A pesquisa da Secom e a irrelevância da mídia impressa

Tempo de leitura: 3 min

Um retrato da mídia no Brasil

Por Luciano Martins Costa em 07/03/2014 na edição 788

no Observatório da Imprensa

Pesquisa divulgada na sexta-feira (7/3) pelo ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social, Thomas Traumann, apresenta um relato inédito dos hábitos de consumo de mídia por parte dos brasileiros. Trata-se do primeiro levantamento efetivamente nacional sobre o uso dos meios de comunicação, com amostras representativas dos 26 estados e do Distrito Federal, que deverá ser repetido anualmente.

A metodologia tende a dar mais visibilidade aos meios de longo alcance, como a televisão e a internet. Essa é uma grande qualidade do estudo, uma vez que os levantamentos feitos por instituições privadas que representam as próprias empresas de comunicação cobrem apenas os grandes centros e o alcance da mídia mais concentrada. A realidade nacional é diferente daquela que se vê a partir de São Paulo, Rio ou Brasília.

O resultado mostra que assistir televisão é hábito de 97% dos brasileiros de todas as idades, gêneros, nível de renda, escolaridade ou localização geográfica. O rádio ainda tem grande penetração, citado por 61% dos entrevistados, e, tratando-se de uma pesquisa nacional, que inclui os lugares mais remotos do país, surpreende que 47% dos consultados tenham declarado o hábito de acessar a internet.

A leitura de jornais diariamente é hábito de apenas 6% das pessoas (25% dizem ler um jornal por semana) e 7% costumam ler revistas semanais.

Há algumas curiosidades interessantes nos gráficos, como o tempo dedicado por homens e mulheres à televisão, nos dias úteis e nos finais de semana, e a diferença de uso em cidades pequenas e nas regiões urbanas com mais de 500 mil habitantes: em média, a TV fica ligada mais de 3 horas por dia. Durante a semana, predominam os programas jornalísticos ou de notícias, com 80% de citações entre três respostas por ordem de lembrança, seguidos pelas telenovelas, com 48%. Aos sábados e domingos, a preferência muda para programas de auditório, com 79% das preferências; jornalismo passa a 35% e programas de esporte aparecem com 27% das escolhas.

Jornais semanários

O rádio também apresenta um perfil de alta intensidade, com o aparelho ligado cerca de 3 horas por dia, durante toda a semana. Há uma concentração maior de ouvintes na região Sul, enquanto no Centro-Oeste e na região Norte, por exemplo, mais de 50% afirmam nunca ouvir o rádio. Trata-se, também de um meio preferido pelas mulheres, tanto em frequência quanto em intensidade, com uma audiência mais relevante entre os maiores de 65 anos.

A internet aparece como o meio de comunicação que mais cresce entre os brasileiros. Um quarto da população já acessa a rede diariamente: de segunda a sexta-feira, com uma intensidade média de 3h39 minutos, e durante 3h49 nos finais de semana. Os usuários estão concentrados na faixa etária de até 25 anos, com 77% do total de entrevistados e predominância entre moradores das grandes cidades e pessoas com renda mais alta e maior escolaridade. A maioria dos usuários (84%) acessa a internet pelo computador, mas 40% também usam o celular para entrar na rede.

Um aspecto fundamental para o estudo do uso da mídia pode ser observado nos dados referentes ao tempo dedicado a redes sociais, principalmente o Facebook: 68,5% dizem utilizar preferencialmente os sites de relacionamento de segunda a sexta e 70,8% nos finais de semana. Entre os sites noticiosos nacionais, os mais acessados são os portais do grupo Globo, Globo.com e G1.com, seguidos pelo UOL e R7.com.

Sobre a leitura de jornais, a pesquisa não apenas confirma que se trata de um meio pouco usado pelos brasileiros, mas também que, na prática, os diários se transformam em semanários: enquanto 75% afirmaram nunca ler jornais, 6% declaram o hábito de leitura diária e 25% costumam ler jornal uma vez por semana. A primeira escolha dos leitores é por notícias locais (33% das citações), seguida por esportes (25%), notícias policiais (16%) e fofocas sobre novelas e celebridades (16%). Os títulos mais citados são os chamados populares e de baixo custo.

Interessante notar também que 19% dos entrevistados afirmam confiar sempre nas notícias de jornais impressos, enquanto 34% confiam “muitas vezes”, 39% confiam “poucas vezes” e 6% “nunca confiam”.

Dos três jornais considerados de circulação nacional, O Globo é lembrado por apenas 3,8% dos consultados, a Folha de S. Paulo é citada por 2,1% e O Estado de S. Paulo, por 1,3% dos entrevistados.

Acima, a chamada do Estadão, que evidentemente não conta que pouquíssima gente lê jornal no Brasil (6% diariamente).

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Comentários

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Urbano

Aproveitando a oportunidade, mas o maior esforço despendido pelo hibernardo, nesses quase três anos e meio de mistério das mancomunações, foi o de coçar os olhos. Só pode ter sido. A Ley de Medios brasileira foi às espigas, a ECT caminha para o segundo mês de greve. É… sentar-se no trono para contar a poupança e a ler as porcarias do pig, ainda vai lhe causar uma estafa e tanto…

Apavorado com a cara-de-pau humana.

Ao se considerar o nível das novelas
e programas de auditório

Já temos um perfil educacional do brasileiro médio. Pena.

marcosomag

Depois de ficar livre de Helena, “a chaga” a SECOM ressuscitou!

Jose C. Filho

Faltaram dados na pesquisa; nesses ditos 97% que assistem TV, quantos utilizam TV a cabo e TV aberta. Não sei se os comentaristas aqui vão concordar comigo, mas para mim, assistir a programação medíocre da TV aberta, principalmente a tal da globo é impossível. Não tenho tempo para futilidades.

FrancoAtirador

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A GLOBALIZAÇÃO DA IMPRENSA NEOLIBERAL PRÓ UNITED STATES OF AMERICA

A Organização Criminosa encabeçada pela IAPA/SIP*, de Máiâmi, USA,

agora resolveu escancarar o Golpe Midiático contra a Venezuela,

anunciando a formação de uma rede de jornais latino-americanos:

07/03/2014 21h38 – Atualizado em 07/03/2014 21h38
REDE GLOBO
JORNAL NACIONAL
Edição do dia 07/03/2014

Jornais latino-americanos publicam reportagens de diários da Venezuela

A partir de nesta sexta-feira (7), e durante uma semana, jornais latino-americanos vão publicar reportagens escritas por diários da Venezuela – em uma ação em defesa da liberdade de imprensa.

O movimento “Somos Todos Venezuela” é uma iniciativa de jornais da Associação de Editores de Diários e Meios Informativos, do grupo Periódicos Asociados Latinoamericanos e do Grupo de Diários América.

Nesta sexta-feira, o Jornal O Globo publicou uma entrevista de um jornalista do jornal venezuelano El Universal.
O argentino Clárin e os colombianos El Tiempo, e El Universal também reproduziram material de jornais venezuelanos.

A Sociedade Interamericana de Imprensa* denunciou nesta sexta-feira o que chamou de violação do exercício jornalístico na Venezuela.

(http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/jornais-latino-americanos-publicam-reportagens-de-diarios-da-venezuela.html)



SIP – Sociedad Interamericana de Prensa.
Jules Dubois Building 1801 S.W. 3rd Av., Miami, Florida – USA
(http://www.sipiapa.org/en/iapa-work-of-the-press-continues-to-be-at-risk-in-venezuela)
(http://www.sipiapa.org/en/iapa-repudiates-venezuelan-governments-censorship-strategy)
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Sexta-feira, 07 de Março de 2014
CONEXÃO JORNALISMO

Mídia golpista da AL se articula para transmitir em bloco
notícias que denigram Venezuela – Blogs reagem

Foi noticiado hoje em jornais da América Latina uma decisão conjunta de donos de jornais de vários países da região que consiste em ampliar a oposição midiática ao governo democrático de Nicolas Maduro.

Anunciado aqui pelo Globo, o objetivo do movimento é articular uma frente de combate ao governo venezuelano para desgastá-lo e permitir, assim, sua destituição.

Sites e blogs brasileiros e de outros países já fazem uma articulação para rebater o processo que inspira golpes institucionais.

Saiba mais:

(http://www.conexaojornalismo.com.br/todas-as-noticias/midia-golpista-da-al-se-articula-para-transmitir-em-bloco-noticias-que-denigram-venezuela-blogs-reagem–0-24588)
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21.2.14
Panorâmica Social

SIP: onde se forma o consenso da imprensa conservadora latino-americana

Por Almir Ferreira

Aqueles leitores mais distraídos, que podem achar que as grandes mídias da América Latina têm sempre aquela visão idêntica sobre política, economia, etc. por pura obra fortuita do acaso – por exemplo, sempre a favor do mercado, a favor da “liberdade de expressão”, contra a regulação da comunicação (Lei de Médios) e contra qualquer governo ou político governante de esquerda – talvez nem sequer desconfiem que esse consenso é na verdade fabricado num clube de empresários donos de jornais chamado Sociedade Interamericana de Prensa (SIP).

Todos os grandes jornais brasileiros, como a Folha de São Paulo, O Estadão e O Globo, além de grupos como Diários Associados e Abril são filiados ao grupo com sede em Miami – por acaso local de exílio dos cubanos opositores de Fidel Castro – e que fomentam na América Latina a visão conservadora do patronato de imprensa local associado com grandes empresas capitalistas das Américas e do Departamento de Estado dos EUA.

Fundada em 1943, a SIP vem patrocinando ataques a governos de esquerda que alcançam o poder na América Latina, através dos seus órgãos de imprensa afiliados, rompendo sem o menor pudor os preceitos de isenção jornalística.

Especialmente com a crise do neoliberalismo nos anos 90 que jogou os partidos latino-americanos de direita no total descrédito e promoveu a ascensão de governos progressistas pela via eleitoral, os periódicos filiados à ideologia empresarial da SIP ficaram mais agressivos e começaram a travar uma verdadeira e desavergonhada batalha golpista contra os governos democráticos da região.

Grupos como Clarín, na Argentina, que se beneficiaram diretamente da Ditadura militar para prosperar, não medem esforços para desestabilizar o governo Kirshner; na Venezuela, TVs como a Globovisión não tinham a menor vergonha de caluniar diariamente o presidente Chávez, inclusive com ironias criminosas como falsas previsões de horóscopo que diziam:
“hoje é um bom dia para matar o Presidente”; no Chile, documentos do Departamento de Estado já tornados públicos revelaram que o jornal El Mercúrio recebeu 1,5 milhão de dólares da CIA para ajudar a campanha de desestabilização do governo constitucional de Salvador Allende.

Certamente esses pequenos exemplos mostram, no mínimo, que a SIP tem interesses políticos indisfarçáveis alinhados com os da Casa Branca há muito tempo.

Recentemente, dois eventos completamente diferentes vem deixando claro como funciona a politização da imprensa no continente: na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro sofre com as campanhas mentirosas dos meios de comunicação do país, que não se furtam a usar imagens forjadas para acusar o governo de violência na crise que a própria imprensa ajuda a fomentar; no Brasil, a morte de um cinegrafista serviu de pretexto para as Organizações Globo lançarem uma campanha vergonhosa contra as manifestações populares, contra um político de esquerda e contra o seu partido, que atrapalham os interesses empresariais da associação latino-americana.

Tal como os meios de comunicação da Venezuela, a revista Veja também não se furtou a usar uma montagem de fotoshop em sua publicação semanal para incriminar uma ativista ligada ao mesmo político.
E isso foi só nas duas últimas semanas…

Alguns países da região têm tentado neutralizar a oligarquia das poucas famílias que controlam a imprensa, através das chamadas “Leis de Médios”, que visam a pluralizar e democratizar a comunicação, quebrando monopólios e fornecendo mais opções de informação.

No Brasil, a SIP tem conseguido barrar diretamente a menor tentativa nesse sentido, contando com a pusilanimidade do governo.
Desde 2009, até tem-se tentado emplacar debates independentes para discutir a democratização das mídias através da Conferência Nacional de Comunicação, mas o governo recua diante da gritaria e acusações de “autoritarismo e interferência na liberdade de expressão dos órgãos de imprensa”, falácias que têm servido para manter os privilégios dos grupos ligados à SIP, que se dizem preocupados “porque os debates (nas conferências) são conduzidos por ONGs e movimentos sociais”.

Sobre isso, o sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro se pronunciou na ocasião:

“A nossa entidade não pode silenciar diante do posicionamento pouco democrático manifestado pela SIP. É preciso deixar bem claro que o patronato mente quando diz que defende a liberdade de imprensa, pois está, isto sim, defendendo de fato a liberdade de empresa, que não aceita a ampliação dos espaços midiáticos a serem ocupados pelos mais amplos setores representativos do povo brasileiro, como são os movimentos sociais”.

Passados mais de quatro anos desde a primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em Brasília, que tinha como meta “a elaboração de propostas orientadoras para a formulação da Política Nacional de Comunicação, através do debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira, garantindo a participação social em todas as suas etapas”, nada mudou sobre o monopólio dos grandes meios de comunicação no Brasil.

Quando a notícia vira mercadoria e os jornais viram empresas que só visam o lucro, o jornalismo vira negócio e o cidadão é o maior lesado, porque a imprensa não passa a vigiar os interesses da opinião pública, e sim os seus próprios interesses mercadológicos.

Esses grupos são poderosos, mas não podem se sobrepor aos interesses da sociedade.

Só quando o país se livrar da influência dos grupos de mídia comerciais ligados a interesses políticos da Sociedade Interamericana de Prensa, é que poderemos começar a discutir sobre uma verdadeira democracia no país.

Até lá, ainda veremos muitos interesses comerciais e políticos disfarçados de imparcialidade jornalística, como tem sido nos recentes e constantes editoriais das Organizações Globo.

(http://panoramicasocial.blogspot.com.br/2014/02/sip-onde-se-forma-o-consenso-da.html)
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Leia também:

SIP: Antro da Mídia Golpista

(http://www.viomundo.com.br/politica/altamiro-borges-sip-antro-da-midia-golpista.html)

    FrancoAtirador

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    GRUPO DE DIÁRIOS AMÉRICA (GDA)

    Grupo De Diarios America SA
    848 Brickell Ave # 1000, Miami, FL 33131 – USA

    (http://www.yellowpages.com/miami-fl/mip/grupo-de-diarios-america-sa-853022)



    http://www.gda.com/Quienes_Somos/index.php

    FrancoAtirador

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    Periódicos Asociados Latinoamericanos (PAL)

    ARGENTINA
    • AGEA: Clarín · Olé
    • CIMECO: La Voz del Interior · Los Andes · Día a día

    CHILE
    • COPESA: La Tercera · La Cuarta · La Hora ·Pulso

    COLOMBIA
    • EL PAÍS, S.A: El País
    • EL COLOMBIANO: El Colombiano · La República · Q´hubo
    • EDITORA DEL MAR: El Universal
    • GALVIS RAMÍREZ Y CÍA, S.A.: Vanguardia Liberal
    • EL ESPECTADOR-CROMOS: El Espectador

    ECUADOR
    • EDIMPRES: Hoy
    • EL UNIVERSO: El Universo

    EL SALVADOR
    • EDITORIAL ALTAMIRANO: Diario de Hoy · Mas!

    ESPAÑA
    • UNIDAD EDITORIAL: El Mundo · Marca · Expansión

    HONDURAS
    • OPSA: La Prensa de Honduras · El Heraldo de Honduras ·Diez

    NICARAGUA
    • LA PRENSA SA: La Prensa de Nicaragua · Hoy

    PANAMÁ
    • EPASA: Panamá América · Crítica · Día a día · Pm

    PERÚ
    • GRUPO LA REPÚBLICA: La República · El Popular · Libero

    REPÚBLICA DOMINICANA
    • OMNIMEDIA: Diario Libre · Diario Libre Metro ·Plaza Libre · Plaza Libre zona Norte

    VENEZUELA
    • DIARIO EL UNIVERSAL: El Universal
    • EL INFORMADOR: El Informador
    • SINERGIA EDITORIAL: La Verdad

    Veja também as Revistas publicadas
    pela Organização PAL na América Latina:
    http://latpal.com/miembros


    FrancoAtirador

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    AGORA, QUEM VAI SE ENCARREGAR DE REPERCUTIR

    ESSAS BOSTAS QUE NINGUÉM LÊ AQUI NO BRASIL:

lulipe

Em compensação 97% assistem televisão,a maioria ligada nos telejornais.A TV do lula, ops, TV Brasil, responde por quanto desta porcentagem???

    Luís Carlos

    Não se desespere, mas a audiência do Jornal Nacional, do Fantástico e das novelas continuam despencando. Zero é o limite.

    marcosomag

    JN ladeira abaixo. E a maioria NÃO assiste aos telejornais. Vêem programas esportivos, filmes ou desenhos animados (“babá eletrônica). Está explicado o por quê do JN e rádios como CBN e Jovem Pan sempre reverberarem as “reportagens” de Veja. Sozinha, com poucos leitores, a Veja não influencia em nada.

Alemao

E agora vão continuar a demonizar a mídia impressa?

    Luís Carlos

    Não é demonizada pelo alcance (pífio) mas pela desonestidade.

    Atenas

    Como assim?

    Tanta coisa errada no Brasil e esse povo fica no pé de jornais sem público!

    O Estadão seria mais importante que o número de crimes que acontecem a todo minuto pelo Brasil?

    Vive-se uma guerra e o cara preocupado com algo que não tem valor.

    E a saúde pública não merecia uma atenção maior que o Valor Econômico?

    Tem tanta coisa e esse povo “progressista” fica com seus mantras mesmo quando vocês mesmos dizem que seus inimigo não têm valor.

    Acho que é a única coisa que sabem falar bem é críticas, fundadas ou não, à “mídia burguesa”.

    Como entrar em áreas perigosas como saúde ou segurança pública?

    Melhor não!

    Afinal, de repente, um “progressista” criticar o PT de modo involuntário e passar a ter questões psicóticas profunda em função de crises de identidade.

    Criticar a “mídia burguesa” é fácil, seguro e sem contra indicação a um militante razo.

    Se bem que é engraçado ver os jornalistas “progressistas” sempre serem saídos e nunca saírem da Grande Irmã do Jardim botânico.

    Mais engraçado ainda é ver os militantes aceitarem seus líderes escreverem em grandes jornais dos “facistas” e nem tomarem consciência deste fato de forma minimamente racional.

    Se o Estadão é essencialmente ruim, como é colocado por vocês, como aceitar que um dos seus líderes bons pode ir ao lodo e voltar limpo?

    Só há uma possibilidade, a santificação, a desumanização de um Bucci. Ele pode ter sido chefe da Veja e seguido para o alto escalão de Lula sem problemas porque o cara não peca, não pode errar.

    É como o Sarney, o Sarney com o PT é bom, Bucci na Veja é o bem sendo realizado.

    O Sarney e a Veja eram o inverso, a revista boa e o bigode ruim antes de Lula.

    O político ou a revista mudaram? Parece que não.

    Beijos aos autoritários progressistas,

Urbano

É… parece que a SECOM para de secar…

Francisco

Que bom que o governo federal gastou meu dinheiro através da SECOM, nessa instrutiva pesquisa, mas…

E aí, quando é que essa pesquisa vai repercutir nos gastos de propaganda do governo federal. Jornal popular é mais lido que Estadão…

    marcosomag

    E blogs independentes como este são mais acessados do que a OESP, FSP e Globo vendem jornais.

silvia macedo

Excelente notícia. Um belo lance.

José X.

“O resultado mostra que assistir televisão é hábito de 97% dos brasileiros”

97% ? Sem chance, mentira das grossas…

    Lukas

    Mentira é só aquilo que você não concorda. Entendo.

    Luís Carlos

    Eu integro os 3% restantes.

    José X.

    Facebook, whatsapp, youtube, netflix, joguinhos no celular: a internet está matando a televisão, RAPIDAMENTE.

    Isso ainda vai aumentar muito, mas muito mesmo, quando aparelhinhos tipo Chromecast (que ainda não está sendo vendido no Brasil) se popularizarem.

    Todo mundo sabe disso, mas finge que não vê. É uma situação parecida (mas por enquanto ainda não tão drástica) quanto a dos jornais e revistas: eles simplesmente já morreram, só que muita gente ainda não percebeu. Dão importância demasiada a eles.

    Do PIG brasileiro só a Globo é importante. Isso, enquanto a realidade não chegar ao mercado publicitário, e os anúncios migrarem (ainda mais!) para Google, Facebook, Yahoo, etc.

    Só a audiência do Facebook, por exemplo, deve ser umas 100 vezes mais que a da Globo…

    lulipe

    Pesquisa séria para você é só aquela cujos números o satisfazem, acertei???

FrancoAtirador

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Do total de entrevistados na pesquisa,

75% nunca lêem jornais impressos

e 85% nunca lêem revistas impressas.

Não fossem o Rádio e a TV os repercutirem

e jornais e revistas já teriam desaparecido.

J Souza

A pesquisa tem dois vieses que não consegui entender lendo o texto: a maior amostragem sendo na região Nordeste (amostra NE: 5.684), mesmo sendo a população do Sudeste bem maior (amostra SE: 4.410); e a alta amostra de inativos (31%), que, mesmo que se considerasse os estudantes como “inativos”, ainda seria alta.
Obviamente esses vieses “beneficiam” a TV em detrimento da mídia impressa e da internet.
Mas, o que mais chama a atenção na pesquisa é que tanto a TV (ex: programas de auditório, esportes nos fins de semana) quanto a internet (ex: facebook, youtube) são usadas como forma de lazer. Isto mostra que a população tem poucas opções de lazer ao seu alcance. Seja pelo alto custo de cinemas, teatros e shows, seja pela falta de segurança em locais públicos como parques e praças, quando existem. Não é a toa que o pessoal dos “rolezinhos” resolveu “desestressar” nos shoppings…

Heitor

Franklin e Thomaz trabalhando! Boas novas há de vir!!! Aleluia!!

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