Jarid Arraes: O protesto contra a propaganda da Nova Schin

Tempo de leitura: 2 min

 A Nova Schin quer nos calar, mas vamos fazer barulho!

por Jarid Arraes*, em Blogueiras Feministas

Cara Nova Schin,

Nos últimos dias, mais de cinco mil pessoas, mulheres e homens de todas as idades, se uniram em uma só voz para protestar contra sua propaganda abusiva intitulada “Homem Invisível”. Mais de cinco mil pessoas que cansaram de assistir mulheres sendo violentadas em horário nobre; mais de cinco mil pessoas que entenderam que nada naquele vídeo deveria ser considerado inofensivo.

Foram muitas as mensagens de indignação, muitos foram os protestos.

Nossas mensagens foram insistentemente apagadas, muitas pessoas foram banidas de sua página no Facebook, nenhum e-mail enviado ao SAC foi respondido, imagens de protestos deletadas, censura, tentativas de nos silenciar, falta de respeito e atenção, calhordagem, má fé. Até agora, você, Nova Schin, não nos pediu perdão e não demonstrou se importar.

Por tudo isso, falo em nome de todas as mulheres e homens cheios de indignação, Nova Schin: você é uma empresa criminosa.

A cada 12 segundos uma mulher é estuprada no Brasil. E você é indiretamente responsável por tais crimes de estupro. Por quê?

Porque sua empresa usa sua publicidade para perpetuar a idéia de que mulheres são propriedades masculinas, apenas objetos sexuais, seus alvos e presas. Para suas propagandas, nós, mulheres, nada mais somos além de corpos que os homens podem explorar. Explorar, usar e descartar.

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Porque, em seu vídeo, homens se divertem enquanto arrancam as roupas das mulheres, apalpam seus corpos e sentem prazer, mesmo vendo que aquelas mulheres estão assustadas, gritando e tentando se
proteger.

Isso é engraçado, Nova Schin? Mulheres amendrotadas porque têm suas roupas arrancadas e seus corpos tocados sem permissão é motivo de riso?

Que tal falar que “é só uma piada” para as milhares de mulheres que são diariamente vítimas de abuso sexual em nosso país? Que tal dizer que isso tudo não passa de “ficção” para as milhares de mulheres que são abusadas por homens em metrôs, ônibus e trens? Por que você não encara de frente as meninas que são vendidas pelo tráfico sexual, as prostitutas espancadas, as esposas estupradas por maridos, as estudantes violentadas no próprio ambiente universitário? Por que você não exibe esse vídeo para as mulheres que sofrem todos os dias devido a essa mentalidade perpetuada por vocês? Essa mentalidade de que os homens têm o direito inquestionável de extrair diversão daquilo que para nós mulheres é um terror diário.

Você sabe o que fez e o que faz, não é? Sabe muito bem. E por isso tenta nos calar, por isso finge que nada está acontecendo.

Mas eu, mulher, resisto. Eu resisto aos seus abusos, eu resisto às suas propagandas nojentas, resisto ao seu descaso e falta de humanidade. Eu resisto à você e à todos os dias em que luto por um mundo sem violência sexual. Eu me coloco de pé e te encaro de frente, com punho erguido, sabendo que você não me vencerá. Seu estupro não me vencerá, suas piadas com a realidade horrível das mulheres não me farão sentir medo. Eu, mulher, não tenho medo de você.

Eu te desafio a me calar.

 

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Comentários

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Ana Lucia

É mesmo Milena? Então quando o machismo é reforçado pela mulher deixa de ser machismo? se recusar a ser auto-objetificar é ser “resguradada”? será que já não está na hora do feminismo largar esta hipocrisia??

yume

Sabe,esta hipocrisia feminista me cansa….vivem dando faniquito que somos exploradas sexualmente,mas qual é a bandeira que leventam por aí? Me digam,colequinhas feministas,quando alguém vem aqui numa praia do Rio vêem o que? No nosso carnaval tem o que rebolando semi-nua? Ah,mas isso pode,certo? É “liberdade de corpo”!Mulher faz o que quer,pode se vestir vulgarmente,dançar funk,fazer o diabo que no final,são os homens é que nos fazem de mercadorias sexuais!

Farta deste vitimismo de má fé! Se nós emsmas nos vemos como mercadoris sexuais,como podemos exigir que alguém nos respeite? Como esperamos ser levadas á sério??Mulher objeto é o alicerce do patriarcado e vocês com esta libertinagem fajuta só tem reforçado nossa escravidão!!

Marcelo de Matos

Protestar contra propagandas de cerveja e automóvel é “perca” de tempo. Claro que essas propagandas associam cerveja e carrões a mulheres bonitas. Qual a mulher bonita que não sonha com um namorado que tenha um carrão? No caso da cerveja todo homem declara preferência por esta ou aquela marca. Certa vez eu estava em Joinvile e li uma faixa colocada na frente de um bar: Temos Malta. Essa marca de cerveja é de Assis-SP e não é muito requisitada. Ali, porém, em um bar com muitas loiras bonitas eu achei que a Malta desceria bem. Arranjei um canto e pedi logo uma. Foi uma das melhores cervejas que já tomei. Cerveja é assim: ao lado de mulher bonita a gente toma qualquer uma. Muitos jovens que saem para baladas por aí nem lembram o que beberam. Muitas vezes, bebem uísque e vodca batizados, ou falsificados, e não estão nem aí. O importante não é o que beber, mas, com quem beber.

    Valter

    “Qual a mulher bonita que não sonha com um namorado que tenha um carrão?” Respondo: Tanto a mulher que pensa assim quanto o homem que acha que isso é verdade, são dignos de pena! Ela, por não respeitar a si mesma e achar que compensa acompanhar um homem imbecil e quase sempre violento e sem valores éticos e morais, apenas porque tem um “carrão”! Ele, por usar o “carrão” para mascarar sua imaturidade e, não raro, impotência! Ele se julga “poderoso” ao desfilar com uma dessas mulheres. As pessoas inteligentes e bem informadas, que são a maioria, acham todos eles uns tolos pobres coitados!

    Karla Viana

    eu só queria dizer que estamos no séc. XXI, que as mulheres trabalham, compram e dirigem carros sem precisar selecionar sem parceiros por este critério. reproduzir este pensamento oprime aos homens que se sentem obrigados a ter um carrão pra ter uma companheira e às mulheres que são vistas como as imbecis que precisam ser levadas pra passear no carro do namorado.

    yume

    Olhe ao seu redor e me diga se é isso mesmo.Não passa de outro discurso feminista fabricado:”hoje as mulheres estudam,trabalham,bla,bla,bla”.Mas continuamos fúties,julgando umas ás outras por aparência,correndo atrás de homens ricos( na maioria das vezes bem mais velhos que nós),etc,wetc.

    O que falta no feminismo é uma auto-crítica e incentivar todas nós á uma reflexão séria sobre os valores de feminilidade machista que adotamos.

Daniel

Não é só a Schin que faz isso. Todas as cervejarias vendem a idéia de que você só consegue mulher se beber cerveja, assim como as fábricas de automóveis vendem a idéia de que você só consegue mulheres e sucesso na vida se tiver um carro do ano.

Mas sabem qual é a pior parte? As mulheres TAMBÉM acreditam nisso. Basta verem quem elas escolhem em um bar, se tiver diante delas dois sujeitos similares mas aonde um está bebendo refrigerante e o outro está bebendo cerveja, nem preciso falar então quem elas escolhem se tiverem diante de si dois sujeitos similares mas aonde um deles está de carro enquanto o outro está a pé.

Não precisa portanto ser um especialista para deduzir o que acontece quando o sujeito é convencido pelas cervejarias e pelas montadoras, e vê que na maioria das vezes a idéia vendida para ele dá certo.

    Marcelo de Matos

    Certo Daniel. Não é só a publicidade que associa mulheres bonitas a carrões. Se você ficar sentado em um bar próximo a um centro de compras, em um bairro chique, verá que só desembarcam mulheres bonitas dos carrões. Os proprietários dos carrões têm preferência por mulheres bonitas e elas por homens financeiramente bem sucedidos. Nesse caso podem ser até consumidores de guaraná. O mais importante é ter grana.

    Marcelo de Matos

    ET. Um detalhe: homem que fica bebendo guaraná dificilmente casa. As mulheres sabem disso e, por essa razão, dão preferência aos que tomam todas. Jonh Lennon disse que muitos jovens da sua geração só nasceram porque os pais saíram à noite para tomar umas e outras. Eu mesmo, quando concordei em casar, tinha tomado várias batidas de maracujá na praia. As mulheres estão “ligadas”.

damastor dagobé

que será que os publicitários andam bebendo????

Arthur Schieck

Não vejo machismo na propaganda. O que eu vejo é um anúncio cretino que supostamente deveria ser engraçado, uma espécie de anti-propaganda da cervejaria. Puro mau gosto.

maria ribeiro

Milena

Se você quer ignorar a realidade, continue explicando para mim o que você
entendeu.

denis dias ferreira

Tornar-se invisível é uma fantasia ancestral do Homem. Tornar-se invisível significa alcançar poder ilimitado. A propaganda da Nova Schin remete a esse desejo atávico, explorando a fragilidade do macho diante da exuberante superioridade da fẽmea da espécie. É um festim, um ritual de compensação, onde ocorre, fantasiosamente, a superação da condição inferior do homem. É, no fim das contas, uma aporética confissão de impotência. Esse femininismo, que denuncia a tal propaganda como elogio ao estrupo, não deixa de ser uma forma disfarçada e grosseira de fascismo.

    Otto

    Dá para traduzir?

    Karla Viana

    Recomendo a leitura de um livro chamado ” A Era da Manipulação”, ele ajuda a entender como nossos instintos mais reprimidos, a violência e a sexualidade são usado em propagandas subliminares. Ajuda a entender que nenhum elemento na propaganda é casual. Em relação à propaganda da cerveja, roubar o camarão do outro é tão engraçado quanto arrancar o sutiã das moças ou invadir o banheiro feminino, machucar alguém, ridicularizar o que tem o calção abaixado. Todas sñao formas de violência, de ruptura de regras de convívio que seriam puníveis – ainda que nem sempre punidas – caso não houvesse a invisibiidade. Questionar a legitimidade deste tipo de comercial não só reforça a democraciacomo obriga a propaganda a se pautar por critérios éticos.

Rogerio

Não são mulheres que estão no comercial? Ué? Por acaso foram obrigadas? Quem tem culpa nesse processo? Os homens? Tô com pena dessas infelizes que foram forçadas a fazer esse comercial (idiota). Ah… Elas não foram forçadas? Fizeram por um cachê? Ah…

Almir

Blogueiras Feministas:

Aqui vocês terão aquilo que o PIG jamais lhes ofertarão: espaço, voz e vez.

Bonifa

Infelizmente, querida, no ultracapitalismo selvagem tudo virou mercadoria e isso há já algumas décadas. Tudo virou coisa. É a “coisificação” geral. Mulheres são mercadoria. Homens, crianças, não passam de mercadoria. O Amor virou a mais sórdida das mercadorias. A honra, a ética, a moral, o patriotismo, a integridade, tudo, absolutamente tudo, virou mercadoria.

    Lu Witovisk

    Falou tudo!!!

Ceiça Araújo

Que as coisas estão se banalizando, isto está sim! Que a propaganda implicita o estupro, ah, isso faz sim! Mas me parece que as menininhas não saem tão incomodadas da ação dos machos… Parece que gostaram da brincadeirinha… Eu é que não gostei. Tampouco gosto dessa cervejinha água-amarelinha horrorozinha.

Aproveito para mostrar um interessante texto de Marina Colassanti:
“A gente se acostuma
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.”(Fonte: Net)

Jose Medida

Este tipo de postagem tem um lado curioso. Consegue atrair uma quantidade assombrosa de comentários imbecis feitos por “homens bons” como diria o professor Hariovaldo.

Davi Lemos

E não vamos nos esquecer que estas propagandas passam por volta de meio-dia, na hora em que crianças e adolescentes estão saindo ou chegando da escola. É proposital.

Francisco Nogueira

Calma aí, gente! A propaganda não é tanto assim, nem é nada. Não precisam ser extremistas. Achei que foi apenas uma brincadeira para chamar a atenção. Daqui a pouco vão reclamar que difunde a falta de educação ao comer o camarão dos outros, sem a necessária autorização. A bem da verdade, faz algum tempo que não vejo TV. Se não fosse por aqui, nem saberia do babado.

Nascimento

Esse tipo de propaganda destinado a galera que quebra os braços de meninas em casas noturnas pelo país. Tudo muito inofensivo….

Quanto a propaganda, simplesmente deplorável.

A falta de ética na propaganda é uma constante,e agora some-se a impetência.

    Nascimento

    Perdão!

    Onde se lê impetência é imcompetência mesmo (rsrs)

Moacir Moreira

Festival de hipocrisia.

Propagandas como essa são comuns e contam com a participação de atrizes, atores e modelos contratados especialmente para isso.

Em nossa sociedade do espetáculo e consumo todos somos convertidos em mercadorias do baú da felicidade.

Quem pode comprar, compra, quem não pode, furta, pois o importante é ostentar e desfrutar.

Diuturnamente estamos sendo estuprados por campanhas publicitárias que invadem nossos sentidos sem pedir licença.

O que deve ser discutido não é o conteúdo das peças, mas a quem servem.

Thomaz

O grande problema dessas propagandas é que trazem à cena pessoas como essa dona Jarid – existem aos milhares, esses acometidos da moléstia politicamente correta.

Liz

Muito medo desses comentários. É muita falta de empatia, burrice ou mal caratismo mesmo. Ou sou eu que vivo numa realidade paralela na qual não é engraçado abusar e humilhar qualquer pessoa (homem, mulher, criança, etc.)? Desde quando passar a mão em uma mulher sem consentimento é engraçado? Pessoas, se vcs acham que passar a mão, apalpar, tirar a roupa de uma mulher que não pode se defender é engraçado, sério, talvez seja o caso de rever os seus conceitos, porque eu teria medo de topar com vcs sozinha numa rua.

    Pimon

    Não tenha medo, não!

    Venha ao Leblon…. de madrugada.

    E veja como a mulher latina comporta-se de maneira mais que… exemplar!!??

    Uma delas comentou com a “amiguinha”… só hoje, já foram 08!

    A outra respondeu: só consegui 06.

    06 Skols, talvez!

    É, a propaganda da Skin… ora, veja a novela das 09 e uma Suelen que faz de vocês, mulheres, os animais mais vulgares que a soma de todo conjunto de discriminação possível.

    Pra mim, isso é coisa de gente belga!

    Milena

    O problema das mentes machistas é esse: confundir sexualidade consentida com ABUSO sexual. Não importa a vida sexual das mulheres, que deve sim ser plena. Nossa sexualidade não é abertura para abusos sexuais. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É tão dificil assim entender isso?

    Myriam Marques

    Muito bem, Milene. Se as mulheres do Leblon estão nessa livremente, isso é com elas. Mas, te GARANTO que 90, , 9% das mulheres não gostam dessa onda de pserem pegadas, apalpadas … Uma coisa é o charme, o flerte gostoso ( que oe belgas nao fazem idéia do que seja, certo … e nós adoramos) …outra, MUITO DIFERENTE é ser abusada! E essas propagandas são ofensivas!!! Espalham a cultura da vulgarização da mulher , que a maioria de nós não gostamos! Que censura que nada, é muito RUIM tudo aí !

Gerson Carneiro

A propaganda do desodorante AXE trata a mulher como objeto de coleção.

“Use e acumule mulheres”

    Willian

    Use então AVANÇO, Gérson, que elas avançam!!!!!

Carlos

Só espero que não seja que nem o caso do BBB, onde o blog postou varias materias que cairam em cima do Daniel. Depois não postaram outras materias de retratação ou do outro ponto de vista ou da Monique ter posado pelada para uma revista adulta.

    Wildner Arcanjo

    Dois pesos e nenhuma medida… Mas é assim mesmo.

    Continuo com a máxima, a única diferença entre o martelo do carpinteiro e a do homicida é o seu uso. Se você quer ser carpinteiro ou homicida é a sua ídole que vai dizer…

assalariado.

Os valores ‘sociais’ do modo de produção capitalista, junto com sua lógica de amor ao deus dinheiro, digo, aos lucros, deixaram os cerebros alienados, desumanos e anti sociais. Tudo e todas pessoas e, até as desgraças provocadas, por esta mesma ideologia, viraram coisas e objetos de consumo, para faturamento e enriquecimento encima do suor alheio. Sim, sempre em favor dos mesmos, os mercenários do capital.

Para os valores da burguesia patronal, e sua ideologia mesquinha de ser, mulheres e homens são apenas coisas subjetivas, mercadorias para serem consumidas de acordo aos objetivos dos exploradores capitalistas. Outro dia saiu um texto no viomundo muito parecido. Este post, entre tantas outras propagandas nas TVs, fala sobre o uso da camisinha com o titulo ‘dieta do sexo’.

O endereço é este:

http://www.viomundo.com.br/denuncias/fabricante-de-camisinha-tira-anuncio-polemico-do-ar.html

Abraços Fraternos.

Roberto Locatelli

Que lixo.
E, além de ser lixo, é crime, pois está incentivando estupro.

Eduardo Mendes

Uma coisa que vem me incomodando, assim como algumas pessoas que conheço, é uma música do grupo denominado Sorriso Maroto chamada “Assim você mata o papai”.

Não sei se posso estar exagerando, já que há homens por aí que se chamam de “papais” ao se referirem para suas companheiras, geralmente mais novas. Mas acho uma aberração se usarem disso, remetendo subliminarmente ao incesto e, caso pense um pouco mais longe, à pedofilia.

    Jackson Filgueiras

    Estou de acordo. É apelativo e machista, mas no fundo remete ao abuso de menores.

    Willian

    Meu Deus…os chatos ainda dominarão a Terra!!! Incesto…rs

    Tiago Tobias

    Eduardo, eu penso a mesma coisa sobre essa música.
    E que bom, William, que os “chatos” dominarão a Terra. Imagina deixar a humanidade sob os cuidados desses publicitários imbecis das propagandas de cerveja?

    damastor dagobé

    Nesse caso temos de proibir a deusa Marilyn Monroe – e as outras deusas – de cantar que My Heart Belongs to Daddy, fazendo aquelas carinhas e boquinhas que ela faz…aquilo sim é um atentado ao pudor..graças a deus

Adilson da Silva

Realmente, as propagandas de cerveja não tem a menor graça, mas esse texto de Jarid Arraes tem. É muiuto radicalismo feminista. Use o controle remoto; envie um email pra cervejaria dizendo como acha imbecil as propagandas (elas realmente são). Agora, uma manifestação como essa aí… É pagar mico. Saudade da opressão que não se vive e não se viveu!
A menos que o assobio do pedreiro seja violÊncia contra a mulher!…

    Roberto Locatelli

    Aposto que você é fã do Rafinha Bastos…

    Carlos

    E aposto que você é fan do Panico na Band, uma bela subistitução ao Rafinha Bastos que só fazia baixaria, já que o Panico é um porgrama culto, inteligente, que nunca apelou ou ofendeu ninguem, e não é uma baixaria.

maria ribeiro

É muito triste esse machismo. Mas é mais triste o machismo das mulheres.
Acho até (chorando) que o mito da sogra não é mito. Talvez a educação seja a solução a longo prazo.
Quem, afinal, coloca todas essas meninas no balcão?

    maria ribeiro

    Quero saber se as moças da propaganda foram sequestradas
    para participar do filme. Quero saber se suas mães (e ou pais)as incentivaram a seguir essa “carreira”. É preciso ir fundo na questão.
    Sou mulher e estou longe de ser de direita ou conservadora. Quero, no entanto, expor o que penso. Podem ignorar.

    Milena

    Maria, o problema não são as atrizes do comercial. Não é essa a pauta. A conversa é de que esse tipo de propaganda incentiva um determino tipo de comportamento que atenta contra TODAS as mulheres, inclusive você (e as atrizes do comercial também). Toda mulher tem uma história de horror para contar e, a oriegem dessas histórias, é justamente a negação de nossa humanidade. De sermos vistas como objeto de prazer e divertimento dos homens. De termos de “nos resguardar” porque os homens tem o “instinto” da sexualidade e do desrespeito neles, como se essas questões não fossem construidas socialmente.

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