Jair de Souza: A incrível e triste História da Revolução Haitiana

Tempo de leitura: 2 min

Por Jair de Souza, via e-mail

Achei esta série de vídeos muito bem feitas e com uma abordagem correta sobre um tema que eu considero de suma importância para os povos que sofrem as mazelas do colonialismo e do imperialismo.

Fiz a tradução ao português e elaborei as legendas para facilitar sua divulgação no Brasil. Esbocei um curto texto para auxiliar na apresentação.

Nos links indicados ao final, temos os acessos à série de vídeos intitulada “A incrível e triste história da Revolução Haitiana”, na qual vamos encontrar um relato muito bem embasado de um dos processos históricos mais marcantes e determinantes de todos os tempos: A primeira e única Revolução vitoriosa conduzida por escravos ao longo do tempo.

Como foi possível que um exército formado por escravos, quase desprovidos de recursos bélicos, desenvolvesse uma luta tão eficiente e determinante a ponto de derrotar implacavelmente a maior potência militar daquele tempo: a França de Napoleão Bonaparte?

No entanto, os relatos dos vídeos também vão nos revelar as razões fundamentais para que o Haiti tenha se tornado um dos países mais pobres e sofridos do mundo.

As grandes potências colonialistas e imperialistas nunca aceitaram que a grande vitória do povo haitiano contra os maiores impérios colonialistas brancos pudesse servir de inspiração para as lutas de libertação de todos os outros povos oprimidos.

Por isso, desde sempre, o Haiti precisava ser inviabilizado como nação. Os colonialistas e imperialistas decidiram que o único exemplo para qual o Haiti poderia servir seria o de pária internacional, para tentar ressaltar a ideia de que não vale a pena lutar por ser livre. 

Devido a isso, seu povo vem sendo duramente castigado. Desde o momento mesmo de sua vitória em sua guerra de libertação, até os dias atuais.

Cabe a toda pessoa com um mínimo de espírito solidário voltar sua atenção para o sofrimento desse valoroso povo e prestar-lhe a ajuda que seja possível e necessária para que as portas do futuro voltem a se abrir para aqueles que iluminaram o caminho da humanidade para um mundo sem escravidão.


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