Gustavo Petta: “Os paulistas precisam ocupar a Cultura”

Tempo de leitura: 2 min

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por Conceição Lemes

Há muito tempo a TV Cultura virou ninho de tucanos.

Paradoxalmente, os próprios tucanos estão provocando o seu desmanche.

“Nos últimos dez anos, tem havido um processo de desmonte, sucateamento e privatização da TV e da rádio Cultura, degradando o seu caráter público”, denuncia o deputado federal Gustavo Petta (PCdoB-SP).

Petta conhece bem a instituição. Em 2002, quando era presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), ocupou uma vaga no Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. Desde então, acompanha o que acontece lá.

“As últimas gestões foram marcadas por drásticos cortes orçamentários, que estão acabando com todo o potencial criativo e a produção de conteúdo, transformando o canal em um mero exibidor de conteúdo de terceiros”, afirma.

“A redução do repasse de verbas está estrangulando a tevê e a rádio, gerando demissões em massa e a extinção de dezenas de programas”, alerta Petta. “Há ainda  ingerência dos governos tucanos sobre a programação, além da ausência de programas que representem a variedade de pensamentos, visões de mundo e produção cultural da sociedade.”

Petta é um dos mais jovens parlamentares do  Congresso. Este ano, após a renúncia de João Paulo Cunha, assumiu o cargo de deputado federal. Agora, concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

“A TV Cultura precisa voltar a ser realmente pública e plural com mais participação de negros, mulheres, estudantes, gays, lésbicas e outros grupos sociais”, defende.  “Os paulistas precisam ocupar a rádio e a tevê Cultura.”

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