MST: Nem paraíso do governo, nem inferno dos que se opõem

Tempo de leitura: 2 min

Qual será o resultado da renda petroleira da exploração do pré-sal?

da Secretaria Geral do MST, via e-mail, com o propósito de submeter à crítica dos leitores

Tem saído muitos artigos e comentários a respeito dos resultados da exploração do Pré-sal.

Cada setor social ou corrente ideológica coloca as lentes de seus interesses para analisar a realidade e procura puxar a brasa para sua sardinha.

O governo federal disse em rede nacional que o resultado do pré-sal vai garantir 85% da renda para a União!

A direita (imprensa, tucanos e articulistas) criticou que poucas empresas estrangeiras participaram e, portanto, foi um fracasso. Pasmem!

A Diretoria da Petrobras e a ANP [Agência Nacional do Petróleo]  comemoraram, pois afinal as empresas vão colocar recursos para explorar o pré-sal.

Setores petistas e de correntes partidárias de apoio ao governo comemoraram alegando que os investimentos no pré-sal vão reativar a economia e o emprego.

Um exagero: afinal, os investimentos serão aplicados em plataformas de alta tecnologia, pouco emprego e provalvemente serão encomendadas no exterior.

Além disso, os resultados econômicos do pré-sal, além de serem sentidos na economia apenas a partir de 2018, tem um peso relativamente pequeno no PIB nacional.

Outros setores, mais críticos ao governo, denunciam a quebra da soberania e a privatização do nosso petróleo.

A realidade parece não ser nem o paraíso propagandeado pelo governo, nem o inferno denunciado por alguns.

Consultados setores dos sindicatos de petroleiros e especialistas na área, montou-se a tabela anexa, de como será a divisão da renda petroleira da exploração do pré-sal.

Claro que essa tabela é um arrendondamento e que ainda haveria mais detalhes, como os impostos que podem advir, mas depois que a riqueza estiver circulando na economia.

O custo de extração do barril do petróleo foi estimado, pois ninguém sabe ao certo quanto custará extrair e as estimativas variam de 15 a 25 dólares por barril.

Por isso adotou-se a estimativa mais otimista, de 15 dólares/barril.

Feitos os cálculos gerais, pode-se concluir que a partir de um nivel médio de exploração, haveria renda equivalente a 30 bilhões de dólares por ano, ao longo de trinta anos, a partir de 2018.

Leia também:

Dilma diz que partilha será mantida nos próximos leilões do pré-sal


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Comentários

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Julio Spinola

Confira o cálculo neste site:
http://www.calculador.com.br/calculo/financiamento-price
O MST Poderia aproveitar este nicho de mercado produzindo combustivel, alimentosvevcarne de forma orgânica como ja fazem alguns assentamentos no Sul que tem produtividade da soja maior que na convencional, 65 sc por ha. custos menores e p melhor, preços maiores. A China quiz comprar 10 milhoes de ton de soja não transgênica em 2013 e e so encontrou 6 milhoes para compra.

Estrella lamenta partilha da picanha em Libra e relembra Majnoon – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] MST ouve especialistas: Nem paraíso, nem inferno […]

    Julio Spinola

    Se o custo de extração fosse zero ainda seria duvidoso o retorno deste investimento. Para se extrair ompetroleo é necessário que o governo capte recursos à prazo com juros no mercado bancário.
    Se você dividir os 230 bi de dólare s investidos até ano passado pelos 500 mil barris/dia encotrara 440 mil dolares por cada barril extraido.Assim, com 440 mil dólares de investimento fixo faturaríamos 30dd x US$100 = US$3000.00 ou R$1.000.000,00 investidos para faturamento bruto de R$6500,00/7000,00 ao mês. Se vc pedisse ao projetista que auxilia o MST a fazer um investimento de um milhão de Reais para faturar somente 7/8 mil Reais por mês?
    Ao ser amortizado o financiamento do capital o que sobraria para dividir?
    Se vc usar uma calculadora online para calcular pela tabela price quanto pagará em 30 anos este investimento de R$230 bi achará 13.8 bilhoes de dólares de amortização mensal.
    Alertei por diversas vezes na internet que se o MST plantasse 1/3 de seus 84 milhoes de hectares em cana poderia produzir 200 bilhões de litros/ano de etanol em milhares de microusinas feitas em fundo de quintal pelos próprios a custo economico muito inferior ao do petróleo. Um barril de petroleo na porta da refinaria custa R $230,00 (R$1.40 o litro)sem os custos de processamento/industrialização.Um litro de etanol prontos para usar é vendido hoje por R $1.10 o litro à distribuidora de petróleo aqui no Nordeste.
    O preconceito da esquerda contra os usineiros estendeu-se às usinas e microusinas impedindo que percebessem a oportunidade. O pré-sal é puramente pistolagem econômica para nos atrasar e fazer com tenhamos imensa dívida com os banqueiros americanisve chineses. Divida é podrr, dívida é controle como dizia 9 banqueiro no filme Senhor das Armas.

    O FATURAMENTO BRUTO DO PRÉ-SAL ELEITORAL É, HOJE, 1.5 BILHAO DE DOLARES POR MÊS.
    QUEM PAGARÁ A DIFERENÇA?

assuerum marcaccini

Sinceramente, não entendi esse cálculo do MST. Os acionistas da Petrobras ficam com 8%. E a Petrobras não leva nada? Alguém pode me explicar isso?

Deixeeucomentar?

“””Está havendo uma furia de autuações de fiscais e procuradores mesmo em pequenas empresas que está fazendo alguns desistirem. Uma pequena fazenda de leite no sul de Minas foi na semana passada autuada e multada em doze infrações, todas coisas minimas e discutiveis, com multas pesadas, um ramo de escassa ou nenhuma rentabilidade, uma fazendinha antiga e tradicional com boas instalações, meu amigo vai pagar as multas e vender seu rebalho e a propriedade, não quer mais aborrecimentos, muita gente esta desistindo de ser empresario.”””

Por que ocorre isto? Por que o sistema de fiscalização brasileiro é montado para que o fiscal não chegue nem perto de quem deveria ser abordado. Tente, um fiscal, entrar em uma grande indústria, um escritório clandestino, uma firma de informática clandestina, uma importadora de certo cara, uma clínica escondida numa casa, um laboratório clandestino… Nunca entrará. Então o fiscal, seja de que órgão for, ou fiscaliza dados, ou será humilhado nesses locais. Sobra a chance de abordar os fracos para fazer seus pontos.

Mardones

Pois é. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar no caso de Libra. Mas há outra coisa que ainda passou com pouca notícia. Quem irá comandar a PPSA. A estatal que irá ‘controlar’ o custo de exploração do pré-sal. É esse um dos fatores mais importantes na equação do destinos dos recursos de libra. Não há como antever custos, ainda mais numa área de alta complexidade como a exploração em águas profundas.
O custo do empreendimento é que vai indicar mais ou menos recursos para os cofres dos governos. Atualmente, quem comanda a PPSA é um ex-aliado do sogro do FHC – que foi presidente da ANP qdo se desejou privatizar a Petro. Esse sujeito é totalmente pró mercado.
Contudo, o lado bom da fatura é que os acionistas vão pressionar por lucros cada vez maiores e isso é bom para o país. Digamos que é o mal menor.

Urbano

A preocupação dos que se opõe, podem crer, atinge pessoas de vistas curtas que deveriam ser esclarecidas para saber que o seu terreno, sei lá, 10×20 ou coisas semelhantes não será molestado pelos verdadeiros movimentos, como o MST. Pior, ainda fazem exatamente o serviço sujo dos latifundiários de grilagem, divulgando ideias sem pé e principalmente sem cabeça, que na área das marias vão com as outras é a peça de reposição mais rara.

lukas

Quem melhor que o MST para explicar esta situação toda?

IGOR TKACZENKO

Tão bom quanto ver os números do pré-sal de maneira mais clara, seria poder ver, também, ferramentas de controle para a fiscalização transparente e pública da utilização desses recursos … Ah … meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro …

    Marcelo Sant’Anna

    Disse tudo, precisamos de ferramentas para traçar cada centavo produzido pelo pré-sal.

    IGOR TKACZENKO

    Pois não é? 30 bilhões se transformam em quê sem uma fiscalização transparente e honesta? 30 milhões? 30 mil … 300 … 0,30

Frank

E os impostos sobre os ganhos? Sumiram nesta conta?

    Gilberto

    “Claro que essa tabela é um arrendondamento e que ainda haveria mais detalhes, como os impostos que podem advir, mas depois que a riqueza estiver circulando na economia.”

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