Heleno Corrêa: China decreta lockdown em cidade com 66 casos de covid; no Brasil, políticos brincam de liberou geral

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Por Heleno Corrêa Filho*

Morreram 190 pessoas por COVID-19 em Hong Kong no domingo, 13/03/2022, a maioria de não vacinados.

Naquela data foram confirmados 32 mil novos casos atribuídos à variante Ômicron.

Hong Kong foi recentemente “devolvida” à China depois de mais de um século de colonialismo britânico.

Enquanto isso, em Cuba, o colonialismo estadunidense continua sem devolver Guantánamo, onde os EUA torturam seus presos políticos em solo cubano invadido.

A cidade de Shenzhen é vizinha industrial de Hong Kong e tem 17 milhões de habitantes.

No domingo apareceram lá 66 casos novos de COVID-19.

A China decretou lockdown até dia 20 em Shenzhen. É a política de Covid-Zero no continente.

Enquanto isso governadores e políticos irresponsáveis de estados brasileiros brincam de liberou geral, inclusive com crianças sem vacinas.

*Heleno Corrêa é médico epidemiologista, pesquisador aposentado da Universidade de Brasília (UnB) e diretor do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes)


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João de Paiva

O Dr Robert Malone também é infectologista, epidemiologista, virologista e vacinologista (ou seja, trabalhou na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, inclusive essas de mRNA). Que tal o autor do artigo debater com o colega estadunidense sobre “pandemia de coronavírus”, variante ômicron, letalidade da Covid-19 e eficácia dos “lockdowns” e outras medidas autoritárias, restritivas de liberdades e direitos individuais?

Por que o autor cita a China apenas quando se lembra dessas medidas restritivas e autoritárias? Sem explicação e contexto os argumentos do articulista não são válidos. Assim como a Rússia, a China é alvo da guerra biológica perpetrada pelos EEUU. Não é segredo para ninguém que os EEUU mantêm centenas de laboratórios de armas biológicas em países fronteiriços à China e à Rússia. Embora haja certas contradições e inconsistências, é quase certa a participação de cientistas chineses quinta-colunas em associação com Anthony Fauci (e outros pesquisadores estadunidenses), para pesquisas de ganhos de função com cepas do coronavírus, no centro de pequisas de Wuhan, província de Hubey, onde foi declarada a primeira “epidemia do novo coronavírus”, em dezembro de 2019. E não há como falar em armas e guerra biológicas sem mencionar o fechamento súbito e inexplicado do laboratório de Fort Detrick (estado de Maryland, nos EEUU) em agosto de 2019, sem falar da simulação da “pandemia” em outubro daquele mesmo ano, na Johns Hopkins University. Por fim não se pode deixar de mencionar que militares da região de Fort Detrick viajaram em dezembro de 2019 para Wuhan, para participar de jogos militares na China; esses atletas militares conseguiram um modestíssimo 34º lugar, o que nem de longe é compatível com o desempenho de atletas estadunidenses em competições esportivas internacionais.

Nenhum país da Europa. da Oceania ou das Américas – que adotaram lockdowns, mascaramento, isolamento social dos cidadãos, vigiando-os, controlando-os, usando para isso métodos coercitivos e repressivos – conseguiu provar a eficácia dessas medidas autoritárias e restritivas de liberdade na redução de casos ou mortes por Covid-19. As terapias gênicas experimentais não são seguras nem eficazes, seja para prevenir a infecção, seja para evitar a transmissão da Covid-19. Além disso, os efeitos colaterais delas superam, e muito, os eventuais benefícios, sobretudo em crianças (de qualquer idade), adolescentes, adultos jovens e adultos com até 40 anos de idade. Ao contrário do que diz a mídia OTAN oligopólica, não são raros os casos de trombose, trombo-embolia, miocardite, pericardite, convulsões, encefalite, AVC e infarto juvenil em pessoas que se submeteram a essas terapias gênicas experimentais (sejam as de mRNA, sejam as de DNA recombinante), além de vários casos de crianças e adultos jovens que foram a óbito, como é o caso de Bruno Graf, que ficou conhecido nacionalmente pela obstinada luta da mãe dele, Arlene Graf, para que o caso não fosse deixado no esquecimento nem fossem inventadas “desculpas”, atribuindo a morte do jovem de 28 anos a outra causa que não “vacina de mRNA da Pfizer”, que nele foi inoculada.

É claro que abomino a forma deliberada como o governo do Brasil não só neglicenciou a epidemia de síndromes respiratórias – como a Covid-19 – mas de forma proposital fez de tudo para disseminar cepas diversas em todos os estados da federação, desde o início de 2020, ao longo daquele ano e durante o primeiro semestre de 2021. Conheço pessoas com seqüelas graves da Covid-19, assim como decorrentes das “vacinas”. Conheci pessoas que morreram de Covid e em decorrência dessas “vacinas”.

Enfim: não dá para fazer uma análise equilibrada quando, de partida, se assume de forma apaixonada e irrefletida, um dos lados, deixando de levar em conta as múltiplas facetas e interesses econômicos e geopolíticos que envolvem a “pandemia de coronavírus”, o “great reset” do capitalismo e outras questões maiores. Os fatos recentes na Ucrânia deixam claro o entrelaçamento dos temas. As guerras mais eficazes e perigosas atualmente não são as convencionais, ma as híbridas, de espectro total, com destaque para a cognitiva.

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