Fátima Oliveira: A capitania hereditária do Maranhão já deu

Tempo de leitura: 3 min

Ana Clara Santos Sousa, 6, morreu sem acessar cuidados especializados; no Maranhão, não há unidade de queimados

Quando o verniz de socióloga é apenas um adereço ordinário

Fátima Oliveira, em OTEMPO

[email protected] @oliveirafatima_

Teoricamente, sociólogos dariam governantes comprometidos com a cidadania. A vida diz que não! É só relembrar os oito anos de governo de FHC e os 20 de Roseana Sarney no Maranhão. Ambos sociólogos.

A mídia e o governo Dilma tipificam de “crise” as cenas de banditismo que amedrontam o povo e acuam o governo no Maranhão. Discordo. Não há crise. Há exibição pública do gerenciamento habitual de um Estado à la clã Sarney – como propriedade privada da família! O desmantelo não é de hoje e confirma a célebre frase que “Não há vazios na política”. Quando um governo não comparece, outros assumem o poder de mando.

Quem detém o poder de mando no momento é o crime organizado e entrincheirado, como disse Alberto Dines, na bastilha maranhense de Pedrinhas (“A ilha de felicidade chamada Maranhão”, 11.1.2013): cria do descontrole carcerário e da imoral terceirização dos serviços, que enche de reais as burras dos amigos, usurpando o direito de ir e vir na ilha de São Luís e matando inocentes. Como Roseana não é responsável? Como uma socióloga não sabe lidar com o sistema penitenciário? A Suécia já demonstrou como se fecham presídios!

A capitania hereditária do Maranhão já deu até o que teria de não dar: uma mártir da violência, Ana Clara Santos Sousa, 6, incendiada que morreu quase à míngua, sem acessar cuidados especializados. No Maranhão, não há unidade de queimados nem pra fazer um chá! As bravatas e lágrimas de natureza escorpiônica do senador e da governadora Sarney são de uma hipocrisia inominável.

O Palácio dos Leões é a casa paterna de Roseana – quando o pai foi eleito governador, ela estava com 12 anos (1966) –, onde, até hoje, usufrui benesses palacianas rodeada de mucamas e lacaios, que cuidam para que nada amue a “Branca”, apelido não à toa! Ser chamada de “Branca” no Maranhão, ainda muito marcado pelas relações escravocratas, possui o significado inequívoco de “sinhazinha”, cercada de mimos, até gastronômicos. Tem sido assim nos quatro mandatos da governadora.

A capitania hereditária do Maranhão já deu o que tinha de dar para os Sarney, hoje riquíssimos. O Maranhão está com parte de seu tecido social esgarçado e o povo sitiado porque eles permitem, via omissão.

Se restasse algum “senso de loção”, o pai deixaria que ela trocasse o repouso sexagenário na ilha de Curupu (Raposa, MA) para a ilha de Manhattan (Nova York, EUA), como ela deseja. Mas a vasilha do ter nunca enche, e a sede de poder é inesgotável: a família exige que ela volte para o Senado! É o tributo de gênero das mulheres que entraram na política “tendo como base o poder ancestral, especificamente o patriarcal” (Fátima Oliveira, “Em nome do pai… e do clã”, 2002).

No domingo passado, pai e filha publicaram dois artigos que parecem paridos da mesma pena, cuja tônica é a fuga da responsabilidade pelo caos, nos quais dizem que o “Maranhão nunca teve tradição de violência… O que se passou em Pedrinhas é ato de selvageria e barbárie” (“O Maranhão de verdade”, Roseana Sarney, “FSP”, 12.1.2014) e “O Maranhão nunca teve uma tradição de violência. Sempre fomos gente de paz… O Maranhão não merece o que aconteceu em Pedrinhas” (“A violência em seu labirinto”, José Sarney, “EMA”, 12.1.2014). Os crimes do latifúndio e a pistolagem persistem.

Ou seja, padre Antônio Vieira estava certo quando disse, em “Sermão da Quinta Dominga da Quaresma”, “No Maranhão a corte da mentira. O galante apólogo do diabo. O M de Maranhão. No Maranhão até o sol e os céus mentem”

 Leia também:

Kenarik Boujikian: ‘Surpresa’ de Roseana com crise é inconcebível


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Comentários

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Elias Brandão

Os brioches de Maria Antonieta e as lagostas de Roseana

Enquanto um massacre ocorre nos presídios do Maranhão, a governadora do estado encomenda 80 kg de lagosta, uma tonelada e meia de camarão e baldes de sorvete. De um lado, o banquete. De outro, uma máquina de castigos e vingança, denunciada como desumana há 250 anos.

Foi em 1764 que o filósofo italiano Cesare Beccaria publicou o livro “Dos delitos e das penas”. Entre outros princípios, a obra defendia o fim da pena de morte e das penas cruéis, presunção de inocência, individualização e proporcionalidade da pena e recuperação do condenado.

Dois séculos e meio depois, os princípios defendidos por Beccaria ainda não são respeitados no Brasil. E não apenas no Maranhão. As penas para quem rouba, mata ou estupra são diferentes, claro. Mas não é assim que a realidade funciona.

Um ladrão sentenciado à prisão, por exemplo, pode sofrer tortura, estupro ou ser morto. A execução fica a cargo de seus próprios companheiros de cela ou dos carcereiros. A mesma lógica vale para os pobres e negros que caem nas mãos da PM sem nem mesmo terem sido condenados. Tudo sob a supervisão criminosa de autoridades togadas, engravatadas ou vestindo o tailleur da última moda.

Os princípios de Beccaria não se impuseram apenas pelos valores que defendia. Sua adoção dependeu de um longo processo histórico que tem entre seus momentos mais importantes a Revolução Francesa. Aquela que adotou a guilhotina por ser a menos cruel das formas de execução.

http://pilulas-diarias.blogspot.com.br/2014/01/os-brioches-de-maria-antonieta-e-as.html

Uma das primeiras vítimas da guilhotina foi Maria Antonieta, rainha que recomendou ao povo que comesse brioches na falta de pão. Roseana Sarney prefere lagostas.

Gerson Carneiro

Não há diferença alguma entre os donos do Maranhão, os donos da Bahia, os donos de Alagoas, os donos da Paraíba, os donos de Minas Gerais, os Donos de São Paulo, os donos do Paraná, e os donos de Santa Catarina.

As mesmas críticas feitas ao Sarney valem para os demias.

    Luiz Carlos Azenha

    E os donos de São Paulo, caro Gerson?

    Gerson Carneiro

    Citei.

    renato

    São Paulo vai mudar de Dono…
    Já é um ensaio..
    Um laboratório…
    E os donos de são Paulo querem o maranhão..
    por que será este interesse no Maranhão.

lulipe

Vejam o que disse lula, sobre o Sarney, após denúncias de irregularidades no Senado:

“O Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum.”

Precisa dizer mais alguma coisa???

    Gerson Carneiro

    É importante lembrar que em determinada época, quando o Sarney assumiu a Presidência do Senado no governo Lula, opositores e imprensa passaram a acusar o Sarney com o objetivo único de atingir o Lula. Portanto o Lula tem que se defender.

    O Sarney transita na Política há quase meio século, todos sabem quem é o Sarney e todos em algum momento já tiveram relações com ele. Esse seu ataque é apenas um oportunismo raso.

    lulipe

    Parece que não ensinaram a você que um erro não justifica outro.O lula quando era oposição era um crítico ferrenho do Sarney, lembra dos 300 picaretas??? Quantos estão ao lado do PT hoje???Como já disse seu guru, “Quando a gente é de oposição, pode fazer bravata, porque não vai ter de executar nada mesmo”…Realmente é uma metamorfose ambulante!!!

    Gerson Carneiro

    E quem te ensinou a ser tão seletivo?

    renato

    Lula é um Estadista da melhor espécie, não ia se prejudicar em acusar outros por nada, não esta disputando nada.
    Não precisa subir nas costas do Sarney.
    Sem chance, sem arremedo, sem medo….um só objetivo.
    São Paulo e Presidencia da Republica, inabalavel, indestrutivel, invergável..SIM, ainda tem duvidas – LULA.
    Sr. Uipe.

    Mauro Bento

    Pera aí,
    –Quero nomear um afro-descendente para o STF.
    –O Brasil vai sediar a Copa da FIFA em 2014.
    Estadista prejudica a normalidade democrática por vaidade ???
    Está certo que em terra de cego quem tem um olho é rei, mas estadista é um pouco de exagero.

lando carlos

o maranhao e aqui arrastoes e restaurantes, bombas em caixas eletronico,cracolândia,policia despreparada e da perifera e suspeito,rolezinhos incentivados pelo pig,20 anos de desgoverno em sampa etc. o maranhão e aqui. presidenta dil a porque falar do maranhão e não de são paulo.

Luiz

Mas não há um jagunço cabra macho para passar a peixeira nestes parasitas que acorrentam este estado a tanto tempo ?

m.a.p

Prezado jornalista
O pior perceber a verdadeira operação abafa para o fato de ser privada a gestão da Cadeia.
Segundo li a empresa gestora tem ligações com Murad, ex-marido de Roseana.

Tatiana Murad

66% da população de São Luís defende afastamento de Roseana do cargo
Publicado em 14 de janeiro de 2014 por johncutrim

89% da população de São Luís defende intervenção federal no Maranhão; Pesquisa revela também que 66% quer a renúncia da governadora Roseana Sarney

Pesquisa realizada pelo Instituto Exata em São Luís no período de 10 a 13 de janeiro, obtida com exclusividade pelo Jornal Pequeno, revela que a imagem da governadora Roseana Sarney (PMDB) sofreu um forte abalo na cidade com a crise no sistema de segurança pública. O percentual dos que dizem reprovar o governo é de 77%, contra 20% que afirmam aprovar. 3% não sabem ou não quiseram responder. Pelo mesmo instituto, em novembro, 60% reprovavam, 35% aprovavam. “A governadora Roseana Sarney está em seu pior momento na avaliação da população de São Luís”, aponta o relatório.

Na opinião de 89% dos ludovicenses, é necessária uma intervenção federal no Maranhão. 9% são contra e 2% não opinaram. E nada menos que 66% defendem que diante dos fatos recentes a governadora Roseana Sarney deveria renunciar ao cargo, ante 29% que discordam. O descrédito apontado pela pesquisa é tamanho que até 31% dos que dizem apoiar a governadora querem seu afastamento.

Os dados negativos na avaliação de imagem da governadora podem ser explicados pela percepção que a população está tendo da crise no sistema de segurança, assunto conhecido por 100% dos entrevistados. Indagados, por exemplo, sobre a política de segurança, 85% dizem que a reprovam e 14% que aprovam. E na percepção de 88% da população a segurança pública piorou no Maranhão.

A identificação da governadora Roseana Sarney como principal responsável pela crise é feita espontaneamente por 52% dos entrevistados, que apontam ainda a Secretaria de Segurança com 6% e a Polícia com 5%. Ou seja, 63%, se considerados que as três indicações referem-se ao Governo do Estado. A superlotação no Complexo Penitenciário é atribuída por 63% à governadora.

Na pesquisa estimulada, 61% dos entrevistados atribuem também ao Governo Estadual a onda de violência. 11% responsabilizam o Poder Judiciário, 9% a Polícia, 7% o Governo Federal, 2% o Legislativo.

A consulta também revela a predominância de um clima de insegurança na cidade e a expectativa de que haja mais investimentos na área. Contudo, aponta o relatório, “a pesquisa revela que a imensa maioria da população perdeu a confiança na liderança da governadora Roseana Sarney para resolver o problema”.

Todos os detalhes na edição desta quarta-feira do Jornal Pequeno.

http://blog.jornalpequeno.com.br/johncutrim

    Mauricio Bernardi

    Afastar Roseana resolveria a crise? Pode ser que apenas a amainasse, desde que fosse mais bem “gerenciada”. Há certo estrabismo nas análises: a crise não é bem “penitenciária”, mas, social. Os presídios são um microcosmo da sociedade: a violência que lá impera é a mesma presente nos aglomerados urbanos. Em Campinas, anteontem, foram mortas 13 pessoas em alguns bairros. Não se investiga, muitas vezes, quem matou, por que matou, ou quem morreu. Os números do Maranhão impressionam, mas, potencialmente, a matança poderia ter ocorrido em Campinas, ou em Sampa, na mesma proporção. Dizem que o Maranhão é pobre, tem educação pública e saúde deficientes, o IDH é baixo, etc. Campinas pode ser considerada a Califórnia brasileira: deve ser a região mais rica do país. Entretanto, em Campinas, a situação dentro e fora dos presídios é igualmente insustentável. Um barril de pólvora sempre prestes a explodir. PS: fiz um comentário pelo Face e o mesmo sumiu. Será que foi censurado?

    Vlad

    Pois é…uma pena que, se afastada a companheira Roseana, o vice-governador será sabe-se lá quem, pois o nosso Washington Luiz, que era vice já foi convenientemente empo$$Ado no TCE.
    Mas o importante é que mantenha-se a mútua fidelidade canina.

Tatiana Murad

Reprovação do governo Roseana dispara e chega a 77%, aponta pesquisa
Publicado em 15 de janeiro de 2014 por raimundogarrone

A imagem do governo Roseana Sarney foi consumida pelas chamas da crise na segurança pública e no sistema carcerário estadual.

Pesquisa Exata, publicada pelo Jornal Pequeno, nesta quarta-feira, 15, revela que a reprovação do governo Roseana Sarney alcança 77%, contra minguados 20% que afirmam aprovar. 3% não sabem ou não quiseram responder.

O índice de rejeição ao quarto mandato de governadora da filha de Sarney disparou tal qual a escalada da violência em São Luís. Foram 17 pontos percentuais em relação a ultima pesquisa feita pelo mesmo instituto, em novembro, quando 60% reprovavam e 35% aprovavam o “melhor governo da vida de Roseana”.

O cenário é ainda mais desfavorável quando o assunto é intervenção federal no Estado, defendida por 89% da população de São Luís.

A pesquisa revela também que 66% dos entrevistados querem a renúncia da governadora Roseana Sarney.

O levantamento foi realizado pelo Instituto Exata em São Luís no período de 10 a 13 de janeiro obtida com exclusividade pelo Jornal Pequeno.

“A governadora Roseana Sarney está em seu pior momento na avaliação da população de São Luís”, aponta o relatório do Instituto Exata, cuja íntegra está edição impressa do Jornal Pequeno, desta quarta-feira.

A julgar pelo resultado da pesquisa, a crise da segurança pública no Maranhão decapitou também a popularidade da governadora Roseana Sarney…

http://blog.jornalpequeno.com.br/raimundogarrone

Rosilda Borges

Ordem pretende ingressar com ação civil pública pedindo compensação a parentes de detentos e demais pessoas mortas ou feridas na atual crise de segurança do Estado

Segundo o presidente da OAB-MA, Mário Macieira, a ação também pedirá compensação às famílias de pessoas mortas ou feridas fora das cadeias na atual crise de segurança no Estado.

Macieira afirmou à BBC Brasil que o documento já foi redigido e será submetido ao conselho da OAB-MA no dia 29. Ele diz crer que a ação será aprovada e protocolada na Justiça.

Desde 2013, foram mortos em Pedrinhas 62 presos, alguns dos quais decapitados. O governo estadual atribui as mortes a conflitos entre facções.

No entanto, organizações que monitoram o sistema carcerário local dizem que os crimes jamais foram investigados. Depoimentos de presos às entidades sugerem que as forças maranhenses foram responsáveis por parte das mortes, algumas das quais teriam ocorrido numa rebelião em 9 de outubro, quando dez presos foram mortos por armas de fogo.

Elas cobram a Procuradoria Geral da República a federalizar a investigação dos crimes no complexo penitenciário.

Incêndios e ataques

No início deste mês, a crise de segurança no Estado se agravou com uma série de ataques a ônibus e delegacias em São Luís. Segundo a polícia, as ações foram ordenadas por líderes de facções criminosas em Pedrinhas em reação ao endurecimento da disciplina no presídio.

A crise:

Disputa do tráfico e influência do PCC guiam facções no Maranhão

Povoado vizinho de Pedrinhas reflete violência do Maranhão

Mulheres tentam entrar com celulares no Complexo de Pedrinhas e são presas

Um dos ataques, no dia 8, matou a menina Ana Clara, de 6 anos, que teve 95% do corpo queimado. Sua mãe, Juliane Carvalho Santos, 22, uma irmã bebê, Marcio Ronny da Cruz, 37, e a Abyancy Silva Santos, 35, se feriram e estão no hospital.

Caso aprovada, a ação civil pública da OAB deverá aumentar a pressão para que o Estado responda à crise.

Na segunda, o juiz Manoel Matos de Araújo deu prazo de 60 dias para que o governo estadual reforme Pedrinhas e aumente o número de vagas no sistema carcerário, para pôr fim à superlotação.

Hoje as prisões maranhenses têm capacidade só para metade dos detentos que estão encarcerados no Estado. O governo estadual diz que está investindo para ampliar o sistema.

Procura tímida

Por ora, os esforços para a indenização de parentes de presos mortos em Pedrinhas têm sido capitaneados pela Defensoria Pública estadual. O órgão tem contatado as famílias para informá-las sobre seu direito à indenização.

Porém, a ouvidora-geral da Defensoria, Mari-Silva Maia, diz que poucas ações se iniciaram.

“Elas têm timidez e medo, porque sempre sua relação com órgãos públicos foi de repressão e violência. Para muitas famílias que perderam parentes, o objetivo maior passou a ser manter vivos outros familiares que seguem presos”.

Maia afirma, no entanto, que ingressar com ações não basta: é necessário que o Judiciário se sensibilize e aja com rapidez nos casos.

Rafael Custódio, advogado da ONG Conectas, diz que a Constituição ampara a noção de que o Estado deve indenizar famílias de pessoas mortas em prisões, embora o tema jamais tenha sido regulamentado por lei.

Segundo Custódio, a Constituição determina que a tutela do preso é responsabilidade do Estado. Se ele é morto no presídio, diz ele, isso significa que o Estado falhou, o que daria aos familiares o direito à indenização.

A Conectas acompanhou processos judiciais em que a Justiça determinou que famílias de menores mortos na antiga Febem (hoje Fundação Casa, autarquia do governo de São Paulo vinculada à Secretaria estadual de Justiça) recebessem indenização de cerca de R$ 100 mil cada.

Para Custódio, há bases para que os mesmos princípios e valores se apliquem aos parentes de mortos em Pedrinhas ou em qualquer outro presídio brasileiro.

Em nota à BBC Brasil, o governo do Maranhão diz que “a Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) está acompanhando essa situação”(indenização às famílias).

O governo afirma ainda que a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) mantém um núcleo de assistência psicossocial para as famílias de presos.

Entidades que acompanham o sistema carcerário maranhense dizem, contudo, que o núcleo tem alcance ínfimo.

lulipe

E o que dizer do silêncio sepulcral da Ministra Maria do Rosário e de Dilma???

    Rosilda Borges

    O silêncio de ambas é vergonhoso.
    Dilma silencia muito mais em respeito a Lula.
    Sigo Fátima Oliveira no twitter e ela diz com frequência que só queria saber que segredo de Lula Sarney guarda pra receber tanta proteção rsrsrs

    lulipe

    Tudo para não perder o apoio dos Sarney, cara Rosilda.

    mineiro

    porque sao farinha do mesmo saco , todas omissas , é porque quando esta fora do poder é uma coisa depois que entra é outra. é um absurdo o que acontece no maranhao a decadas , e tudo continua do mesmo jeito. nao so no maranhao mas em todo brasil , é porque no brasil ainda prevalece o senhor de escravos , o coronel , isso nunca acabou. é so mexer o um pouquinho que seja com a elite dos quintos dos infernos , ela esbraveja para os quatro cantos da terra e fica como ela quer. entao gente se nao combater o pig , o judiciario e os coroneis e pondo na cadeia de verdade. esquece tudo e deixa como esta , porque nao vai mudar nada. essa gente é forte no judiciario , no governo nem se fala, em tudo quanto é lugar. pra fazer revoluçao de verdade tem que ser igual em cuba e na urss , tirar os escrotos na força. caso contrario é conversa fiada e bem fiada.

    Mauro Meireles

    A mais pura verdade verdadeira. Um nojo e uma vergonha. Pelo Brasil inteiro, de cabo a rabo há governos irresponsáveis, que nãos e preocupam com a recuperação de criminosos, mas o caso do Maranhão é o pior porque está no poder a mesma família há meio século e agora perdeu o pulso para o crime organizado, deixando a população à míngua, à mercê dos bandidos. Fora Roseana!

    Gerson Carneiro

    Fim de semana passado teve chacina em Campinas-SP. Saldo: 12 mortes.

    O lulipe não vai questionar o silêncio da Dilma e da Maria do Rosário?

    Seria “tudo pra não perder o apoio” dos tucanos de São Paulo?

james

XÔ, SARNEY! VATE RETRO!

    james

    Talvez com T ele vá ainda mais longe :o)

Keila Costa

Uma fotografia nítida do Reino da Branca. O Maranhão é um brinquedinho dado pelo papai. Deu nessa merda

Mauro Bento

Interressante conceito este de Feudo dos Sarney em MA, e o Feudo Tucano em SP que por 20 anos nenhuma mudança na estrutura que gerou o Carandiru 111 ???

A Imprensa à direita e à esquerda parecem propositalmente esquecer que a administração
física dos presídios é Estadual,PORÈM a responsabilidade pelas condições do cumprimento das penas é do JUDICIÁRIO,inclusive penas alternativas e indultos em função das condições carcerárias, será o efeito “Joaquinzaum vem aí” ???

Outra coisa estranha, um certo racismo (não brancos) para escamotear a questão de classe, a absoluta maioria dos apenados é proletária,nem burguesa nem classe média.

    james

    50 – 20 = 30

Fernando

O Maranhão foi explorado por 450 anos, e vocês acham que em apenas 50 anos daria pra família Sarney consertar essa herança maldita?

renato

Excelente, isto deve chegar nas mãos de meus deputados, do
meu Senador, e da minha Presidenta…
Vamos mexer este angu, senão pega embaixo.
E se pegar nem cachorro come!!!

Ester Nolasco

A situação é triste, terrível e deve ser banida para sempre

Urbano

Além de que o sarna é uma das preciosidades nascidas das entranhas dos trevosos… Do quilate dele, neste instante e sem busca, veio-me à lembrança uns oito filhotes; os mais conhecidos. Mas há milhares e milhares na pirâmide trevosa; uns idos e outros a caminho…

    Urbano

    Das entranhas políticas, obviamente.

celso campos romeu

E creiam, a maior barbaridade é que um partido que bradava por mudanças e disputou três eleições presidenciais, para manter-se confortavelmente no poder, alia-se com essa cruel oligarquia!
Deverá, inclusive, apoiá-la nas próximas eleições. Mais, bloqueia a reforma agrária, a demarcação de terras indígenas, omite-se na mudança absurda do código florestal, o BNDS custeia empreendimentos escravocrata, ambiental-social desumanos, etc….Não fico na dúvida de quem se apequenou, o lulismo ou sarneysismo, porque ambos se equivalem….apenas manter-se no poder.

    Gerson Carneiro

    E qual “ismo” você acha que estando na Presidência da República desprezaria por completo os Sarneys?

    rodrigo

    Gente com visão profunda.

    Mauro Bento

    Difícil garantir, talvez com o CHAVISMO bolivariano poderia ser diferente, ou não ???

Gerson Carneiro

Paulo Fernandes

Escrito com maestria. Goooooooooooooooooool

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