19/04/2011 – 17h35
Bill Gates entra no Brasil sem visto, é notificado pela Polícia Federal e, na madrugada, deixa o país
Paula Litaiff
Em Manaus
Bill Gates fazia turismo na Amazônia, mas não tinha visto de turista e teve de voltar para casa
Bill Gates, pai do Windows e da Microsoft , teve de deixar o Brasil na madrugada desta terça-feira depois de ter sido notificado pela Polícia Federal no Amazonas. Ele e integrantes de sua equipe não tinham o visto de turista no passaporte, uma exigência brasileira para visitantes dos Estados Unidos. O grupo, segundo foi informado à PF, passava férias num hotel de selva no Amazonas.
O grupo de apoio do empresário, formado por sete pessoas, foi detido na última sexta-feira (15) por agentes federais quando faziam (sic) um passeio de barco no rio Negro, próximo a Manaus. No momento da detenção, os americanos estavam sem a presença de Gates, mas se identificaram como funcionários da Microsoft e pediram para os agentes da PF contatarem a embaixada americana no Brasil.
Segundo a Polícia Federal, eles não tinham nem mesmo documentos de identificação, e a embarcação não tinha autorização da Marinha para navegar em águas brasileiras, uma vez que os tripulantes estavam ilegais no país. Depois de quase 12 horas detido, o grupo foi liberado com a condição que deixasse o Brasil em três dias (ênfase do Viomundo).
Como não conseguiram voo ontem, eles embarcaram às 2h de hoje num voo com destino a Miami. Segundo a Polícia Federal, o grupo infringiu a Lei 6.815/80 e seus integrantes devem responder a processo administrativo.
No retorno para os Estados Unidos, Gates acompanhou a equipe. Não é a primeira vez que o empresário passa férias no Amazonas, ele já esteve no Estado em 2007 e 2009. Nas duas viagens, ficou em hotéis de selva na Zona Rural de Manaus ou em cidades do interior do Amazonas.
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PS do Viomundo: Depois do vergonhoso comportamento da comitiva do presidente Obama durante visita ao Brasil, este episódio mostra que a Amazônia… é deles.
Leia aqui “Obama prova que o Brasil é mesmo a casa da mãe Joana”
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O próprio UOL volta atrás, pelo menos parcialmente, na notícia:
19/04/2011 – 21h34 / Atualizada 19/04/2011 – 21h50
Superintendência da PF no Amazonas diverge da direção do órgão sobre caso de Bill Gates no Brasil
Paula Litaiff
Especial para o UOL Notícias
Em Manaus
Após informações de que o empresário Bill Gates, pai do Windows e da Microsoft , teria deixado o Brasil na madrugada desta terça-feira (19) depois que sua equipe foi notificada pela Polícia Federal no Amazonas, as PFs do Estado e de Brasília divergem sobre a questão. Na última sexta-feira (15), um grupo de sete pessoas que estavam com Gates foi detido durante um passeio de barco no rio Negro, próximo a Manaus,por falta de um visto específico para este tipo de atividade. Todos tinham o visto de turismo.
Em nota, a PF de Amazonas afirma que “em razão da divergência documental, que no Brasil caracteriza infração administrativa, os 7 tripulantes – todos de nacionalidade norte-americana–, foram autuados e notificados para deixar o país em 3 dias, conforme preceitua a Lei 6.815/80”. O grupo teria embarcado às 2h de hoje num voo com destino a Miami.
Já a PF de Brasília informou que o grupo de Gates se regularizou e que permanece no país após a notificação. Em entrevista ao site do jornal “A Crítica”, o superintendente da PF, Sérgio Fontes, disse que após a detenção e notificação dos sete tripulantes do iate “Silver Cloud”, que compõe a comitiva de Gates, o grupo deixou o Brasil em menos de 24 horas para regularizar a situação do visto e retornou. Fontes afirma que Gates estava com a situação regularizada e não deixou o Brasil.
Por outro lado, informações do hotel onde estava o empresário e a equipe dão conta que ele deixou o Amazonas nessa madrugada. A informação foi confirmada por fontes que atuam no setor de migração da Polícia Federal no Amazonas.
Não é a primeira vez que Gates passa férias no Amazonas –ele já esteve no Estado em 2007 e 2009. Nas duas viagens, ficou em hotéis de selva na zona rural de Manaus ou em cidades do interior do Amazonas.




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