Antes de ser preso, Garotinho acusou Cabral de dar R$ 2 bi à Globo
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
Antes de ser preso, em operação da Polícia Federal, acusado de comprar votos em Campos, o ex-governador Anthony Garotinho acusou a Globo de receber R$ 2 bilhões em propaganda dos governos dirigidos por Sergio Cabral — por isso, a emissora não teria alertado os fluminenses sobre as origens da crise financeira em que se encontra o Estado (veja o vídeo acima).
Neste domingo, Garotinho foi submetido a uma angioplastia e recebeu o implante de um stent em um hospital do Rio.
“Houve risco potencial ao paciente de infarto agudo do miocárdio, quando submetido à situação de stress, como ocorreu com sua remoção intempestiva, inadequada e desnecessária”, disse o médico particular de Garotinho segundo o G1, da Globo.
Preso numa operação da Polícia Federal na quarta-feira passada, Garotinho foi levado para o Hospital Souza Aguiar ao passar mal. Mas o juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira, de Campos, determinou em liminar que o ex-governador fosse transferido para o presídio de Bangu.
Foi a origem das imagens grotescas da transferência de Garotinho: ele, a esposa e a filha resistiram e a Globo, tanto na GloboNews quanto em seus telejornais, se refestelou com a tragédia alheia. A decisão do juiz foi reformada por instância superior.
Em 2014, quando disputou o governo do Estado, o candidato Garotinho aproveitou uma entrevista ao RJTV para dizer que a Globo havia sonegado impostos — como de fato sonegou. Na mesma entrevista (ver abaixo), lembrou que a emissora tinha dado apoio à ditadura militar.
Naquela eleição, Garotinho foi derrotado por Pezão, herdeiro político de Sergio Cabral.
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Os três comentários abaixo, publicados na página do G1, da Globo, na reportagem sobre o cateterismo a que Garotinho foi submetido, resumem a relação do Grupo Globo com Garotinho, ainda que de forma indireta:





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