Obama pede que Arábia Saudita arme rebeldes líbios

Tempo de leitura: 4 min

Plano secreto dos EUA, para armar os rebeldes líbios:

Obama pede que sauditas entreguem armas em Benghazi

7/3/2011, Robert Fisk, The Independent, Reino Unido

Desesperadamente necessitado de evitar qualquer envolvimento direto do exército dos EUA na Líbia, no caso de luta prolongada entre o regime de Gaddafi e seus opositores, os EUA consultaram a Arábia Saudita sobre a possibilidade de fornecer armas aos rebeldes em Benghazi.

O reino saudita, que já enfrenta um “dia de fúria” dos seus 10% de muçulmanos xiitas, marcado para a próxima 6ª-feira, e já proibiu todas as manifestações públicas, ainda não respondeu à consulta ultrassecreta de Washington, apesar de o rei Abdullah odiar pessoalmente o líder líbio, que tentou assassiná-lo há apenas um ano.

A consulta-pedido de Washington soma-se a outras operações de cooperação militar dos EUA com os sauditas. A família real em Jeddah, que esteve profundamente envolvida no escândalo dos “Contra” durante o governo Reagan, deu então imediato apoio aos esforços dos EUA para armar guerrilheiros que combatiam contra o exército soviético no Afeganistão em 1980 e depois – o que causou profunda lástima em Washington – também garantiu dinheiro e armas aos Talibã.

Mas os sauditas são o único aliado que restou aos EUA, estrategicamente bem localizado e capaz de fornecer armas aos rebeldes anti-Gaddafi na Líbia. A ajuda dos sauditas permitiria que Washington negasse oficialmente qualquer envolvimento militar na cadeia de suprimento para os grupos anti-Gaddafi, apesar de as armas presenteadas aos rebeldes serem fabricadas nos EUA e compradas pelos sauditas.

Os sauditas foram informados de que, como artigos de primeira necessidade para resistir aos tanques de Gaddafi, os grupos da oposição estão carentes de foguetes antitanque e morteiros, além de também precisarem de mísseis terra-ar, para resistir aos jatos-bombardeiros.

Tais artigos de primeira necessidade poderiam chegar a Benghazi em 48 horas, mas teriam de ser entregues em bases aéreas em território líbio ou no aeroporto de Benghazi. Se os rebeldes conseguirem manter a ofensiva e atacarem as fortalezas de Gaddafi no oeste da Líbia, a pressão política que fazem EUA e OTAN – além da pressão que o Partido Republicano faz hoje no Congresso, para que se estabeleça uma zona aérea de exclusão [orig. a no-fly zone] – diminuiriam.

Os estrategistas militares dos EUA já informaram que, para estabelecer qualquer tipo de zona aérea de exclusão, é indispensável que a capacidade de ataque dos EUA contra a Líbia esteja ativa; com o quê, Washington já estaria diretamente inserida na guerra, ao lado dos que se opõem a Gaddafi.

Já há vários dias, os aviões espiões do Sistema Aerotransportado de Alerta e Controle (ing. Airborne Warning and Control System, AWACS) dos EUA circulam em torno de território líbio, em contato permanente com o controle aéreo de Malta, pedindo informações sobre os aviões líbios nas últimas 48 horas, planos de voo e rotas, inclusive todos os planos de voo do jato privado de Gaddafi – que voou da Líbia à Jordânia e de volta à Líbia, pouco antes do fim de semana.

Oficialmente, a OTAN diz que a presença dos aviões espiões norte-americanos é parte da Operação Active Endeavour, rotina depois do 11/9, com vistas a preservar a capacidade para ações antiterrorismo no Oriente Médio.

Os dados obtidos pelos aviões espiões são distribuídos para todos os países da OTAN, nos termos das regras para as missões em andamento. Agora, depois que Gaddafi voltou a ser classificado como super terrorista na cartilha ocidental, a OTAN pode facilmente ser usada para localizar janelas de oportunidade para ataques contra a Líbia, no caso de serem iniciadas operações militares ativas.

O canal de televisão Al Jazeera em inglês divulgou gravações dos aviões robôs, dos registros de tráfego aéreo de Malta, em que os aviões robôs pedem informação sobre voos de aviões líbios e insistem sobre voos do jato privado de Gaddafi.

Os contatos feitos por um avião espião AWACs dos EUA, identificado pelo número de fuselagem LX-N90442 foram ouvidos, falando com a torre de controle de voo de Malta, no sábado, pedindo informes sobre um jato líbio, Dassault-Falcon 900, 5A-DCN, no voo entre Amman e Mitiga, aeroporto VIP de Gaddafi.

Ouve-se o AWACS 07 da OTAN, que diz: “Vocês têm informação sobre aeronave Squawk 2017, posição leste, a cerca de 85 milhas ‘da gente’ [orig. position about 85 miles east of our [sic]]?”.

O controle de tráfego aéreo de Malta responde: “Sete, parece que é Falcon 900 – nível de voo 340, destino Mitiga, segundo o plano de voo” (matéria com atualização a cada minuto, em http://www.maltatoday.com.mt/news/national/Libya-revolts-Gaddafi, em inglês).

Mas a Arábia Saudita já enfrenta riscos, com um dia de protestos coordenados pelos seus próprios cidadãos xiitas, os quais, estimulados pelo levante dos xiitas no Bahrain, ilha vizinha, convocaram manifestações de rua para a próxima 6ª-feira, contra a família saudita reinante.

Depois de enviar muitos soldados e a polícia política para a província de Qatif, semana passada, os sauditas proibiram completamente todas as manifestações de rua.

Os organizadores xiitas dizem que haverá 20 mil manifestantes nas ruas e que as mulheres apresentaram-se para ir à frente, para evitar que o exército abra fogo.

Se os sauditas atenderem ao pedido dos EUA e mandarem armas e mísseis para o rebeldes líbios, ficará quase impossível que o presidente Obama condene qualquer violência contra os xiitas nas províncias do nordeste.

Assim, como se vê, o despertar árabe, os clamores populares por democracia no norte da África, a revolta dos xiitas e o levante contra Gaddafi converteram-se, em apenas poucas horas, em problema militar prioritário para os EUA, no Oriente Médio.


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Comentários

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aurica_sp

O interesse dos USA na Líbia tem um nome, PETRÓLEO…

Bonifa

É preciso que os observadores independentes atentem mais para o que acontece com a Liga Árabe. A composição da Liga, que compreende 22 países, ainda não sofreu qualquer efeito político da atual Revolução Árabe, embora não esteja imune aos efeitos psicológicos do movimento. É de supor que o presidente Amir Moussa, egípcio da época de Mubarak e por ele indicado, seja homem sintonizado com os interesses americanos e europeus na região. Mas como ele está sendo preparado para ser o candidato apoiado pelo Ocidente à presidência do Egito, nas eleições próximas de maio ou julho, é improvável que se espere dele alguma interferência mais incisiva na questão líbia. Enquanto a presidência da Liga Árabe funciona no Cairo, o Conselho da Liga está sediado em Damasco, na Síria. E embora Amir Moussa já tenha apoiado a idéia ocidental de estabelecer-se uma zona de exclusão aérea ( o que retira a soberania líbia sobre seu espaço aéreo e caracteriza a interferência por um dos lados em guerra, já que o outro lado não possue aviões) o Conselho já se pronunciou em defesa da não-intervenção de potências estrangeiras na Região. Mesmo com a decisão unilateral de invasão sendo tomada por Inglaterra e EUA, uma decisão da Liga contra a invasão será quase impossível de ser afrontada. O Conselho irá se reunir na Síria na próxima sexta-feira, 11 de Março. Alí será travada uma batalha diplomática decisiva para os destinos não apenas da Líbia mas também de todos os estados árabes. E o eixo desta batalha ficará entre os estados alinhados com os interesses das potências ocidentais e os nacionalistas ciosos da própria sobrevivência dos povos arábes. Quando da Invasão do Iraque, a Liga optou por apoiar a invasão, mas houve feroz debate sobre o assunto e as circunstâncias eram muito diferentes, prevalecendo o argumento mentiroso das "armas de destruição em massa" de Sadam.

    Bonifa

    A BBC entrevistou um líbio chamado Mahmoud Djébril, em Estrasburgo, que se diz representante do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia. Djébril pediu ao Parlamento Europeu o reconhecimento do CNT como governo legítimo da Líbia e também a decretação da Zona de Exclusão Aérea sobre a Líbia. Apesar de ter convencido até deputados como Daniel Cohn-Bendit, não se sabe até que ponto vai a representatividade deste personagem e até mesmo a representatividade desta organização. O fato é que o próprio correspondente da BBC em Benghazi reportou que se a idéia da exclusão aéreatomar curso, ele não será bem recebida entre os rebeldes, que se opõem firmemente a qualquer intervensão estrangeira sobre o solo da Líbia. Eles são os combatentes, enão os políticos que estão falando em seu nome da Europa e da Tunísia. Até um "príncipe herdeiro" do trono da Líbia, Mohammed El Senoussi, resolveu agora aparecer, para pedir a decretação da Zona de Exclusão por parte da Europa e dos EUA.
    http://www.lemonde.fr/afrique/article/2011/03/09/

SILOÉ

O que o Obama quer é se livrar de um funcionário que descumpriu suas ordens.

Digger

Os USA, procura minar e derrubar um governo tirano que não lhe é mais simpático -, enviando armas para os rebeldes, através de outro governo tirano que é seu amigo. Pode uma coisa dessas? Onde nós estamos? Em nome dos seus interesses políticos e econômicos, os USA dão um péssimo exemplo de diplomacia. Um desrespeito a um País, que deve resolver seus problemas internos sem a ingerência de interesseiros.

Morvan

Boa noite.
Antes da eleição de Obama: "Yes, We Can!".
Após a eleição de "Obama: Yes, We Could!…".

Morvan, Usuário Linux #433640

    kalil

    e a historia continua a se repetir:
    saddam e os iranianos;
    osama e os russos;
    rebeldes e kadafi.

Carlos

Pelo visto o ditador da Arábia Saudita continuará em seu lugar, uma vez que contribuirá com as armas, conforme o pedido americano. Este é um dos maiores escândalos que já presenciei.

Henrique Pontes

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA declarou em janeiro deste ano: "Temos uma relação cada vez melhor com a Líbia. Essa relação é muito importante para nós".

Fonte:

http://www.midiaindependente.org/eo/blue/2011/03/

Ainda resta alguma dúvida de os EUA amavam Kadafi antes da revolução começar, em 17 de fevereiro de 2011?

Não resta dúvida que a repentina "aversão" dos EUA a Kadafi é fruto exclusivo da "incompetência" de Kadafi em esmagar a revolta, somado ao fato de que a opinião pública mundial (e americana) está de olho no que acontece na Líbia, graças a Al Jazeera (pois se a emissora não existisse, e o mundo dependesse apenas da CNN, ninguém saberia o que se passa nas atuais revoltas no Oriente Médio).

Antonio Alves

A mídia nos sonega informações a respeito dos paísses governados por DITADORES SUBSERVIENTES aos interesses estadunidenses, aliados do Obama. A mídia mundial DITA a PAUTA do que devemos discutir, e então, ficamos nós aqui discutindo tão somente a Líbia e o Kadhafi.
Parece não estar acontecendo nada nos países dos ditadores vizinhos da Líbia.
O SUBSERVIENTE Fernando Henrique Cardoso mudou a constituição brasileira para ele mesmo poder se REELEGER, mesmo assim, a mídia não o acusou de ditador e nem o acusou de querer se perpetuar no poder.
Está claro então que ditaduras subservientes é o "modelo" de governo perfeito para atender os projetos imperialistas dos EUA,

Pedro

Apoiar o Kadaffi é brincadeira… é o cúmulo do ódio anti-americano. Calma, ser contra os EUA não deve fazer com que apoiemos coisas erradas.

    Gus

    Você leu o texto? Em qual parágrafo o autor apoia alguém? Sr. Pedro, o nível de interpretação de texto da população brasileira é baixo, em função da qualidade da educação e o Sr não é um privilegiado!!!
    O autor apenas deixa claro que o fundamental para os EUA é manter a influência no Norte da África, quer seja com regimes democráticos, quer seja com regimes autoritários, no caso a Arábia Saudita.

    Pedro

    Calma, camarada, não estou falando isso. Estou me referindo às demais pessoas que comentam neste blog, não só nesse post, mas em tantos outros. Espero que você possa confirmar isso lendo alguns comentários por aqui.
    Ademais, não preciso defender meu grau de instrução; lhe adianto, porém, que interpreto e produzo textos muito bem, obrigado.
    E quanto à sua conclusão, concordo. O texto deixa isso claro, realmente.

    ebrantino

    Pedro vou fazer uma perguntinha, o que tem a ver a solidariedade a Povo Libio, deixando que ele resolva seus problemas politicos por si mesmo, e conserve como puder a independencia e a as riquezas do seu povo, recusando qualquer intervenção, especialmente americano- europeia, que só quer o petroleo dos libios, e dão menos importancia à liberdade dos libios do que por exemplo à "liberdade" de Palestinos, Sauditas, com inimizade ao Povo Americano? Simplesmente não queremos que usando um pretexto fajuto os americanos bombardeiem e destruam as cidades libias, dividam o pais em pedaços, e passem a donos do seu petroleo. (ISSO SIM, SERIA INJUSTO) – Começam "protegendo" Libia, depois acostumam-se e vão estar se oferecendo para nos "proteger" do PT., do Chaves, etc. Intervir e coçar, a questão é começar.

Carlos Rico

Alguém ainda tem dúvida de toda a atenção e preocupação da "comunidade internacional" acerca do caso Líbio?O ditador Líbio não foi colocao por Washington,diferente dos Mubarakis da vida.O petroleo Líbio é da Líbia e de seu Povo.

A Líbia tem um IDH – segundo dados do PNUD de 2010 – superior aos do Brasil e Rússia,em plena região desértica.Educação e saúde de qualidade.Na Líbia,os recursos naturais são utilizados a favor do Povo,contra a miséria,a fome,as moléstias.

As riquezas da nação Líbia são do Povo Líbio.No Egito,na Tunísia,na Arábia Saudita,o petróleo é controlado pelos EUA.Não é do Povo.Não a toa,as revoluções recentes.Mas,o Povo dos países que optaram por depor Washington do poder,parece não rumar para o domínio do que é seu.Aguardemos…

Mas a Líbia não é e nunca será depositária fiel do poder da América do Norte.

No começo dos movimentos na Líbia,senti a cooptação dos meios de comunicação no Brasil – todos,inclusive os ditos "progressistas".Kadafis à parte,sabemos que o que está em jogo não é o autoritarismo,mas sim o petróleo,assim comono Iraque,na Venezuela,na Bolívia,em tyoda a região do Oriente Médio.

O próprio Rodrigo Vianna,e o Vi o Mundo começaram a repetir as análises internacionais.Ditadura por ditadura – a despeito do sistema "livre" ao qual somos subordinados – prefiro a democracia Cubana,ou a Líbia,onde a fome,a ignorância e as pestes são os menores dos problemas,os maiores problemas da democracia estadunidense e replicada em todo seu sistema de influência.

Acreditem ou não,mesmo em um País rico em recursos naturais,rico em alimentos – maior produtor mundial – como o Brasil,ainda tem gente que passa fome.Maior produtor de soja do planeta – produzimos(desmatando,envenenando as águas e o ar,explorando o trabahador assalariado)para engordar os finos gados europeus.

Prefiro os valentes Cuba e Líbia.

    Carlos Mendes

    Deve ser por isso que 30% dos líbios vivem com menos de 3 dólares por dia, enquanto a mansão do filho de Kadafi em Londres vale 10 milhões de libras.

    Bonifa

    A bem da verdade, a mansão é do filho do Mubarak. Não confundir.

    Pedro

    Democracia cubana? Meu Deus…

Pedro

A política americana é apenas a da guerra. Sem essa o império cairá ainda mais rapidamente. Esta é a razão pela qual, agora, torcemos por Kadafi. Derrotar essas tais forças chamadas de rebeldes pelos burocratas da ONU, pelos genocidas da OTAN e pelos bandidos do Pentágono e do Departamento de Estado seria uma vitória histórica.

Jairo_Beraldo

Está aí o motivo dos escandinavos terem apressado e dado o hoje desprestigiado Nobel da Paz ao mister president estadunidense.

Geurgetown F. Araujo

Pera aí um pouquinho. Se a Arábia armar os rebeldes líbios, essas armas também poderão cair nas mãos de prováveis rebeldes sauditas. E se eles resolvem começar um levante? Será que o rei saudita vai fazer cair nessa?

O_Brasileiro

Fico surpreso ao ver comentários que sugerem certa "simpatia" por Kadafi (ou Ghaddafi, sei lá) simplesmente porque os EUA estão contra ele.
Isso se repete sistematicamente sobre outros assuntos e as pessoas nem se dão conta disso.
A verdade é que, para defender seus "estilos de vida", as "conquistas de seus povos", sejam socialistas ou capitalistas, há pessoas que defendem "violaçõeszinhas" de direitos humanos, seja por Chávez ou Castro, seja por Bush/Rumsfeld.
São os rotos falando dos esfarrapados!
"Adeus à inocência…"

    Pedro

    Essa foi uma ótima observação. Isso acontece por aqui o tempo todo. Parece uma espécie de iniciação, você tem que falar mal dos EUA e, consequentemente, apoiar monstros ditadores.
    Senão, você será um "troll"!!!

MA_Jorge

É a velha história do "ajuda-me a protegê-lo", uma variante da atuação dos americanos nas questões internas dos outros países e, indiretamente, uma boa maneira de manter ativa a indústria de armamentos.

Pode ter certeza de que no final, o povo líbio é que irá pagar a conta, não apenas com o petróleo de suas jazidas como também pela "ascensão" de um líder pró-USA.

Fabio

Viva Gaddafi!!
Estes americanos sao uma nação terrorista e homicida mesmo.
Ja estao querendo entrar na Libia e fazer daquela nação uma nação em guerra.
A Libia nao seria nada sem o Gaddafi.
Aqueles que estao revoltando, estao sendo atiçados pela cobiça americana, isso sim.
E a Dilma e o sr Antonio Patriota Americano, o que pensam?

Miguel

Interessante seria a Arabia Saudita armas seus próprios rebeldes!

Regina Braga

Olha que maravilha…Lula, foi convidado para fazer uma palestra pela Al Jazira…Se o Nunca Dantes,resolver falar, vai acabar com o meio cara, e ,com a meia cara do Clinton…Fale,Nunca Dantes e mostre ao Mundo a hipocrísia Americana…mostre como a Al Jazira foi impedida de trabalhar no Cairo e no Bahrein…Desmonte a ilha da fantasia criada pelo Mu Barak e sua gang inglesa.

Andre

"Brasil recebe dissidente iraniana e irrita Teerã"

JAMIL CHADE – Agência Estado
Pela primeira vez, o governo brasileiro abre as portas de sua diplomacia para a maior opositora do regime de Mahmoud Ahmadinejad, em um gesto político explícito para marcar o fim da política de vistas grossas para a repressão no Irã e para alertar que está finalmente disposto a escutar o que tem a dizer os dissidentes. O governo iraniano não escondeu a irritação e interpretou a atitude como um recado claro do Brasil de que, em direitos humanos, a lua de mel entre Brasília e Teerã acabou.

A forma encontrada pela diplomacia brasileira para tomar esse passo foi a realização de um almoço, em Genebra, pela missão do Brasil perante à ONU em homenagem à dissidente Shirin Ebadi, prêmio Nobel da Paz, perseguida pelo regime e refugiada na Europa.

Seu recado ao Brasil foi claro. "Se a comunidade internacional não agir, o Irã em breve se transformará numa nova Líbia", afirmou, durante o almoço que também contou a presença de embaixadores de países como Estados Unidos e outros que defendem uma posição mais dura contra o Irã.

Ebadi, durante o almoço, pediu que Brasil e Estados Unidos adotem sanções políticas contra membros do regime de Ahmandinejad, como a negação de vistos para políticos e congelamento de ativos dessas pessoas envolvidas na repressão.

A vencedora do premio Nobel e considerada como uma das maiores opositoras de Ahmadinejad ainda defendeu a ideia dos EUA e da Europa de estabelecer na ONU um relator internacional que investigue as violações de direitos humanos no Irã. "Precisamos dessa investigação para abrir uma nova etapa do diálogo com o Irã. Isso seria um sinal importante para o povo iraniano que sofre com a repressão", disse.

A proposta vai à votação no dia 21 e o Brasil já indicou que poderá rever sua resistência à isso, algo impensável durante o governo Lula. A embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo, que promovia o almoço, declarou aos convidados que o Brasil "apoiava" a posição de Ebadi.

Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a opção do Itamaraty foi a de manter um diálogo apenas com o governo de Ahmandinejad e Lula chegou a criticar a oposição, classificando-os de simples "perdedores" e que não aceitavam o resultado das eleições. Ebadi alertou que Lula estava ofendendo o povo iraniano ao não atender aos apelos da oposição.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,…

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Adiós, Lula, Megalonanico e seus amigos da escória mundial.

Força DILMA!

    Sergio F. Castro

    Esse aí está babando na gravata…

    Pedro

    Cuidado, rapaz. Criticar o Nosso Guia Eterno aqui neste blog é coisa perigosíssima!

    Bonifa

    "A vencedora do premio Nobel e considerada como uma das maiores opositoras de Ahmadinejad ainda defendeu a ideia dos EUA e da Europa de estabelecer na ONU um relator internacional que investigue as violações de direitos humanos no Irã." Porquê a ONU deveria designar um promotor especial para apurar violações de direitos humanos no Irã? Se tal coisa acontecesse, como explicar que não nomeasse promotores também para outros países que praticam aberrações em matéria de direitos humanos, vindo Israel em primeirissimo lugar?

Júlio

Ahhh, a velha polítca externa norte-americana em ação!!!

Oscar

Não é o Obama que está sem moral por ter recebido o Prêmio Nobel da Paz, é o Premio Nobel da Paz que está sem moral…e faz muito tempo.

Pedro Wilson

Pois é Gustavo, nem parece que somos "brasileiros".

Antonio Alves

Chavez tinha razão, Obama merece mesmo é o prêmio NOBEL da GUERRA. Estamos mais uma vez diante de uma sequencia de absurdos efetivados por chefes de estados da Europa junto com o "democrata" Obama. Esses "chefes" de estado agem como bandoleiros, ignoram a ONU e o resto do mundo.
O argumento da luta em defesa da democracia é tão CONTRADITÓRIA que Obama pede à outro DITADOR (Arábia Saudita) para entregar armas para a oposição Líbia.
Não nos iludamos, negro ou branco, Democrata ou Republicano, parecem não estar fazendo muita diferença nesse momento pois, a política de ESTADO dos EUA será sempre a política de um estado imperialista. Diante do petróleo, o império (assim como fazia Roma), mesmo no século 21, vai apostar sempre nas forças das armas e jamais no diálogo.
E a mídia faz parecer todo esse ABSURDO muito natural. Isso é de enlouquecer qualquer vivente com um mínimo de juízo.

João

Esse Obama…poderia pedir o chapéu e ir para casa.
Melhor ter um falastrão como Bush, que ao menos o munda sabia quem era, do que um democrata sabonete como Obama.
Alguém precisa informar ao Presidente dos EEUU que seu governo já acabou de fato.

    Mário SF Alves

    E olha que essa tese nem sequer seria a do quanto pior melhor, heim?

    Bonifa

    Nada pior que um negro americano que quer provar aos brancos americanos que – Sim, ele pode ser tão branco quanto eles!

Plano dos EUA para armar rebeldes líbios

[…] artigo de Robert Fisk, publicado no blog Viomundo: Desesperadamente necessitado de evitar qualquer envolvimento direto do exército dos EUA na […]

Lucio Avelar Cintra

A quantidade de besteiras que se escrevem aqui é, de fato, um espanto. O espanto é haver tantas besteiras escritas sobre coisas sérias como guerra, invasão, gente morrendo e gente matando. As besteiras que se escrevem aqui estariam em bom lugar como comentário em matérias da Revista Caras: quem deu o que a quem, que não deu, quem talvez dê se for bem conversado. Não é estranho?
Onde, diabos, tanta gente aprende a dizer tanta besteira sobre tanta coisa séria? Pergunto e respondo: nos jornais, na televisão… O pior é que parece que as pessoas acham que estão escrevendo avaliações e análises serissimas. Não é estranho? "Hipocrisia" é explicação pra briga de namorados, não é explicação pra guerras. Fui.

    Oscar

    Meu caro, posso até concordar com você, desde que você faça um cometário bastante claro, lúcido e inteligente. Assim você motraria a todos o quanto eles são inferiores diante de sua perspicácia e capacidade intelectual. Pode existir muita besteira aqui escrita, mas você não contribuiu em nada. Ao contrário, você corroborou com estas besteira, pois utilizou o espaço para criticar os outros escrevendo outra besteira. Acredito que nós dois perdemos o nosso tempo. Você em criticar a besteira alheia escrevendo outra besteira e eu, que perdi meu tempo com você, isto sim é escrever besteira. Acabei de concordar com você. kkk

    Mário SF Alves

    Desde quando guerra significa assalto? Nem no Brasil, meu caro Fui.

    Bonifa

    Por favor, o que é "besteiras"? É algum neologismo de autodefesa?

Gustavo Pamplona

Todo mundo pulando Carnaval, se divertindo… e nós aqui… discutindo sobre a Líbia. É ou não é uma coisa interessante… vocês não acham?

Somos "os diferentes"!!! hahahahhahaa

    Mário SF Alves

    Cada um se diverte como pode, Gustavo.

    Paulo Vieira

    Ainda não vi nenhum boneco gigante do Kadafi no carnaval de Olinda. Pensei que ia "bombar"…

ricardo

A DILMA ESTA APOIANDO TUDO ISSO?

W K

Acho que só mesmo o Brasil para invadir a Líbia e dar uma surra nos caras lá. Basta chamar o Ricardo Teixeira, que ele arma uma Companhia rapidinho com uns 22 jogadores brasileiros. O Muar Cataffi junta uns caras amigos dele e amigos dos rebeldes, e forma o timinho deles.

Daí, em 90 minutos, a Líbia tá invadida em seu território, leva uma goleada, põe o rabo entre as pernas e pronto.

FrancoAtirador

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LÍBIA, O NOVO IRAQUE. KADAFI, O NOVO SADDAM.
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ARMAS QUÍMICAS, DE NOVO !!!
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Destino de 10 toneladas de gás mostarda guardadas por Kadafi preocupa EUA e Reino Unido

Fonte: El País
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    Bonifa

    Vão dizer também que o Kadafi pratica magia negra e devora criancinhas. Estas histórias têm que descer goela abaixo das populações muito rápido, enquanto os ingleses ainda estão a discutir sobre os presentes recebidos no casamento do Príncipe e os franceses estão a discutir se a Carla Bruni deveria ou não ter gravado "Dulce France" em italiano, "Dolce France", para muitos uma indecência.

Rogerio Mendes

Primeiro: como o Robert Fisk pode ficar sabendo de uma comunicação ultrassecreta? Muito estranho esse "boato" espalhado pelo Robert Fisk…

Segundo: porque a Arábia Saudita daria armas aos rebeldes líbios? Se Kadafi for derrubado, isso servirá para atiçar ainda mais a sanha por liberdade dos povos árabes, fortalecendo ainda mais os protestos na região, o que coloca em risco a dinastia saudita. A dinastia saudita é suicida?

Terceiro: na remota possibilidade desse boato ter algum fundo de verdade, a lógica americana só pode ser: "Queremos que essa guerra civil na Líbia acabe logo, e que Kadafi seja deposto logo, pois um confronto prolongado trará instabilidade prolongada, e as exportações de petróleo ficarão paradas por muito tempo. Não podemos ajudar Kadafi a esmagar os rebeldes, como gostaríamos de fazer, pois a opinião pública mundial está de olho, inclusive a opinião pública doméstica dos EUA. Então, vamos ajudar os rebeldes a esmagar Kadafi, pra acabar logo com isso. Depois que os rebeldes tomarem o poder, caso seja instalada uma democracia, tentaremos o Plano B: financiar partidos que se alinhem aos interesses americanos, para que ganhem as eleições".

    Leider_Lincoln

    Rogério, pelo jeito você não está habituado a ler os textos do Robert Fisk e portanto não sabe que há anos ele cantou a pedra que aconteceria o que está acontecendo. Se há um boato relevante no Oriente Médio, acredite, o Fisk saberá. E em 95% dos casos por que querem que ele saiba. Diferente de toda a "inteligentsia" que campeia as redações da bacia do Atlântico, e que apenas papagueiam o que Israel quer que seja papagueado, o Fisk sabe mesmo das coisas, basicamente por que árabes e muçulmanos confiam nele.
    Em relação as suas segunda e terceira questão, concordo com você. Os Saud não têm motivos para ajudar os rebeldes líbios e os interesses estadunidenses são estes mesmos. São não sei se eles se lembraram de combinar com os chineses, russos e sobretudo, com os próprios líbios…

    luiz pinheiro

    Rogerio Mendes, suas considerações carecem de lógica. Dizer que os Estados Unidos gostariam de ajudar Kadhafi, mas a opinião pública impede, é o cúmulo da ingenuidade. Não é a opinião pública que dirige o governo dos EUA. Bem ao contrário, é o governo dos EUA que dirige a opinião pública, através de uma mídia comprometida até a alma.

    Rogerio Mendes

    Tanto é verdade que a opinião pública é FUNDAMENTAL em qualquer ação militar do governo dos Estados Unidos, que eles contrataram a Al Qaeda para derrubar as torres gêmeas, para ter uma JUSTIFICATIVA para invadir o Afeganistão e iniciar a "guerra ao terror".

    Tanto é verdade que a opinião pública é FUNDAMENTAL em qualquer ação militar do governo dos Estados Unidos, que eles inventaram as "armas de destruição em massa" para JUSTIFICAR a invasão do Iraque.

    Se a opinião pública não fosse fundamental, bastava dizer: "vamos invadir o Iraque pra pegar o petróleo e cala a boca todo mundo!"

    Ingenuidade é achar que o governo dos Estados Unidos pode fazer qualquer coisa que quiser sem se justificar perante a opinião pública.

    O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA declarou em janeiro deste ano: "Temos uma relação cada vez melhor com a Líbia. Essa relação é muito importante para nós". Isso foi quando eles trocaram o embaixador em Tripoli, para agradar o Kadafi, em virtude das frases embaraçosas do antigo embaixador, falando sobre a enfermeria ucraniana, vazadas pelo Wikileaks.

    Então, se os Estados Unidos não estão ajudando seu amigo Kadafi a esmagar os rebeldes, como gostariam de fazer, é apenas por causa da opinião pública, inclusive a doméstica, já que o público americana acompanhou com atenção a revolução no Egito através da Al Jazeera (com muito mais interesse, incusive, do que o público brasileiro), e agora está atento ao que acontece na Líbia.

    Se os EUA vierem a apoiar os rebeldes contra Kadafi, isso será o "Plano B". O "Plano A" era apoiar Kadafi contra os rebeldes. Mas por causa da opinião pública, terão que apelar para o Plano B, pra ver se acabam logo com esse conflito e restabelecem a normalidade e as exportações de petróleo.

    luiz pinheiro

    Os dois exemplos que voce cita são, justamente, de ações do governo dos EUA para manipular e dirigir a opinião pública. O governo dos EUA não está atrás de saber o que a opinião pública pensa para decidir o que fazer. Muito ao contrário, o governo dos EUA cria fatos e factóides (como o das armas de destruição em massa do Iraque), e pinta os inimigos com as cores do diabo, para manipular a opinião pública e justificar as guerras que deseja fazer.

Frederico Francine

Parece que o Kadafi tá virando o jogo na Líbia. Os revoltosos não são tão revoltosos assim não! O que dá para perceber que quem mais quer a derrubada do Kadafi é a Imprensa Ocidental. Tudo deduz que haverá um acordo entre os Árabes e o Kadafi sairá ileso desta encrenca e numa boa. E estes ditos revoltosos vãose dar mal, pois o Kadafi não párece tão ruím assim não! Que o diga o Povo Palestino!

    Jorge Borges

    Caso você não saiba, os palestinos foram enxotados da Líbia nos anos 70, pelo coronel Kadafi. Foram expulsos do país, e deixados à própria sorte, com uma mão na frente e outra atrás.

    Visite qualquer site palestino e você verá o "amor" que os palestinos tem por esse déspota psicopata.

    PS. 1: existem denúncias de que firmas israelenses estão ajudando a recrutar mercenários estrangeiros para ir defender Kadafi

    PS. 2: A Al Jazeera não é imprensa Ocidental.

    Bonifa

    Se as "potências ocidentais" perceberem que os rebeldes querem ser realmente livres e independentes, começarão a pesar tudo para ver o que atende melhor a seus interesses. E talvez para elas seja bem melhor o Kadafi no poder, ainda mais quando ele está disposto a mil concessões. Sendo assim, poderão passar a ajudar o Kadafi.

luiz pinheiro

Se os Estados Unidos querem armar os rebeldes líbios, então é melhor que essa "rebeldia" não prospere. E não me chamem de puxa-saco do Kadhafi…

    Bonifa

    Só armarão os rebeldes se tiverem garantias de que depois poderão dominá-los.

FrancoAtirador

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Me arrisco a dizer:

A HILLARY CLINTON É A CONDOLEEZZA RICE PINTADA DE BRANCO.

E vice-versa.
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Ana

A ditadura da Arabia Saudita, a mais dura e cruel pode, né Obama? É muito cinismo do mundo ocidental! A imprensa mundial , inclua aí a nossa porcariada oferecida nas bancas, faz vista grossa ao Rei Saudita Assassino e descumpridor dos direitos humanos e persegue o apenas mais um ditador daquele lado do mundo: Kadhafi! A quem a OTAM quer enganar? Levar democracia, ou se apropriar do petróleo????

Moacyr

Sera que o rei Saudita vai ajudar a armar aqueles que vão derruba-lo?

FrancoAtirador

A INVASÃO BRITÂNICA

Equipe militar britânica foi detida no início da manhã de sexta-feira por rebeldes líbios.

Um helicóptero levando sete membros do SAS (Special Air Service – grupo de elite do Exército Britânico) e um oficial do serviço secreto inglês MI6 pousou em Bengazi (Líbia) sem que o comando rebelde líbio tivesse conhecimento.

A maneira como ocorreu o desembarque – na calada da noite, totalmente armados, com explosivos, mapas e vestindo uniformes negros – fez muito pouco para não assustar a população local.

Os sete integrantes do SAS e o oficial do MI6 pousaram cerca de 20 milhas a oeste de Bengazi, e testemunhas locais disseram que tiros de advertência foram disparados assim que eles chegaram.

Enquanto os soldados procuravam abrigo nas proximidades, um grupo da milícia local rapidamente cercou os militares britânicos, questionando-os quem eram e o que queriam.

Procurando evadir-se de uma situação que ficava mais tensa a cada momento, eles disseram que não estavam armados e o cenário só piorou com a descoberta dos armamentos.

Jalil Elgallal, membro do comitê revolucionário em Bengazi, disse: “Ninguém aqui foi informado da chegada, este fato é bastante peculiar e não entendemos porque eles decidiram agir desta maneira.”

Uma outra fonte rebelde disse: “Se esta é uma delegação oficial, por que vieram em helicópteros? Por que não dizer simplesmente que estavam a caminho e solicitado permissão para pousar no aeroporto?’ Existem regras para essas coisas.”

FONTE: The Telegraph

Detalhes no sítio do Exército Brasileiro: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

    ZePovinho

    Valeu,Franco!!O obejetivo dos EUA/Inglaterra/Israel é colocar outro ditador governando a Líbia para garantir petróleo a 20 dólares o barril.

    Jorge Borges

    Quem foi que deteve as tropas britânicas?

    Espero que você tenha entendido que foram OS REBELDES que detiveram os invasores britânicos, e não as forças de Kadafi.

    Foram os rebeldes que detiveram os invasores, e os deportaram imediatamente.

    FrancoAtirador

    Líbia: oposição não quer intervenção externa

    Abdel-Hafidh Ghoga, advogado de direitos humanos e porta-voz do Conselho Nacional Transitório da Líbia diz em conferência de imprensa que a oposição a Kadafi não quer uma intervenção dos EUA nos assuntos internos líbios:
    “Somos contra qualquer intervenção estrangeira ou intervenção militar nos nossos assuntos internos.
    Esta revolução será concluída pelo nosso povo, com a libertação do resto do território líbio controlado pelas forças de Kadafi”, afirmou Abdel-Hafidh Ghoga.

    O general Ahmed El-Gatrani, que se juntou às forças da oposição, também diz que apoio militar externo é desnecessário:
    “Seguimos o nosso próprio caminho, sem receber ordens de ninguém no exterior”.

    O Conselho Nacional Transitório da Líbia inclui representantes de todas as cidades que se rebelaram contra Tripoli principalmente na Cirenaica, a metade Leste do país, e tem sede em Bengazi.

    Fonte: Esquerda.Net via Carta Maior
    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMos

    Bonifa

    Esta informação é cabalmente censurada nas agências de notícia ocidentais. A oportunidade é boa demais para ser desperdiçada: um grande pernil com farofa e seus guardiões fragilizados pela guerra civil.

    Bonifa

    Se foram os rebeldes que prenderam os ingleses invasores, então porquê a imprensa ocidental repete a todo momento que os rebeldes estão implorando por uma invasão das "grandes potências"? Tais soldados não deveriam ser recebidos com festa e saudados como libertadores supremos?

ebrantino

Depois desse episódio, de os EUA estaremcom, desesperadamente ansiosos para intervir, mas querendo fazê-lo "sem ser Diretamente", não resta mais nada senão a comissão do Nobel retirar o premio do do Obama. E, no Brasil quem defender a tese de que os EUA são amantes da paz e da liberdade, só poderá estar na seguinte situação – Ou é tremendamente ignorante – nada contra, muita gente boa é ignorante; ou é debil mental, idem idem; ou é de má fé, e está querendo enganar os demais – então, normalmente, deveria se qualificado de agente a serviço da diplomacia estrangeira. – É questão de pura lógica. Ebrantino

ZePovinho

Ué…………a Arábia Saudita(da Casa Saud),uma monarquia absolutista,uma excrescência do mundo medieval em pleno século XXI,é agora uma democracia que luta pela liberdade dos líbios?????????????????????

Sebatião Medeiros

E o Obama heim!Houve muitos ingênuos que acreditaram que ele faria mudanças,mesmo moderadas,nos EEUU. A única coisa nova no "fenômeno Obama" era o fato de um afrodescendente assumir pela primeira vez o poder nos EEUU depois de sua posse tudo voltaria ao normal.Não se iludam Obama faz parte da oligarquia que comanda o Império do Norte desde a sua independência do Reino Unido em 1776,ele faz parte da facção Democrata,a outra são os Republicanos,do partido único Estadunidense,o Partido da Propriedade e das grandes corporações como bem definiu o Gore Vidal.
Em relação a revolta Árabe se esta não derrubar a Monarquia da casa dos Saud na Árabia,está rebelião será inútil.

gilberto

Ou seja : Os EUA estão numa enrascada legal….

    antonio rodrigues

    O mundo esta "numa enrascada legal".
    E possivel que ninguem saia bem dessa historia.

P A U L O

EUA estão perdendo a “guerra da informação”, diz Hillary Clinton

Em 2 de março, ante o Comitê de Política Externa do Congresso, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o país está perdendo a "guerra da informação". E agregou: "A Al Jazira está ganhando", apesar de a emissora estar fora da programação de TVs a cabo nos EUA, com exceção de Toledo, Ohio, Burlington, Vermont e Washington DC. Isso não impede, é claro, que Obama e Hillary critiquem a censura no Irã.

fonte- http://www.vermelho.org.br

    Eleonora Vaz

    Uai… e por que a Hilária Clinton teria de ser coerente? Weber ensinou que quem queira moralizar a vida social deve meter-se numa igreja. A política é questão de poder, não de coerência burguesa nem, muito menos, é questão de moralismo burguês. Quem nunca mentiu pro chefe, que atire a primeira pedra.

    Há, sim, uma ética da política democrática, mas essa, é claro, não obriga ninguém a contar tudo para os inimigos. A culpa dessa confusão é da imprensa: a imprensa ensinou os políticos a contar uma coisa para o Jornal Nacional, pra agradar os jornalistas e donos de jornais e televisões, e outra, muitas vezes muito diferente, na vida real. Exatamente, aliás, o que todos fazemos, quando falamos com o chefe, com o patrão. Democracia só dará certo, se algum dia der, quando o eleitor for, também, o dono da televisão e do jornal e os jornalistas não forem empregados, mas sócios.
    A imprensa DETONOU a democracia representativa.

    Bonifa

    A imprensa não detonou nada que não tenham mandado ela detonar. Imprensa hoje é apenas instrumento de poder econômico, e este poder está acima dos donos da imprensa, embora os donos de imprensa possam partilhá-lo.

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