A bomba no colo do STF: O que vale para o Aécio não vale para o Picciani?

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Picciani é o homem do Aezão: um voto no Aécio, outro no Pezão

TRF determina que Picciani, Albertassi e Melo voltem para a prisão

do Jornal do Brasil

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região determinou nesta terça-feira (21), em sessão extraordinária, que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados Edson Albertassi e Paulo Melo voltem para a prisão.

O relator Abel Gomes criticou a decisão da Alerj de revogar a prisão dos três, determinada pelo TRF, e votou pelo restabelecimento da prisão das prisões.

Abel Gomes considerou que Alerj extrapolou suas atribuições constitucionais, ao ordenar a libertação dos três parlamentares após votação na última sexta-feira (17), sem sequer comunicar o TRF2 da decisão.

Abel Gomes também defendeu que se oficie ao presidente do TRF2, desembargador André Fontes, caso a ordem não seja cumprida, um requerimento de encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) de pedido de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro.

Outro ponto criticado pelos magistrados foi o impedimento de entrada na Alerj, durante a votação, de uma oficial de Justiça que trazia liminar obrigando a abertura das galerias da Casa a manifestantes.

Todos os desembargadores acompanharam o voto do relator.

Messod Azulay Neto, Paulo Espírito Santo, Simone Schreiber e Marcello Granado fizeram duras críticas à decisão da Alerj de revogar as prisões.

O presidente da 1ª Seção, desembargador Ivan Athié, não votou.

O próximo passo é a expedição de novo mandado de prisão dos parlamentares.

Último a votar, Marcello Granato defendeu que a Alerj “jamais” poderia ter revogado a decisão judicial.

Simone Schreiber, que não estava presente à votação anterior, foi curta e antecipou seu parecer.

Paulo Espírito Santo afirmou que a soltura dos parlamentares, por decisão da Alerj foi “grandiosamente absurda”.

Messod Azulay Neto defendeu eventual pedido por intervenção federal, caso a Casa Legislativa volte a desobedecer ordem judicial.

Outro lado

O advogado Nélio Machado, que defende Picciani, considerou a decisão do TRF2 “ilegal, inconstitucional e infeliz”.

Ele disse que irá recorrer à instância superior.

As demais defesas saíram da sessão do TRF2 sem falar com a imprensa.

Picciani, Albertassi e Melo haviam sido presos, na última quinta-feira (16), por determinação do TRF, mas foram soltos no dia seguinte, após a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovar a revogação da prisão.

MP quer anular sessão da Alerj

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) já entrou com uma ação na Justiça para anular a sessão de sexta-feira da Alerj, que determinou a soltura dos três.

O mandado de segurança do MP argumenta que, mesmo com liminar concedida pela Justiça determinando a abertura da sessão para o público, o presidente em exercício da Alerj durante a sessão, deputado Wagner Montes, e a mesa diretora mantiveram os portões fechados, inclusive com a proteção policial.

Na sexta-feira, a juíza Ana Cecilia Argueso Gomes de Almeida, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), determinou a liberação das galerias para o público.

Uma oficial de Justiça foi à Alerj com a liminar em mãos, mas foi impedida de entrar pela polícia.

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Comentários

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Jader Oliver

Só foi mensionar intervenção Federal, a MAFIA que comanda o RJ se “arrepiou.” É melhor três gangsters presos com direito a ar refrigerado, TV de led, frigobar,cardapio de luxo e prostitutas nas visitas intimas, do que ter que estancar o duto da roubalheira e ter que dividir com politicos federais.

Julio Silveira

Bomba no colo? Desse STF? Rsrsrsrs, é serio? Depois de tantas demonstrações de pequenes esperam mesmo justiça coerente, isonomica, desse aglomerado de intitulados juizes, que se fazem nas costas do povo brasileiro? Sonhem Marcelinos. Rsrsrsrs.

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