Lula repudia “mentiras baseadas em fontes anônimas”

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Lula - reforma política

NOTA À IMPRENSA

do Instituto Lula

Na edição de outubro, a revista piauí publicou matéria “A afilhada rebelde” sobre presidenta Dilma Rousseff, afirmando inverdades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na edição deste mês, a revista publica a carta enviada por Lula (leia abaixo) junto a uma “Nota da Redação”, novamente com mentiras baseadas em fontes anônimas. Reafirmamos que, mais uma vez, as informações não foram checadas e não correspondem a verdade.

“Lamento profundamente que a edição de outubro de Piauí tenha atribuído a mim declarações e atitudes que não correspondem à realidade. A reportagem abusa de fontes anônimas, recorre a narrativas de segunda e terceira mão, mas não cumpre a regra básica de conferir o que foi apurado.

A assessoria do Instituto Lula não foi procurada para confirmar, retificar ou esclarecer o que foi publicado. Ao invés de informar, Piauí rebaixou-se a difundir o “disse me disse” de personagens ocultos. Não têm procedência os comentários sobre a presidenta Dilma Rousseff, atribuídos a mim, em supostas conversas com empresários, muito menos fora do país. Nos últimos quatro anos, não recebi em minha casa nem ofereci pizza a nenhum empresário.

Entristece-me o fato de ver minha família mencionada nessa teia de futricas, sem ter a chance de repudiá-las antes da publicação. Reitero minha decepção pelo mau jornalismo praticado em uma revista com as ambições editoriais de Piauí.”

Luiz Inácio Lula da Silva


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Comentários

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Mailson

AULA PÚBLICA OPERA MUNDI

Excelente aula/debate sobre a lei da mídia com FRANKLIN MARTINS.
Em 14/04/2014, mas atualizadíssima. Uma explanação didática para todos os brasileiros que se interessam pela regulação da mídia no Brasil
(Ley dos medios, na versão argentina).

O vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=kJ5OH1a4ikI#t=1586

Fabio Passos

O PiG nunca vai parar de difamar Lula.
Lula é o maior líder popular do Brasil… e pode voltar em 2018.

Perder 4 seguidas para o povo deixou a “elite” branca e rica com um ódio cego e ilimitado.

washington Souza

Há gente! Pelo amor de Deus! Tudo bem que responder logo, claro que é importante, agora, queremos saber quais as ações tomadas por estas calúnias. Será que ficaremos reclamando entre nós mesmo? Temos que tomar atitudes fortes! fuderosas! Queremos ver agora reações e não só reclamações. Será que somos Governo! E não Governamos?

Urbano

Urge que nós definamos de uma vez por todas, sem nem pensar em graduação, entre ou a democracia, o Brasil e seu povo ou o fascismo do pig e seus comparsas. Aliás, a única graduação permitida antes da Lei de Meios é a imediata suspensão de publicidade do Governo Federal em relação a aqueles que compõem a máfia golpista.

    Urbano

    Também é bom se atentar que, sem antecipar a suspensão de verbas para publicidade a Lei de Meios não sai; até pelo Legislativo que se dispõe desde muito… A alegação de que a Constituição prevê é altamente irrelevante. O outro já deu mostras disto até demais…

FrancoAtirador

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Revista piauí: Impressa pela Editora Abril

Distribuída pela Dinap, do Grupo Abril

Com sáite hospedado no Portal Estadão.

Precisa dizer mais alguma coisa?

(http://naofo.de/20d9)
(http://naofo.de/20d8)
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    Mário SF Alves

    Prezado Franco,

    Tive uma ideia.

    Não seria hora de uma sistematização geral dos comentários no Viomundo?

    Imagine uma seleção dos melhores comentários publicado no Blog. Imagine-os devidamente contextualizados e posteriormente impressos sob a forma de livro. Um título possível [e nada modesto] poderia ser: “Viomundo, uma Aula de Educação Política e de Resistência Democrática Ante o Autoritarismo Imperialista, especialmente, o da Mídia Fora da Lei no Brasil Contemporâneo”. Que tal?

    Os dividendos financeiros que por ventura decorressem deste projeto, óbvio, poderiam ser utilizados na realimentação do poder jornalístico do Blog.

    FrancoAtirador

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    Ótima Sugestão, Caríssimo Mário SF Alves.

    Fica aqui registrada minha integral concordância com a sua Proposta.

    Os Jornalistas Luiz Carlos Azenha e Conceição Lemes poderiam até

    conversar com o Leandro Guedes, Assistente Técnico do Viomundo,

    para idealizar uma forma de organização dos comentários/textos,

    com a colaboração d@s leitores(as) e o auxílio d@s comentaristas,

    por autor(a), a partir de um Sistema parecido com o IntenseDebate.
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Nivaldo

É a direita, apesar, como diz o próprio Lula, a Revista Piaui ter uma proposta de imprensa mais honesta.
Assim se comportarão sempre.
Esperamos a lei de meios.
Mas enquanto não vem que se “desengavete” a proposta de Lei do Requião sobre o Direito de Resposta. Sem, no mínimo, isto não tem jeito.

Ary Gurgel

Piauí= Moreira Salles. Revista feita por banqueiro, para banqueiro.
Cito comentário do diretor de cinema Ivan Cardoso:”Como é que nós vamos fazer cinema no Brasil? Agora até banqueiro inventou de ser cineasta. Não dá pra concorrer.”

Abolicionista

Pois, presidente, o srnhor mudou de ideia em relação à lei de mídia ou vai ficar só no chororô? Pra cima deles, Lula, mistra que a gente não tem sangue de barata, chega de covardia

Julio Silveira

Infelizmente a midia corporativa brasileira perdeu a essencia do jornalismo para ser uma fonte reprodutora de fofocas e maledicencias, principalmente se a vitima for do PT. Parece que dá ibope para o publico que querem atingir, fazer fofocas tendo como personagens de centro elementos petistas. Como que se aprazem sadicamente, naqueles momentos de esfregadas de mão de puro extase, ao vê-los se contorcendo para tentar mostrar serem falsidades essas alegações, mas já com estrago feito. No Brasil imprensa ganha para construir falacias e tentar destruir algumas reputações muito bem direcionadas para garantir seus interesses.

Maria Costa

Achei explosivo. Observatório da Imprensa ouviu a jornalista.

    FrancoAtirador

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    04/11/2014
    Observatório da Imprensa [O.I.] – edição 823

    Entrevista: daniela pinheiro [dp], repórter da revista piauí

    A relação Dilma-Lula “em letras de imprensa”

    Por Mauro Malin [MM]

    OFF ENTRE ASPAS [Leia-se: “Frases Grifadas Atribuídas a Supostas Fontes
    Não Identificadas na Reportagem”]

    MM/O.I.: – Qual é sua posição sobre o uso de off entre aspas,
    como fazem publicações que estão entre as mais importantes do mundo
    – The New York Times, The Economist –,
    mas que não é prática de outras, tão importantes quanto as primeiras,
    a exemplo do Financial Times?
    Devo registrar minha posição pessoal, que é contra o uso de off entre aspas.
    Você disse que foi a primeira vez na piauí que se usou esse recurso.

    dp – Numa reportagem inteira, sim.

    MM/O.I.: – Uma reportagem estruturada em cima de off.

    dp – Sim. Teve uma discussão na revista sobre se faríamos isso,
    eu banquei, o meu editor, Fernando Barros e Silva, bancou.
    Eu tenho 23 anos de profissão em Brasília.
    A maioria das pessoas com quem eu falei eu conheço há 15, 18 anos.
    Tem uma relação de confiança muito grande.
    Eu via que, se não fosse dessa maneira, eu não poderia estruturar a matéria como ela saiu.
    Não teria como contar algumas coisas.
    Eu também não acho bom. [!!!]
    Algumas pessoas podem dizer:
    “É fácil apurar assim”. Não é fácil.
    Para colocar um off entre aspas você tem que checar a coisa com quatro ou cinco fontes.
    Quando é uma opinião, tudo bem. O cara tem a opinião dele.
    Talvez eu devesse ter colocado junto às declarações
    a explicação de por que as pessoas não queriam aparecer.
    O cara do Ministério da Fazenda que pediu anonimato,
    pode ser porque ele quer participar do novo governo e teme ser prejudicado.
    O New York Times faz isso. Explica por que a pessoa não quis ser identificada.
    Para você até aplacar alguma dúvida no sentido de que você está protegendo a fonte.
    Não estou protegendo ninguém. Estou fazendo algo que é combinado:
    “eu falo com você se for em off”. Isso é totalmente possível no jornalismo. E está certo.
    Mas é óbvio que eu acho muito melhor quando a gente pode dar as coisas em on.

    INTRIGA E TEATRALIZAÇÃO

    MM/O.I.: – Minha preocupação em relação ao off entre aspas é dupla. Primeiro, ele é muito usado para fazer intriga.
    O cara, sem se mostrar, atira. Atira pelas costas.
    Segundo ponto: o off entre aspas é uma teatralização.
    Se você, Daniela, publicar que você ouviu um fulano,
    não precisa dizer quem é, falar isso assim, assado,
    você tem credibilidade. Eu, como seu leitor, vou pensar:
    a Daniela é séria, ela não inventou isso aí. Alguém falou.
    Não preciso ler entre aspas.
    A força da coisa é grande do mesmo jeito.
    Por exemplo:
    “[Renato] Duque foi indicado por José Dirceu. (…) É bom guardar esse nome”.
    Não tem aspas, é a Daniela dizendo para o leitor.
    Colocar entre aspas é jogar com a emoção.
    [DESMONTOU:]
    dp – Pensando agora com você, acho que tem alguns pontos [!!!].
    Nossa profissão é uma profissão de gente que ganha mal e trabalha muito. E sempre.
    Não vai ter aposentadoria, como meus pais têm, de governo.
    Vou trabalhar até 80 anos, provavelmente, porque não tenho onde cair morta.
    A única coisa que a gente tem é o nosso nome. E isso é muito claro na minha cabeça.
    Trabalhando em Brasília, convivendo com a relação que se tem em Brasília,
    é muito tênue a fronteira para escorregar.
    Eu tenho muito claro na minha cabeça que eu nunca escorreguei. [Pensando bem…]
    Acho que as pessoas me vêm como nunca tendo escorregado. Falam comigo.
    Mesmo pessoas das quais eu fiz perfis e não gostaram,
    sabem que não teve uma sacanagem, uma mentira.
    Isso se deve à credibilidade do veículo e do repórter.
    A única coisa que eu tenho é isso. Se eu não cuidar do meu nome…
    Porque numa dessas eu me ferro, se eu inventar alguma coisinha
    para o meu texto ficar melhor.

    MM/O.I.: – É verdade. Mas ao fazer isso, você contribui indiretamente
    para legitimar o uso do off entre aspas.

    dp – Mas eu não estou para catequizar ninguém.
    Nas minhas matérias é a primeira vez que isso foi usado [!!!].
    Eu não acho que seja uma missão contribuir ou não para o uso de offs entre aspas.
    É como eu falei: eu prefiro matéria sem off, mas eu prefiro a matéria à não-matéria. Essa é uma matéria.

    MM/O.I.: – Eu anotei na margem da revista: “Sou contra o off entre aspas,
    mas as frases são ótimas”. De fato.
    Mas acho que tudo isso poderia ter dito sem aspas
    (que seriam reservadas para declarações em on).
    Agora, todos nós estamos tão acostumados às aspas…
    Essa é uma batalha inglória. Já perdida, para mim, no primeiro momento.
    Mas eu não uso. Faço questão de ser coerente com a minha posição.

    dp – Acho que é melhor, sim, matéria sem off entre aspas,
    mas acho que tem matérias que só existem assim. [?!?]
    Esta matéria, se não fosse assim, não teria sido feita.
    É uma bandeira sua, que você tem a ferro e fogo.
    Mas no mundo inteiro se publicam matérias assim.
    Esta é uma matéria sobre uma presidente da República
    que corria o risco de perder a reeleição [!!!].
    Você tem uma situação que é muito limite.
    Agora, eu não vou fazer um perfil da Ivete Sangalo
    e usar off entre aspas. Seria ridículo, absurdo.
    Mas com uma presidente da República, a vinte dias das eleições [!!!],
    com o risco de perder no segundo turno, não existia outra opção [!!!].
    Tanto que ninguém fez uma matéria assim. Nem em on, nem em off.
    É uma situação muito particular [*].
    .
    .
    [*] “Situação Muito Particular”
    Em OFF: “Véspera de Eleição e a Chance de Derrubar o PT do Governo Federal.”
    .
    .

    Mário SF Alves

    1- “dp – Pensando agora com você, acho que tem alguns pontos [!!!].
    Nossa profissão é uma profissão de gente que ganha mal e trabalha muito. E sempre.
    Não vai ter aposentadoria, como meus pais têm, de governo.
    Vou trabalhar até 80 anos, provavelmente, porque não tenho onde cair morta.
    A única coisa que a gente tem é o nosso nome. E isso é muito claro na minha cabeça.”
    __________________________
    Verdade? Verdade em termos? Verdade pra uns e não pra outros?

    __________________________
    2- “Mesmo pessoas das quais eu fiz perfis e não gostaram,
    sabem que não teve uma sacanagem, uma mentira.
    Isso se deve à credibilidade do veículo e do repórter.
    A única coisa que eu tenho é isso. Se eu não cuidar do meu nome…
    Porque numa dessas eu me ferro, se eu inventar alguma coisinha
    para o meu texto ficar melhor.”

    ___________________________________
    Que pessoas? Qual a relevância política ou de representação em termos de Política de Estado de tais pessoas?

    “Off” [off entre aspas].

    Resta saber: qual a diferença entre este e o sem aspas?

    Off entre aspas é off apenas por conveniência? Qual a conveniência ou a quem convém?

    Jornalismo por conveniência? Seria essa a atual etapa de degradação [em on e sem aspas] jornalística em relação aos parâmetros históricos da manipulação político-midiática?
    __________________________________

    Sinônimo de degradação: Sinônimos de Degradação no Dicionário de Sinônimos. Degradação é sinônimo de: aviltamento, baixeza, corrupção, depravação, desonra, devass …

    FrancoAtirador

    .
    .
    Observaste bem, Mestre Mário.

    Foi o Editor, não a repórter,

    que colocou as aspas no OFF.
    .
    .

renato

Me emprestem dinheiro, estou ouvindo a GLOBO..
Não tenho mais dinheiro..é muio aumento de preço..
Muita inflação, gente vamos recuperar este dinheiro que pagamos
com a Mídia, isto vai baixar a inflação..

Beto

CADÊ ! o DIREITO DE RESPOSTA do REQUIÃO e do GAROTINHO ? JÁ ESTÁ “PASSANDO DE HORA” para ser votado!!! Se não houver pressão só vai entrar na pauta do Congresso em 2100. Isto tem; CARA da VEJA, CORPO da VEJA e CHEIRO da VEJA; ou será que a VEJA, abriu uma filial no Piauí com outro nome? Concluindo: É a VEJA DO PIAUÍ. Com o DIREITO DE RESPOSTA e a LEY DE MÉDIOS tudo isso definitivamente acaba pois, é como diz o velho ditado “SE AJOELHOU TEM QUE REZAR”. e sem MONOPÓLIO e PROPRIEDADE CRUZADA.

L@!r M@r+e5

“Reafirmamos que, mais uma vez, as informações não foram checadas e não correspondem a verdade”

Tudo isso é medo do Estado mínimo na verba de publicidade?

    renato

    Estado Zero na verba de publicidade?

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