Fernando Siqueira: Batalha da mídia é para entregar o pré-sal

Tempo de leitura: 8 min

“MIDIA E OPOSIÇÃO BURGUESA REQUENTAM O CASO PASADENA PARA ACABAR COM A PETROBRAS E AJUDAR NA ENTREGA DO PRE-SAL PARA AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS”

por Valéria Nader, no Correio da Cidadania, em 08.04.2014

Não é a primeira vez na sua história que a Petrobras é alvo de uma possível CPI. Foi assim quando houve a mudança da Lei de Concessão, criada por FHC, e que acabou com o monopólio estatal do petróleo, para o modelo de Partilha, sob Lula. E agora, em ano eleitoral, mais uma vez a empresa está sujeita à abertura de um processo de investigação.

Para o engenheiro Fernando Siqueira, ex-presidente e atual vice-presidente da AEPET (a Associação de Engenheiros da Petrobras), não se trata de uma CPI séria. Afinal, “o investigador mais sério e confiável é o Ministério Público, e este já está investigando. CPIs infelizmente foram transformadas em chantagens, holofotes, politicagens e palanques eleitorais”.

O que está de fato em jogo, para o engenheiro, é um acontecimento agora apenas requentado pela mídia, atrelada que está ao jogo do cartel internacional, com o intuito de acabar com a Petrobras, para entregar Pré-Sal, e de “sangrar” a presidente Dilma, presidente do Conselho de Administração à época da compra da refinaria. E bem mais grave do que a polêmica em torno a Pasadena, segundo Siqueira, é o estrangulamento político e financeiro a que tem sido submetida a Petrobras, consequência, dentre outros, da entrega do maior campo do Pré-Sal e do mundo para a Shell/Total (40%) e uma aliada chinesa (20%). “Mas isto a grande mídia defende (…) E não para aí. Há uma campanha para o governo leiloar parte de Franco, que é uma estrutura contígua de Libra”, enfatiza o ex-presidente da AEPET.

“O objetivo do cartel do petróleo é derrubar a Petrobras para ganhar o Pré-Sal. E o da oposição é este, derrubar a Dilma”, diz Siqueira. Mas a atual presidente não sai nem um pouco ilesa das avaliações de Siqueira, muito pelo contrário. “O governo Dilma começou bem, baixando os juros, varrendo a corrupção, mas acabou cedendo às pressões e se submeteu aos banqueiros, elevando os juros, e fundamentalmente ao cartel internacional do petróleo, fazendo três leilões em um único ano: o 11º, que englobou a Margem equatorial (muito promissora), entregou Libra e fez o absurdo leilão do shale gas. Dilma entregou 60% de Libra para o cartel e vai entregar muito mais se o povo brasileiro não se defender”.

A seguir a entrevista completa.

Correio da Cidadania: Acha que os atuais escândalos em torno à Petrobras, associados a alguns outros dados negativos na economia, chegarão a impactar a candidatura Dilma?

Fernando Siqueira: O objetivo da oposição é este, derrubar a Dilma. O do cartel do petróleo é derrubar a Petrobras para ganhar o Pré-Sal. E a Dilma se submete aos dois em detrimento do país. Ela é mais fraca politicamente do que o Lula, e se deixa dominar por interesses antinacionais e eleitoreiros. Por isto acho que a alternância de poder é necessária. O PMDB, que está sempre no poder, se transformou num bando de fisiológicos. O PT está chegando lá.

Correio da Cidadania: Como você vê o fato de o novo escândalo em torno à Petrobras, relacionado à questionada compra da refinaria Pasadena, enquanto a presidente Dilma era parte do Conselho Gestor da empresa, explodir somente agora, em um ano eleitoral, e praticamente 8 anos após os acontecimentos?

Fernando Siqueira: Na verdade, trata-se de um fato requentado pela mídia que faz o jogo do cartel internacional, a fim de acabar com a Petrobras para ficar com o Pré-Sal. Em 2012, como primeiro Conselheiro de Administração da Petrobras eleito pelos empregados, o atual presidente da AEPET, Silvio Sinedino, fez essa denúncia. Como defensores da companhia, somos favoráveis à investigação de qualquer que seja o indício de irregularidade cometida, por quem quer que seja. O mais importante é preservar a Petrobras dos ataques que visam inviabilizá-la.

Infelizmente, o presidente do Conselho na época, Guido Mantega, não levou adiante, como deveria, uma investigação séria. O ex-presidente Gabrielli foi ao Senado e mostrou que o negócio era bom e fazia parte do plano estratégico da companhia. Os conselheiros Jorge Gerdau e Fabio Barbosa também afirmaram que o aprovaram por ser bom negócio. O problema, ao nosso ver, era o preço total pago.

Agora, em ano eleitoral, a mídia citada resolveu requentar o assunto, pois quer sangrar a Petrobras, e a presidente Dilma, presidente do Conselho de Administração na época da compra. Esta, por sua vez, de forma muito irresponsável, emitiu uma nota infeliz e covarde, saindo de fininho para deixar toda a culpa com a Petrobras. E, oito anos depois, demitiu o diretor Cerveró para criar o bode expiatório. Claro que isto não resolve, e até distorce o problema.

Correio da Cidadania: Quanto aos acontecimentos em si, relativos à compra que vem sendo questionada, teria mais detalhes? Vislumbra alguma correlação entre ele e outros semelhantes na empresa?

Fernando Siqueira: Como eu disse acima, como negócio a compra foi boa. O que se questionou foi o preço pago. Há a nossa preocupação quanto à atual venda de ativos, o tal “desinvestimento”, pois os lobistas que intermediam esses negócios não primam pela integridade. Foi vendido o BMS-65 na Bacia de Campos para a Shell e 40% de um Campo no Rio Grande do Norte para a BP, na iminência de sua descoberta.

Não podemos concordar com isto. Não fosse a obrigação da Petrobras de importar derivados e vender para as concorrentes por preço mais baixo, isto não seria necessário. E a mídia comprometida deita e rola: o Estadão manipulou uma declaração do presidente da Astra, o dono da refinaria, que disse que a compra foi o negócio do século, pois os furacões reduziram a produção das outras refinarias e a demanda por derivados aumentou. O Estadão pegou o final da frase para dizer que a venda para a Petrobras é que foi o negócio do século.

Correio da Cidadania: O que pensa da instalação de uma CPI para averiguar a polêmica aquisição da refinaria pela Petrobras e a que resultados imagina que se possa chegar?

Fernando Siqueira: Eu acho que toda denúncia deve ser investigada. Mas o investigador mais sério e confiável é o Ministério Público, e este já está investigando. CPIs infelizmente foram transformadas em chantagens, holofotes, politicagens e palanques eleitorais. Quando estava em elaboração a lei de partilha que iria mudar o entreguismo da lei de concessão, inventaram a CPI para atrapalhar a recuperação da soberania. No ano eleitoral, inventaram outra. Não é sério.

Correio da Cidadania: O escândalo de Pasadena chega, por sua vez, concomitante a outros acontecimentos que têm colocado a Petrobras no centro dos noticiários, como, por exemplo, uma administração temerária para a saúde da empresa, com o rebaixamento de tarifas como forma de controlar a inflação. O que tem a dizer, nesse sentido, sobre esta política e a condução administrativa da empresa no geral nos últimos anos?

Fernando Siqueira: Como dito acima, isto visa enfraquecer a Petrobras para deixar o Pré-Sal para o cartel do petróleo e os EUA, que, quando o Pré-Sal foi descoberto, reativou a 4ª Frota Naval e a colocou no Atlântico Sul, violando a soberania da Argentina e do Brasil. O objetivo era pressionar o governo pelo Pré-Sal, e funcionou, pois a Dilma entregou 60% de Libra para o cartel e vai entregar muito mais se o povo brasileiro não se defender. A administração da empresa tem sido muito prejudicada pelo aparelhamento político feito pela base do governo. Gerentes nomeados politicamente acabam fazendo o jogo dos partidos em detrimento de uma administração técnica em favor da companhia e do interesse da nação brasileira. Isto é péssimo. A produção vem caindo, os acionistas vêm perdendo e o país perde mais ainda.

Correio da Cidadania: Têm sido divulgados ainda diversos dados sobre a queda na receita e rendimentos da empresa nos últimos meses, impactando de forma negativa o seu valor na Bolsa, que está em evidente queda. O que tem a dizer sobre esses dados e também sobre a divulgação que lhes é dada pela mídia corporativa?

Fernando Siqueira: Muito mais grave do que este negócio de Pasadena, é o fato de se estrangular a Petrobras financeiramente e entregar o maior campo do Pré-Sal e do mundo para a Shell/Total (40%) e uma aliada chinesa (20%). Mas isto a grande mídia defende. A Globo, no Jornal Nacional de terça-feira, 6/11/2013, atropelou a matemática para mostrar uma conta manipulada, na qual o país vai ficar com 85% do campo de Libra. Fiz as contas e, no máximo, o país vai ficar 40,4% de Libra. O edital criminoso levará este valor a decrescer ao longo do tempo. Dá para acreditar que os gringos pagaram 60% e vão levar só 15%? Claro que não. Isto é crime. É manipulação de opinião.

Mas não para aí. Há uma campanha para o governo leiloar parte de Franco, que é uma estrutura contígua de Libra. Ambos foram entregues à Petrobras por conta da sua capitalização via cessão onerosa: a Petrobras comprou sete blocos da União, que deveriam conter 5 bilhões de barris, e pagou por eles R$ 85 bilhões. Perfurou Franco e achou 10 bilhões de barris. Perfurou Libra e achou 15 bilhões. Pela lei, o governo deveria negociar com ela o excedente dos 5 bilhões através de contratos de partilha. Ao invés disto, o governo tomou Libra da Petrobras e fez um leilão fajuto entregando 60% para estrangeiros. Agora quer leiloar o excedente de Franco.

Outro absurdo: em janeiro de 2012, a ANP doou para a Shell uma área da União, de 250km², contígua ao Bloco BMS-54, adquirido pela Shell sob a lei antiga. Dupla ilegalidade: 1) a lei só permite entrega de áreas sem leilão à Petrobras; 2) pela lei a Petrobras é a operadora única do Pré-Sal. Quando estourou o escândalo, a ANP desfez a doação e mandou a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) negociar com a Shell. Os diretores da PPSA são “amigos” da Shell.

Correio da Cidadania: Ou seja, os fatos recentes têm plena associação com o recente leilão do Pré-Sal, que já carreou tantas críticas quanto à entrega de nosso ‘bilhete premiado’.

Fernando Siqueira: Exato. O leilão do campo de Libra, o maior do Pré-Sal e do mundo, foi um crime de lesa pátria, que a grande mídia defendeu de forma torpe, inclusive manipulando contas, como já dito. O campo, pela lei, tinha que ser negociado com a Petrobras, pois é uma área estratégica e a lei nova estabelece isto. Libra tem uma reserva de 15 bilhões de barris ou mais. Ao valor de US$ 100 por barril, chega-se a US$ 1,5 trilhão, dos quais 60% foram entregues ao capital externo. Então, esta campanha visa mesmo é enfraquecer a Petrobras para que seja entregue o resto do Pré-Sal.

Correio da Cidadania: Faria uma comparação entre os governos FHC, Lula e, agora, Dilma, no que se refere à administração da empresa e aos resultados, benéficos e/ou maléficos, a que se chegaram em cada um desses governos?

Fernando Siqueira: O governo FHC foi, a meu ver, o pior da nossa história. As mudanças que ele patrocinou na Constituição, no capítulo da ordem econômica e financeira, foram desastrosas. Quebrou monopólios; escancarou o subsolo e navegação dos nossos rios para empresas estrangeiras; eliminou a diferença entre empresa nacional e empresa estrangeira; emitiu um decreto que isenta do imposto equipamento estrangeiro, matando 5000 empresas fornecedoras de equipamentos do setor petróleo; desnacionalizou estatais estratégicas; e propiciou a venda de 3000 empresas nacionais, privadas, para estrangeiros; abriu o monopólio do petróleo e fez uma lei em que todo o petróleo é de quem o produz. Iniciou o processo de desnacionalização da Petrobras. Sua política na área internacional teve a postura de submissão total aos EUA.

O governo Lula tentou recuperar alguns valores. Embora tenha feito a reforma previdenciária e continuado os leilões de petróleo, mudou a lei de concessão para partilha de produção, que recupera a propriedade da União, colocando a Petrobras como operadora única do Pré-Sal. Fez uma política internacional muito boa, abrindo mercados e se integrando com a América Latina e com a África e prestigiando o Mercosul, a Unasul e o G20.

O governo Dilma começou bem, baixando os juros, varrendo a corrupção, mas acabou cedendo às pressões e se submeteu aos banqueiros, elevando os juros, e fundamentalmente ao cartel internacional do petróleo, fazendo três leilões em um único ano: o 11º, que englobou a Margem equatorial (muito promissora), entregou Libra e fez o absurdo leilão do shale gas.

Correio da Cidadania: Acha que os atuais escândalos em torno à Petrobras, associados a alguns outros dados negativos na economia, chegarão a impactar a candidatura Dilma?

Fernando Siqueira: O objetivo da oposição é este, derrubar a Dilma. O do cartel do petróleo é derrubar a Petrobras para ganhar o Pré-Sal. E a Dilma se submete aos dois em detrimento do país. Ela é mais fraca politicamente do que o Lula, e se deixa dominar por interesses antinacionais e eleitoreiros. Por isto acho que a alternância de poder é necessária. O PMDB, que está sempre no poder, se transformou num bando de fisiológicos. O PT está chegando lá.

Valéria Nader, jornalista e economista, é editora do Correio da Cidadania.

Leia também:

Wilson Cano: Economia brasileira sente os efeitos do desmonte neoliberal


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Flaviano Alves

O entrevistado critica a presidenta por ser fraca politicamente e diz que é preciso alternância no poder. Só que, na atual situação, a alternância no poder siguinifica um grave retrocesso econômico e social para os maus tempos de neoliberalismo a la FHC, que tanto mal fez a maioria trabalhadora da população brasileira. O melhor é Dilma continuar sendo presidenta por mais quatro anos até a volta de Lula, para concluir a sua obra de desenvolver o país com justiça social e colocá-lo no caminho das grandes nações, que o que o país e o seu povo merecem.

FrancoAtirador

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A Petrobrás tem um sólido Plano de Investimentos de Curto, Médio e Longo Prazo (http://migre.me/iKC6n),
que, mesmo com a privatização parcial do Pré-Sal, dará com toda a certeza um retorno financeiro astronômico
tanto aos acionistas minoritários da empresa, quanto principalmente à União Federal, que é majoritária.
Portanto e ao fim das contas, o maior beneficiado pelo êxito da Petrobras, no futuro, será o próprio País, isto é, o Povo Brasileiro.

Acontece que as Corporações Midiáticas, os Especuladores Financeiros Transnacionais, as Petrolíferas do Hemisfério Norte e a International Community [leia-se: Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Israel, sob a liderança dos United States of America], também têm seus planos para evitar que o Brasil e, por conseguinte, @s braSileir@s se apropriem dessa riqueza que é atualmente imensurável.

Observando as diversas articulações dos agentes privados na Mídia Empresarial, apenas nas últimas duas semanas,
verifica-se que esse ataque incessante à semi-estatal brasileira de petróleo está carregado de intenções implícitas, com ações calculadas e propósitos pré-determinados, cujos efeitos pretendidos possuem natureza política e econômica,
ficando demostrado claramente, inclusive, que os fundos de capitais externos, a maioria intermediada por bancos suíços e norte-americanos, tiveram e têm ganhos financeiros imediatos na Bolsa de Valores de São Paulo, graças a essa campanha insidiosa de desmoralização da Petrobrás e, por consequência, do Governo Federal e da Presidente da República Dilma Rousseff.

Além disso, o boato que vincula o Mercado de Ações às sondagens eleitorais manipuladas por ‘Prostitutos’ de Pesquisa é na verdade uma evidente tentativa de afastar o PT do Poder Central nas próximas eleições presidenciais,
deixando o caminho livre para que os neotucanos de FHC e os ‘ambientalistas da sustentabilidade do agribusiness’ concluam o projeto de privatização da Petrobrás – que se iniciou em 1997 com a abertura do capital da empresa – e se apropriem de vez do Pré-Sal, assaltando definitivamente a população brasileira.

Tome-se como exemplo duas matérias publicadas nas últimas semanas, com ‘opiniões e recomendações de especialistas’ [leia-se: corretores e consultores de grandes especuladores financeiros] direcionadas aos pequenos investidores, como os trabalhadores que optaram por investir em ações da Petrobrás os valores depositados na conta vinculada do FGTS, sempre com repetição da mensagem subliminar:
‘A se manter o Governo incompetente do PT,
quem não tem ações da PETROBRÁS, não as compre,
e quem já as tem, venda-as imediatamente.
Porém, se eleger o candidato do PSDB,
a Petrobrás…’

UMA MENTIRA APÓS OUTRA PARA ESTIMULAR A QUEDA DO VALOR DAS AÇÕES

26/03/2014 06h00
UOL/FOLHA/FRIAS

Em meio à crise, investidor deve comprar ou vender ações da Petrobras?

Sophia Camargo
Do UOL, em São Paulo

A Petrobras, maior empresa brasileira, está vivendo uma fase ruim.

Enfrenta acusações de pagamento de propina, lavagem de dinheiro, perdão de calote da Venezuela e de ter comprado por preço exagerado uma refinaria de Pasadena (EUA).

São problemas que afetam sua credibilidade no mercado e suas ações.

No entanto, desde terça-feira da semana passada (18) um dia antes da retomada do caso da refinaria de Pasadena, as ações preferenciais da estatal de petróleo (PETR4) subiram quase 12%.

É um momento de angústia e dúvida para o investimento.

O movimento de alta indica que é hora de comprar as ações da Petrobras?

A resposta é não, segundo analistas consultados pelo UOL.

Mas, atenção.
Para quem já tem as ações da empresa atreladas ao FGTS, por exemplo, a recomendação é cautela antes de começar a se desfazer do papel.

Para o operador sênior da TOV Corretora Luiz Morato, apesar de as más notícias estarem embutidas no preço da ação, há vários fatores de preocupação com a empresa, como o endividamento de cerca de R$ 220 bilhões e a defasagem do preço da gasolina ante o preço no mercado internacional.

“A empresa está mais endividada do que o seu valor atual na Bolsa, que é de cerca de R$ 170 bilhões”, afirma.

Segundo Morato, o movimento de alta foi motivado pelo boato, que depois não foi confirmado pela pesquisa Ibope, de uma possível queda nas intenções de voto da presidente Dilma Roussef.
“Isso mostra que o mercado deseja a mudança de governo”, afirma.

Para o educador financeiro Mauro Calil, da Academia do Dinheiro, a empresa não é ruim, mas está nitidamente mal-administrada.
“A empresa tem um negócio sólido, um mercado gigantesco, mas a ingerência do governo está pondo tudo a perder”, diz.
“Quem não tem Petrobras na carteira é melhor ficar de fora até as coisas se acalmarem.”

Morato diz que o atual preço das ações está abaixo do valor patrimonial da empresa, que seria de R$ 26,67 por ação, ante os R$ 14,48 do fechamento desta terça (25), o que em tese demonstraria que a empresa tem muito o que se valorizar.

Para que houvesse essa alta, porém, a Petrobras precisaria diminuir o nível de intervenção do governo na empresa e o endividamento, aumentar a produtividade e diminuir o subsídio da gasolina.
Além de contar com a queda do dólar.
“Mas ainda não houve nenhuma sinalização neste sentido”, diz.

Diante disso, o que fazer com as ações da Petrobras?

Veja as recomendações dos especialistas:

Para quem só tem ação da Petrobras atrelada ao FGTS [

Nesse caso, Mauro Calil aconselha duas estratégias diferentes dependendo do tempo para se aposentar.
– Quem está a menos de cinco anos da aposentadoria, pode sacar uma parte para sair dessa incerteza.
Se sacar um terço das ações atreladas à Petrobras, irá sacar o lucro que teve.
Se optar por retirar dois terços, vai retirar o principal e manter o lucro.
“A decisão, nesse caso, vai depender do perfil emocional da pessoa”, diz.

Luiz Morato concorda.
“Acho que o investidor que tem um horizonte mais curto de investimento tem que aproveitar essas pequenas altas da ação para se desfazer de parte delas.”
– Para quem está a mais de cinco anos da aposentadoria, o conselho do educador Mauro Calil é que deixe o FGTS investido nas ações.
“Uma hora essa turbulência acaba”, diz.
“É bom lembrar que o FGTS paga 3% ao ano mais TR, um rendimento péssimo.
E a Petrobras paga em dividendos 3% do valor do patrimônio líquido da ação. Só isso já vale a pena”, diz. [Esta foi a única boa recomendação. Mesmo assim, a um grupo restrito de acionistas (http://migre.me/iKEAf), (http://migre.me/iKExw).]

Para quem tem ação da Petrobras em carteira
Quem tem os papéis em carteira, seja como investimento único ou fundos de ações, deve primeiro verificar qual é o prejuízo.
“Dependendo de quando a ação foi comprada, a pessoa pode ter tido prejuízo ou mesmo ter tido lucro”, diz Calil.

Se verificar que a perda é pequena, o conselho de Calil é “venda tudo, caia fora da ação”.
Ele diz que não é preciso sair do mercado de ações, pois há boas opções que valem investir no momento.

Mas, se o investidor perdeu muito dinheiro, há dois caminhos a seguir:
vender tudo e arcar com o prejuízo ou elaborar uma estratégia para tentar recuperar o prejuízo apostando em operações estruturadas, que são operações que limitam perdas e ganhos.

Operação estruturada é saída para tentar recuperar prejuízo
Para fazer esse tipo de operação, o investidor deverá contar com ajuda profissional como a de uma corretora, pois envolve o conhecimento de derivativos.

O investidor poderia alocar parte do dinheiro que sobrou em operações desta natureza, que limitariam a perda, por exemplo, em 3% e o ganho em 10%. Toda vez que um destes limites for atingido, o investidor sai do negócio e espera uma nova oportunidade para começar de novo.

“A filosofia desse negócio, explica Calil, é que. como já perdeu bastante, o risco já se voltou contra o investidor. Então vamos tentar recuperar”, diz.

Para quem não tem ações da Petrobras

A recomendação é não comprar.
Luiz Morato, da TOV, diz que o melhor é deixar a ação no radar, aguardando.
Para ele, a ação tem espaço para subir de preço, mas é preciso que a empresa tome as medidas necessárias.
“O cenário ainda é muito nebuloso, de muita instabilidade. Então é melhor aguardar”, diz.

Para Calil, a empresa tem um excelente negócio, mas está muito mal-administrada e não há perspectiva de melhora por enquanto.
“Por isso quem não tem Petrobras na carteira é melhor ficar de fora até as coisas se acalmarem”, diz.

(http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2014/03/26/em-meio-a-crise-investidor-deve-comprar-ou-vender-acoes-da-petrobras.htm)

09/04/2014 09:55
InfoMoney

Quem realmente ganhou com a disparada de 35% da Petrobras nos últimos dias?

Presidente da consultoria Risk Office, que monitora mais de R$ 380 bilhões em ativos,
afirma que quase nenhum fundo estava posicionado em Petrobras quando o rali teve início

MAS ENTÃO QUEM PUXOU ESSE MOVIMENTO ALTISTA DA ESTATAL NA BOVESPA?

O EXECUTIVO RESPONDE: “OS ESTRANGEIROS”.

SÃO PAULO – Baseada mais em notícias [leia-se: boatos] do que em fundamentos, a Petrobras (PETR3; PETR4) disparou mais de 35% nos últimos 14 pregões.

O mercado, que passava no início do ano por um momento de total descrença com a companhia, por conta do antagônico resultado de um endividamento elevado e forte queima de caixa, foi literalmente “pego de surpresa” quando papéis das estatais começaram a avançar após especulações sobre a queda de Dilma Rousseff na eleição de outubro, deixando muitos e “pesados” investidores de fora do rali.

Segundo Alberto Jacobsen, presidente da consultoria de avaliação de risco Risk Office, que trabalha com mais de R$ 380 bilhões em ativos, quase nenhum fundo estava posicionado em Petrobras.

E nessa questão Jacobsen é a pessoa certa para dar um parecer com precisão: atualmente a Risk Office possui uma carteira formada por 340 clientes, sendo 161 fundos de pensão, e tem 5.000 carteiras sob consultoria.

Em conversa exclusiva para o InfoMoney, ele afirmou que poucos fundos conseguiram ganhar com essa disparada da Petrobras, com a grande maioria não tendo mais o papel na carteira.

Mas então quem puxou esse movimento altista da estatal na Bovespa?

O executivo responde: os estrangeiros. [!!!]

Foram eles quem conseguiram se mexer mais rápido, afirma Jacobsen. De 18 de março até a última terça-feira (8), os bancos estrangeiros foram os principais intermediadores das compras de ações da estatal. No caso das ordinárias (PETR3), as corretoras do Credit Suisse, Itaú e UBS lideraram as compras, enquanto das preferenciais (PETR4) a lista contou com BTG Pactual, Goldman Sachs e Merrill Lynch, de acordo com dados levantados do software Profit Chart.

Esse fluxo maior de estrangeiros pode ser observado também olhando para o movimento das duas classes de ações da Petrobras: enquanto as ordinárias subiram 36,52% no rali, as preferenciais avançaram 27,21%. Isso porque os gringos costumam dar preferência às ordinárias, principalmente porque nos EUA o ADR (American Depositary Receipt) do papel ON da Petrobras tem muito mais liquidez que o PN.

Segundo dados da Bloomberg, de 4 de abril, os fundos que possuíam as maiores participações em Petrobras eram:
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
Previ (Fundo de Pensão do Banco do Brasil),
BlackRock,
Norges
e Vanguard Bank.

[Depois das informações verídicas acima, vem a mentira deslavada em forma de interpretações psicanalíticas das ‘sensações’ do ‘Mercado’, esta conveniente Abstração Econômica Impessoal]

O que o mercado estava “comprando”?

Três pesquisas – duas sobre intenções de votos e uma sobre a popularidade do atual governo – deixaram o mercado eufórico nos últimos dias.

No dia 19 de março, o mercado especulava sobre a queda nas intenções de voto de Dilma Rousseff para uma reeleição em outubro.

Neste dia, os papéis das estatais dispararam na Bolsa: PETR3 subiu 3,48%; PETR4, +2,85%; ELET3, +6,14%; ELET6, +2,66%; e BBAS3, +4,59%.

A pesquisa, que estava programa para ser divulgada naquela noite, só foi reportada na noite do dia seguinte.

Mas contrário aos rumores, a pesquisa seguiu inalterada.

Dilma seguiu com 43% das intenções de voto, enquanto Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) registraram 15% e 7%, respectivamente.

Na última quinta-feira, 27, foi divulgado uma segunda pesquisa, essa sobre a popularidade do atual governo e encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A avaliação positiva saiu de 43% para 36%. Foi a primeira vez, desde julho do ano passado, logo após os protestos na rua, que a presidente interrompeu a trajetória ascendente da avaliação positiva. Os papéis da Eletrobras (ELET3, +9,84%, ELET6, +3,52%), Petrobras (PETR3, +7,55%; PETR4, +8,13%) e Banco do Brasil (BBAS3, +6,63%) dispararam no dia.

Já no pregão da última quarta-feira, 2 de abril, o mercado “comprava” a expectativa de que uma pesquisa Datafolha, divulgada no sábado (5), mostrasse queda na intenção de votos para Dilma. De acordo com coluna do jornalista Kennedy Alencar, o Planalto já trabalha com essa possibilidade. No dia, subiram forte os ativos PETR3, +4,05%; PETR4, +4,75%; ELET3, +4,44%; ELET6, +5,89%; BBAS3, +4,17%. Com a confirmação no sábado, 6, de que a intenção de voto para a presidente Dilma recuou seis pontos percentuais na comparação com a pesquisa de fevereiro, passando de 44% para 38%, esses ativos voltaram a disparar na segunda-feira: 6,38%, 6,61%, 3,06%, 1,53% e 5,64%, respectivamente.

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Leia também:

SOBRE PETROBRAS, BANCO DO BRASIL E CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

GLOBO, ABRIL, FOLHA E ESTADÃO (G.A.F.E.) MENTEM REPETIDAMENTE

PARA ENFRAQUECER AS ESTATAIS E JUSTIFICAR A PRIVATIZAÇÃO.

(http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2009/09/20/foi-o-que-fiz-com-a-petrobras-diz-fhc)
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FrancoAtirador

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GLOBO E PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS: TUDO A VER

Quarta-feira, 19 de Junho de 2002, 17:06
Estadão Online

Globo cria holding para abrir capital no futuro

As Organizações Globo estão criando uma nova holding, a Globo S.A., que vai reunir todos os ativos controlados pela família Marinho em mídia, entretenimento e comunicações.

A nova holding se tornou possível com a aprovação da emenda constitucional 222 – que permite a participação de capital estrangeiro em empresas de mídia, pessoas jurídicas, até o limite de 30% –
e está sendo formada com o objetivo de no futuro abrir o seu capital de forma pulverizada.

A Globo S.A., caso existisse em 2001, teria tido faturamento de cerca de US$ 2,5 bilhões, 20 mil funcionários e uma dívida de US$ 1,5 bilhão.

A primeira reunião do Conselho de Administração da Globo S.A. acontecerá amanhã.

O Conselho, órgão máximo de gestão da holding, é formado pelos três acionistas da família Marinho
Roberto Irineu Marinho, presidente do Conselho,
João Roberto Marinho, vice-presidente,
e José Roberto Marinho,

pelo presidente da Globo S/A, Philippe Reichstul* (ex-presidente da Petrobras)
[*aquele mesmo da PETROBRAX no Governo FHC: (http://migre.me/iKs9Z), (http://migre.me/iKs8b), http://migre.me/iKscC%5D,

pelos diretores gerais das unidades de negócio de Televisão e Entretenimento, Marluce Dias da Silva,
e de Mídia Impressa e Rádio, Luiz Eduardo Vasconcelos,

pelo diretor financeiro da Globo S.A., Ronnie Moreira** (também egresso da Petrobras)

[**Ronnie Vaz Moreira
é graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
mestre em International Management pela American School of International Management – Thunderbird.
Atuou como Gerente de Project Finance no Banco Montreal em Toronto (1981-1993),
Vice-Presidente Senior do Banco ABN AMRO no Project Finance Group da América Latina (1995-1999),
CFO da Petrobras (1999-2001),
Diretor Executivo do Deutsche Bank (2001-2002),
CEO da Globopar (2002-2005),
Vice-Presidente Executivo da Light (2005-2010),
CEO da CP+ (2011-2012),
e atualmente é CEO da Bowood Consultoria e Assessoria Ltda (desde janeiro de 2013):
(http://migre.me/iKrSs), (http://migre.me/iKr2G), (http://migre.me/iKr3w), (http://migre.me/iKrcU), (http://migre.me/iKrxe), (http://migre.me/iKrhY), (http://migre.me/iKr0l)]

e pelo diretor de Estratégia Corporativa, Jorge Nóbrega.

A formação da Globo S.A., segundo Roberto Irineu, “completa o processo de profissionalização das organizações Globo iniciado em 1998”.

Antes da aprovação da emenda constitucional 222, vários ativos, como emissoras de TV, não poderiam pertencer a uma empresa, mas sim a pessoas físicas.

Agora, não só os ativos de mídia, entretenimento e comunicação podem ser reunidos em uma só empresa, mas também há a possibilidade de se vender 30% para sócios estrangeiros.

Roberto Irineu, porém, deixou claro que o projeto é de pulverizar, no futuro, parte do capital da Globo S.A., e não de vendê-lo em bloco.

“Há muitos poucos ‘players’ (operadores em um determinado setor) neste mercado no mundo, e a introdução de um sócio corporativo pode limitar mais do que somar”, ele disse.

A Globo, porém, não descarta fazer parcerias em negócios específicos.

Citando apenas como exemplo, Roberto Irineu mencionou os negócios de rádio, que vem crescendo no mundo inteiro.

a Globo S.A., explicou ainda Roberto Irineu, vai suceder a Globopar como principal holding dos negócios da família Marinho.

A forma como se dará esta absorção, porém, ainda não foi decidida, e está sendo estudada do ponto-de-vista legal e tributário.

(http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2002/not20020619p32115.htm)
(http://migre.me/iKqKZ)
(http://midiacrucis.wordpress.com/2013/02/06/fhc-bolsa-petrobrax)
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Leia também:

GLOBO, SONEGAÇÃO FISCAL E FRAUDE TRIBUTÁRIA: TUDO A VER.

20 de setembro de 2013 | 13:47

“Milagre” nas contas da Globo rende outra multa: R$ 713 milhões

Já noticiamos aqui, em julho, que a Rede Globo foi condenada a pagar R$ 615 milhões por sonegação fiscal, incluindo multa, juros e o imposto devido. O caso se referia a uma manobra contábil na compra de direitos da Copa de 2002. Tudo para pagar menos impostos. Não deu certo.

Mas a contabilidade criativa da Globo não ficou só nisso. Mais uma vez ela foi pega fazendo coisa indevida. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda, acaba de rejeitar um recurso do grupo contra uma multa de R$ 730 milhões aplicada pela Receita Federal.

Somados, os valores das duas operações consideradas irregulares chegam passam de R$ 1,3 bilhão.

A operação “milagrosa”

O processo não é fácil de entender porque envolve muitos detalhes técnicos – e bilhões de reais. Mas dá para resumir assim: em 2005, uma dívida da Globopar – braço da Rede Globo – foi “adquirida” pela emissora por um valor abaixo do real. Isso se chama deságio.

A TV Globo passou a ser credora e sócia da Globopar por meio da compra de cotas de uma outra empresa, a Globo Rio, que controlava a Globopar. A compra se deu por meio de desconto de uma dívida que a Globo Rio tinha com a TV Globo.

Ou seja, a Globo usou as empresas do próprio grupo para, na prática, amortizar parte da dívida, deduzindo impostos. Em resumo, fez parte da dívida desaparecer.

“Como podemos perceber, operou-se um milagre dentro da Globopar, que teve um PL [patrimônio líquido] negativo de R$ 2,34 bilhões transformado em PL positivo, de R$ 318 milhões, tudo isso no exíguo prazo de 30 dias”, disse a fiscalização da Receita Federal.

“A Globopar passou a desfrutar de um ágio a amortizar que nada mais é que seu próprio patrimônio líquido negativo.”

Puro milagre.

A Globo, que sempre adota o discurso da ética em seus telejornais
[e que julga e condena todos os adversários ideológicos e comerciais por antecipação],
ainda pode recorrer da decisão.

(http://compartilheaverdade.com.br/site/milagre-nas-contas-da-globo-rende-outra-multa-r-713-milhoes)
(http://economia.ig.com.br/empresas/2013-09-19/globo-perde-recurso-sobre-multa-milionaria-na-receita-federal.html)

GLOBO, NATURA E ITAÚ DEVEM
R$ 25 BILHÕES EM IMPOSTOS FEDERAIS

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/2013/08/globo-natura-e-itau-juntas-devem-quase.html

COMO NÃO LEVOU A PETROBRAX,
GLOBO ATACA A PETROBRAS

http://wwwcutucandodeleve.blogspot.com.br/2013/02/como-nao-levou-petrobrax-globo-ataca.html



http://migre.me/iKuLV

Carlos

O PSDB QUER CENSURAR A INTERNET E AS REDES SOCIAIS_____ O Senador Cássio Cunha Lima (PSDB) incluiu uma emenda na mini-reforma eleitoral, onde o autor de mensagens classificadas como criminosas, assim qualificadas como “ofensas” a políticos e partidos, na Internet e redes sociais, como Twitter e Facebook, SERÁ PUNIDO COM MULTA DE R$ 5.000 a R$ 30.000 REAIS E COM PRISÃO DE SEIS MESES A UM ANO. O castigo para quem o contratou é pior: DE R$ 15.000 REAIS A R$ 50.000 REAIS DE MULTA E DE DOIS A QUATRO ANOS DE PRISÃO. Leiam o link abaixo: http://www.folhapolitica.org/2013/11/reforma-aprovada-no-senado-pode-punir.html O PSDB quer calar a liberdade de expressão na Internet. Imaginem se Aécio Neves (PSDB) fôr eleito presidente da República. Ele usará o Congresso para censurar todas as redes sociais e não poderão existir comentários sobre eventual corrupção em seu governo, mesmo se a notícia for verdadeira. VAMOS DIVULGAR ISTO PARA O MAIOR NÚMERO DE CONTATOS POSSÍVEL.

Jose C. Filho

Escutem aquí, oposição sem votoS e mídia golpista: Façam alguma útil ao Brasil; que a direita ranhenta elabore um bom projeto de governo para o país e apresente-o à sociedade. É assim que se conquista votos. Quanto à grande mídia defensora de interesses internacionais, parem de criar factóides, mentir e manipular informações, enfim, parem de encher o saco do povo que já não suporta suas armações. Será que vocês da oposição e da mídia não conseguem entender que o PRÉ-SAL-É-NOSSO?

J Souza

É… Foi a mídia que embolsou o dinheiro do leilão do pré-sal…

Fabio Passos

Não há dúvida.
É a quadrilha privata do PiG-psdb querendo entregar as riquezas do Brasil para seus amos imperialistas.

aécio é um boneco dos interesses neoliberais.
Quase destruíram o Brasil durante o desgoverno fhc… agora querem voltar para ferrar os pobres e adular a “elite” branca e rica.

José X.

Como eu sempre falo: tem que destruir a Globo (pra depois contruir uma mídia pluralista).

Beto Sao Pedro

Meu temor, quando o Dr. Fernando fala em alternãncia no poder, é que o possível candidato de seu partido (dele) é o Eduardo Campos.

Julio Silveira

Oxalá o efeito se de ao contrário, que se reforcem as defesas da Petrobrás como patrimônio único e exclusivamente do verdadeiro cidadão brasileiro.
Os vendilhões mais ou menos já estão sendo identificados.

abolicionista

É isso mesmo, o pior é que o ataque vem da oposição e de dentro da base aliada. Dilma está combatendo em duas frentes para tentar preservar o patrimônio nacional. Os trabalhadores da Petrobrás precisam ir às ruas e fazer barulho.

Gerson

E a ANP que nesses 11 anos de governo do PT ainda se comporta como nos tempos de FHC ou até pior em alguns casos, pois sempre que pode não deixa de “ferrar” com a Petrobras? Nesse sentido o governo petista se iguala ao do PSDB, pois em 11 anos não mudou em nada a orientação da ANP. O objetivo é ter o maior número de áreas para ofertar em leilões, mesmo que isso prejudique a companhia nacional.

Urbano

Os fascistas da oposição ao Brasil, em verdade, querem entregar o Brasil por inteiro. Sempre foi assim, e depois da segunda guerra (minúscula porque não se vai exaltar essa coisa de boston), então…

Dinha

#opetróleoénosso!

Fabiano Araújo

Para melhor compreender o papel que a grande mídia corporativa desempenha na sociedade brasileira, comparem o noticiário e os editoriais do Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo com os editoriais e noticiário dos jornais La Nacion e Clarín ( de Buenos Aires), El Universal (de Caracas), El Universo (de Guaiaquil, Equador), El Mercúrio ( de Santiago do Chile)e percebam a semelhança entre eles. É difícil acreditar que seja coincidência, portanto, é possível crer que tais jornais parecem obedecer a uma central que estabelece a estratégia a ser seguida. A suspeita recai sobre a SIP(Sociedade Interamericana de Prensa), que, como é sabido, está profundamente ligada ao governos dos Estados Unidos e, assim, obedece aos objetivos econômicos e geopolíticos estadunidenses.

    oylas pereira

    Fabiano, vc matou a xarada. Em 1962, se não me falha a memória, veio dereto dos EUA via cia, milhões em dolares, que foram injetados na rede globo, folha e demais veículos de comunicação por todo Brasil, preparando o golpe de 64.
    Duro é ouvir essa imprensa mentirosa,hipócrita, vendilhona e golpista falar em moralhidade, democracia e corrupção, com o rabo preso nas mãos dos norteamericadnos.

José Souza

O problema está na democracia mas ainda não inventaram nada melhor. Um governo eleito faz o que quer. Se as leis não lhe agrada, mudam-se as leis. Depois entra outro governo e, novamente, faz o que quer mudando novamente as leis. Enquanto isso, somente o país perde. Mas, no futuro, esses governantes não estarão no poder, então, dane-se as riquezas. Não temos “cláusula petria” para a exploração das riquezas do subsolo, então fica a critério do governante de plantão e, pela democracia, vão se alternando no poder indefinidamente e dilapidando-se os bens. De Gaulle é que estava certo, esse não é um país sério.

Mauro Assis

“O negócio foi bom, o problema foi o preço pago…” Putz!

Mauro Assis

Galera, a patota tá METENDO A MÃO na Petrobras! Tem diretor financeiro em cana, isso fora todo o resto! E isso não tem que ser denunciado e investigado?

Me economizem…

    Gerson

    Que eu saiba a pessoa que está presa é aposentada e ex-gerente, portanto, não tem nenhum vínculo mais com a Petrobras, e ainda mais, não está preso por negócios na Petrobras e sim por associação com um doleiro.

Pedro Sanches

Correio da Cidadania: Têm sido divulgados ainda diversos dados sobre a queda na receita e rendimentos da empresa nos últimos meses, impactando de forma negativa o seu valor na Bolsa, que está em evidente queda. O que tem a dizer sobre esses dados e também sobre a divulgação que lhes é dada pela mídia corporativa?

Fernando Siqueira: Muito mais grave do que este negócio de Pasadena, é o fato de se estrangular a Petrobras financeiramente e entregar o maior campo do Pré-Sal e do mundo para a Shell/Total (40%) e uma aliada chinesa (20%). Mas isto a grande mídia defende. A Globo, no Jornal Nacional de terça-feira, 6/11/2013, atropelou a matemática para mostrar uma conta manipulada, na qual o país vai ficar com 85% do campo de Libra. Fiz as contas e, no máximo, o país vai ficar 40,4% de Libra. O edital criminoso levará este valor a decrescer ao longo do tempo. Dá para acreditar que os gringos pagaram 60% e vão levar só 15%? Claro que não. Isto é crime. É manipulação de opinião.

Mas não para aí. Há uma campanha para o governo leiloar parte de Franco, que é uma estrutura contígua de Libra. Ambos foram entregues à Petrobras por conta da sua capitalização via cessão onerosa: a Petrobras comprou sete blocos da União, que deveriam conter 5 bilhões de barris, e pagou por eles R$ 85 bilhões. Perfurou Franco e achou 10 bilhões de barris. Perfurou Libra e achou 15 bilhões. Pela lei, o governo deveria negociar com ela o excedente dos 5 bilhões através de contratos de partilha. Ao invés disto, o governo tomou Libra da Petrobras e fez um leilão fajuto entregando 60% para estrangeiros. Agora quer leiloar o excedente de Franco.

Outro absurdo: em janeiro de 2012, a ANP doou para a Shell uma área da União, de 250km², contígua ao Bloco BMS-54, adquirido pela Shell sob a lei antiga. Dupla ilegalidade: 1) a lei só permite entrega de áreas sem leilão à Petrobras; 2) pela lei a Petrobras é a operadora única do Pré-Sal. Quando estourou o escândalo, a ANP desfez a doação e mandou a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) negociar com a Shell. Os diretores da PPSA são “amigos” da Shell.

luis

João Pedro Stédile para presidente!!!

lukas

Putz, tremenda cortina de fumaça. Se é requentado, explica. Simples, joga na cara do PIG a explicação.

    Ricardo JC

    As explicações estão sendo dadas. O probelma dee vocês, direitistas natos, é que só vale o que está escrito na veja e o que é dito no JN. Se procurar, acha. Vai no blog do Nassif que tem uma matéria ótima sobre Pasadena. Mas olha só…é tudo verdade e vocês não estão acostumados com isso. Só com a manipulação de nossa imprensa canalha!!!

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