
da Redação
A partir dos 9’30 do programa exibido hoje, a campanha de Dilma foi bem didática e explícita ao dizer que uma “aventura” eleitoral pode custar caro ao Brasil, como foi no caso de Jânio Quadros e Fernando Collor.
O nome de Collor não aparece na propaganda — obviamente, porque hoje ele é aliado de Dilma.
O quadro de com quantos votos Marina pode contar hoje e de quantos precisaria para aprovar uma mudança na Constituição realmente assusta, mas desconsidera o resultado de uma vitória esmagadora de Marina, por exemplo, no primeiro turno, com 70% dos votos.
Isso só seria possível se Aécio Neves tivesse desistido da campanha, o que não aconteceu. Provavelmente o PSDB concluiu o mesmo que o PT: Marina, sob críticas, vai desinflar: jatinho de Eduardo Campos, Silas Malafaia, apoio de banqueiros, falta de apoio parlamentar e clientes de palestras (curiosamente, ontem, no debate do SBT, Marina pediu que fosse feita uma comparação entre ela e os ex-presidentes FHC e Lula, mas sem dizer que ela AINDA não foi presidente).
Campanha mesmo, para valer, começou com tudo na última segunda-feira.
O eleitorado anda muito instável. Fortemente antipetista. Porém, curiosamente hoje um motorista muito católico me disse que desistiu de Marina ao saber que ela era evangélica e obedecia ao pastor Silas Malafaia. Enfim, são muitas as variáveis em jogo.
Internamente, o tracking do PT que circulou nos meios jornalísticos dava Dilma três pontos adiante de Marina em todo o Brasil, com Aécio marcando apenas 14 pontos.
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