Petição de intelectuais, artistas e acadêmicos pelo fim imediato do genocídio do povo palestino: Basta!

Tempo de leitura: 6 min

Basta ao genocídio em Gaza!

Manifesto de intelectuais brasileiros, artistas e acadêmicos pelo fim do genocídio e pela libertação imediata do povo palestino!

Petição para o Governo do Brasil 

Estamos diante de um momento na História em que silenciar-se equivale a compactuar com um dos mais brutais genocídios que a humanidade já viu. A contagem dos mortos cresce num compasso que desafia a imaginação.

A cada dez minutos, uma criança é enterrada sob os escombros. Em três semanas, contabilizam-se 8 mil mortos, sem contar as centenas cujos nomes não foram registrados porque permanecem anônimos debaixo de pilhas de concreto e arame retorcido.

As crianças marcam seus nomes nos braços para não virarem números, para que suas identidades possam ser preservadas em algum registro, alguma memória.

Não há mais cemitério na Faixa de Gaza, apenas valas comuns. Não há mais ingenuidade, nem infância, pois os jovens que restam estão traumatizados pelo resto de suas existências.

Diante desse quadro, o silêncio torna-se impossível.

É urgente paralisar o massacre perpetrado por Israel, enfrentar a brutal ocupação militar dos territórios palestinos da Cisjordânia e Faixa de Gaza, a anexação ilegal e limpeza étnica de Jerusalém Oriental, o sistema de segregação, humilhação e apartheid exercido sobre os palestinos de toda a Palestina histórica, incluindo o território do Estado de Israel onde representam 20% da população, a transformação da Faixa de Gaza em uma prisão a céu aberto, onde toda uma geração já nasceu, cresceu e em boa parte, morreu, sem ter a permissão de conhecer uma franja sequer do mundo ao seu redor.

São prisioneiros de um gueto que hoje virou, definitivamente, um campo de extermínio.

Diante da falência do sistema internacional, da cumplicidade e conivência da União Europeia, do apoio incondicional e ultrajante dos Estados Unidos, apelamos às autoridades para que o governo brasileiro:

i) sinalize de maneira enfática que não estamos dispostos a compactuar com o crime contra a humanidade em perpetuação na Faixa de Gaza; nem com a sua extensão, já em curso, para toda a Cisjordânia;

ii) se una a todos os países que estejam dispostos a sustentar a lei internacional de maneira clara e consequente na Palestina;

iii) revogue imediatamente todos os acordos militares e de segurança já firmados com o Estado de Israel;

iv) apoie a reativação do Comitê da ONU contra o crime de apartheid, para que ele possa averiguar e encaminhar para julgamento o caso atualmente em curso no território da Palestina histórica.

Para assinar a petição, clique aqui

Primeiras assinaturas:

Acássia Cristina Souza, profa. do Depto. de Geografia, UFS
Adauto Novaes, prof. da USP
Adma Muhana, professora titular do DLCV-USP
Afonso Borges, gestor cultural
Ahmed Zoghbi, pesquisador Centro Int. de Estudos Árabes e Islâmicos, UFS Airton Paula Souza, prof. aposentado, do Depto. de Economia, UFS
Albérico Nogueira de Queiroz, prof. do Depto. de Arqueologia, UFS
Alberto Barros, prof. de filosofia, USP
Ana Flávia Pires Lucas d’Oliveira, profa. da FMUSP
Ana Karina Calmon Rocha, profa. do Depto. de Museologia, UFS
Ana Lessa, cantora
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, profa. do Depto. de Antropologia, USP
André Lessa, físico, prof. da Universidade Federal do ABC
André Lucirton Costa, prof. titular de administração, FEARP-USP
Andreia Nhur, docente e atriz
Anita Leocadia Prestes, historiadora
Annie Schmaltz Hsiou, professora associada, Biologia, FFCLRP
Antonio Carlos Mazzeo, prof. credenciado PPGHE-USP
Antonio Grassi, ator e gestor cultural
Antonio Leones, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Arlene Clemesha, profa. de história árabe, USP
Arturo Hartmann Pacheco, jornalista e realizador
Bartira Telles Pereira Santos, profa. do Depto. de Educação, UFS
Beatriz Bissio, profa. do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, UFRJ Bernardo Ricupero, prof. da FFLCH-USP
Breno Altman, jornalista e fundador do Opera Mundi
Caio Toledo, prof. da Unicamp
Carlos Augusto Calil, prof. da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) e ex-secretário de Cultura de São Paulo
Carlos Ferreira Martins, prof. titular do IAU-USP
Carlos Guilherme Mota, prof. emérito da Faculdade de Filosofia da USP
Cecília Antakly de Mello, profa. da ECA-USP
César Bolano, prof. PROPEC, UFS
Christian Dunker, prof. da USP
Christiane Senhorinha Soares Campos, profa. do Depto. de Economia, UFS Christina Bielinski Ramalho, profa. do Depto. de Letras, UFS
Cibele Forjaz Simões, profa. da ECA-USP
Cilaine Cunha, profa. de literatura brasileira, DLCV-USP
Claudia Abreu, atriz
Claudia Lago, profa. da ECA-USP
Coletivo Comum, integrante do Movimento de Teatro de Grupo de São Paulo Cristina Paniago, profa. titular do Depto. de Serviço Social, Universidade Federal de Alagoas
Cynthia Soares Carneiro, profa. do DFB-FDRP-USP
Daniel Almeida da Silva, prof. do Depto. de Geografia, UFS
Dora Longo Bahia, profa. da ECA-USP
Douglas F. Barros, prof. de filosofia, PUC-Campinas
Douglas Germano, músico e compositor
Edinéia Tavares Lopes, profa. do Depto. de Química, UFS
Eduardo Tessari Coutinho, prof. ECA-USP
Elaine Maria Santos, profa. do Depto. de Letras Estrangeiras, UFS
Elia Tfouni, prof. titular do Depto. de Química (USP Ribeirão Preto)
Elisabeth Spinelli de Oliveira, profa. do Depto. de Biologia, FFCL-RPUSP Elizabete Franco Cruz, profa. da EACH-USP
Elizabeth Araujo Lima, profa. da FMUSP
Erica Winand, profa. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Eurico de Arruda Neto, prof. titular da FMRP-USP
Everaldo de Oliveira Andrade, prof. do Depto. de História, USP​​Fabiano Carlos Zanin, prof. do Depto. de Música, UFS
Fernando Novaes, prof. emérito do Depto. de História, USP
Flávia de Ávila, profa. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Flávia Lopes Pacheco, profa. do Depto. de Secretariado Executivo, UFS Francirosy Campos Barbosa, profa. do Depto. de Psicologia (USP Ribeirão Preto)
Flavio Wittlin, médico e educomunicador de saúde
Francisco Alambert, prof. do Depto. de História, USP
Geraldo Adriano Campos, prof. da Universidade Federal de Sergipe
Geraldo Carneiro, poeta
Grupo Mamulengo da Folia
Grupo Mamulengo Riso Frouxo
Grupo Xingó
Helena Bastos, profa. da ECA-USP
Heloísa Buarque de Almeida, profa. da FFLCH-USP
Henrique Araújo, músico
Henrique Sá Earp, Matemática, Unicamp
Ivana Jinkings, editora
Jamil Chade, jornalista
Jane Delane Reis P. Souza, profa. do Depto. de Agroindústria do Sertão, UFS
João Alberto Alves Amorim, prof. de direito internacional, Unifesp
João José Reis, prof. da UFBA
José Antonio Sepulveda, prof. da FE/UFF
José Guilherme Chaui-Berlinck, prof. associado do IB/USP
José Jailton Marques, prof. do Depto. de Eng. Ambiental, UFS
Josefa de Lisboa Santos, profa. do Depto. de Geografia, UFS
Joyce Palha Colaça, profa. do Depto. de Letras Estrangeiras, UFS
Juliana Monteiro, jornalista e escritora
Kleverton Melo de Carvalho, prof. do Depto. de Administração, UFS
Larissa Agostinho, profa. de literatura, Unesp
Laura Di Pietro, editora
Leda Paulani, profa. titular da Faculdade de Economia e Administração, USP
Leda Verdiani Tfouni, profa. do Depto. de Psicologia, USP Ribeirão Preto
Livia Garcia Rosa, escritora
Luciana Morilas, profa. da FEA-RP/USP
Lucindo José Quintans Júnior, prof. do Depto. de Fisiologia, UFS
Luiz Felipe Osório, UFRJ
Luiz Fernando Ramos, prof. da ECA-USP
Luiza Romão, escritora
Mamede Mustafá Jarouche, prof. titular do Depto. de Letras Orientais, USP​​Marcelo Ridenti, prof. de sociologia do IFCH/Unicamp
Marcia Camargos, escritora
Marcia Tiburi, filósofa e escritora
Marcos Pedroso, prof. aposentado da Universidade Federal de Sergipe
Maria Augusta Tavares, profa. do Depto. de Serviço Social, UFPB
Maria Cecília Pereira Tavares, profa. do Depto. de Arquitetura e Urbanismo, UFS
Maria Cristina Barreira, profa. titular do Depto. de Biologia Celular, FMRP-USP Maria Lucia Paniago Lordelo Neves, profa. da UFMS
Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda, profa. da UFAL
Maria Victória de Mesquita Benevides, profa. emérita da Fac. de Educação, USP
Marilena Chaui, profa. emérita de filosofia, USP
Marinês Mendes, funcionária da USP
Matheus Hidalgo, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Michel Sleiman, prof. do DLO-USP
Milena Fernandes Barroso, profa. do Depto. de Serviço Social, UFS
Milton Hatoum, escritor
Mona Hawi, profa. do DLO-USP
Nádia Battella Gotlib, profa. de literatura brasileira, FFLCH-USP
Olga Ferreira Coelho Sansone, profa. do DL-USP
Olgária Matos, profa. de filosofia, USP
Osvaldo Coggiola, prof. titular do Depto. de História, USP
Patrícia Izar, profa. do IP-USP
Patrícia Valim, docente de história, UFBA
Patrícia Vieira Trópia, docente de ciência política, UFU
Paula Regina Barros de Lima, profa. do Depto. de Medicina Veterinária, UFS Paulo Betti, ator
Paulo Martins, prof. e diretor da FFLCH-USP
Paulo Sérgio Pinheiro, prof. de ciência política (USP) e ex-ministro da Secretaria de Estado de Direitos Humanos no Governo FHC
Pedro Puntoni, prof. do Depto. de História, USP
Reginaldo Nasser, prof. da PUC
Renata Silva Mann, profa. do Depto. de Engenharia Agronômica, UFS
Ricardo Antunes, prof. de sociologia, Unicamp
Ricardo Brandt de Oliveira, prof. titular da FMRP/USP
Ricardo Fabbrini, prof. da USP
Ricardo Gebrim, Consulta Popular
Ricardo Musse, prof. do Depto. de Sociologia, USP​​Ricardo Rodrigues Teixeira, docente de medicina, USP
Ricardo Setti, prof. da USP
Roberto Mader, produtor cinematográfico​​Romero Venancio, prof. do Depto. de Filosofia, UFS
Rosa Freire Aguiar, jornalista e tradutora
Rose Satiko Gitirana Hikiji, profa. associada do Depto. de Antropologia, USP Rubens F. de Albuquerque Jr., prof. do Depto. de Materiais Dentários e Prótese, FORP
Ruy Braga, prof. titular da FFLCH-USP
Safa A.-C. Jubran, profa. de árabe, USP
Samuel da Cruz Canevari, prof. do Depto. de Matemática, UFS
Sandra Menezes Walmsley, profa. do Depto. de Eng. de Pesca e Aquicultura, UFS
Sebastião Velazco e Cruz, prof. titular de ciência política, Unicamp
Sergio Rosemberg, prof. titular da FMUSP
Shajar Goldwaser, empresário
Silvana Nascimento, docente do Depto. de Antropologia, USP
Silvana Ramos, profa. de filosofia, USP
Simone Paulino, escritora
Soraia Saura, profa. da Escola de Educação Física, USP
Sueli Maria Goulart, profa. da Escola de Administração, UFRGS
Sylvia Caiuby Novaes, profa. titular do Depto. de Antropologia, USP
Sylvia Gemignani Garcia, profa. da FFLCH/USP
Telê Ancona Lopez, profa. emérita do IEB-USP
Tereza Simone Santos de Carvalho, profa. do Depto. de Letras Libras, UFS Thais Guimarães, poeta
Thiago Fernandes Franco, prof. do Depto. de Relações Internacionais, UFS
Vera Faccioli Paiva, profa. titular, IP-USP Vera Lucia Navarro, profa. associada, Psicologia, FFCLRP/USP
Verônica Gonçalves Veloso, profa. ECA-USP
Virgínia Fontes, profa. da UFF
Vladimir Safatle, prof. de filosofia da FFLCH-USP
Walderez de Barros, atriz

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Zé Maria

“EM DEFESA DA PALESTINA LIVRE”

Condenando a política de apartheid de Israel e o terrorismo de Estado praticado contra os povos árabes, as entidades que integram a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) decidiram lançar
o “Fórum Social Palestina Livre”, convocado para novembro deste ano.

Para o presidente da CUT, a unidade dos movimentos sociais brasileiros
tem possibilitado inúmeras conquistas no último período, como a política
de valorização do salário mínimo, avanços que demarcam campo sobre
o modelo de desenvolvimento, que afirma a produção contra a especulação.
“Nós somos pelo protagonismo do Estado, que deve ser agente indutor
do desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda e valorização
do trabalho.
Por isso defendemos menos juros e mais investimentos públicos, e um
combate efetivo à especulação financeira”, acrescentou o secretário
de Relações Internacionais da CUT.

Conforme alertou o dirigente, “os países que adotaram outro caminho,
cortando investimentos sociais e arrochando salários para atender os
especuladores, estão mergulhados na crise e sem perspectiva”.

Para o Secretário da Central Sindical, “o Fórum será uma excelente
oportunidade para a disputa no campo das ideiais, dialogando com
a sociedade sobre qual o modelo que queremos, que tipo de país e
de Humanidade”.

O representante do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra)
acredita que o tema da crise internacional potencializa a aglutinação dos
movimentos e aponta para uma boa jornada de lutas, relatando sobre uma reunião recente com lideranças de 15 países da Articulação dos Movimentos
Sociais pela Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) que têm
sublinhado o papel da integração soberana para o enfrentamento e
superação da crise.

A Via Campesina estará presente com representantes da Argentina,
Colômbia, Cuba, Equador, México e Venezuela.

Um dos pontos chaves do debate, avalia o representante do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), é o combate
à visão mercadológica da “economia verde” e “fazer uma análise do motivo
central do problema ambiental, que é fruto do modelo de desenvolvimento
capitalista, do seu modo de consumo”.

[CUT, 17 Janeiro, 2012 – 14h53 | Escrito por Leonardo Severo]

https://www.cut.org.br/noticias/cms-convoca-assembleia-dos-movimentos-sociais-para-o-dia-28-em-porto-alegre-f2f5

Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1719833723732910305

“Desde os Recém-Nascidos Palestinos até os Sobreviventes da Nakba,

este é Nº de Mortos pelo Estado Sionista nos Ataques à Faixa de Gaza

Iniciados em 07/10/2023. Conheça o Nome de Cada Uma das Vítimas:”

( https://aje.io/mop9ke)

https://twitter.com/AJEnglish/status/1719833723732910305

Fonte: AL JAZEERA
.
.
Ministra da Diplomacia Pública de Israel:

– “Apague toda Gaza da Face da Terra!
Que os ‘Monstros’ de Gaza Voem para a Cerca Sul
e tentem entrar no Território Egípcio ou Morrerão e
‘a sua Morte será Maligna’. Gaza deveria ser ‘Apagada’!”

Alguém ainda está Questionando uma Intenção Genocida?

𝔸𝕝𝕚 𝕊𝕙𝕒𝕙𝕓𝕒𝕫 ℂ𝕙𝕒𝕦𝕕𝕙𝕣𝕪
https://twitter.com/SOSpunjab/status/1719833789134741743
.
.

Zé Maria

.

Em Síntese, a “Lei Sionista” pode se Resumida
à uma Adaptação Superlativa da Lei de Talião:

“Mil Olhos por Um Olho;
Mil Dentes por Um Dente.”

Esse ‘Dispositivo Taliono-Sioninista’ é tb Adotado
pelos Estados Unidos da América (EUA).

.

Zé Maria

5 Leis que São Discriminatórias aos Árabes Residentes em Israel
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57238510

Zé Maria

“Imagine o Inferno …
Ali é Muito Pior”…

Imagine que o Povo Charrua vivia Espalhado no
Território onde hoje é o Uruguai e o Sul do Brasil.

Imagine que, depois de uma Série de Guerras e
Acordos entre os Impérios de Espanha e Portugal
ficou Acertado que o Rio Grande do Sul (Espanhol)
seria incorporado ao Território Brasileiro (Português).

Imagine que,então, 750 Mil Charruas foram Expulsos
das Terras do Rio Grande do Sul (Brasileiro), e tiveram
que deixar suas casas e fugir para o Uruguai (Espanhol),
refugiando-se em uma Área de cerca de 36.500 Hectares
(365Km²), denominada “Faixa Charrua” que se estendia
desde o que hoje é a Barra Del Chuy, passando por Punta
Del Diablo, La Paloma e Punta Del Este, até Montevideo,
na Costa do Oceano Atlântico.

Imagine que, não satisfeito com os Acordos do Passado,
o Brasil resolveu fazer um Cerco à “Faixa Charrua”, passando
a controlar Militarmente, por terra, ar e mar, a Entrada e Saída
de Charruas da Aldeia Local, além de fiscalizar a Remessa de
Mercadorias, incluindo Água e Alimentos, para aquelas Terras.

Imagine que nada, abolutamente nada, poderia entrar ou sair
da Faixa Charrua Sem Autorização do Governo Brasileiro.

Imagine que, em 2018, o Poder Legislativo Brasileiro revogou
a Constituição Federal do Brasil e ratificou um Decreto
Governamental, a “Lei do Estado-Nação”, popularmente
conhecida como “Lei da Cidadania NeoPentecostal”, pela
qual o Estado Brasileiro considera Cidadãos do Brasil,
exclusivamente, os Cristãos Neopentecostais, sendo
os Únicos com Plenos Direitos Individuais e Coletivos
no País. Os Demais, Não-Neopentecostais Residentes
no Brasil, serão Considerados da “Casta Inferior dos
Impuros”.

Imagine que, alguns dias atrás, o Estado Teocrático
Neopentecostal determinou à FAB bombardear o
Enclave Charrua no Uruguai, através da Fronteira
do Chuí/RS Brasileiro, porque Guerreiros Tupamaros
atacaram a Cidade de Porto Alegre e sequestraram
e mantiveram Reféns alguns Gaúchos.

Imagine que, após Constantes e Sucessivos Bombardeios
Aéreos, Ordenados pelo Ministério da Defesa do Estado
Teocrático Neopentecostal do Brasil, as Bombas destruíram
as Casas da Aldeia Charrua, Assassinando Milhares de
Habitantes daquela Faixa Territorial de Refugiados e deixando
os Sobreviventes Charruas Sem Água e Sem Comida – que
já não havia -, Sem Energia Elétrica e Sem Combustível
para os Geradores e Sem Comunicação com o Mundo.

Imagine que, além de toda essa Insanidade, o Serviço Secreto
do Estado Neopentecostal do Brasil, chamado ABIN (Agência
Brasileira de Inteligência) vazou para o Grupo Globo, de
Propriedade de Reconhecidos Empresários de Comunicação,
os “Herdeiros Bilionários do Dotô Roberto”, um Relatório
Confidencial, Elaborado pelo próprio Serviço de Inteligência
do Estado Teocrático Brasileiro, cujo “Plano Pós-Guerra de
Anexação” é “remanejar” os 2,2 Milhões de Refugiados da
Faixa Charrua para “Ushuaia”, na Tierra del Fuego, na
Patagônia Argentina, próximo da Antártida, onde, Segundo
Descrito em Tal Relatório Secreto Vazado para a Rede Globo,
“os Charruas podem Caçar Focas e Comer Ovos de Pingüins”.

Veja os Mapas Anexados ao Relatório Vazado:

https://www.google.com/maps/place/Uruguai/@-33.8935578,-54.6140532,7z/data=!4m6!3m5!1s0x9575073afb5fde09:0x4a5596616016524a!8m2!3d-32.522779!4d-55.765835!16zL20vMDd0d3o?entry=ttu

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0e/Cities_of_Tierra_del_Fuego.png/375px-Cities_of_Tierra_del_Fuego.png

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Lingua_y%C3%A1mana.png/375px-Lingua_y%C3%A1mana.png

https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra-cohen/post/2023/10/31/ministerio-da-inteligencia-de-israel-recomenda-remanejar-palestinos-de-gaza-para-o-sinai-apos-a-guerra.ghtml

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