Santayana: Falar em Telebras no Brasil virou palavrão

Tempo de leitura: 3 min

OS DÓLARES VELOZES E OS BITS-TARTARUGA

por Mauro Santayana, em seu blog

(JB) – A ANATEL acaba de colocar no ar um “portal” especialmente voltado para os consumidores. Na verdade, uma página com alguns links e uma pesquisa.

Como o consumidor terá, ao que parece, acesso à legislação, quem sabe ele venha a perceber que sem uma mudança na Lei Geral de Telecomunicações, promulgada quando da privatização do setor, nos anos 1990, não haverá melhora nem nos serviços que recebe, nem nos preços que está pagando por eles.

A Fundação Procon, de São Paulo, divulgou ontem, que o setor de telecomunicações ultrapassou o sistema financeiro no ranking de reclamações, no ano passado, com mais de 75.000 demandas, apenas na maior cidade do país.

A campeã geral de insatisfação dos consumidores foi a Telefônica/Vivo, espanhola, para quem o governo emprestou bilhões de reais, via BNDES, nos últimos anos, para “expansão de infra-estrutura”.

E, mais grave – na última semana, a empresa norte-americana de telecomunicações Akamai, informou, também, que o Brasil caiu pela terceira vez consecutiva no ranking mundial de velocidade média de conexões de internet.

Ficamos com o posto 84 entre 140 países, apesar de, segundo a União Geral de Telecomunicações, estarmos pagando das tarifas mais altas do mundo.

Com uma velocidade de 2,7 megabits por segundo, estamos atrás de nações como a Turquia, o Cazaquistão, o Iraque, e, na América do Sul, Argentina, Chile, Colômbia e Equador.

Nos expressamos em megabits e não megabytes, porque as operadoras falam em dez megas em sua propaganda, mas não dizem que se trata de megabits, e não megabytes, o que confunde o consumidor.

Um bit é a menor medida de informação, zero ou um. Um byte equivale a oito bits, logo, seria muito mais.

A título de curiosidade, os mercados mais rápidos do mundo em velocidade de conexão de internet são Coréia do Sul, Japão, Hong Kong e Holanda.

Não deve ser por acaso que na Coréia do Sul as maiores empresas de telefonia celular e internet, South Korea, Korea Telecom e LG (que aqui conhecemos pela marca de eletrônicos), são todas coreanas.

O mesmo acontece no Japão, com a NHK, originada de companhias telegráficas fundadas pelo governo japonês ainda no seculo XIX, e em Hong Kong, com a PCCW.

Nenhuma surpresa.

Os países mais avançados do mundo sabem que as telecomunicações – como ficou provado com a espionagem dos EUA e do Canadá contra o Brasil – são um fator estratégico para a segurança e o desenvolvimento nacional. E que seu controle não pode ser entregue exclusivamente à iniciativa privada, e, em hipótese alguma, ao capital estrangeiro.

Por aqui, fez-se exatamente o contrário.

Nos anos 90, entregou-se o filé das telecomunicações – telefonia celular e banda larga – a empresas estrangeiras de nações especializadas – do ponto de vista de telecomunicações – em tacos, spaghetti, e azeitonas, e essas empresas enviam, hoje, bilhões de dólares, todos os anos, em remessa de lucro, para fora do país.

Falar em Telebrás virou palavrão e pensar em usar uma estatal de telecomunicações para concorrer com empresas estrangeiras para melhorar a vida do consumidor é tabu.

A Angola Telecom queria fazer uma parceria com a Telebras para instalar e operar um cabo submarino entre a Àfrica e a América do Sul e teve que procurar outro parceiro.

O eufemismo usado para inviabilizar o acordo foram “entraves burocráticos”, um eufemismo para a permanente sabotagem sofrida por aquela que foi, durante anos, a maior empresa de telecomunicações do Brasil.

Enquanto isso, nossa internet continua rápida como uma tartaruga, e o dinheiro do cidadão brasileiro voa, para o exterior, na velocidade da luz.

Leia também:

“Vivo cobra serviço que não contratei, um assalto à mão armada”


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Comentários

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Lafaiete de Souza Spínola

Continuo perguntando:

Por quê não publicam os comentários?

A GVT; que aparece com um anúncio, grande, na parte superior do Viomundo; presta, também, um péssimo serviço.

Passei uma semana sem telefone e sem internet. Tive que ameaçá-la com queixas ao Min Público para ser atendido. A conta chegou sem qualquer desconto! O serviço de TV é atrelado ao modem e falha constantemente.

O pessoal não está aderindo, cooperando com as despesas?

    Luiz Carlos Azenha

    Quais comentários? Não temos nada com a GVT e mesmo que tivessemos…

Bonifa

Se conseguirmos atravessar a zona de guerra que a mídia criou para atacar o governo, promover a pauta negativa e tentar vencer as eleições, uma das prioridades do novo governo progressista que se formará deveria ser a reconstrução decidida da Telebrás.

Lafaiete de Souza Spínola

Pergunta: Por quê publicar algo e não aceitar comentários?

Assunto importante e, apenas 4 comentários. Todos do dia 10!

Não consigo entender!

luizcar

Paulo HIbernardo, este farsante, está causando um mal incomensurável destruindo, atrasando o futuro de uma geração é um CRIMINOSO!!! pior que os tucanos.

rafael, BHte

As privatizações nessa área foram feitas em boa medida com emprestimos do BNDES. Se era para ser assim, usar dinheiro público, para q privatizar se não era para q as empresas se imcumbirem em arrumar dinheiro em outras fontes

Lafaiete de Souza Spínola

O FHC e SEUS amigos, meia dúzia, liquidaram a Telebrás, a Embratel, a Vale e quase exterminam a Petrobrás.

Deixaram a educação básica com um investimento vergonhoso de 3.8% do PIB!

Infelizmente, depois da famosa carta ao povo brasileiro, dirigida a quem nada quer mudar, pouco avanço tivemos.

Foi incrementado o bolsa família que deveria ser um programa de emergência e, depois de 12 anos, estamos investindo pífios 5% do PIB na educação básica.

Sem educação básica de qualidade para todos não chegaremos a lugar nenhum!

QUEREMOS MUDANÇAS OU SÓ DISCUTIR AS MAZELAS?

PRECISAMOS DE UM NOVO PARTIDO!

Muito diferente dos que aí estão!

Partido não pode continuar sendo como time de futebol que, cegamente, muitos, com paixão, comemoram até gol de mão.

Em todo mundo, não só no Brasil, os partidos apresentam estruturas centralizadoras, superadas para os dias atuais.

Tenho lido programas de vários partidos.

Em nenhum deles encontro clareza, definições de programas.

Fiquei, recentemente, entusiasmado com um resumo histórico de quase tudo que tem acontecido em nossa história, das críticas de como vêm sendo acumuladas todas as mazelas, em nosso país.

O entusiasmo durou pouco, pois, deram ao referido resumo; criado por um dos partidos mais recentes; a titularidade de PROGRAMA!

Sim! Os partidos estão surgindo, porém não apresentam projetos concretos!

Daqui a vinte anos, muitos desses dirigentes continuam lá e outros saem, apenas, para fundar outro partido com as mesmas características!

Proliferam teorias, ideias, discussões. Muitas mostraram e mostram o caminho para mudar o mundo. Porém, entre a teoria, a ideia e o discurso permeia um vasto mundo de contradições que conduzem ao divórcio da práxis.

Outras teorias, ideias e discussões surgem, então, para explicar os motivos da trágica separação.

Um observador mais atento pode notar algo comum permeando entre os mundos da teoria e da prática: Sempre está presente um eterno grupo seleto a conduzir a evolução dos acontecimentos e um rebanho de seguidores, pouco comprometido, atuando na condução de uma multidão de não participantes. Com o tempo, dessa maioria não participativa surgem as contestações, quase sempre, oriundas das falhas que originaram esse divórcio entre teoria e prática. Assim, depois do nascente desconforto, proliferam antagonismos difusos.

Fica claro, que a falta de participação conduz à procura de outras soluções.

Um texto do Bruno Fiuza pode esclarecer a muitos que partido não é time de futebol!

Já no início, ele começa a desnudar os rótulos familiares que levaram e levam intelectuais e líderes populares a se afastarem da realidade que os cerca. São desinformados, pois estão voltados para o próprio umbigo e cacoetes.

Cita o feitiço reinante que se apoderou e se apodera das burocracias sindicais e partidárias. Dentro desse modelo surgiram o sindicalismo com líderes insubstituíveis e o famoso político profissional.

“O cidadão comum percebeu que a política não é propriedade privada dos políticos profissionais”.

Muitos que não pertencem a grupos extremamente radicais percebem perfeitamente tudo isso. Professores protestando, em massa, nas ruas, estão ecoando essa indignação. Outros grupos não têm o direito de alterar seu modo de protestar!

Sobre esse distanciamento entre sindicatos, partidos e povo que leva à lógica de quem chega ao poder, supondo que a política é assunto para “especialistas”: “Ora, foi justamente isso que levou às ruas em junho: a revolta contra o distanciamento entre aqueles que formulam a política e aqueles que apenas sofrem suas consequências”.

As pessoas sentem-se excluídas e começam a odiar os partidos. Daí pode surgir um funesto salvador da pátria. Foi assim que surgiu: UM POVO, UMA NAÇÃO, UM LÍDER!

Sem organização; sem partidos diferentes dos atuais; não será possível qualquer mudança construtiva. Execrar o sistema partidário atual é bem diferente de condenar, genericamente, a existência de partidos.

Foi essa distância entre povo e lideranças vitalícias que levou ao naufrágio tanto o Leste Europeu quanto a União Soviética.

“Foi um grito contra o abismo que existe entre a política institucional e o cidadão comum, criado por políticos profissionais”.

Tenho dificuldades, diante de pessoas não politizadas, em defender a tese de que há políticos honestos. O descrédito é geral! Por isso martelo, em meus comentários, sobre a necessidade de uma mobilização, de uma união, em torno da educação básica por considerar que um grande investimento nessa área poderá ser o ponto de partida para mudanças em nossa sociedade.

Sinto certa indiferença da sociedade pela educação, inclusive na internet. A educação é pouco discutida! Muitos estão esperando o estabelecimento de uma sociedade mais justa para que a educação receba a devida atenção, quando o caminho seria somar forças, exigindo mais investimento, para termos uma sociedade mais e mais exigente. Quando converso com pessoas de nível educacional mais simples, sobre como a educação deveria ser tratada, simplesmente dizem:” Maravilhoso, mas os políticos não querem”; “só Jesus Salva”; “eles querem um povo burro”; “mudar isso é impossível” etc.

A classe média coloca seus filhos nas escolas particulares, muitas de péssima qualidade. Continuamos, assim, mantendo uma sociedade para 15 a 20% da população.

Diante dessas discussões, para que ocorram transformações profundas, temos que partir para um novo projeto:

SE DESEJAMOS SOLUÇÃO PARA AS MAZELAS DESTE PAÍS, AFIRMO QUE NECESSITAMOS DE UM PARTIDO NOVO, EM TUDO, QUE DÊ ALTA PRIORIDADE À EDUCAÇÃO.
DISCUTIR UM PROJETO PARA ESSE PARTIDO É A GRANDE LACUNA DENTRO DO NOSSO PAÍS.
NADA DE PODER SÓ PELO PODER QUE É A NASCENTE DE PARTIDO SÓ PELO PARTIDO.
EXISTE, HOJE, UM PARTIDO QUE LUTE PARA A APLICAÇÃO DE 15% DO PIB NA EDUCAÇÃO?

CURATIVOS NÃO RESOLVEM!

DIZEM LOGO: É MUITO, É UTÓPICO, O PAÍS VAI QUEBRAR ETC.ETC.

DEVEMOS DISCUTIR AS FONTES DESSES RECURSOS!

Pertenço ao conjunto daqueles que desejam ver a atuação de todos que almejam um mundo melhor sendo a popa dessa nau, onde se encontram a hélice que possibilita singrar por esse mar de injustiças e o leme que conduz esse PARTIDO (a nau).

Esse périplo, com destino ao porto dessa viagem, deve ter a participação desse povo sofrido e injustiçado. A tripulação dessa nau deve estar atenta à carta de navegação, para evitar um naufrágio ou encalhe.

Essa carta é o estatuto com regras de navegação rígidas e claras, com instrumental participativo. É a proteção de um programa bem definido.

O comandante não poderá, ao seu belprazer, alterar essa rota sem o aval da tripulação. No destino desse porto estarão esperando, de braços abertos:
A EDUCAÇÃO, logo na frente, clamando por 15% do PIB para que as crianças tenham escolas descentes, em tempo integral, com café da manhã, com almoço, com janta, com esporte e com transporte.

Sugiro uma CPMF exclusiva para o ensino básico! Faz-se necessária, também, uma auditoria da dívida pública. Para dar maior aporte, os pais devem pagar 5% do salário/entrada por filho matriculado.

A educação tem que ser federalizada! Nível de educação igual, em qualquer região do país!

A SAÚDE vem em seguida dizendo que apoia, integralmente, esse pleito; pois ela está ciente dos benefícios que terá com tantas crianças bem nutridas e com a certeza que os pais, também, menos estressados e melhor alimentados serão beneficiados, dispensando, inclusive o bolsa família que passa a ser um aporte a esse programa de salvação nacional.

O pequeno agricultor; com todo suporte da Embrapa; deve ser o principal fornecedor dessas escolas; sentirá as grandes melhorias proporcionadas pela chegada dessa nau (PARTIDO). Tanto essa gente do campo como os marginalizados das cidades, acostumados aos efeitos devastadores das naus piratas ou assemelhadas, ficarão, por certo tempo, reticentes, descrentes, crendo ser, apenas, mais uma.

Como nesse longo périplo estão previstas tempestades; causadas por corruptos, por grandes traficantes, pelos lavadores de fortunas recebidas desses piratas e todos aqueles que vivem desse estado de coisas ou são coniventes ou, simplesmente, indiferentes; então, essa grande embarcação (O PARTIDO) deve ter projeto e estrutura para atravessar esse mar revolto.

A passividade facilita a atuação desses psicopatas. Já dizia Luther King: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.” Ele, aqui, possivelmente, engloba os omissos!

Nessa nau todos estarão imbuídos pelo ideal do bem comum. A rigidez do projeto e montagem da sua estrutura não devem sofrer avarias de grande porte ao singrar mar com nuvens negras. O estatuto não permitirá desvios da rota traçada. Tudo deve ser elaborado de tal modo que não haja disputa de poder, só pelo poder; por mais ardilosa que seja.

Outras naus existirão e, possivelmente, os tripulantes com ideais parecidos desejarão mudar de nau democraticamente, pacificamente, ou procurarão meios para adotar estrutura, montagem e estatuto dessas tripulações de modo semelhante. Os honestos, com certeza, notarão que não poderão continuar numa nau que, mesmo com disfarce, esteja sendo usada para a pilhagem. Muitos políticos, do baixo clero, descobrirão que se tornaram reféns do sistema.

Os tripulantes devem ter o conhecimento necessário; para não serem pegos de surpresa pelo discurso de eventuais corruptos, mafiosos e os lavadores de dinheiro proveniente dessa classe de psicopatas; pois há estudos que comprovam a existência dessa praga no meio da sociedade, numa percentagem de 3 a 5%, aproximadamente. Eles passam a ter menos influência, quando as leis são devidamente aplicadas e começam a ser identificados. Essa percentagem faz parte de pesquisas internacionais, bem fundamentadas.
Num país de 200 milhões, esses 3% são 6 milhões atuando em todas as esferas da sociedade. Pense no efeito multiplicador, devido à enorme influência que esses bandidos exercem sobre aqueles menos informados. Eles, em geral, têm um nível de inteligência acima da média, são dissimulados e bastante ativos no meio em que convivem. Não medem esforços para alcançar o que desejam.

Só um partido, como descrito, chegando ao poder, poderá colocar limites a essa escória, onde se encontram os corruptos, os traficantes e aqueles que lavam todo esse dinheiro.

Essa gente convive melhor num ambiente de injustiça social. São contrários a um investimento maciço na educação. Eles e aqueles que são influenciados sempre irão dizer, procurar convencer, que investir 15% do PIB na EDUCAÇÃO é uma meta ambiciosa, porém inviável, que o país não tem recursos etc. Na verdade, em médio prazo, isso será prejudicial a todos esses mafiosos. Não interessa a eles um povo esclarecido.

Quem pode achar que pessoas com mentes sadias cometeriam: crimes tão horrendos como a corrupção deslavada, atividades mafiosas e a execrável lavagem de dinheiro? É tudo isso que denigre, embrutece, empobrece uma nação. Quando um país se torna rico através da espoliação de outros povos, pode-se identificar o perfil de seus dirigentes que não titubeiam em fomentar guerras, enganando e manipulando seus compatriotas mal informados.

O mesmo comportamento, ou similar, verifica-se, também, dentro do próprio país, quando tudo é feito para manter o status quo que privilegia grupos em detrimento de todo o povo, sonegando-lhe a educação, a saúde e tudo que represente bem estar social. O psicopata, como já disse, é inteligente, manipulador e dissimulado, não sente culpa. É um mentiroso, está sempre à procura de estímulos, adora ser líder. Como exímio chantagista, consegue manter os políticos corruptos no bolso.

Esse partido deve prever, em seu estatuto: mandato único em todos os níveis; fim do alto clero que tudo pode, tudo decide. País unitário (seria o ideal); lei única; câmara única; deputados estaduais e vereadores só para fiscalização, recebendo, apenas, ajuda de custo. É um partido nascido do povo que deixa de ser mero figurante manipulado para ser ator.

Financiamento público exclusivo, evitando que os eleitos se tornem reféns do poder econômico; revezamento constante em todos os níveis desse partido, desde os menores núcleos à toda direção; não haverá coligações; fim da profissão “político”, o deputado estadual, o vereador continuarão sendo o torneiro, o professor, o médico, o taxista, o comerciante etc. Essa é a verdadeira democracia, um partido formado pelo povo!

Deputados estaduais e vereadores, como fiscais, devem ter todos os meios para denunciar os malfeitos. O número poderá triplicar para que haja revezamento.

Esse partido, até que essas mudanças não sejam alcançadas, levará ao povo essas mensagens de mudanças. Pouco a pouco irá conseguir a adesão da maioria de nossa população.

Esse é o caminho para, pacificamente, transformar esse nosso Brasil!

Bacellar

E não pega na roça…

    Almerindo

    ATÉ HOJE…

Mauro Assis

Bom mesmo era comprar uma linha telefônica e ficar cinco anos esperando para recebê-la… ou então pagar US$ 3.000,00 para um particular.

Se a telefonia brasileira ainda fosse estatal a gente tava mandando fax até hoje… fora a roubalheira e a corrupção que rolava nas teles e que agora não cai mais nas mãos dos políticos.

Não estou dizendo que vivemos no melhor dos mundos, mas que estamos num muito menos pior que antes.

    Borges

    Era ruim mesmo. Mas agora está pior, não está. Não tem ideologia que me faça ver o contrário. A não ser que eu fosse uma hiena.

    Bode do Lula

    Você disse isso porque não tinha como único pé de meia uns dez telefones alugados. Depois essa turma do FHC ainda se lamenta de haver tantos miseráveis atrás de bolsa lulista

    sergioa

    Só que para todo mundo ter telefone, o governo federal antes de privatizar investiu R$ 20 bilhões na expansão da rede de cabos, ficou com as dividas, subiu a tarifa à estratosfera.
    E depois privatizou tudo por R$ 22 bilhões.

    Depois permitiu que as controladoras importassem material sucateado de suas matrizes ou filiais no exterior … E ainda deu de lambuja um lucro astronomico aos estrangeiros, que ano após ano remetem o lucro para o exterior, e depois pega dinheiro com juros subsidiado do BNDES.

    Ou seja se fez tudo o que fez não precisava privatizar, pois com o investimento em expansão e o aumento da tarifa, a Telebrás faria o mesmo, ou seja instalaria milhões de linhas da noite para o dia. Com alguns beneficios claros: o lucro ficaria no Brasil, poderia utilizar como política de desenvolvimento da indústria nacional impondo a necessidade de conteúdo nacional, com gerações de empregos e impostos para o próprio país.

    Ou seja Brasileiro paga uma conta astronomica por um serviço precário … mas todo mundo que defende a privatização só tem este argumento estúpido e fraco: “PELO MENOS AGORA TODOS TEMOS TELEFONES”.

    Lafaiete de Souza Spínola

    Mauro Assis,

    Foi tudo planejado! Era ruim, sim!

    Tive muito contato com técnicos da Telebras e da Embratel. Trabalhavam bem!

    Planejam sucatear, não investem, para privatizar. Até parece que nossa elite surgiu para administrar os interesses estrangeiros. Isso vem de longe!

    Uma expressão do nosso inesquecível Darcy Ribeiro descreve muito bem essa parte da elite entreguista (não me lembro em que livro está): “São lambe-botas das multinacionais”.

    Como não acredito nesses senhores e outros que copiaram e decalcam esse comportamento, passei a publicar: PRECISAMOS DE UM PARTIDO DIFERENTE!

Leo F.

Para velocidades ditas pelas operadoras, como sendo em 10Megas, na verdade se referem a 10 Megabits/segundo, e não Megabytes

Para cada 1 Byte temos 8 Bits. O que significa, que numa conta rápida, uma conexão propagandeada em 10 Megas, nos permite apenas 1,25 Mbytes

Mas, tanto o Marketing de vendas quanto o atendimento, não são os únicos problemas das operadoras.
O maior deles, está no fato dos serviços de banda-larga, não serem fornecidos em regime público.

O que certamente, traria para o âmbito das comunicações estratégicas, a banda-larga, assim como a telefonia fixa.
E traria regras mais rígidas para universalização do sistema, a serem cumpridas em prazos mais próximos da demanda da população.

Da mesma forma e por seu lado, o Estado deveria descontingenciar os recursos do FUST, em prol da Telebras, para que ampliasse seus investimentos em BackBone e o entroncamento da infra-estrutura de redes.

Ou seja, a Telebras se tornando de fato, uma operadora de infra

Boa parte encontra-se saturada em acessos, e não melhora a qualidade de transporte da informação. Tanto quanto o acesso universalizado e na maioria das regiões, o cabeamento deveria atingir através de fibra ótica a “última milha” (nos postes ou subestações).

Isso requer investimentos pesados, para conformação da infra, coisa que acho muito difícil de acontecer, enquanto as operadoras continuarem tendo como “obrigação” a garantia de 20% da conexão contratada …

Cômico, se não fosse trágico

m.a.p

Prezado jornalista
O desanimador é perceber que a maioria das ações ordinárias (que dão direito ao controle) pertencem ao Governo ou ao Finep financiadora e estudo de projetos.
A palavra privatização é usada como engôdo.

    Almerindo

    COMO ASSIM??? O governo federal tem uma fatia gorda nas teles? Não entendi…

Theles

Apenas a título de informação, a velocidade das conexões, em qualquer lugar do mundo, é expressa em bits, e não em bytes. Isto ocorre porque é convencionado que as conexões físicas são expressas em bits. Por exemplo: Você tem um modem ou um roteador de internet na sua empresa ou residência, e o seu computador se conecta com ele através de uma rede cabeada ou sem fios e normalmente, a velocidade vai variar de 10Mbit/s até 1Gigabit/s, mas, esta velocidade especifica a velocidade da conexão entre o computador e o dispositivo de rede, ela não estabelece a velocidade real da conexão com a internet.

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