Caixa adere à terceirização de Temer e não fará mais concursos públicos

Tempo de leitura: 2 min

Erika Kokay critica fim do concurso público e terceirizações na Caixa 

da assessoria da deputada

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), funcionária da Caixa por 35 anos, criticou duramente, nesta sexta-feira (4/8), normativa do banco sobre trabalho temporário.

Efeito da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita no serviço público, medidas de iniciativa do governo golpista de Michel Temer, a Caixa sinaliza que não realizará mais concursos públicos para a contratação de seus funcionários e funcionárias, nem mesmo para repor aqueles e aquelas que se desligaram nos planos de aposentadoria.

De acordo com a norma, os trabalhadores serão contratados por meio de empresas especializadas na prestação de serviços temporários para realizar as tarefas de técnico bancário e não terão nenhum vínculo empregatício com a Caixa.

A norma não estipula a quantidade de temporários que serão contratados, apenas define que o número de contratações dependerá da disponibilidade orçamentária e dos resultados esperados pelo gestor demandante, com base no que for determinado pela Gerência Nacional do Quadro de Pessoas e Remuneração (Geper).

“Estão destruindo os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa, que são o maior patrimônio desta empresa. Uma empresa que é um instrumento estratégico imprescindível para construir um Brasil mais justo e soberano”, disse a parlamentar.

“Não podemos admitir que a Caixa terceirize suas atividades fim, contratando trabalhadores precarizados, com salários menores e piores condições de trabalho. Não podemos permitir que não haja mais o concurso público”, criticou.

A deputada adiantou que vai realizar uma audiência pública na Câmara Federal para que o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, possa dar explicações sobre os motivos de terceirizar as atividades fim do banco.

“Nós vamos resistir! Não toquem na Caixa, um banco que é patrimônio do povo brasileiro. Não desrespeitem seus trabalhadores e trabalhadoras”, finalizou Kokay.

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Santayana: Como Temer sabota o Banco do Brasil


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Comentários

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Cláudio

Vejo a um bando de incompetentes, pseudo-intelectuais do neo-liberalismo que nunca tiveram cacife de passar num concurso público digitando aqui. Estuda que ainda dá tempo, brow.

Nelson

Ao sr Márcio Ramos e outros adoradores do que chamam de “Mercado Livre”, sugiro a leitura do artigo “O chamamento da guerra nuclear” do documentarista cinematográfico australiano John Pilger.

Abaixo, reproduzo alguns três parágrafos nos quais os senhores já podem constatar como funciona no mundo real o “deus” Mercado. O Congresso dos Estados Unidos está se utilizando da força política do país que tem a maior economia e o maior aparato bélico para subverter a leis desse “deus’. Um procedimentos nada novo, é preciso dizer; vem sendo utilizado há décadas.

A própria Inglaterra, que não queria concorrentes, queria ser a manufatura do mundo no século 19, esmagou a Índia e o Egito no início da Revolução Industrial, para evitar que estes lhe fizessem sombra. Para isso, não tomou conhecimento da tal “mão invisível” do Mercado.

O texto de Pilger pode ser lido em http://resistir.info/pilger/pilger_04ago17.html

“Li On the Beach pela primeira vez há poucos dias, terminando-o quando o Congresso dos EUA aprovou uma lei para travar guerra económica à Rússia, a segunda mais letal potência nuclear do mundo. Não havia justificação para esta votação insana, excepto a ânsia da pilhagem.”

“As “sanções” também se destinam à Europa, principalmente à Alemanha, a qual depende do gás natural russo, e a companhias europeias que fazem negócios legítimos com a Rússia. Naquilo que passou por debate no Capitol Hill, o mais palrador dos senadores não deixou dúvida de que o embargo se destinava a forçar a Europa a importar o dispendioso gás americano.”

“Seu objectivo principal parece ser a guerra – a guerra real. Nenhuma provocação tão extrema pode sugerir qualquer outra coisa. Eles parecem almejar isto, muito embora os americanos tenham pouca ideia do que é a guerra. A Guerra Civil de 1861-65 foi a última no seu território. Guerra é o que os Estados Unidos fazem aos outros.”

Nelson

Aos comentaristas que apareceram por aqui tecendo loas ao um suposto Mercado Livre, às privatizações, às terceirizações e desancando o serviço público brasileiro, aconselho que deem uma lida na excelente matéria “Ideias ‘modernas’ sobre gestão de Doria estão ultrapassadas nos Estados Unidos: depois de muito experimentar, 80% dos serviços são públicos” contida neste mesmo sítio.

Sugiro que leiam e deixem de ser apenas papagaios, ventríloquos, da grande mídia. Mídia esta que, sabemos, não tem e nunca teve compromisso algum com os interesses da esmagadora maioria do povo brasileiro e do país, por conseguinte. Essa mídia sempre defendeu os interesses dos endinheirados, dos milionários e bilionários.

Nelson

“Muito boa a reforma trabalhista, faz greve agora, faz.”

Acorda, sr Bartolomeu Francisco. A tal “reforma” trabalhista – destruição dos direitos do trabalhador, na verdade – é mais uma medida prevista no “Ponte para o Futuro” que, como escrevi no meu primeiro comentário, vem em benefício apenas das grandes corporações, de uns 2% do povo brasileiro.

O sr está fazendo faculdade para, daqui a pouco, formado, entrar no mercado de trabalho ou se tornar um pequeno empresário. Estou errado?

Se o sr for procurar emprego, encontrará, como trabalhador, a devastação dos direitos de que falei acima. Se o sr for instalar uma pequena empresa, também se dará conta de que a tal “reforma” veio em prejuízo também do micro, pequeno e médio empresariado – mesmo para uma parte do grande – e amargará as consequências.

Falando sucintamente, a “reforma” trabalhista vai retirar dinheiro do bolso do trabalhador. Este vai passar a destinar seu minguado salário para as coisas mais urgentes, mais básicas. O resto passará a se tornar supérfluo.

Ruim para as micro, pequenas e médias empresas, que precisam, para vender, de uma massa salarial mais robusta. Ou seja, comum salário melhor, o trabalhador pode pensar em na loja com mais frequência para comprar um par de sapatos, calça, camisa, casaco.

Então, eu lhe digo sr Bartolomeu, que, se vai, num primeiro momento, trazer uma diminuição do custo da folha de pagamento para o empresariado, num prazo mais largo, trará a redução do faturamento. Isto levará, infelizmente, muitas micro, pequenas e mesmo médias empresas à falência.

De 2003 até 2013 ou 2014, o Brasil conseguiu fazer crescer sua economia, fugindo da crise instalada no mundo em 2007/2008, porque conseguiu potencializar seu mercado interno, seja com um programa de renda mínima [bolsa família] ou com a valorização do salário mínimo.

Cortar renda dos trabalhadores por meio da caça a seus direitos, só levará a economia a encolher ainda mais sr Bartolomeu.

E olha que eu fiz esta abordagem sob o ponto de vista capitalista, sistema que, a meu ver, está falido, não tem mais como garantir, sua lógica não permite, a cada ser humano a vida digna a que tem direito.

Penso que, se não quiser descambar para a barbárie total, a humanidade precisa engendrar, para ontem, um outro sistema econômico-produtivo para viver. Isto que eu não toquei na gravíssima questão da necessária, inescapável, preservação ambiental; o capitalismo não se coaduna, de forma alguma, com os cuidados que temos que ter para com a nossa casa comum, o planeta Terra.

Nelson

Ou seja, senhor Ramos, quando vemos tais números – muitos outros poderíamos apresentar, como as isenções e subsídios às grandes empresas, por exemplo -, somos levados a concluir que quem vem garantindo, de há muito, a pujança do tal “Mercado Livre”, é o Estado brasileiro.

É claro que isto não sai de graça. Na outra ponta, padecem, 80% ou 90% dos brasileiros, que precisam de serviços públicos de qualidade e que, apesar de pagarem seus impostos em dia, não os recebem.

A sonegação de impostos e o não pagamento das dívidas de todos esses empreendedores, cuja pujança se faz com dinheiro alheio, tem suas consequências, sérias, seríssimas. Dezenas e dezenas de milhões de brasileiros esperam, eternamente, pelo atendimento de seu direito constitucional a serviços públicos de qualidade [educação, saúde, saneamento básico, moradia digna, empregos, qualidade de vida, enfim]

Nelson

“Que bom isso! Aproveita e acaba com o governo de vez e deixa a iniciativa privada tocar pra frente esse país. Não há melhor controle do que o de Mercado Livre.”

É para rir essa Sr Ramos? O “Mercado Livre” a que o senhor se refere está bem escancarado a sua frente e o senhor não enxerga, ou é porque preferes a “cegueira intencional”?

– Rede Globo deve R$ 761 milhões ao Rio de Janeiro e se recusa a pagar [e a emissora dos Marinho é reincidente na prática da sonegação];
– Itaú é isentado, pelo Carf, de pagar só [sic] R$ 25 bilhões em impostos;
– Governo golpista perdoa juros de dívidas dos grandes ruralistas no montante de R$ 10 bilhões;
– Dívida dos ruralistas para com o Estado brasileiro – leia-se, povo brasileiro, uma vez que os recursos do Estado a ele pertencem – chega a R$ 1.000.000.000.000,00.
[escrevi com todos os zeros para ver se o sr, se dá conta da barbaridade que está dizendo];
– Dívida de mega empresas como Bradesco e JBS, entre outras, para com a previdência, chega a R$ 500 bilhões; [e o governo golpista, com sua política de “Mercado Livre” diz que a Previdência Social está quebrada e quer impedir os brasileiros de se aposentarem];
– Sonegação de impostos no Brasil chega a R$ 500.000.000.000,00 todos os anos. ]dá uma olhada no sítio http://www.quantocustaobrasil.com.br/ senhor Ramos].

Continua.

Nelson

Tudo dentro do script do “Ponte para o Futuro”, programa desenhado para que as grandes corporações capitalistas, nacionais e estrangeiras – notadamente as últimas – possam amealhar ainda mais lucros.

A conta disso tudo? Ah, a conta, salgadíssima, vai ser paga por 95% ou mais do povo brasileiro. O “Salto para o abismo” – este é o nome mais correto para esse programa altamente deletério – vem para beneficiar a 2%, quando muito, 5% do povo brasileiro. É feito sob medida para atender os interesses dos endinheirados, milionários e bilionários.

Trabalhadores, do campo e da cidade, micro, pequenos e médios empresários e agricultores e mesmo alguns grandes, se continuarmos nessa passividade bovina – assistindo ao roubo de nossas riquezas e do nosso futuro – e não reagirmos, podemos ir preparando nosso couro.

Fernanda

vocês não sabem mesmo uque falam,trabalhamos mais que qualquer um de vocês, se somos tao preguiçosos como falam nao atenderiamos mais de 400 pessoas por dia em cada atendimentos tirando suas duvida e seus problemas. vem algum de vocês trabalhar nas condições que trabalhamos, vocês só pensão em como vão ser atendidos mas não vêem como vocês também falam, querer é fácil mas fazer também é difícil.

Janiere

O Brasil está na atual situação pq a população é alienada, o atendimento do banco não é ideal pq os bancos convocam poucos concursados e colocam metas absurdas para os funcionários cumprirem. Escravos deixem de pensar a favor dos patrões, temos q ficar do lado dos trabalhadores.

Ney França

Bolsonaro 2018

Ney França

Bolsonaro 2018!!!!

Renato

O pior é que o próprio povo não entende o papel da caixa como ferramenta de políticas públicas é querem comparar com os bancos privados. Triste porque quem vai pagar o pato é o próprio povo…

Thiago

Duas coisas: O atendimento desse banco é um lixo, talvez, terceirizando, os funcionários vão respeitar os clientes, pq a demissão agora vai rolar mais fácil.
E eu queria entender pq esse pessoal do PT não entende uma regra básica de português: Funcionários serve para generalizar, pluralizar, ou seja, serve para homens e mulheres dentro de um contexto. Eu fico agoniado quando vejo alguém falar eleitores e eleitoras, companheiros e companheiras. Mas como eu sei que estudar não é o forte dessa gente… kkkk

    Raphael

    Falou aquele que escreveu “Funcionários serve”. Quem sabe de português é você mesmo kkkk

Marcelo

Concordo com você Robson.
Finalmente uma coisa que vai ajudar o povo.
Fim dos funcionários preguiçosos com má vontade de atender.
Faltou só prender o Temer (e todos os corruptos que devastaram o país), privatizar a Petrobrás e criminalizar o comunismo.
Vou viver pra ver pelo menos 2 desses desejos.

Christopher Domingues Prazeres

Porque só a Caixa não pode? Não vi essa retardada fazer nenhuma manifestação contra até a lei pegar a classe dela, hipócrita, tomara que sigam assim mesmo, ninguém é melhor que ninguém, e a caixa presta um atendimento porcaria mesmo!

    Paulo duarte

    Não julgue uma empresa deste tamanho com base em uma experiência que possa ter tido! Em sua maioria são funcionários dedicados e que se esforçam para atender da melhor forma possível seus clientes! Fazem o que podem sem ter braço para isso, pois falta funcionários e ainda sim se dedicam por completo…..e facil julgar quando não se conhece nem 1% do que se está criticando!

Robson Henrique

Quero Ver Temporário Fazer Greve.. MAIS um ponto Pra Vc Temer… Se Não Merecesse estar Preso, Diria que Finamente uma lei beneficia o Povo!

    Décio

    Você é mais um coxinha, defensor de corruptos golpistas. Um frustrado e incompetente, que nunca teve capacidade e inteligência pra passar num concurso público. Mais um bocó precarizado e lambe saco do patrão.

    RONALD

    ARGH !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Wends

Tem e que privatizar esse banco do povo urgente pra ver se melhora , pq do povo mesmo só tem a espera nas filas pra serem atendidos

    Décio

    Mais um coxinha milhões de CUnha e defensor de bandidos corruptos. Como se nos bancos privados não existisse filas. Por causa desses imbecis é que o Brasil está um verdadeiro caos. E entregue a uma quadrilha de corruptos dilapidadores do patrimônio público. Cadeia é pouco pra esses celerados.

    RONALD

    Esse Wends deve ter feito inúmeros concursos da Caixa, mas não passou em nenhum por absoluta incompetência e agora fica vociferando privatização. Vá estudar !!!!!

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