Antonio Sergio: Armas atômicas garantem a diferença entre Coreia do Norte e Venezuela

Tempo de leitura: 2 min
Foto Palácio Miraflores

Trump, Venezuela e Coreia do Norte

por Antonio Sergio Neves de Azevedo*

Você já se perguntou: o que faz o governo de Trump tratar a Coréia do Norte e a Venezuela de forma tão diferente?

Enquanto os norte-coreanos dominam a tecnologia para, em pouco lapso, construir artefatos nucleares e aplicá-los em mísseis de longo alcance aptos a atingir a parte continental dos EUA; a Venezuela faminta e em ruínas, possui o petróleo mas capenga para diminuir a fome do seu povo e já não sabe mais o que fazer para deslegitimar Juan Guaidó, presidente autoproclamado dos venezuelanos.

Aliás, o momento é propício para o Brasil ensaiar, aprender e praticar, do mesmo modo que o governo de Trump, essa política de pequenas diferenças.

E, dessa forma, repensar o seu posicionamento para a América Latina e para o mundo; mudar e assumir um discurso do tamanho de sua grandeza e, sobretudo, incentivar, defender e investir com urgência urgentíssima em pesquisas que ajudem a dominar por completo a tecnologia do átomo, por consequência, fabricar imediatamente a bomba atômica, em seguida a bomba de hidrogênio.

Nesse sentido, será dado o primeiro grande passo para a transformação real, justa e necessária do país num Brasil Grande, soberano, livre e detentor de tecnologia nuclear para garantir de fato a paz atômica – vide o exemplo atual do Paquistão e da Índia – os dois países possuem armas atômicas e disputam a Caxemira, entretanto, nenhum deles é “louco” o suficiente para dar o primeiro tiro.

Ou seja, a posse de artefatos nucleares colocará o Brasil no rol dos países que não podem simplesmente ser invadidos, atacados ou agredidos.

Nesse sentido, artefatos nucleares são a garantia segura e concreta da soberania e da liberdade de toda uma nação, e de quebra funciona como medida eficaz, dissuasora, defensiva e mediadora de conflitos internacionais dominado por países imperialistas, onde as pequenas diferenças, como possuir uma bomba nuclear, acaba ditando o rumo das coisas, de forma a celebrar a paz entre os povos e definitivamente permitir o equilíbrio de forças entre as nações.

Dessa forma, os ensinamento de Sun Tzu, no livro A arte da Guerra, são mais atuais do que nunca, ou seja: “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”. Acorda Brasil!

*Estudante, Curitiba – Paraná


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Comentários

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Antonio de Azevedo

“A propriedade de armas nucleares é questão fundamental de hegemonia”.

Todos os comentários são pertinentes e revelam o quanto o Brasil deve avançar nesse debate.

https://www.viomundo.com.br/voce-escreve/breno-altman-o-brasil-deve-produzir-a-bomba-atomica.html

Zé Maria

Imagina o Clã de Milicianos Laranjas e as Olavétes
com uma Bomba de Hidrogênio à Disposição…

Christian Fernandes

Nem pensar.

A Península Coreana é a desculpa pela supremacia do Pacífico. Antes Japão, agora China vs. EUA.

Nenhum dos dois se importa nem uma vírgula pela sorte coreana e a RDPC vive de tentar convencer a parte sul do país disso, invadida e ocupada pelos americanos há décadas – do mesmo jeito que o Japão.

A bomba coreana foi presente de Stalin, não da China, que apesar disso estava na guerra contra a invasão by proxy, depois por marines. Mas os interesses chineses são outros, notadamente esperar os EUA caírem de podre.

Só que todo coreano sabe o resultado de qualquer guerra em seu pedaço, a saber, destruição institucional completa e absorção do território ou pelo Japão, em caso de vitória americana, ou diretamente pela China, se resultado oposto.

Acho impossível uma guerra nuclear a poucos quilômetros de Pequim, um pedaço que concentra boa parte da população MUNDIAL. Isso seria obviamente intolerável para a China e fatalmente desencadearia a guerra nuclear total, algo que americanos anseiam como atalho para mais um século de dominação.

A preocupação chinesa com o programa nuclear coreano é essa: cair na (constante) provocação americana e se tornarem a Sérvia do século XXI. Obviamente, não há a menor chance da RDPC se defender do poderio dos EUA, quanto mais atacá-los.

Mesma coisa Índia – armada pelos EUA – vs. Paquistão – armado pela China em resposta a essa temeridade clintoniana.

Esses tambores da guerra foram – temporariamente – silenciados provavelmente pela constatação, pelas elites de fato dos EUA e Europa, de que Rússia e China – nunca a RDPC – têm bala para arrasar os americanos numa guerra total. Portanto, de volta à guerra fria por enquanto.

Venezuela, por outro lado e aos olhos punguistas dos americanos, não passa de uma Arábia Saudita desobediente: um país inventado na partilha do espólio espanhol que – inolente! – insiste em buscar sua independência.

Nem RDPC nem o protetorado americano ao sul da Península têm petróleo. Mas este fica bem protegidinho das explosões nucleares debaixo da terra e seríamos muito ingênuos de acreditar que americanos teriam algum pejo de explodir a Venezuela inteira – como fizeram com Afeganistão, Iraque e Líbia – apenas para roubar seu petróleo.

Depois, é só convocar Hollywood para convencer o mundo todo do ~heroísmo~ nuclear americano – provavelmente à beira de um caminhão de lixo gourmet.

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