Ângela Carrato: Mídia tenta na maior cara de pau reeditar a Operação Lava Jato 

Tempo de leitura: 9 min
Presidente Lula na cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto do presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, em visita oficial ao Brasil, em 06/03/2024. . Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A mídia e a tentativa de reeditar a Operação Lava Jato 

Por Ângela Carrato*

Engana-se quem acredita que a Operação Lava Jato esteja morta e enterrada.

Além de seus apoiadores e simpatizantes ainda ocuparem posições importantes em empresas públicas como a Petrobras, ela continua sendo a queridinha do mercado e, claro, da mídia corporativa brasileira.

Neste domingo (17/3), a tenebrosa operação comandada pelo ex-juiz parcial Sergio Moro completa 10 anos.

Ao contrário de reportagens mostrando a destruição que provocou na economia brasileira, a perseguição a políticos progressistas como o então ex-presidente Lula e a submissão de Moro e Deltan Dallagnol aos interesses dos Estados Unidos, a mídia tenta, na maior cara de pau, reeditá-la.

Tanto que fez de tudo para transformar em crise, com suspeita velada de corrupção sobre o próprio terceiro governo Lula, uma ação normal do Conselho de Administração da Petrobras, a maior empresa pública brasileira e vítima nº 1 do entreguismo de Moro e Dallagnol.

Em decisão das mais acertadas para o futuro da Petrobras e para os interesses nacionais, a maioria dos integrantes do Conselho de Administração decidiu pela não distribuição de dividendos extraordinários de 2023 aos acionistas, num valor de R$ 43 bilhões.

A decisão garantiu para a empresa uma folga financeira para o seu caixa e os investimentos do seu plano de negócios.

Foi o que bastou para que a mídia tentasse transformar essa decisão em crise e buscasse trazer de volta a “caça às bruxas” que marcou os lamentáveis tempos da Lava Jato.

Há dias, os principais jornais brasileiros (O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo) divulgam manchetes mentirosas e alarmistas contra a Petrobras e sobem o tom contra o presidente Lula, acusando-o de causar prejuízos e de intervenção indevida na empresa.

Emissoras de televisão, rádio e também os principais portais de notícias desses mesmos grupos de mídia insinuam que a corrupção pode estar de volta à empresa, numa tentativa de reeditar a Lava Jato.

O jornal O Globo, da família Marinho, foi o que mais longe avançou neste caminho.

Calculadamente, publicou, na sexta-feira (8/3), ao lado da manchete “Ações caem e Petrobras perde R$ 55 bi em valor de mercado”, uma notícia denominada de “Ocaso da Operação Lava Jato”.

Nela, como quem não quer nada, é dito que “ao menos 61 réus já reverteram decisões judiciais da Lava Jato”.

Para quem é minimamente familiarizado com técnicas de edição, a intenção fica óbvia: reavivar na memória dos brasileiros a imagem que a própria mídia construiu sobre a Operação Lava Jato. Uma espécie de recall sobre a percepção das pessoas em relação à corrupção.

Como sempre, a publicação da família Marinho agiu de forma pensada. O resultado da pesquisa Genial/Quaest, publicada no início do mês, mostrou que 50% acham que a Operação Lava Jato fez mais bem do que mal ao Brasil (28% veem o contrário), enquanto 49% acreditam que ajudou a enfrentar a corrupção (37% acreditam que não).

A avaliação sobre Moro e Lula, os dois principais personagens desta história, também mostra um país bastante dividido: 44% desaprovam o trabalho de Moro como juiz (40% aprovam). 43% consideram Lula inocente e igual índice o considera culpado pelas acusações, mesmo sem provas, que a Lava Jato fez contra ele.

Esse resultado indica que a mídia foi eficaz na campanha a favor da Lava Jato, com suas mentiras sendo assumidas como verdades pela opinião pública. É importante lembrar que o próprio Moro defendia “o largo uso da imprensa” em investigações para desmoralizar políticos. Neste sentido, não precisou fazer qualquer esforço para convencer a mídia brasileira.

Ela sempre combateu políticos progressistas, se posicionou ao lado dos interesses imperialistas contra a Petrobras e está no centro da perseguição que levou Getúlio Vargas ao suicídio, em 1954, ao golpe militar contra João Goulart, em 1964, ao golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, e à condenação e prisão de Lula, em 2018.

A mídia corporativa foi fundamental para criar uma relação bastante próxima entre a sociedade brasileira e a Lava Jato. Além de endeusar Moro e Dallagnol como “paladinos contra a corrupção”, convocou protestos e levou milhares de pessoas às ruas com camisetas amarelas e estúpidos cartazes.

Qualquer pessoa que se colocasse contra a fúria dos lavajatistas era imediatamente emparedada, no seu dia a dia e nas redes sociais.

É nesse espírito de radicalização que a mídia corporativa tenta trazer de volta a Operação Lava Jato.

O momento, sem dúvida é delicado, uma vez que a popularidade do presidente Lula declinou alguns pontos, por ações e posicionamentos acertados da parte dele, a exemplo da condenação ao genocídio praticado pelo governo de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza e da própria decisão do governo de não distribuir os dividendos extraordinários da Petrobras.

No caso da Petrobras, em momento algum essa mídia informou que por ser uma empresa pública, controlada majoritariamente pelo Estado brasileiro, o governo tem o direito de determinar a política a ser seguida.

É importante observar ainda que a política adotada pelo governo Lula em relação à petrolífera é oposta à implementada pelos governos golpistas de Michel Temer e Jair Bolsonaro, ambos subservientes aos interesses imperialistas.

Basta lembrar que uma das primeiras ações de Temer foi isentar as petroleiras internacionais do pagamento de impostos pela exploração do pré-sal brasileiros.

Foram bilhões de reais que deixaram de entrar nos cofres da empresa e no Tesouro nacional, indo parar nas mãos de meia dúzia de tubarões estadunidenses e europeus.

Some-se a isso que Bolsonaro quase destruiu a Petrobras, com sua política de desinvestimento, de privatização de refinarias, de gasodutos, da BR distribuidora e de fábricas de fertilizantes.

Enquanto a empresa definhava e caminhava a passos largos para ser uma “Petrosudeste”, com atuação apenas no Rio de Janeiro e em São Paulo, a mídia corporativa aplaudia.

Agora, quando o governo Lula começa a estancar a sangria de que a empresa vinha sendo vítima, a gritaria está de volta e o tema da corrupção volta à cena.

Diferentemente do governo Dilma, cuja ficha a respeito da Operação Lava Jato demorou a cair, Lula e seus auxiliares diretos parecem um pouco mais atentos em relação ao assunto. Tanto que entraram em ação de forma rápida para esclarecer a opinião pública sobre o que realmente está acontecendo.

Depois de três dias em que a mídia corporativa chegou ao absurdo, como fez a Folha de S. Paulo, de usar a agência de notícias inglesa Reuters para acusar o presidente Lula de interferência indevida na Petrobras e de causar prejuízo à empresa, o governo reuniu, na segunda-feira (11/3), os principais personagens envolvidos para esclarecimentos e afinar os discursos.

Esteve com Lula o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, os ministros das Minas e Energia, Alexandre da Silveira, e da Economia, Fernando Haddad, que explicitaram suas posições.

Ficou evidente que não havia divergência entre eles, mesmo que a mídia tenha tentando explorar a posição de Prates de se abster de votar, como dissidência ou algo que o valha, especulando que ele poderia até ser demitido.

No final da tarde de segunda-feira, para desespero da mídia lavajatista, os presentes na reunião com Lula posaram para fotos, deram entrevistas e Lula foi além: conversou com exclusividade com o SBT, deixando claro que a nova orientação na Petrobras privilegia os interesses da população brasileira e não os de seus acionistas minoritários.

Com a cara de pau que lhes é peculiar, William Bonner e Renata Vasconcellos, na edição do Jornal Nacional do mesmo dia, tentaram insistir na tese de divergência dentro do governo, ao mesmo tempo em que escondia do seu “respeitável público” que Lula havia dado uma longa entrevista para um dos seus concorrentes, o SBT, onde abordou detalhadamente o papel, a importância e como o governo age em relação à Petrobras.

Na medida em que tentar reeditar a Lava Jato é propósito desta mídia, ela não se dá por vencida nem diante das verdades mais elementares. Prova disso é que descaradamente manipulou o conteúdo da publicação que o presidente da Petrobras fez no X (antigo Twitter).

De forma didática, Jean Paul Prates explicou que por ser uma empresa pública e tendo o governo brasileiro como seu principal controlador, não houve interferência na empresa. O governo se valeu do que a lei lhe faculta.

Quanto ao alegado prejuízo de R$ 55 bi, isso também não ocorreu. O que houve foi uma queda momentânea no valor das ações da Petrobras, em função da crise que a mídia inventou para a empresa.

Tanto que o valor destas ações já voltou a se recuperar. É importante ressaltar que os tubarões do mercado financeiro ganham com essas crises artificiais, pois compram ações na baixa e faturam com sua valorização.

A postagem de Prates, no entanto, foi o bastante para esta mídia ficar histérica.

O Globo, Folha de S. Paulo e IstoÉ Dinheiro publicaram em manchetes que ele “admitiu que Conselho da Petrobras recebeu orientação de Lula”.

Para quem conhece um mínimo de linguística, o verbo admitir, empregado nestas manchetes, cumpriu a função de despertar dúvidas sobre a idoneidade da ação de Lula.

Até porque não se utiliza o verbo admitir para se referir a algo que foi feito de forma correta, não é mesmo?

Essa mesma manchete fez a festa de veículos assumidamente lavajatistas e contumazes divulgadores de fake news como Revista Oeste e O Antagonista. Some-se a isso que as redes bolsonaristas também ficaram agitadíssimas, voltando a acusar Lula de corrupto.

Sobre as redes bolsonaristas e veículos sabidamente lavajatistas, não há o que falar. São casos para a justiça e para a polícia. Eles são o que são e sabe-se a quem e ao que servem. O lamentável é que uma parcela da população ainda acredite nas mentiras e manipulações grosseiras que divulgam.

Já a posição dos veículos da mídia que se diz “profissional” deve merecer atenção por parte do governo Lula. O fato de parte dela agora se mostrar crítica a Jair Bolsonaro, não significa que tenha compromisso com a democracia ou que aceite ou respeite o governo Lula. Nada disso.

O golpismo cada dia mais explícito de Bolsonaro e seu envolvimento com corrupção das mais diversas formas (rachadinhas, joias, negacionismo em relação ao covid-19, genocídio de indígenas etc) indica que essa mídia não o considera mais funcional aos seus interesses. Razão pela qual é preciso encontrar alguém a quem possa, desde já, apoiar, de olho em desgastar ou até inviabilizar o governo Lula.

Essa mídia não está sozinha.

A seu lado estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, parcela expressiva do agronegócio brasileiro, o chamado mercado e os governos imperialistas de sempre.

Não deixa de ser interessante observar que nesse momento em que a Lava Jato completa 10 anos, a mídia “profissional” não tenha feito reportagens minimamente sérias a respeito do que foi essa mais corrupta operação da história brasileira.

O bom jornalismo indica que datas redondas e temas relevantes devem merecer balanços e reportagens aprofundadas.

Das revistas semanais, Carta Capital foi a única a dedicar capa à Petrobras, com uma longa reportagem intitulada “Gota a Gota. O que está por trás da ‘crise’ da distribuição de lucros da Petrobras”.

Foi também a única a dedicar reportagem sobre os 10 anos da Lava Jato, com título e subtítulo que sintetizam exatamente o que foi esta operação: “Os corruptos eram eles. A operação comandada por Sérgio Moro destruiu empresas, perseguiu inimigos políticos e curvou-se aos interesses dos EUA”.

Já a revista Veja, fiel ao lavajatismo que a caracteriza, aproveitou a crise que a própria mídia tentou criar para, também em chamada de capa, bater em Lula, acusando-o de estar “Dentro da bolha”, ao “insistir em fórmulas que já foram testadas e não deram certo, assumir posições controversas sobre temas variados e se manter distante dos problemas reais do país.”

Como se não bastasse, a publicação ainda sentencia: “Lula afasta uma parcela do eleitorado e enfrenta os vetos da impopularidade”.

As tais fórmulas que não deram certo não passam de vergonhosas mentiras. Nunca é depois repetir que foi sob as gestões petistas que o pré-sal foi descoberto e começou a produzir e que a Petrobras se tornou a sexta maior empresa de petróleo do mundo.

Indo além, o que a mídia, a serviço dos interesses imperialistas chama de “fórmulas já testadas e que não deram certo”, é exatamente voltar a empresa para os interesses da maioria da população brasileira e não para o mero pagamento de dividendos aos seus acionistas minoritários.

Onde estava essa mídia quanto Temer, Bolsonaro e o seu ministro da Economia, Paulo Guedes, transformava a Petrobras em vaca leiteira dos acionistas?

É importante lembrar que essa mídia manteve o mais rigoroso silêncio quando a empresa, sob direção bolsonarista, distribuiu 100% do seu lucro aos acionistas em 2022.

Não há registro de qualquer empresa minimamente séria que tenha feito isso, porque não usar o lucro ou parte dele para investir na própria empresa é sinônimo de sentencia-la à morte.

Logicamente que a mídia corporativa brasileira não está preocupada com isso. O que ela e os interesses a que serve querem é tirar o máximo possível de dividendos da Petrobras, pouco somando com o futuro da empresa.

Se ela definhar ou se tornar irrelevante, não é problema deles. O mercado e os seus agentes sempre encontram outro país ou empresa que possam sangrar, como fizeram nos últimos seis anos com a Petrobras.

Daí serem tão truculentos contra todos que se coloquem em seu caminho. Quem se lembra que o combate a Dilma começou exatamente assim?

Quem se recorda que ainda hoje, três anos depois de divulgada, a série de reportagens do The Intercept Brasil denominada #VazaJato, que desmascarou as artimanhas e corrupções de Moro e Dallagnol, nunca foi sequer mencionada pela mídia corporativa brasileira?

Por tudo isso, o governo Lula não pode se iludir. Não será mantendo a farta distribuição de publicidade para o Grupo Globo e demais veículos da mídia corporativa que deixará de ser combatido ou que as manipulações e mentiras serão menos agressivas e frequentes contra ele.

Em 2023, por exemplo, o Jornal Nacional recebeu a maior parte da verba publicitária do governo, R$ 24 milhões. Já o Fantástico, também da Globo, foi o segundo programa que mais recebeu inserções publicitárias (R$ 11,7 milhões), totalizando R$ 24 milhões.

O Jornal da Record, da emissora do bispo-empresário Edir Macedo, aparece em terceiro lugar entre os programas que mais receberam recursos publicitários do governo.

Esses dados, que constam do portal da Secretaria de Comunicação da Social (Secom) da Presidência da República, não incluem os recursos destinados por bancos públicos e estatais, como a própria Petrobras.

Essa mídia corporativa é estruturalmente anti-Brasil e antipovo brasileiro.

Seus dirigentes certamente estão entre os acionistas que lideraram a grita contra a Petrobras, pouco se lixando se os milhões que já foram e gostariam que continuassem indo para os seus bolsos, são os que faltam para a saúde, a educação, a infraestrutura e a geração de empregos e oportunidades no país.

Por tudo isso, Lula não pode continuar repetindo com essa mídia lavajatista fórmulas que, aí sim, não deram certo no passado e não darão certo agora também.

Insistir nesse tipo de erro pode ser fatal.

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG

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Pedro Pinho Augusto: Transição energética, poder e farsas neoliberais

Manuel Domingos Neto: Lula e o obscurantismo

Jeferson Miola: Os tapas de Lira e militares na cara de Lula


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Comentários

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Zé Maria

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https://itti.org.br/wp-content/uploads/2018/09/reportagemportosenavioshidrovia.pdf
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https://t.co/Rw4mhyuNqL

“Milei coloca Exército dos EUA em Hidrovia que tem Origem no Brasil”

Maior Hidrovia da América Latina, a Paraná-Paraguai, quando concluída, ligará Cáceres (Mato Grosso), São Paulo e Salto (Uruguai) ao Porto Marítimo de Nueva Palmira, no Rio da Prata, na Costa Atlântica da
América do Sul .

https://twitter.com/RevistaForum/status/1768124901590725087
https://revistaforum.com.br/global/2024/3/13/milei-coloca-exercito-americano-em-hidrovia-que-tem-origem-no-brasil-155586.html
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Os Ultraliberais são Doutrinariamente Entreguistas.

Soberania Nacional Não Existe na Enciclopédia deles.
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https://funag.gov.br/biblioteca-nova/pdf/mostraPdf/1/344/hidrovia_paraguai-parana_a
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Zé Maria

https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/03/911×1200-1-777×1024.jpg

Gota à Gota

“A mídia e o mercado transformam
o sólido resultado financeiro da
Petrobras em uma crise política”

A decisão do governo Lula de suspender a distribuição
de dividendos extraordinários de 2023 aos acionistas
da Petrobras, no valor de 43 bilhões de ­reais, anunciada
na quinta-feira 7, garante uma folga financeira para a
empresa realizar os investimentos do plano de negócios,
apontam economistas.

Mais importante: a medida é um marco para uma eventual
virada de rumo da empresa, que tem a chance de abandonar
aos poucos a condição de caixa automático exclusivo de
‘detentores de papéis’ [Apostadores de Roleta Viciada no
Cassino da Bolsa de Valores de SP (BM&F BOVESPA = B3)]
e voltar a ser uma companhia produtiva, empenhada na
concretização do interesse público.

[Reportagem: Carlos Drummond | Revista Carta Capital Edição 1302]
https://www.cartacapital.com.br/politica/ate-a-ultima-gota/

.

Zé Maria

Excerto

Quanto ao alegado prejuízo de R$ 55 bi, isso também não ocorreu.

O que houve foi uma queda momentânea no valor das ações da Petrobras,
em função da crise que a mídia inventou para a empresa.

Tanto que o valor destas ações já voltou a se recuperar.

É importante ressaltar que os tubarões do mercado financeiro ganham
com essas crises artificiais, pois compram ações na baixa e faturam
com sua valorização.

A postagem de Prates, no entanto, foi o bastante para esta mídia ficar histérica.

O Globo, Folha de S. Paulo e IstoÉ Dinheiro publicaram em manchetes
que ele ‘admitiu que Conselho da Petrobras recebeu orientação de Lula’.

Para quem conhece um mínimo de linguística, o verbo ‘admitir’,
empregado nestas manchetes, cumpriu a função de despertar
dúvidas sobre a idoneidade da ação de Lula.

Até porque não se utiliza o verbo admitir para se referir a algo
que foi feito de forma correta, não é mesmo?

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Ricardo Oliveira

O governo tem que aplicar a lei nesta mídia corporativa, se não for possível , usar os instrumentos do estado para aumentar a fiscalização e apertar o cerco contra a desinformação publicada e cortar o patrocínio e envio de dinheiro para esses canalhas.

Zé Maria

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Endossamos Integralmente este Artigo Primoroso da Professora Ângela.

Irá para a Moldura na Galeria dos Textos Essenciais para entender o Brasil,

especialmente para Compreender a Atuação dos Meios de Comunicação.

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Zé Maria

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Dividendos EXTRAS jamais deveriam
ter sido distribuídos pela Petrobras.

Foi o (des)governo Temer, depois do
Golpe de 2016 – agravado por Guedes
& Bolsonaro – que começou essa Gandaia
de entregá-los aos Vagabundos que querem
ganhar dinheiro Fácil sem pagar imposto,
às custas do Povo Brasileiro que necessita
dos Investimentos Sociais do Governo.

“O Petróleo é Nosso” significa dizer que
O PETRÓLEO É NOSSO, DOS BRASILEIROS.
Não de meia dúzia de Especuladores que
apostam na Roleta Viciada da Bolsa B3.
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