Otavinho enxerga a “esquerda”, mas não vê a “direita” em Brasília

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Fotos da Rede Brasil Atual e de Paulo Pinto, do Fotos Públicas

Da Redação

Milhares de pessoas foram às ruas na quinta-feira 12 e na sexta-feira 13 contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Elas também protestaram contra a pauta conservadora do Congresso, em defesa da Petrobrás, contra o ajuste fiscal do ministro Levy e pela legalização do aborto.

O MST promoveu a ocupação do Ministério das Minas e Energia, em Brasília.

A mídia conservadora, de direita, registrou à sua maneira os acontecimentos.

A Folha de S. Paulo, aquela que chamou o governo do ditador Médici de “respeitável”, usou uma terminologia curiosa.

“Ato de esquerda em Brasília acaba sem confronto com acampados anti-Dilma”, titulou em sua versão digital.

Bem, se há uma esquerda que protesta, do outro lado deve haver uma direita, oculta sob a Folha.

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Além disso, o ato da “esquerda” teve como importante palavra de ordem o #ForaCunha.

Como se vê na foto abaixo, o achacador corrupto foi, até bem recentemente, um dos heróis da turma anti-Dilma.

Um santo do pau oco do PSDB e de todos os falsos moralistas. Vejam Carlos Sampaio, líder tucano, pregando um Brasil “livre da corrupção” bem ao lado de Cunha.

Cunha e turma

Em resumo, o Otavinho da Folha não só não admite a existência de uma “direita”, como não reconhece que a possibilidade de confronto na manifestação desta sexta-feira era entre os anti-Cunha e os direitistas pró-Cunha e anti-Dilma.

É uma tentativa de apagar da memória dos brasileiros a foto ao lado, da mesma maneira que Stalin apagou das fotos qualquer traço do Trotsky.

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