41060655

    Zé Maria

    Se o BraSil tivesse Forças Armadas Patrióticas, como as da Venezuela,
    jamais haveria ocorrido o Impeachment ilegal da Presidente Dilma
    nem a Destruição do Sistema Petrobras pela Operação Lava-jato
    – por conseqüência do Movement NeoFascista das Journeys of June 2013 –
    muito menos a Prisão inconstitucional do ex-Presidente Lula
    e menos ainda a eleição do Chefe de Milícias Jair Bolsonaro.

a.ali

sempre os mesmos salafrários… nada diferente do brasil!

Zé Maria

Na Presença da Cúpula Militar da Venezuela,
o Ministro Venezuelano da Defesa, General Vladimir Padrino, declarou hoje (24/01), em nome das Forças Armadas,
Lealdade à Constituição e ao Presidente Nicolás Maduro, alertando ser muito perigosa a instalação de um governo
paralelo no país:

“A autoproclamação de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela é um fato gravíssimo e aberrante de tentativa
de instalar um governo paralelo no país”.

“O que aconteceu ontem [quarta-feira] é um evento condenável. Um homem levantando a mão, autoproclamando-se presidente. É um assunto gravíssimo que atenta contra o Estado de Direito”.

“A sustentabilidade jurídica que têm para isso é nula,
completamente nula e tudo o que seja feito sem sustentação
jurídica legal e constitucional não terá um destino feliz,
está destinado ao fracasso, aos caos. Não será vitorioso”

“As Forças Armadas estão aqui para evitar, a todo o custo
um confronto entre os venezuelanos.
Não é uma guerra entre irmãos que solucionará os problemas,
é através do diálogo.
Nada faremos fora da Constituição.”

“Nunca deixaremos de estar do lado do povo da Venezuela.
A guerra é o instrumento dos apátridas que querem ver-nos
em confrontos e matando-nos uns aos outros.”

“As Forças Armadas amam a Venezuela
e desejamos morrer por ela na sua defesa.”

General Vladimir Padrino López
Ministro da Defesa da Venezuela
Em 24 de Janeiro de 2019, 5ª-feira.

https://www.dn.pt/lusa/interior/venezuela-ministro-da-defesa-declara-lealdade-dos-militares-a-maduro-10483854.html

    Zé Maria

    Ao Contrário, os Militares das Forças Armadas do braZil
    querem eliminar o Filho de Jair Bolsonaro do Noticiário,
    sob a alegação de que Flavinho vai acabar ‘contaminando’
    o Governo Federal com os Crimes até agora informados.
    Ou seja: os Militares braZileiros não querem moralizar
    a Administração Pública, como disseram antes da Eleição,
    mas sim esconder ilegalidades da Família Bolsonaro
    pra se livrar de qualquer responsabilidade do Pré-Zidenti,
    tudo para promover a Entrega do Patrimônio Nacional
    a Corporações Privadas, principalmente Estrangeiras…
    .
    Grupos de Militares querem a Renúncia de Flávio Bolsonaro

    24/01/2019 – 7:46

    Por Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre

    A Folha de S. Paulo relata o incômodo dos militares
    com as frágeis explicações de Flávio Bolsonaro,
    agora associado às milícias.
    O temor é de que o senador contamine o presidente – e, assim, o governo.
    Uma sugestão foi até a renúncia:

    “Alguns setores da cúpula das Forças Armadas fizeram chegar
    ao núcleo militar do Planalto a sugestão de que Flávio não assumisse
    a cadeira no Senado, em fevereiro. Isso poderia, para eles, evitar
    a contaminação do debate legislativo pelo caso.

    O temor é menos por efeitos objetivos, já que Comissões
    Parlamentares de Inquérito geralmente acabam em nada,
    mas pela necessidade de estabelecer um toma lá, dá cá
    logo de saída, para garantir a tramitação das reformas econômicas
    que serão propostas pelo governo Bolsonaro”.

    Daí se vê o tamanho do desgaste.
    Afinal, Bolsonaro foi eleito com a ‘bandeira da moralidade’.

    https://catracalivre.com.br/parceiros-catraca/dimenstein/folha-grupos-de-militares-querem-a-renuncia-de-flavio-bolsonaro/

    Zé Maria

    “O esforço para isolar Flavio Bolsonaro com a crise é forte, mas em vão!
    Queiroz é amigo-irmão, há décadas, não de Flavio, mas do pai.
    O nome dessa crise é Jair! Por isso a falta de explicação clara e objetiva.”

    https://twitter.com/gleisi/status/1088400766476472321
    https://t.co/5L6vwDTzXU
    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/01/sob-pressao-de-militares-bolsonaro-tenta-deixar-flavio-sozinho-com-crise.shtml

Zé Maria

Cúpula Militar Venezuelana mantém Apoio
ao Presidente da Venezuela Nicolás Maduro:

“Alerto o povo da Venezuela que está acontecendo
um golpe de Estado contra as instituições, contra a democracia,
contra a nossa Constituição, contra o presidente Nicolás Maduro,
presidente legítimo”,
alertou o general Vladimir Padrino López num comunicado público que fez através da televisão.

“As Forças Armadas da Venezuela.
sempre têm estado apegadas às leis.
É muito perigoso que propiciem
esta figura do governo de facto, paralelo”
assegurou o Ministro da Defesa da Venezuela,
rodeado pela Cúpula Militar das Forças Armadas
Venezuelanas.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/militares-sao-leais-a-maduro-declara-ministro-da-defesa-da-venezuela-402518

Edvan Correia

Os Estados Unidos Forçam Os Outros Países A Não Fazerem Negócios Com CUBA, CORÉIA DO NORTE, VENEZUELA Ou Qualquer Outro País Que Eles Não Gostam! Querem Matar De Fome Os Povos Desses Países? Qualquer Presidente Que Baseado Na Força Dita Ordens Para Que Outros Obedeçam Sob Ameaça É Um Ditador! Logo, O Donald Trump É Um DITADOR! #DictatorTRUMP

    Nelson

    Conclusão acertadíssima, meu caro Correia. Contudo, milhões, bilhões mesmo, de pessoas pelo mundo afora, submetidos à avassaladora propaganda ideológica do Sistema de Poder que domina os Estados Unidos, não conseguem enxergar isso, seguem acreditando que o grande país do norte é o reino da democracia e das liberdades.

    Na verdade, desde o fim da 2ª Guerra Mundial, a humanidade está submetida à ditadura dos EUA. Ditadura que vem, contumazmente, desdenhando da ordem e do Direito internacional.

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