Termina sem acordo audiência entre alunos da Fernão e governo Alckmin; Condepe denuncia “a pedagogia da ditadura civil no Estado”; veja a íntegra da decisão
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por Conceição Lemes
Terminou sem acordo a audiência realizada nesta tarde, na 5 Vara da Fazenda Pública, entre o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e os estudantes que ocupam a Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista. Eles protestam protesto contra o fechamento de 94 escolas e a desestruturação de mais de 700 unidades.
Porém, o juiz corregedor, dr. Alberto Alonso Muñoz, determinou que na desocupação voluntária os jovens não poderão ser criminalizados e a reintegração de posse não pode ser feita por tropa de choque e ,sim, por policiais especializados.
“A Secretaria de Educação não abre mão de seu projeto e diz que plano de fechamento das escolas vai continuar”, relata o presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), Rildo Marques de Oliveira, em sua página no Facebook. “Ainda tentaram criminalizar os estudantes mesmo contra a proposta da ordem judicial. Diretora da escola Fernão Dias diz que vai punir alunos que depredaram a escola.”
Rildo Marques de Oliveira,que participou da audiência, denuncia:
“Os estudantes na sua legitimidade passam por uma pedagogia da ditadura civil no Estado. A educação paulista usa a repressão penal como forma de educar jovens que lutam por direitos”
A professora Sandra Brandini faz um apelo: “Vamos pra Fernão, gente!
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Leia a íntegra da decisão do juiz corregedor, dr. Alberto Alonso Muñoz, sobre audiência de tentativa de conciliação
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